quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tem gente que acredita


Disney compra Lucasfilm
 
 A Walt Disney fechou acordo para comprar a Lucasfilm, estúdio de cinema do diretor George Lucas, por US$ 4,05 bilhões. Com a aquisição, agora a empresa tem o grande sucesso “Star Wars” em seu portfólio.



Alto turnover, nas agências de publicidade…
Você já ouviu falar em turnover? Esse é o termo comumente usado pelo pessoal do RH, ele designa a alta rotatividade dos funcionários de uma empresa. Nas agências de publicidade, isso é algo corriqueiro. Para saber o motivo desta “dança das cadeiras”, o Adnews conversou com especialistas e descobriu que isto é um fato e não apenas uma lenda do mercado.

Turnover é uma novidade?
Para Antonieta Stefano, Gerente de RH da WMcCann, a rotatividade sempre existiu e a principal culpada é a pressa dos novos profissionais em galgar altas posições na hierarquia da agência ou buscar melhores salários. 

“É comum um profissional de agência grande receber propostas de agências menores - ou até das grandes, por falta de profissionais qualificados - que os oferecem cargo e salário mais altos que os seus atuais, para atraí-lo”, explica.

Segundo Antonieta, antes mesmo de completar um ciclo de aprendizagem em seu cargo, o profissional já busca uma mudança, culminando numa falta de experiência. “Por isso, quando olhamos o mercado para recrutar um determinado cargo, é comum encontrarmos um grande volume de candidatos sem a qualificação necessária“, analisa.

“Essa rotatividade é mais acentuada no setor de criação das agências, mas as demais áreas também passam por esse processo, ainda que em menor escala”, explica Geraldo DeBrito, presidente do Sindicato das Agências de Propaganda de São Paulo (Sinapro-SP).

O número de profissionais à procura dos cargos pode explicar essa alta rotatividade? Pelo contrário. “O número de candidatos não é necessariamente alto, muito menos se consi-derarmos os candidatos realmente qualificados”, esclarece Antonieta. Para a gerente de RH, o fato de um profissional estar em uma das principais agências do mercado é como um selo que atesta certo tipo de experiência que dificilmente o profissional terá se tiver vindo de agências menores.

Culpa da nova geração?
Se antes as mudanças profissionais no mundo da publicidade eram latentes, hoje, com a tal Geração Y e suas semelhantes, isso ficou escancarado.

Para Vanessa Gara, Gerente de Recursos Humanos da Agência Enken, o mercado está lidando com “uma geração despreocupada com o amanhã”. As agências buscam maturi-dade, conhecimento, experiência, ou seja, um profissional completo. “Tudo isso não se adquire ficando seis meses em cada empresa”, garante Vanessa.

Há uma pressa no pensamento do profissional contemporâneo, conforme explica DeBritto: “Esse público procura organizações onde possa avançar rapidamente na carreira”.

“Seja uma Ferrari”
Milton Mastrocessario, diretor de criação da WMcCann, está na agência desde 1991. O veterano “Cebola”, como é conhecido, dá uma dica importante: “Não é por que o mundo está acelerado que você precisa ficar afobado”.

Para ele, o profissional com gana de crescimento deve acrescentar valor ao seu nome, tratá-lo como se fosse uma marca. “Imagine se o seu nome fosse ‘Apple’, ou ‘Google’, ou ‘Facebook’, ou ‘Ferrari’, e você pudesse agregar a ele, todos os valores que essas marcas já conseguiram”, exemplifica Cebola.

Segundo João Ferraz, diretor de criação da Enken há oito anos, “seu sucesso é do mesmo tamanho da sua vontade”. Ferraz explica que não há vantagens em ser veterano se você não der 100%. “Isso não se aplica em agências, a exigência de sua competência é o que dita o tempo de casa”.

“É preciso trabalhar como se você fosse dono da empresa”, acrescenta Cebola.

Agências: conquiste seu criativo
Claro que as próprias agências também precisam propiciar um bom ambiente ao publicitário. A WMcCann, por exemplo, opta pelos programas de qualidade de vida, como o Summer Friday (fim de expediente mais cedo nas sextas-feiras de verão), além de emendar os feriados e fazer um recesso de final de ano, entre outras regalias.

A agência Tagawa, por sua vez, aplicou uma ferramenta de liderança na gestão dos pro-fissionais e, segundo a empresa, após a implantação da solução, ocorrida em 2007, houve aumento de 300% no faturamento e o turnover passou de 58% para 19%.

Nizan Guanaes, no Prefácio do livro “Criação sem Pistolão”, de Carlos Domingos, disse que “publicidade é batente, trabalho duro. Repetição”. Talvez, esta máxima de Nizan sirva para inspirar os novos criativos a (re) pensarem uma possível “mudança de casa”. Será que ela é mesmo necessária?

Fonte: Adnews/Leonardo Araújo

COMENTÁRIOS

Em seu livro PUBLICITAR, João José Werzbitzki (que é publicitário e consultor de comu-nicação de marketing. Formado em Comunicação pela Universidade Católica do Paraná e Master of Arts/Comunications, pela Siena Heights Universiity, dos Estados Unidos ) que chega às livrarias agora em novembro, pela Qualitymark, trata muito do futuro e do preparo dos jovens publicitários de todas as idades.

Ele destaca, por exemplo, que o futuro construímos a cada dia, com cada ação, reação ou omissão nossa.

Afirma que quem tiver competência vencerá. Quem não a tiver perecerá - será substituído.

Enfatiza que veremos um mercado, que valorizará dois tipos de profissionais: os especialistas e os generalistas.

Os especialistas são os virtuoses da direção de arte, da redação, da produção, da mídia, da internet, do marketing direto, do merchandising, da promoção, das relações públicas de de todos os instrumentos que poderemos utilizar na orquestração da nossa comunicação de marketing.

Os generalistas serão os maestros das orquestras ou orquestrações, que definirão na partitura do planejamento o que, quando e em que intensidade cada instrumento deverá ser executado. Para isso, precisam compreender o que pode extrair de cada instrumento, é claro.

A alta rotatividade que o artigo acima comenta é fruto da mediocridade do mercado (a imensa maioria está na média, não se destaca, como especialista - por isso podem ser facilmente substituídos).

Todos os anos 16 mil jovens entram nas faculdades de Publicidade. Óbvio que só os melhores triunfarão – os mais talentosos, os mais preparados, os mais esforçados, os mais dedicados, os mais responsáveis, os mais profissionais.

Não há trabalho, no entanto, só nas agências de publicidade. Há ótimas possibilidades de sucesso em fornecedores (como produtoras de vídeo, cinema e áudio, gráficas, fotografia…), nos veículos, nos anunciantes e nas escolas de comunicação.

Vencerão os que superarem os limites da mediocridade.



Linhas de metrô
Enquanto isto, em Belo Horizonte, talvez possuímos apenas uma linha.
Falar o quê?



Alivia Aí - você encara?
Confira no vídeo abaixo.
 
 
Cozinha que dá gosto
Reafirmando o compromisso da Nestlé com a tradição e a cultura gastronômica de Minas Gerais, a Agência TUDO desenvolveu para a marca a promoção ‘Cozinha que Dá Gosto’.

A ação é exclusiva para o consumidor mineiro, que pode ter em sua cozinha quatro diferentes peças com desenhos criados pelo estilista Ronaldo Fraga especialmente para esta promoção. Os mineiros também poderão participar do sorteio de três conjuntos de eletrodo-mésticos no valor de R$15mil, cada.

A parceria com um dos estilistas mais conhecidos do País faz parte de uma grande ação que a Agência TUDO vem desenvolvendo para a empresa ao longo dos últimos três anos no estado.

Com este trabalho, a Nestlé busca se aproximar cada vez mais deste consumidor que tem hábitos tão característicos no que diz respeito à gastronomia, motivo de reconhecimento e muito orgulho ao mineiro. A promoção “cozinha que dá gosto” esta no ar de outubro até o final de novembro e entrega ao consumidor que adquirir R$30,00 em produtos Nestlé, tigelas colecionável com motivos assinados por Ronaldo Fraga.

Para concorrer aos conjuntos de eletrodomésticos basta cadastrar as informações do código de barra e do cupom fiscal dos produtos Nestlé no site da promoção, que traz detalhes sobre a mecânica e o regulamento da ação (www.cozinhaquedagosto.com.br).
Fonte:Meio&Mensagem

 
Quase 70% das crianças têm
videogame, diz pesquisa
Pesquisa do Instituto QualiBest desvendou o uso de videogames por crianças. Quase sete em dez (68%) possuem videogame - 84% meninos e 53% meninas.
 
No entanto, a maioria ainda não possui tablet (78%), smartphone (64%) e MP4 (63%). As garotas são maioria no público que possui MP4 (43%), contra 31% dos garotos. Os dados fazem parte do painel de estudos, o QPainel Kids & Teens. Trata-se de uma base que reúne crianças e adolescentes com idade entre oito e 17 anos, e que possuem autorização dos pais para participar das pesquisas.
 
Todas as crianças entrevistadas possuem ao menos um item eletrônico, seja de uso exclusivo ou compartilhado. Computadores e laptops ainda são itens de uso dividido com outras pessoas da casa (67% e 46%, respectivamente), enquanto os celulares já se tornaram itens individuais - 57% já possuem seu próprio telefone móvel e apenas 21% dividem o aparelho com alguém.
 
Apesar da presença significativa do videogame na vida das crianças, 92% delas disseram também jogar pela internet. A principal diferença entre gêneros está no assunto dos games: meninas preferem jogos de culinária, memória, vestir e trocar roupas, maquiagem e manicure, fazendinha e bichinhos. Para os garotos, as diversões online são aquelas ligadas a corridas, lutas, ação e aventura, futebol, tiro e perseguição, terror e nave espacial.
 
 
 
Jameson leva outdoor para
“as mãos” das pessoas
 
Campanha em outdoor se transforma em um game temático que remete à uma das bebidas da marca. 
A Jameson Irish Whiskey lançou uma ativação na Austrália utilizando o Blippar, uma tec-nologia que permite visualizar e interagir com embalagens de produtos, ativar games e usar realidade aumentada (veja o vídeo abaixo). A campanha usa um outdoor estampando uma garrafa que literalmente é “levada” para as mãos de quem interage com a peça via smartphone. A garrafa então se transforma em um game temático que remete à uma das bebidas da marca. A criação é da VML Sydney. 

Fonte: Escave as Mídias Sociais
 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Posicionamento

 Nike vende a Umbro

 
 
Comprada por US$ 587 milhões pela Nike em 2007, a Umbro agora foi vendida pela companhia americana para o grupo Iconix por US$ 225 milhões. A venda, que será concluída até o fim deste ano, faz parte dos planos do grupo de “focar em suas atuais marcas”, Nike, Jordan, Converse e Hurley, segundo nota oficial.
 
A companhia norte-americana já havia manifestado a intenção de vender a Umbro em 2012. “É uma decisão difícil, mas esta ação irá nos permitir focar nas oportunidades de maior potencial”, afirmou o ceo da Nike, Mark Parker. “A Umbro possui uma grande herança, mas nossa categoria evoluiu e hoje acreditamos que a Nike pode servir à demanda dos entusiastas de futebol tanto dentro quanto fora de campo”.
 
Como gestora global da Umbro, a Nike encerrou o patrocínio da marca à FA (Football Association) e consequentemente à seleção britânica de futebol, que passará a vestir o uniforme confeccionado pela marca americana pela primeira vez a partir de 2013. Outro atual patrocinado pela Umbro, o Manchester City também fará a mesma troca de fornecedor de material esportivo na próxima temporada.
 
Apesar disso, a Iconix acredita no potencial da recém-adquirida. “A Umbro é uma marca autêntica, global e com um grande número de fãs que estamos muito contentes em adicionar ao nosso portfólio”, afirmou Neil Cole, ceo da Iconix Brand Group, que com a compra ganha mais de 30 licenças em 100 países.
 
Fonte: propmark
 
 
 
Liberdade de expressão na publicidade é a principal preocupação do mercado
 
 
A Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) reuniu seus integrantes na última quinta-feira (25), em São Paulo, para novas discussões em torno das conclusões levantadas durante o V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, realizado em maio deste ano, além de lançar um livro de 308 páginas que trazem os anais do encontro. Na ocasião, líderes da entidade encabeçada pelo presidente Luiz Lara analisaram o andamento das principais questões debatidas durante o evento, bem como a evolução das conclusões, sob responsabilidade da CCI (Comissão de Continuidade e Implementação), liderada por Orlando Marques.
 
“Creio que saímos muito mais fortes após a realização do V Congresso. É hora de apro-veitarmos para desenvolver nosso mercado de forma ainda mais efetiva, com ética, pertinência e linguagem criativa adequada, sem esquecer que a essência é sempre a qua-lidade. Caberá a cada um de nós, que somos líderes, construirmos juntos o nosso destino”, analisou Lara.
 
Ao início das ponderações sobre a evolução das questões desde o V Congresso, foi concluído que um dos temas mais discutidos durante as duas últimas edições do evento continua sendo o de maior preocupação e relevância. “Trouxemos o Nobel da Paz Kofi Annan para falar sobre liberdade de expressão no IV Congresso e, quando começamos a pensar no V, vimos que essa continuava sendo a principal preocupação do mercado - e convidamos Desmond Tutu, outro Nobel da Paz, para a abertura. Agora, conversando com presidentes de outras entidades e amigos do mercado, vemos que o assunto continua nos preocupando - ilustrado por casos recentes como a censura ao Estadão e o que aconteceu com o Google e seu presidente, Fábio Coelho. Como nos ensinaram Annan e o Tutu, esse é um assunto do qual não podemos descuidar nunca, como publicitários, como homens de comunicação e como cidadãos. O preço da liberdade é a eterna vigilância e o ForCom vai continuar tratando desse assunto e discutindo a censura, a liberdade de expressão comercial e o bullying à publicidade”, reforçou Dalton Pastore, presidente do ForCom (Fórum Permanente da Indústria da Comunicação).
 
Andamento
Segundo Marques, as teses levantadas durante as 13 comissões foram divididas em grupos baseados em facilidade de execução e prioridade, com cinco delas já ganhando estágio avançado até o momento. “A possibilidade de se implementar via Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) a tabela dos veículos, por exemplo, está praticamente acertada, em fase de organização para ser anunciada no início de janeiro. Também já estamos no fim da redação da carta discutida na comissão Profissão do Futuro, com a ESPM assumindo a responsabilidade de gerar o documento e compartilhar com todos nós. Sobre propriedade intelectual, o doutor Paulo Gomes (consultor jurídico da Abap) já escreveu um texto inicial e o manual de melhores práticas está praticamente pronto. Quanto aos indicadores de sustentabilidade sugeridos em outra comissão, já temos pronta uma carta apresentando às agências, de forma didática, como implantá-los. Sobre a comunicação one-to-one, a tese já foi transformada em projeto de lei (PL 4060), tramitando no congresso e sob acom-panhamento do ministro Milton Monti”, explica o presidente do CCI.
 
Sobre a última questão, Monti — que esteve à frente da comissão “Comunicação one-to-one: personalização versus publicidade” e preside a Frente Parlamentar de Comunicação - enfatizou a necessidade, por parte do mercado, de acompanhar o processo com grande atenção e proximidade. “A liberdade de expressão é um tema extremamente abrangente e volátil. Nosso projeto tem como meta garantir a liberdade de expressão, comercial e, ao mesmo tempo, preservar a individualidade e privacidade do cidadão. O Ministério da Justiça prepara um projeto extremamente restritivo no que diz respeito às liberdades de utilização dessas ferramentas sociais voltadas à comunicação via internet. É importante que todas as entidades vinculadas ao tema estejam vigilantes, atentas para que essa tramitação possa acontecer dentro dos preceitos fundamentais estabelecidos na nossa propostas e longe daqueles pensados, infelizmente, pelo Ministério”, avalia Monti. “Hoje atuamos no sentido de alertar, elucidar, motivar e convencer nossos colegas sobre a importância da publicidade privada no país, que é irmã siamesa da liberdade de expressão e da democracia, porque não teremos liberdade de imprensa se não tivermos uma publicidade firme, que dê autonomia irrestrita ao editorial dos veículos. Infelizmente vemos, no Congresso Nacional, alguns colegas seduzidos por uma mensagem fácil e equivocadamente vista como politicamente correta, que na verdade vai contra a liberdade. Existe um viés ideológico que tem como intenção asfixiar essa liberdade por meio da publicidade e é nossa missão lutar contra ele”, conclui o deputado.
 
Orlando Marques, Dalton Pastore, Milton Monti e Luiz Lara se pronunciaram durante evento da Abap
 
Fonte: propmark

 

Como lemos poucos jornais no Brasil
 
 
 
 
 
Quanto o seu time está devendo? 
 
A BDO RCS fez um levantamento sobre como as diretorias de 25 grandes clubes de futebol do Brasil controlam as suas finanças.
 
O resultado foi divulgado pela revista Galileu.
 
Os maiores devedores são o Atlético Mineiro, com 527,8 milhões de reais, o Botafogo, com 378,2 milhões de reais,, o Vasco com 373,3 milhões de reais, o Fluminense com 368,3 milhões e o Flamengo com 342,9 milhões.
 
Confira a tabela abaixo.

 
Fonte: Galileu e BDO RCS


 
 Parece com a profissão?
 
 


Arrogância gerencial x metas
Alfredo Passos*
 
 
As metas não foram atingidas? Avalie a "arrogância" da sua equipe gerencial! As empresas vão investindo em treinamentos, seus colaboradores vão de cursos em cursos, fundação em fundação, mas quem avalia o resultado destes cursos para os negócios da empresa?
 
A vida de docente, professor, instrutor, facilitador, moderador, tem aspectos interessantes.
 
Em recente treinamento para uma equipe de gerentes de uma indústria farmacêutica, um fato muito revelador.
 
Foram exigidas reuniões prévias para conhecimento do conteúdo programático bem como do docente. Nada mais certo e justo. Uma, duas, três, quatro reuniões (para um curso de 8 horas) e um primeiro fato não revelador mas estarrecedor (Que causa medo ou terror), surgiu.
 
O docente apresenta um estudo sobre a indústria farmacêutica realizado pela revista "The Economist". O gerente de mercado sênior, contesta:
- Mas quem disse que devemos acreditar em um estudo de uma revista francesa?
 
Pareceu brincadeira o desconhecimento, que The Economist, é inglesa e uma das revistas de maior credibilidade no planeta...mas não era...o executivo que recebe milhares de reais por mês, além de bônus, convencido de dizer que trabalha há anos na indústria farmacêutica, com muitas viagens internacionais, realmente não sabia mesmo a origem da revista "The Economist".
 
Mas que mal há nisso, você meu caro leitor, leitora pode estar dizendo. Isso é apenas um detalhe, então vamos seguir.
 
Fato estarrecedor 2
Passado aquele momento, o docente propõe para este treinamento, a utilização de duas matrizes que podem ajudar outros gerentes de marketing da empresa multinacional em seu dia-a- profissional.
 
Trata-se da "matriz de avaliação de valor e o modelo das quatro ações".
 
Os gerentes então seniores da empresa presentes e com muitos anos de mercado, realizando cursos e mais cursos, inclusive em instituições de renome internacional, mencionam que nunca viram aquelas matrizes e que inclusive gostariam de ter cópia naquele momento para utilização interna.
 
Também você pode estar dizendo. Ah mas por que eles deveriam conhecer estas matrizes?
 
Apenas, porque na reunião anterior foi-lhes perguntado se haviam lido um um livro chamado "A Estratégia do Oceano Azul". E como era de se esperar disseram que sim, que adoraram o conceito do livro de oceano vermelho x oceano azul, e que já utilizavam os conceitos e ferramentas do livro em seu dia-a-dia. E ainda, que todos conheciam e estavam cansados de ouvir falar de oceano azul x oceano vermelho.
 
Pois é meu caro leitor, minha cara leitora, em que livro mesmo, são enfatizadas "A Matriz de Avaliação de Valor e o Modelo das quatro ações"?
 
Sim, vocês acertaram a resposta. O livro se chama "A Estratégia do Oceano Azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante", publicado pela Campus/Elsevier no Brasil.
 
O mais interessante é que estas matrizes, são apresentadas na parte um do livro, nas primeiras 43 páginas de um livro de pouco mais de 240 páginas, lançado em 2005. O treinamento em questão foi realizado neste 2012.
 
Os bastidores do mundo corporativo
Mas, infelizmente este Brasil, fica escondido atrás das confortáveis salas de reunião de empresas multinacionais aqui sediadas. As empresas investem milhões de reais em programas de treinamento, mas ficam mais preocupadas em avaliar os docentes que ministram os cursos, as instituições as empresas que os ministram, mas não se preocupam com quem deveriam se preocupar: seus colaboradores, funcionários ou como na legislação trabalhista brasileira "seus empregados".
 
Enquanto se multiplicam os programas e exigências para trainees, gerentes executivos que falam tanto de suas experiências, conhecimento do mercado e da cultura organizacional da empresa, vão de curso em curso, fundação em fundação, no Brasil e no exterior, acumulando cursos e títulos em seus "curriculum vitaes".
 
Destes, muitos já pensando no próximo programa de treinamento, reunião da CIPA, no seu negócio próprio ou de seu cônjuge, para poder em um tempo futuro "abocanhar" sua gorducha previdência privada.
 
Por isso Senhor Diretor e/ou Empresário, quando as metas não forem atingidas, verifique se sua equipe de gerentes seniores tem aplicado o conhecimento que sua empresa paga no dia-a-dia dos seus negócios, ou eles só estão ampliando "seus cvs" com cursos cada vez mais sofisticados e caros, que na verdade não se transformam em conhecimento ou resultados para sua empresa, mas sim para "a outra empresa" que pode ser a própria ou a de seus concorrentes.
 
Afinal este é apagão de talentos que estamos vivendo, senhores administradores.



Como transformar projetos em resultados?



 
"A única forma de você implementar a inovação é através de projetos.
E se você não gerenciá-los, eles não vão ser bem implantados e não vão
gerar a vantagem competitiva que você precisa", afirma especialista

 
Em plena expansão, o Brasil tem hoje em andamento uma série de grandes empre-endimentos de infraestrutura, como a ferrovia Transnordestina, a transposição do Rio São Francisco, os estádios da Copa e outras obras de infraestrutura necessárias para o evento, portos, estradas. E tudo isso parte (ou, pelo menos, deveria partir!) de um projeto, algo que estabeleça uma disciplina para que tudo seja feita da forma mais otimizada possível. Na prática, é verdade, as coisas não funcionam bem assim. Mas precisam funcionar. E para que funcionem, gerenciar bem os projetos é um dos passos mais importantes, algo que vale para esses casos citados acima, mas também para o dia a dia das empresas.
 
O brasileiro Ricardo Vargas, que preside o Project Management Institute (PMI), concedeu uma entrevista ao Administradores.com em que explica o que, de fato, é o gerenciamento de projetos, sua importância e como ele pode ser decisivo para o cotidiano do mundo corporativo e o desenvolvimento do Brasil.
 
O que é, de fato, o gerenciamento de projetos?
O gerenciamento de projetos, nada mais é do que uma técnica e um modelo que serve para você administrar projetos.
E o que é um projeto? O projeto, nada mais é do que algo temporário e único. Talvez a melhor forma de você entender o conceito de gerenciamento de projetos, é entendê-lo através da comparação com a rotina. O que é uma rotina? Uma rotina é algo que você faz repetidas vezes, e por repetir daquela forma, você se torna mais rápido, mais hábil, mais preciso e etc. O que é o projeto? O projeto é o oposto da rotina. O projeto é aquilo que você não faz todo dia, é aquilo que você não tem habilidade específica e por isso precisa de um esforço gerencial diferenciado.
Você precisa trabalhar de uma forma diferente, você precisa entender os riscos, o escopo, os prazos.
Gerenciamento de projetos é o que? É uma disciplina, onde as melhores práticas pra que você administre bem os seus projetos são estabelecidas. Então essa disciplina começa a fazer parte das organizações.
 
Qual a importância dessa atividade para as empresas?
As empresas hoje estão infinitamente mais voltadas pra projetos do que para rotinas.
Então a importância dessa atividade é crucial pra que ela consiga administrar seus novos empreendimentos. Então a importância dessa atividade para as empresas é permitir com que a empresa alcance um novo patamar de competividade através da inovação.
E a única forma de você implementar a inovação é através de projetos. E se você não gerenciá-los, esses projetos não vão ser bem implantados, não vão produzir inovação e não vão gerar a vantagem competitiva que você precisa.
 
Várias obras de grande porte estão em andamento no Brasil e outras devem vir por aí. Historicamente, entretanto, esses são processos muito lentos, sofrem com corrupção, serviços mal feitos entre outras coisas. Falta capacidade ao poder público para gerenciar projetos de grande porte?
Eu queria até ser mais amplo. Eu acho que falta uma capacidade geral, não só do poder público, do governo, mas também das organizações, instituições, em gerenciar atividades extremamente complexas, grandes.
Por quê? Hoje temos um problema com a falta de talento, a falta de profissionais qualificados.
E isso não é um problema exclusivo do Brasil, isso é um problema mundial. Hoje nós temos um problema de falta de talentos muito grande, um problema de aumento da complexidade, dos riscos, dinâmica de mercado. Ou seja, o mercado está variando e está sofrendo alterações de uma forma muito mais dinâmica, então isso tem aumentado enormemente a complexidade do que se tem feito. Você envolve muitos fornecedores, muitos parceiros, muitas entidades, e com isso a transparência pode estar comprometida, abrir espaço pra atividades ilícitas. Então isso tudo gera um cenário muito mais complexo do que o cenário tradicional que nós estamos costumados, por isso o desafio, e por isso que obras de grande porte precisam de um gerenciamento de projetos extremamente efetivo, competente e presente.
 
E quanto às empresas brasileiras: de modo geral, elas gerenciam bem seus projetos?
Eu queria dizer que de modo geral elas não gerenciam bem seus projetos. Porque quando você gerencia bem, efetivamente, com resultado, você cresce de forma exponencial. E claro que algumas empresas brasileiras estão fazendo isso muito bem.
Mas o que a gente vê no mundo, como um todo, é um desenvolvimento mediano desses projetos, por isso que eu volto a dizer e repito: se as empresas começarem a pensar nisso e investirem mais na gestão de projetos, essas empresas vão conseguir um sucesso muito maior. Então, queremos dizer que nós não estamos atrás, mas também não somos líderes e pioneiros nessa área.
 
Quais as principais características de um projeto bem gerenciado?
Um projeto bem gerenciado tem, na verdade, duas coisas que ele atende. A primeira coisa é quando a gente fala em gestão do projeto. Ele cumpre prazos, escopo do que tem que ser feito, cumpre orçamento, é administrado dentro um de patamar tolerável de risco.
Agora, além disso tudo, nós temos que falar também dentro desse conceito de projeto, do conceito de gestão de portfólio: aquele projeto tem um business case viável, inteligente e realista. Porque não adianta eu realizar bem no prazo e no orçamento aquilo que não tem nada a ver e não reflete a realidade organizacional.
Por exemplo, o que adianta hoje eu ser o melhor fabricante do mundo de disco de vinil se disco de vinil não vende? Eu preciso entender até quando eu consigo agregar e produzir valor em cima desse cenário. Então o projeto bem gerenciado é aquele que não só cumpre prazo e orçamento, como entrega o benefício previsto e esperado.  
 
 
 
As fobias dos criativos
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Segunda-feira brava exige ...

Inovação na comunicação
 
Por quê a inovação é sempre citada nos processos da comunicação? Até que ponto ela influencia e altera o comportamentos de pessoas e organizações?
Confira, nos vídeos abaixo, o que Walter Longo tem a falar sobre "A inovação na Comuni-cação" - O impacto da revolução tecnológica no relacionamento com o consumidor.
 
 
 
 
 
Para Inovar, é necessário
 envolver pessoas
 
Em entrevista durante o Fórum Inovação e Crescimento, o diretor de marketing da Algar| Telecom, Milton Bonservizzi, fala sobre o processo de inovação no setor e como o envol-vimento das pessoas é fundamental para o sucesso de novas ideias. Além disso, ele destaca a importância de estabelecer a continuidade e fazer da inovação algo constante.
 
 
 
 
Então, inovação na comunicação é ...
 



Case Real fruit boxes
 
Sensacional a ação da Camp Nectar!
O projeto Real Fruit Boxes é uma ação inovadora da agência @ageisobar, inspirada nas famosas melancias quadradas, para mostrar que o suco de frutas Camp é natural. Depois de dois anos de experimentos em uma fazenda no interior de São Paulo, a agência conseguiu colher frutas no formato da caixinha de suco Camp. Todas as frutas foram expostas em supermerdados, horti-frutis e feiras. Elas também foram exibidas na Feira APAS 2012, a maior do mercado supermercadista brasileiro, e enviadas para um mailing de lojistas.
Mais do que qualquer explicação, vale assistir o vídeo case.
 
 
 
 
 
Coca-Cola e Omo lideram o Top Of Mind 2012
 
 
Mais uma vez a tradicional dobradinha prevaleceu: Omo e Coca-Cola lideraram o Prêmio Folha Top of Mind 2012, do jornal Folha de S.Paulo, em sua principal categoria, a “Top do Top”, onde a pesquisa não faz distinção entre segmentos. A marca de sabão em pó da Unilever obteve 7% das lembranças, contra 5% do refrigerante mais famoso do mundo, o que consiste em um empate técnico.
 
Logo abaixo, Nestlé - que por cinco edições durante os anos 2000 esteve entre as campeãs – e Nike aparecem com 3%. A dupla campeã não é uma novidade. Omo lidera a pesquisa desde que ela foi criada, em 1993. A Coca, por diversos anos, também apareceu junto, dividindo o título de campeã.
 
Para se chegar ao resultado, o Datafolha, instituto de pesquisas do Grupo Folha, entrevistou 5293 pessoas em 162 municípios dos 26 estados do país e o Distrito Federal, entre os dias 7 e 10 de agosto passado. Foram entrevistadas pessoas de ambos os sexos, de todas as classes sociais (com abrangência para a tão falada Classe C, que concentrou 50% das entrevistas) e com mais de 16 anos. A margem de erro é de 2% para baixo ou para cima, o que fez com que o prêmio, dependendo a categoria, fosse dividido quando a diferença de lembrança fosse de até 3%. Em uma segunda rodada de perguntas entrava em jogo o awereness. Se a diferença entre as marcas tecnicamente empatadas continuasse menor do que 4%, ambas eram declaradas campeãs. No total, foram 50 as categorias analisadas, nove a mais do que no ano passado.
 
Especiais
Além do tradicional “Top do Top”, outras categorias especiais fizeram parte do prêmio. Samsung e Suvinial dividiram o título no “Top Performance”, concedido às marcas que mais cresceram em relação ao levantamento de 2011. Em “Top Meio Ambiente” deu Natura e Ypê, marca da Química Amparo, ambas com 6% de lembrança – à frente do Ibama, com 3%. Na área esportiva, Olympikus (12%) e Nike foram as campeãs do “Top Olimpíada”. A empresa americana de artigos esportivos conquistou o título sozinha no “Top Copa do Mundo”, com 13% das citações. Já entre as mulheres, as fraldas Pampers (P&G) foram as mais lembradas, seguidas de Seda e Koleston. O público masculino prefere a Pirelli. Petrobras e Gillette aparecem logo em seguida.
 
Confira abaixo a lista com os demais vencedores do Top of Mind 2012:
COMUNICAÇÃO
Smartphone - Samsung (15%)
Banda larga - Oi (11%)
Operadora de celular - Vivo (32%)
TV por assinatura - Sky (41%)

FINANÇAS
Top finanças - Banco do Brasil (13%)
Banco - Banco do Brasil (35%)
Cartão de crédito - Visa (37%)
Plano de saúde - Unimed (32%)
Seguro - Bradesco (9%)
Poupança - Caixa (48%)

TURISMO 
Agência de viagens - CVC (11%)
 
ALIMENTAÇÃO
Top alimentação - Sadia (12%)
Leite - Itambé (12%), Ninho (12%) e Parmalat (11%)
Sorvete - Kibon (58%)
Adoçante - Zero-Cal (36%)
Chocolate - Nestlé (33%)
Margarina - Qualy (27%)
Maionese - Hellman’s (69%)
 
COMPRAS
Supermercado - Extra (8%)
Loja de móveis e eletrodomésticos - Casas Bahia (27%)
Tinta de perede - Suvinil (36%)
Sabão em pó - Omo (80%)
 
ELETROELETRÔNICOS
Fogão - Dako (22%) e Brastempo (19%)
Máquina de lavar - Brastemp (35%)
Geladeira - Consul (37%)
Notebook - Samsung (10%)
Aparelho de TV _ LG (17%) e Philips (14%)
Ventilador - Arno (46%)
 
BEBIDAS
Refrigerante - Coca-Cola (62%)
Cerveja - Skol (40%)
 
HIGIENE E BELEZA
Top Higiene - Colgate (10%) e Omo (8%)
Antisséptico bucal - Listerine (20%) e Colgate (17%)
Pasta de dente - Colgate (54%)
Aparelho de barbear - Gillette (42%)
Protetor solar - Sundown (18%)
Fralda descartável - Pampers (35%)
Tintura de cabelo - Koleston (12%)
Shampoo - Seda (30%)
Sabonete - Lux (31%)
Desodorante - Rexona (40%)
 
TRANSPORTE
Carro - Volkswagen (29%)
Combustível - Petrobras (20%)
Pneu - Pirelli (42%)
 
Fonte: propmark e folha




  COMENTÁRIO  
   Top of Mind é uma pesquisa que revela qual é a primeira marca que uma  

    pessoa lembra, quando determinada categoria é mencionada. Não significa     
  liderança de mercado, em vendas. Significa apenas que é a marca mais     
   lembrada, em primeiro lugar, pelas pessoas.   
 
 
 
Eudora. Para mulheres poderosas
 
Criada pela Santa Clara, a primeira campanha publicitária da Eudora, nova empresa de cosméticos do Grupo Boticário, chega primeiro a Belo Horizonte. Com um tom divertido, o filme de 30 segundos (vídeo abaixo)  traz as características da mulher contemporânea, público-alvo da empresa. Veiculado nas emissoras Globo, SBT e Record, o comercial (assista abaixo) faz uma comparação entre as mulheres impactantes e as “café com leite”, destacando que a empresa busca e aposta em mulheres poderosas para a venda direta da marca.
 
Fonte: Meio e Mensagem
 
 

 
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Eta sexta.

Agência Komodo Propaganda
não acredita na mídia on-line
 
Como uma ação bem planejada e praticamente sem recursos faz com que os resultados sejam amplamente alcançados.
Confira no vídeo a ação e depois leia o link abaixo.
 
 
 
 
 
Sua companhia telefônica
está observando você?
 
Que tipo de dados sua companhia de telefone celular está coletando? Malte Spitz não estava preocupado até pedir que a sua operadora na Alemanha compartilhasse as informações sobre ele. Várias solicitações recusadas e um processo depois, Spitz recebeu 35.830 linhas de código -- um detalhado relatório, quase minuto a minuto, de meio ano de sua vida.
Confira no vídeo se isto poderá deixar você preocupado ou não.
 
 
 
 
Desvendando truques de
marketing dos supermercados
 
Se você é um estudioso e trabalha com marketing, tem noção das estratégias adotadas pelos supermercados nas gôndolas para atrair e estimular o consumo das pessoas. Mas será que o grande público tem consciência disso?
 
Para divulgar a matéria sobre o assunto, a revista Galileu fez este vídeo onde detalha como os estabelecimentos fazem as pessoas comprarem mais e criam ideias sedutoras aos olhos das crianças.
Confira.
 
 
 
Andar de ônibus é legal?
Se este vídeo passasse por aqui, você iria considerá-lo como propaganda enganosa?
O tom da narrativa é ótimo. Comente o que você achou.
 
 
 
 
A volta da Parmalat à mídia
 
 
Estreiou nesta semana a campanha que trouxe de volta à mídia uma das marcas mais fortes do mercado de laticínios, a Parmalat. As peças que foram veiculadas são resultado de um trabalho de dez meses conduzido pela Santa Clara, agência escolhida para reposicionar a marca depois de quase uma década de desventuras, período em que se viu envolvida num escândalo de corrupção na matriz italiana. “Descobrimos, nas pesquisas, que a marca é muito poderosa com o consumidor final”, conta Ulisses Zamboni, presidente da Santa Clara. “A Parmalat segue muito desejada e celebrada, viva na memória, mas com traços de nostalgia – e isso nos deixou preocupados".
 
A agência temia que a bem sucedida campanha dos anos 1990, com crianças vestidas de mamíferos, impedisse que a marca fosse vista como atual. Algo compreensível: em 1996, os “Mamíferos” consolidaram a liderança de mercado da Parmalat com uma série de comer-ciais que se tornaram uma febre pelo País.
 
A campanha, criada na DM9DDB por Erh Ray e Nizan Guanaes, durou três anos. De tão bem sucedida, foi reeditada pela Africa em 2007, trazendo as crianças crescidas interagindo com suas versões miniatura da década anterior. A reedição se deu após uma avalanche de escândalos que culminou na mudança dos donos da marca no Brasil. Hoje, a Parmalat é a principal bandeira da fabricante de laticínios LBR, formada em 2010 pelas empresas Bom Gosto e LeitBom, além do BNDESPar.
 
Como parte da expansão prevista pela LBR incluía novos produtos (bebidas lácteas aromatizadas, leite em pó e creme de leite), a associação da marca como “o leite das crianças” deixada pela campanha dos mamíferos se tornou uma amarra. “Com a perspectiva dos novos produtos, não era possível manter a marca confinada àquele território”, explica Zamboni.
 
Da evolução de pesquisas, a agência criou o conceito “Porque nós somos humanos”, uma mudança em relação à imagem arraigada na mente do consumidor brasileiro – sem, porém, abandonar a essência da Parmalat.
 
“A ideia é dar continuidade à estratégia de comunicação da marca, que sempre esteve vinculada às relações humanas e ao elo emocional dos consumidores com a categoria de leites. A história começou com a campanha ‘Mamíferos’, que mostrava a importância do leite na vida das crianças. Agora damos um passo à frente, apresentando a relevância da Parmalat na vida dos ‘humanos’ de todas as idades”, frisa o gerente de marketing da LBR, Rodrigo Araújo.
 
O comercial, que teve veiculação na TV em São Paulo e no Rio de Janeiro a nessa semana, é narrado por um dos “mamíferos”, mostrando que a marca não se desvinculou completa-mente daquela campanha. O tom emocional domina a peça, que exibe cenas cotidianas que associam a vida ao consumo de leite. A Paranoid produziu o comercial, dirigido por Dulcidio Caldeira.
 
Essa primeira campanha segue em veiculação até dezembro. A partir de 2013, devem ser lançadas outras ações – destacando o novo portfolio da Parmalat. “Temos absoluta certeza de que esta campanha é o abre-alas. Não temos que fazer um sucesso repentino, mas dar início a uma conversa com o consumidor do século XXI”, considera Zamboni.
 
Fonte: Meio e Mensagem

COMENTÁRIO
Para resgatar a imagem de marca da Parmalat no Brasil, não basta apenas publicidade,  depois de tantos problemas no passado recente (desde empresariais à qualidade do produto). Só há uma solução e esta passa pela comunicação integrada mesmo, com fortes esforços em Relações Públicas. A marca está literalmente sem posicionamento e o respeito não existe. Desgaste mesmo. Dizem que consumidores compram pelo menor preço e todos nós, comunicadores e principalmene a direção da Parmalat sabemos que não é bem assim e que mais do que comunicação de qualidade, há necessidade de qualidade nos produtos. Nada mais.
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