quarta-feira, 29 de maio de 2013

Tudo que você devia ser ...


O valor de ser diferente

Fuja da mesmice! Caso queira se destacar no mercado, você não deve ser só mais um na multidão. O escritor, pesquisador, consultor e colunista Fábio Zugman mostra por que se destacar da média pode gerar desconforto, mas pode ser essencial para sua carreira.





Mundo Corporativo

O humanismo, como filosofia de gestão, faz parte da cultura de grandes empresas, extremamente lucrativas e que nem por isso deixam de ser bons lugares onde se trabalhar.

No Mundo Corporativo, Heródoto Barbeiro conversa com o professor Francisco Gracioso sobre a gestão humanista voltada para resultados de alta performance das empresas.



Por outro lado, a cultura de forte hierarquia ainda vale nas empresas brasileiras, mesmo que dissimulada pois todos sabem ser um traço dinossaurico. Este comportamento infantiliza as lideranças nas organizações e os liderados acabam delegando todas as decisões para cima e não exercitam o seu potencial. Diz a consultora Betania Tanure, entrevistada do programa Mundo Corporativo da CBN, que "quanto mais alto na organização hierárquica, autoritária, mais cercado de mentirosos você está".

Pesquisa desenvolvida pela consultoria Betania Tanure e Associados, especializada em transformação de cultura empresarial, em novembro de 2012, mostra que 74% dos homens que ocupam cargo de liderança estão insatisfeitos com o nível de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Este índice é ainda mais alto, 91%, entre as mulheres com filhos até 10 anos. 


O Mundo Corporativo vai ao ar no site da rádio CBN, às quartas-feiras, 11 horas, com participação dos ouvintes-internautas pelo e-mail mundocorporativo@cbn.com.br e pelo Twitter @jornaldacbn



Cade aprova aquisição 
de 50% da Itambé 
pela Vigor


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou segunda-feira (27.05), sem restrições, a compra de 50% do capital social da Itambé pela Vigor. 

Conforme anunciado em fevereiro, a Vigor, que é controlada pela holding J&F - a mesma que controla a JBS -pagará cerca de R$ 410 milhões pela participação.

A Itambé pertence à Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) e foi a terceira maior captadora de leite do país em 2012. A Vigor foi a 12ª empresa no mesmo ranking.

Além de produzirem leite, ambas atuam no mercado de lácteos com produtos como iogurtes e margarinas, entre outros.

Apesar de transitarem no mesmo mercado, o órgão antitruste considerou que o segmento é pulverizado e que há rivalidade suficiente para amenizar eventuais problemas concorrenciais
causados pela operação.

O processo foi analisado pela nova lei de defesa da concorrência e agora, com a anuência do Cade, as empresas poderão realizar a operação. O sinal verde foi dado em despacho da Superintendência-Geral do órgão publicado também na segunda-feira (27.05) no “Diário Oficial da União” e, portanto, o caso não precisará passar por julgamento em plenário do Cade.

Fonte: Jornal Valor Econômico



Jornal "Notícias Populares" 
é recriado para promover 
filme "Faroeste Caboclo"
A publicação do Grupo Folha circulou entre 1963 e 2001


Os leitores da Folha de São Paulo tiveram uma surpresa ao abrir o jornal da última sexta-feira (24). A publicação trouxe um encarte especial do antigo Notícias Populares, que circulou entre 1963 e 2001. A edição foi criada a fim de promover o filme “Faroeste Caboclo”, de René Sampaio.

Segundo a Folha de S.Paulo, foi montada uma redação improvisada com ex-jornalistas do NP, entre eles Ebrahim Ramadan e José Luis Proença. Juntos, eles assistiram ao filme e criaram manchetes e reportagens sobre as cenas. "É um exemplo de como lançar um produto de maneira divertida e criativa", afirmou Antonio Carlos de Moura, diretor executivo comercial do Grupo Folha. 

A edição, criada pela agência Click Isobar, será distribuída nas salas de cinema e pode ser lida na internet. 

Assista ao vídeo da ação abaixo:



“Estão copiando publicidade gringa”


O diretor de cinema Cristiano Burlan mergulhou de maneira crua em um drama familiar e na violência urbana para realizar o documentário vencedor da 18ª.  edição do Festival É Tudo Verdade. e constroem aqueles monstros. 

Não é: “Eu tive uma ideia”. É: “Vamos fazer algo inspirado nisso”. Cadê a criatividade? 

O Washington Olivetto parou de pensar? Cadê os criativos da publicidade? Copiam um do outro - e copiam publicidade gringa. A nossa diversidade cultural é muito rica. Não adianta querer trazer para cá uma ideia que já foi reproduzida na Holanda. O paulistano não é holandês.

Gaúcho de Porto Alegre, o diretor de cinema Cristiano Burlan mergulhou de maneira crua em um drama familiar e na violência urbana para realizar o documentário vencedor da 18ª edição do Festival É Tudo Verdade. O filme Mataram Meu Irmão impactou público e crítica ao reconstituir os detalhes da morte do irmão do cineasta, morto a tiros na periferia de São Paulo, em 2001. Professor da Academia Internacional de Cinema (AIC) e morador do edifício Copan, no centro, Burlan adotou um estilo marginal-cool: não tem iPhone, anda de ônibus e dispara opiniões sobre Lei Rouanet, TV e publicidade com a mesma energia com que torce para o Corinthians.

Meio & Mensagem ›› O filme Mataram Meu Irmão humaniza a violência, tira a vítima da questão de ser apenas um número, uma estatística, e lhe dá um nome, um rosto, uma família. O que você acha de programas que usam a violência para ter audiência?

    Cristiano Burlan ›› A espetacularização da violência não é uma coisa nova. Não posso criticar o meio de comunicação que trabalha com isso, e sim quem consome esse tipo de programação. Tratam violência e assassinatos como números e estatísticas, mas, para quem convive com essa violência, dá audiência. O ser humano tem várias camadas. Não acredito na bondade humana. O ser humano é mau por natureza. Não no sentido maniqueísta. Mas é uma linha muito tênue entre o trágico e o cômico. Ao observar uma pessoa que atravessa a rua e cai numa casca de banana, para você pode ser triste; para outro, pode ser engraçado. O trágico, no outro, desperta este lado obscuro do ser humano, o interesse pelo grotesco.

M&M ›› O salto que o cinema brasileiro teve nos últimos anos, com bilheterias expressivas como Tropa de Elite e Se Eu Fosse Você, é um caminho para o desenvolvimento e aumento da qualidade, como ocorre na Argentina?

    Burlan ›› Seria difícil analisar filme por filme. Quem faz cinema sabe o quão duro é isso! Há muito tempo o cinema brasileiro não vira a câmera para si mesmo. Você tem um filme com cinco milhões de espectadores, mas como obra não é uma expressão interessante que gere reflexão. As grandes obras do cinema brasileiro continuam no passado. Mas estamos falando do eixo Rio-São Paulo. Existe outro tipo de cinema sendo realizado no País que a grande massa não conhece.

M&M ›› Como você analisa a publicidade?

    Burlan ›› Acho muito pobre. O Brasil já teve grandes publicitários. Agora, os caras só copiam. Já tive algumas experiências na publicidade: tem um diretor de criação, que se acha genial, e coloca os assistentes para fazer pesquisa no YouTube

M&M ›› Mas não ficou mais fácil descobrir quem copia?

    Burlan ›› Tenho vários amigos diretores de publicidade e eles assumem que copiam ao pé da letra. Não é uma questão de reinventar a roda; é uma questão de estilo. Você pode até pegar a ideia de outro e reinventar, mas com seu próprio estilo. Falta estilo aos diretores de criação, às agências e aos caras que dirigem, essa rapaziada que estuda cinema em Nova York e dirige publicidade atualmente. No cinema, é tudo tão pobre, a comida é ruim e pouca. Na publicidade é incrível: você chega lá, está cheio de assistentes bonitas, ficam te ciceroneando, a comida é incrível, tem os técnicos, os melhores equipamentos e os caras ainda fazem o arroz com feijão? Tinha de ser genial! Esses publicitários deveriam andar mais pela rua.

A íntegra desta entrevista está publicada na edição 1561, de 27 de maio, exclusivamente para assinantes, disponível nas versões impressa e para tablets do Meio & Mensagem.



Orloff lança aplicativo para 
estimular interação entre jovens

‘Eu Pegava’ permite que usuário do Facebook paquere de forma anônima na rede social

“Desenvolvemos o aplicativo com foco no perfil do consumidor brasileiro e da marca Orloff para gerar um conteúdo divertido em nossa fanpage. A ideia é engajar nossos seguidores e atrair novos oferecendo este momento de entretenimento”, conta Rafael Souza, gerente de grupo das marcas premium da Pernod Ricard Brasil.

A Orloff lança no Brasil o aplicativo “Eu Pegava”, exclusivamente para usuários do Facebook, com objetivo de estimular a interação entre os jovens na rede social. Para usar o aplicativo basta curtir a fanpage de Orloff no Facebook e iniciar a seleção dos perfis interessados com quem gostaria de ter uma relação mais próxima. O usuário encontrará uma lista com todos os seus amigos da rede social, sendo possível selecionar até 20 “alvos” por dia. Todo o processo acontece de forma anônima.



Google fornecerá internet 
para mais 1 bilhão de pessoas,
diz jornal




Companhia estaria ajudando na implantação de redes sem fio na África e Ásia 

Segundo o The Wall Street Journal, o Google estaria ajudando mais algumas centenas de milhões de pessoas a se conectarem a internet. A publicação informou que companhia está envolvida em projeto para a construção de redes sem fio na África e no sudeste da Ásia – regiões extremamente populosas.

De acordo com WSJ, o Google está em negociações com países como Quênia e África do Sul para financiar a implantação deste sistema, utilizando o wireless reservado para as transmissões de televisão.

A lógica de pensamento do Google demostra que quanto mais pessoas acessarem a internet, inevitavelmente mais pessoas irão ter contato com os serviços oferecidos pela empresa. Com o avanço dos dispositivos móveis e com a conectividade democrática, a companhia poderia conquistar o mercado potencial que existe na região



Algumas lições de um 
jardineiro sobre solução 
de problemas
Bill Bryson*

 obra de Ion Mincu (Romeno Pronúncia: [íon minku] ; 1852 em Focsani - 1912 em Bucareste) foi um arquiteto, engenheiro, professor e político na Romenia. Ele promoveu um estilo romeno em arquitetura, integrando em suas obras o estilo específico da tradicional arquitetura romeno.

Errando e acertando, o inglês Joseph Paxton estava pronto quando a oportunidade de sua vida surgiu. E ele resolveu a vida de muita gente importante.

O jardineiro

O governo inglês estava diante de um problema complicado que tinha tudo para dar errado. Empolgados por uma ideia inicial contagiante, os responsáveis começaram a perceber que talvez não houvesse solução possível para aquela complexidade inédita no mundo até então. O comitê responsável pelo andamento da empreitada acabara de rejeitar todos os 245 impraticáveis projetos recebidos em um concurso público que pretendia resolver o problema. O desânimo do seleto grupo chegou ao máximo ao perceber que se tratava de uma visão ambiciosa inatingível. 

Como eram políticos, fizeram o que a política sugere diante das situações constrangedoras: fugiram da responsabilidade e criaram outra comissão de especialistas com um título mais pomposo. Quatro homens foram escolhidos para enfrentar uma situação quase insustentável. Eles deveriam criar e desenvolver um projeto para a realização da maior exposição da história da humanidade a ser inaugurada em 10 meses, dentro de um orçamento já reduzido pelas anteriores tentativas frustradas.

Entre os especialistas que assumiram o desafio, estava um gênio criativo sem limites, um engenheiro capaz de visões grandiosas com a capacidade de realização inacreditável.Porém, o resultado do trabalho em conjunto resultou em uma nova frustração. A solução projetada era inadequada, não estética e com características incômodas que ultrapassavam a verba e a tecnologia disponível. 

No impasse, que beirava o desespero, surgiu um jardineiro que resolveu a crise.

Pode parecer um roteiro de filme, mas não foi ficção, foi uma história real de sucesso. Paxton, o jardineiro, criou, detalhou e gerenciou a construção do maior edifício criado pelo homem, sem tijolos, totalmente pré-fabricado, em 35 semanas, com um orçamento modesto de 80 mil libras que atendia a todas as especificações e expectativas do governo inglês. A mídia criou um clichê para os problemas insolúveis: "Pergunte ao Paxton". Depois desse feito, foi reverenciado como arquiteto e nomeado para o Parlamento, transformado em Sir Joseph Paxton.

Essa é uma versão resumida e inacreditavelmente verdadeira sobre o Palácio de Cristal(*), a maravilhosa edificação que encantou o mundo civilizado na Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de Todas as Nações de 1851, erigida no Hyde Park em Londres. Nunca antes, a humanidade havia empreendido um evento como esse. A ideia inicial era maravilhar o mundo com as inovações do progresso da indústria.Mais ainda, fazia parte do briefing, demonstrar o poderio do império inglês, a maior potência econômica da época.

Se o edifício era uma inovação radical, a sua construção foi um exemplo de eficiência. Equipamentos, máquinas e plataformas foram inventadas somente para a instalação das 33 mil treliças de ferro e dos 90 mil m² de painéis de vidro. A experiência de passear dentro do palácio, que incluía uma mini floresta, foi descrita como vertiginosa pelos usuários e confirmada pela imprensa boquiaberta. 

A improvável história serve de introdução para inúmeras conclusões. Talvez que pessoas desesperadas também podem tomar decisões corretas. Ou que a cesta ou o gol decisivo podem acontecer nos últimos segundos do jogo. Que a vida real é mais surpreendente do que a arte. Enfim, podemos olhar os fatos e recontá-lo como quisermos.

Mas, o que aconteceu? Em primeiro lugar, a solução veio de quem não estava mergulhado dentro do problema. Todos os especialistas envolvidos só pensavam em erigir um enorme prédio tradicional que, depois da exposição, deveria ser demolido e gerando um entulho incômodo. Paxton imaginou um palácio etéreo de vidro emoldurado de ferro, como uma esplendorosa estufa, que poderia ser desmontada e reciclada depois.Em segundo lugar, a iniciativa criativa surgiu de alguém que não se intimidava em projetar arquitetura ou engenharia mesmo fora da sua "caixa" de jardineiro. Finalmente, um mérito para os responsáveis, mesmo relutantes, que aceitaram uma inovação vinda de "fora", como um processo de open innovation, mais de um século e meio antes da expressão existir. 

Através da minha experiência própria, com dezenas de anos envolvido em incontáveis projetos, entendo essa história dessa forma. Posso afirmar que atrás de todos os desafios bem sucedidos dos quais participei sempre existiu um empresário, um tomador de decisão admirável. Por trás de um sucesso, existe alguém que, mesmo diante de um risco considerável, resolve acreditar em uma hipótese criativa que faça a diferença. Mais do que tomar uma decisão, essas pessoas assumem a responsabilidade entre a falha e o sucesso. Mas, inovação é risco assumido. Reconheço que tomar decisões inovadoras pode assustar os homens de negócio, mesmo os mais ousados.

No caso do Palácio de Cristal, quem aprovou o plano mirabolante de Paxton, com alguma compreensiva hesitação, foi o Comitê de Edificação Real no qual estava o famoso engenheiro empreendedor Isambard Kingdom Brunel, herói declarado de Tim Brown da IDEO. Parabéns para a decisão de entregar "o edifício mais ousado e emblemático do século" nas mãos criativas de um jardineiro. Todos entraram para a história.

Aqui cabe o meu agradecimento aos empresários visionários que, durante a minha carreira, se arriscaram em aprovar planos nos quais nós não podíamos provar de antemão que iriam dar certo. Na metodologia do design thinking, usa-se a ferramenta da iteração científica que, de erro e acerto até o sucesso, diminui a incidência do fracasso. Paxton já havia tentado e conseguido projetar e implantar muitas estufas, algumas que aceitavam carruagens dentro de suas aléias e caminhos. Todas essas estufas anteriores serviram de protótipos para o grande projeto da sua vida. Errando e acertando, ele estava pronto quando a oportunidade surgiu. O primeiro esboço foi em um mata-borrão. Em duas semanas, completou sua apresentação.

Em programa recente do jornalista e entrevistador Charlie Rose, Bill Gates falou sobre sua admiração sobre Steve Jobs. Ele disse que a Microsoft havia desenvolvido muitos tablets antes da Apple. Mas foi Jobs que se arriscou e acreditou na inovação, centrado na experiência do usuário e no design diferenciado. "Foram eles [Apple] que conseguiram fazer do dispositivo um sucesso. O senso de design de Jobs mostrava que tudo deveria atender uma estética. E de fato ele, com sua pequena bagagem de engenharia, provou que o design pode conduzir um produto em uma direção certeira". Apesar do enorme e incômodo sucesso de Jobs, Gates sempre se referiu a ele como um profissional com poucos conhecimentos técnicos, como um "jardineiro" no meio de engenheiros e programadores. Já Jobs, em um documentário de 1996, dizia que "Eles [Microsoft] não colocam cultura em seus produtos". 

No passado, inovações simplesmente aconteciam como acontecimentos não esperados. A evolução do conhecimento era uma construção linear, tijolo sobre tijolo. Hoje, a velocidade dos acontecimentos é exponencial, tornando os problemas complexos demais para serem resolvidos da forma antiga. As variáveis se movem, as metas ficam embaçadas e os processos não são mais lineares. Ao invés de continuar tentando resolver problemas da forma tradicional, deveríamos investir na construção de uma cultura de inovação aberta nas empresas, no governo, nas nossas vidas. Inovação não deve ser um susto, um assombro, mas uma contínua forma de viver e melhorar o mundo. Posso afirmar que o processo do design thinking ajuda a entender e a organizar os negócios humanos. Através de uma cultura de inovação permanente,tanto o criador como o empresário tornam-se cúmplices na aventura da transformação do mundo para melhor.

* Bill Bryson, Em casa. Uma breve história da vida doméstica, a partir da página 21, capítulo Aquele Ano, editora Companhia da Letras, 2010.



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