Mercado/Empreendedorismo

Groupon inova e troca modelo de compras coletivas por e-commerce local


O Groupon completou recentemente quatro anos no mercado brasileiro, e a comemoração veio com várias novidades e mudança de perfil. A partir de agora, o site famoso por apostar em compras coletivas, mudou o modelo e passou a investir no ramo de e-commerce local. O site foi reformulado e o anúncio oficial aconteceu na terça feira, 2. 
 
 
“O Groupon evoluiu de um site de ofertas diárias para um verdadeiro mercado online e que hoje conta com grande presença nos dispositivos móveis. Nossos novos site e app tornam mais fácil e agradável para os clientes consultarem primeiro o Groupon quando quiserem fazer ou comprar qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar”, comentou o CEO global do Groupon, Eric Lefkofsky.


Segundo a empresa as mudanças irão proporcionar aos usuários maior facilidade na busca e navegação pelo site, que reúne mais de 200 mil ofertas globais. Além das promoções personalizadas de acordo com interesses do usuário a empresa ainda apresenta outros novos recursos, como, geolocalização, filtros de pesquisa e home Page customizada.

Para comemorar os quatro anos no país, o apresentador da Record, Edu Guedes, foi convidado para fazer roteiro de experiências gastronômicas com ofertas. Ele elegeu os melhores pratos de seus restaurantes preferidos em sete cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Porto Alegre. Ao longo do mês, novas ofertas serão adicionadas ao catálogo especial.

Michel Piestun, CEO da filial brasileira há um ano, recentemente alçado ao posto de principal executivo da América Latina, deu uma entrevista para a revista Veja e fala sobre como mudaram o modelo.

Michel Piestun, CEO do Groupon na América Latina.

Por que o modelo de compras coletivas, que já foi considerado um sucesso, não deu certo? A experiência dos maiores interessados era ruim. Para ganhar mais visibilidade na plataforma, o dono do estabelecimento oferecia descontos agressivos, o que fazia com que muitas vezes vendesse mais cupons do podia, acima de sua capacidade, portanto. O consumidor, por outro lado, ficava frustrado com um atendimento ruim. Ao final, os dois lados estavam insatisfeitos. Era necessário mudar a imagem da companhia, processo que se iniciou em março do ano passado e, no Brasil, ganha mais um capítulo agora. Mudamos oficialmente o modelo: não somos mais um site de compras coletivas. Agora, somos a maior empresa de comércio eletrônico local do mundo.

O que o brasileiro pode esperar do Groupon a partir de hoje? O consumidor terá melhor experiência de compra, com maior qualidade e variedade das ofertas. Nos últimos meses, a matriz tem feito um esforço concentrado na unificação mundial da plataforma e o Brasil faz agora parte deste novo sistema. Nas últimas três semanas, fizemos testes para acompanhar o comportamento do usuário brasileiro e tivemos um salto significativo: a conversão de compras é bem mais alta agora.

Na prática, quais são os benefícios para o usuário? A ideia de comprar por impulso foi abolida: não há mais um número mínimo de consumidores para a compra ser efetuada. Por meio de dispositivos móveis, por exemplo, o usuário terá a condição de acessar um mapa e visualizar quais ofertas disponíveis próximas à região em que ele está. Serão apresentados também mais produtos de entretenimento (cinema, shows, teatro, esportes) e ofereceremos um serviço exclusivo dedicado às reservas de mesas. Temos um desafio interno a ser compartilhado. Acesse o Groupon de qualquer dispositivo conectado à internet e visualize quantos itens você compraria. Se você interesse em pelo menos um, nosso objetivo foi alcançado.

E o que muda para os estabelecimentos que desejam ver suas marcas no Groupon? As ferramentas de gestão exibem relatórios ainda mais precisos sobre seus clientes. Será possível, por exemplo, identificar quais são os consumidores ativos, novos ou inativos, ampliando a capacidade de retenção de clientes. Até o final do ano, vamos realizar um trabalho profundo e minucioso de dados que apresenta o interesse de consumidores a um estabelecimento não cadastrado — aqui entra nosso papel com o time de vendas visitando os locais. Um exemplo: ao pesquisar por uma rede de churrascaria que não oferece descontos no Groupon, o consumidor terá condição de admitir interesse por visualizar ofertas ali, mas também acompanhar quais são os concorrentes da rede que estão em nossa rede e contam com promoções.

O comércio eletrônico local exige um grande time nas ruas para contatar os estabelecimentos comerciais. Como o Groupon pretende agir? Desde o início de nossa operação no país, realizamos parcerias com mais de 29.000 empresas. Agora, promoveremos um grande trabalho de vendas tendo como aliada a tecnologia. Vamos oferecer a donos de estabelecimentos dispositivos móveis (nos EUA, o custo de 12 dólares por mês, conforme imagem acima), pelos quais eles poderão, por exemplo, acessar informações sobre o consumidor, reservar mesas para evitar filas, utilizar dados para futuras promoções e realizar pagamento. Os parceiros receberão treinamento para usar a ferramenta.

Fonte: Comunique-se e Veja  



                       
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Recursos de pagamento móvel para empreendedores

Constantemente lidamos com profissionais liberais e donos de microempresas quando desejamos adquirir algum produto ou serviço.
Existem algumas soluções para pagamentos móveis oferecidas por bancos e startups que são voltadas para microempreendedores. Contudo, é necessário pesquisar quais os melhores recursos apresentados pelo mercado.

Com a massificação dos smartphones e tablets, o empresário pode optar pelo pagamento móvel através de dispositivos móveis. A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) afirma que 20,4 milhões de pessoas possuem algum meio eletrônico de pagamento. 





Veja abaixo 4 tipos de solução para pagamento móvel:


   1- Cielo Mobile

O Cielo Mobile é uma solução da Cielo voltada para profissionais liberais, microempreendedores e lojistas. O empresário pode escolher entre usar o serviço somente por meio de transação digitada no smartphone ou tablet ou por meio de um leitor de cartão acoplado ao aparelho.
O aplicativo e o leitor de cartões da marca são compatíveis com os sistemas Android e iOS e podem ser utilizados em tablets e smartphones. O download é gratuito e o custo para utilizar o leitor é de R$ 11,90 ao mês. São aceitos pagamentos nas modalidades crédito, débito, crediário e voucher (vales-refeição e alimentação).


2- PagSeguro

O PagSeguro oferece o serviço através de leitores de cartão. O leitor de crédito é compatível com os sistemas Android, iOS e Windows Phone e o de débito funciona nos sistemas Android e iOS. O download do aplicativo é gratuito.
O leitor que aceita pagamentos por cartão de crédito custa 118,80 reais, já o leitor que aceita pagamentos de crédito e débito custa 430,80 reais. As taxas variam de acordo com o prazo de recebimento das transações. Os pagamentos parcelados possuem uma taxa de 1,99% por parcela e a taxa para venda na internet é de 4,99%. 


3- iZettle

A iZettle é uma empresa sueca de pagamentos móveis. No Brasil, a marca tem dois dispositivos com funções e objetivos diferentes. O custo para ter um leitor de cartão vai de 99 (apenas função crédito) a 420 reais (crédito e débito). São aceitos cartões das bandeiras Visa e Mastercard.


4- payleven

Fundada em 2012, a payleven está presente em vários países. Além da solução de pagamento móvel, a marca também oferece software para fazer a gestão do fluxo de caixa e estoque.
O leitor de cartões de débito e crédito tem um custo de 418,80 reais. O sistema é compatível com Android e é utilizado via bluetooth. Veja tabela abaixo com o valor das taxas por transação. No crédito parcelado, há um acréscimo de 1,30% por parcela. 




Fonte: exame.abril.com.br

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