quarta-feira, 25 de julho de 2012

Por aí

Nokia pode ser multada em
 até R$ 6,5 mi por campanha
"Perdi meu amor na balada"

A campanha viral (conteúdo muito compartilhado em redes sociais e que foi mencionada em nossa edição do dia 23.julho) da Nokia pode receber uma multa de até R$ 6,5 milhões. O Procon-SP alega que o vídeo foi divulgado sem deixar claro que se trata de uma campanha publicitária, o que vai contra o Código de Defesa do Consumidor.

O Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, também disse que vai cobrar explicações da empresa sobre a peça publicitária.

A campanha "Perdi meu Amor na Balada", criada para o lançamento do celular Nokia Pure View 808, ganhou grande repercussão na internet. Apenas a primeira peça da série teve mais de um milhão de visualizações no site de vídeos Youtube.

De acordo com o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, “a comunicação de natureza publicitária deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal”.

No vídeo, um homem pede para que internautas o ajudem a encontrar uma garota que conheceu na balada e que seria o "grande amor de sua vida".

Confira novamente o viral no http://www.youtube.com/watch?v=9_bEX9xGV0U
Fonte: Uol



KEEP WALKING




Assista a este institucional genial, com timming perfeito de Johnnie Walker, contando a história do whisky mais vendido no mundo todo, com um só ator e direção soberba.


Globo e as copas da
Rússia e do Qatar

A Globo vai gastar 400 milhões de dólares para exibir as Copas de 2018 e 2022: os direitos de transmissão custarão 180 milhões de dólares para o Mundial da Rússia e 220 milhões de dólares para o do Qatar.

Em outubro passado, a Fifa arrecadou mais do que o dobro com a venda dos direitos para as TVs dos EUA. Uma licitação acirrada entre as emissoras, que nÃo aconteceu no Brasil, bateu o patamar de um bilhão de dólares, informa o colunista Lauro Jardim, em Veja.

Comentário:
Olhe para o logotipo da Copa na Rússia e no Qatar.
Agora compare com a da Copa do Brasil.
Nossa opinião, nunca uma Copa do Mundo teve uma marca tão feia, tão amadora e infeliz.

Você concorda? Opine.


Para quem gosta de
futebol e de resultados

barcelona fc wallpaper. FC barcelona 2008-2009

O Barcelona anunciou que gerou lucro recorde na última temporada. Segundo o vice-presidente de finanças do clube, Javier Faus, as receitas superaram as despesas em € 48,8 (cerca de R$ 120 milhões), valor nunca antes alcançado pela equipe.

As contas mostram que foram arrecadados quase € 500 milhões (R$ 1,2 bilhão), o que encerrou um período de duas temporadas no vermelho.

Curiosamente, a perda do Espanhol para o Real Madrid foi, de acordo com o cartola, a razão para o recorde. Explica-se: tivesse sido campeão novamente, o clube teria que pagar € 12 milhões (quase R$ 30 milhões) em premiações.

O resultado ajuda o Barcelona a diminuir sua dívida, agora na casa dos € 335 milhões (R$ 820 milhões). Em 2011/2012 o clube pagou € 298 milhões (R$ 733 milhões) em salários.

Enquanto isto, no Brasil ... 
Fontes: Folha e Google 



A importância de se
definir o importante


O cenário é bastante comum, para não dizer corriqueiro: o profissional chega ao escritório, liga o computador e abre o programa de e-mails. A enxurrada de correspondências virtuais diárias toma praticamente todo o tempo da manhã, às vezes até o período da tarde. Entre as coisas urgentes e desnecessárias, o que realmente pode fazer a diferença no dia, na semana ou no mês dentro da organização, ou seja, o que é realmente importante, em muitos dos casos acaba por ser relegado para segundo, terceiro ou quarto planos. Mas por quê?

Infelizmente, a maioria dos profissionais - e aqui podemos abordar aqueles de praticamente todas as áreas - e também das pessoas de um modo de geral não adquire o saudável hábito de gerenciar bem o seu tempo e, mais do que isso, as suas escolhas. A pressão por resultados e respostas rápidas e precisas, seja do chefe ou dos clientes, faz com que o urgente se torne cada vez mais na rotina empresarial como prioritário e agente do "bom serviço prestado". Sendo assim, neste sentido é comum que se caia em armadilhas, cedo ou tarde.

Mas em que tipo de armadilhas os profissionais podem cair quando optam por apenas resolver questões urgentes? Acreditamos que seja algo bem simples e direto de se responder.

Trabalhar somente no chamado "piloto automático", uma vez que em grande parte das situações o que é considerado urgente, ou no jargão popular "para ontem", pode ser resol-vido sem muito planejamento, estratégia e, mais do que isso, em outro determinado mo-mento do dia que se esteja mais tranquilo.

Confira no http://www.youtube.com/watch?v=ypSagHe84wE algumas dicas bacanas e também na excelente animação http://www.youtube.com/watch?v=OjuvRb1a4Lk&feature=related


Quem sai ganhando com
a decisão da Anatel?
Marcos Hiller*


Dia histórico para os consumidores. A Anatel tomou a decisão de suspender, a partir da última  segunda-feira (23 de julho), as vendas de  novas linhas de três das maiores operadoras de telefonia móvel do país: TIM, Oi e Claro (que, somadas, detêm 70% do mercado). A Anatel tomou a decisão após avaliar dados das três empresas pelos últimos meses e um dos mais recorrentes problemas é que as chamadas são interrompidas no meio da ligação. Logicamente, a medida da Anatel fez as ações das empresas despencarem na bolsa.

A medida já havia sido adotada contra a Telefônica no passado, mas esta é a primeira vez que a agência suspende as vendas de três operadoras de uma só vez. A nossa torcida é que essa medida da Anatel sirva não somente para que as operadoras suem a camisa em entregar um serviço à altura do que pagamos, mas também que seja um momento de reflexão. Todos nós (sem exceção) iremos passar por algum tipo de aborrecimento na condição de consumidor no dia de hoje, seja no banco, na cafeteria, na padaria, no aeroporto, no cartório, na lavanderia, etc. Legalmente falando, o consumidor pode ter inúmeros direitos e munições para se proteger. No entanto, no frigir dos ovos do dia-a-dia, o consumidor sempre pendia para o lado mais fraco da corda. Mas na batalha do momento, venceram. Veremos nas outras. O momento é histórico, é de celebração.

O editor da aclamada revista americana Wired, Chris Anderson, criador do brilhante con-ceito da cauda longa, escreveu anos atrás o livro intitulado "Free", que trata da evolução nos modelos de negócios e geração de receita na era digital, e fala que em um futuro próximo tudo tende a um custo zero para o consumidor.

E é bem isso que estamos observando acontecer. Em inúmeros locais que estamos hoje em dia, já encontramos sinal de internet wi-fi, ou seja, precisamos cada vez menos dos caríssi-mos e lentos pacotes de dados das operadoras para navegar.

Hoje muitas pessoas possuem, por exemplo, aplicativos no meu iPhone com o Viber, o Skype ou o Whatssup, todos eles permitem que que se fale com amigos simplesmente de graça, tudo por meio da internet. As operadoras que não são bobas, e já perceberam que tudo realmente tende a custo zero para o consumidor, já estão investindo em telefonia fixa e até canais de TV por assinatura.

Quer conhecer mais esse conceito do custo zero? Logicamente, o livro "Free" do lúcido Chris Anderson está disponível gratuitamente na web. Baixe e leia!

A Vivo, que não teve suas vendas suspensas, deve não somente celebrar a decisão, mas tam-bém poderia aproveitar para fazer um chamado anúncio de oportunidade. Sugerimos aqui a chamada da campanha: "Ei consumidor, venha pra Vivo! Ou você prefere ir para as outras que a Anatel suspendeu vendas pela má qualidade de serviço." Fica a dica para os gerentes de marketing da Vivo que, certamente, não deixarão passar desapercebido essa decisão histórica da Anatel.

A promessa é que na Copa das Confederações no ano que vem já tenhamos a internet 4G disponível nas cidades que receberão jogos. Ora, eles precisam primeiro fazer a lição de casa, fazer funcionar muito bem o 3G para depois pensar em avanços tecnológicos. Que essa pertinente e merecida decisão da Anatel sirva de alerta para empresas de outros segmentos como bancos, TVs por assinatura, planos de saúde, etc. pensem duas vezes antes de não entregarem o que prometem.
*Marcos Hiller é coordenador do MBA Gestão de Marcas (Branding)
da Trevisan Escola de Negócios. Palestrante Keynote Speaker,
consultor e professor de diversos cursos de MBA e pós-graduação pelo
Brasil. Leciona a disciplina 'Social Media' para o curso de MBA em
Marketing Digital da FGV. Reúne mais de 10 anos de experiência
na indústria financeira, como Gerente de Marketing
do BankBoston e como Coordenador de Comunicação do 
Grupo Santander Brasil. Formado em Marketing pela ESPM,
tem especialização em Marketing de Serviços da FAAP e MBA em
Gestão de Marcas pela Anhembi Morumbi, além de cursos no Brasil
e no exterior. Hoje é aluno especial do Mestrado em Artes na
 ECA-USP, com artigo publicado no Congresso Internacional
 COMUNICON da ESPM em 2011.



Novos desafios para a gestão
Sandra Turchi*



“O futuro das organizações - e nações - dependerá cada vez mais de sua capacidade de apren der coletivamente”.
A frase acima, de autoria de Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, não poderia ser mais adequada para o que vivemos na atualidade. A Internet, as redes sociais e os dispositivos móveis transformaram o mundo, de fato, em uma aldeia global, como previu, na década de 1970, o brilhante Marshall McLuhan, quando essas tecnologias ainda estavam em estágio embrionário.

Sim, hoje estamos todos conectados, e cada vez mais, dessa conexão, depende o nosso bom desempenho em diferentes áreas porque a palavra de ordem é colaboração. E o grande desafio é como fazer isso diante do enorme volume de informações que chegam através dos canais virtuais, que se somam ao dos meios tradicionais.

Segundo a consultoria norte-americana IDC, a quantidade de informação digital gerada no mundo em 2012 deverá chegar a 2,7 zettabytes, o que corresponde a um aumento de 48% em relação ao ano anterior. É o que se convencionou chamar de Big Data - uma gigantesca quantidade de dados preciosos que podem contribuir para melhorar produtos, serviços e processos, estreitar o relacionamento com clientes e parceiros de negócios e ampliar a competitividade. Como organizar, armazenar e gerenciar tudo isso é o desafio que muitas empresas já estão enfrentando.

Para a área de marketing, em particular, o Big Data e as ferramentas de monitoramento e análise representam a capacidade de conhecer profundamente cada cliente e, com isso, criar estratégias e campanhas publicitárias que mais têm a ver com suas preferências, hábitos, anseios e real capacidade de compra. E aí se abre um mundo de possibilidades de como chegar até ele: advertainment, advergaming, e-mail marketing, mobile marketing, flash mob, e tantas outras. É muito mais do que marketing one-to-one porque não são apenas mensagens da empresa para o mercado, mas sim o estabelecimento de um diálogo entre as partes.

Por meio dos canais sociais há interação, há colaboração. E são as equipes de marketing que precisam agir com base nas informações que devem ser monitoradas e analisadas continuamente, prevendo demandas e solicitações dos consumidores antes que elas se manifestem. Nesse jogo ganham todos: os clientes, que serão melhor atendidos e até surpreendidos; a empresa, que fideliza esses clientes e tem a oportunidade de aperfeiçoar produtos e serviços, assegurando sua competitividade; e a sociedade, porque irá experi-mentar e vivenciar o poder da colaboração.

Com relação à gestão, é preciso estar atento ao fato de que ao mesmo tempo em que a web traz grandes oportunidades para as empresas, na medida em que facilita e acelera a obten-ção e integração de dados, também representa ameaças, porque os competidores estão mais próximos, à distância de um clique, e também têm acesso às mesmas informações. Isso nos obriga a repensar e adequar, sob a ótica da Internet, as cinco forças competitivas de Michael Porter - rivalidade entre os competidores, poder de barganha dos clientes, poder de barganha dos fornecedores, ameaça de novos entrantes e ameaça de produtos substitutos. No ambiente digital, todos esses fatores são potencializados e mudam constantemente, o que obriga a tomadas de decisões com maior rapidez e capacidade para se reinventar a cada instante.

Tudo isso me faz lembrar uma frase de Alvin Toffler: “Os analfabetos do próximo século não serão aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, rea-prender e voltar a aprender”. E eu diria mais: as empresas que não se adequarem a essa no-va realidade, dificilmente irão sobreviver.
*Sandra Turchi é graduada em Administração de Empresas pela
FEA/USP, com pós-graduação pela FGV/EAESP, MBA pela Business
School SP e Toronto University. Também cursou empreendedorismo na
Babson College de Boston e leciona na FGV e ESPM-SP. É autora do
livro “Estratégias de Marketing Digital e E-commerce” (ed. Atlas 2012).

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