segunda-feira, 30 de março de 2015

Como não fazer publicidade

Essa semana, o blog Não Salvo divulgou alguns comerciais que vem sendo vinculados na emissora Record. Confusos e embaraçosos. Os novos comerciais tentam vender produtos para eliminar verrugas, acnes, hemorroida e higiene íntima. Pecam na linguagem extremamente coloquial para tratar de problemas de saúde.

O método para evitar problemas de saúde, tais como candidíase, é apresentado como inovador. No comercial eles alegam que lavar calcinhas com sabonete é coisa do passado. Para essa humilde redatora, lavar calcinhas no banheiro é algo estranho, mas pesquisando um pouco a respeito descobri que é uma pratica comum em classes mais baixas. Cheque você mesmo, esse estranho comercial:
 

Verrugas falantes. Sim, verrugas falantes discutem sobre o medo de serem eliminados pelo produto Pointts, o produto para eliminar verrugas em casa. Porque pagar por um procedimento seguro no hospital para remoção de verrugas se você pode hoje mesmo colocar um produto vai deixar suas verrugas tremendo de medo? É melhor fazer isso, do que ser chamado de "embaixador verruga'.





Confira essas e outras bizarrices da semana no blog deles: http://www.naosalvo.com.br/os-comerciais-da-record-estao-cada-dia-mais-confusos/
Fonte: Não Salvo

quarta-feira, 25 de março de 2015

Comercial sobre 4G da Tim não condiz com a realidade, segundo usuários do Twitter


Na noite deste domingo (22) foi ao ar o “Primeiro Comercial via 4G”. O VT da empresa TIM, protagonizado pelo apresentador Luciano Huck e a atriz Danielle Suzuki, causou bastante polêmica entre os usuários do Twitter.

Assim que foi ao ar, o comercial gerou vários comentários dos internautas que, insatisfeitos com os serviços prestados pela operadora, não economizaram nas críticas sobre o que tinham acabado de assistir no intervalo do programa Fantástico, exibido pela Globo.

O que chama atenção nos comentários são as comparações com a realidade, uma vez que os clientes da operadora TIM vivenciam dia a dia problemas de conexão via 4G
Confira:

 

 
Fonte: Diário de S. Paulo

segunda-feira, 23 de março de 2015

Comunicação – Heroína ou Vilã?!


Você não precisa ser uma pessoa completamente antenada nos assuntos relacionados a comunicação em geral, para já ter visto algum vacilo dado por alguma marca. Mas você consegue se lembrar de casos onde a comunicação foi peça chave no reposicionamento de alguma empresa durante a administração de crise?! O nem on nem off vai te dar uma mãozinha!

Recentemente, algumas marcas conhecidas não têm tomado o cuidado suficiente no momento de criar uma campanha e sair “pulverizando” suas peças por aí. No último carnaval, a SKOL teve a infelicidade de veicular em outdoors, frases que davam margem para um entendimento dúbio.
Bastou duas amigas se sentirem ofendidas com os dizerem apresentados nas peças, para que a campanha caísse na boca do povo, negativamente.

Alegando que a campanha era irresponsável, ainda mais em tempos de carnaval, fizeram uma “intervenção” nas peças e postaram fotos no Facebook. Com quase 27 mil likes e 9 mil compartilhamentos, a mensagem se disseminou.
 
(Os outdoors mostram frases ligadas por elas ao conceito de “perda de controle”. Algumas das frases são “esqueci o não em casa” e “topo antes de saber a pergunta”.)

 


A SKOL decidiu “respeitar” a diversidade de opiniões, e substituiu as frases por mensagens consideradas por eles, mais claras e positivas:
 
Pois bem, agora vamos um caso onde a comunicação agiu de forma eficaz, afim de superar uma situação calamitosa:
 
Em setembro de 1972, circularam por todos os Estados Unidos, notícias de que algumas pessoas que moravam em um subúrbio de Chicago, haviam morrido envenenadas após a ingestão de cápsulas do produto Tylenol Extra-Forte. Quase imediatamente, o produto que representava na época, 35% do mercado norte-americano de analgésicos para adultos, passou, de forma muito negativa, ás principais manchetes dos noticiários de rádio e TV.

Além de se pronunciar ao público a respeito do caso, medidas foram tomadas para que retirassem os medicamentos que supostamente haviam sido adulterados do mercado. Assistências a possíveis novas vítimas do medicamento foram prestadas e a segurança do público foi colocada em primeiro lugar.

Logo no início da crise, decidiram tirar toda a propaganda da Tylenol dos veículos de comunicação. Mais tarde, após raciocinar melhor, a marca investiu fundo na divulgação da verdade dos fatos e na defesa de seu produto, empregando milhões de dólares em diversas mídias. Novas embalagens do Tylenol foram produzidas e colocadas novamente no mercado, onde seus consumidores respondiam muito favoravelmente a sua reintrodução.
Em pouco tempo o novo Tylenol recuperou 65% de suas vendas anteriores ao período de crise.
Com estes dois casos, percebemos que a comunicação pode ter papéis distintos. Pode ser considerada uma heroína como no caso Tylenol, onde foi usada de forma eficaz, sendo transparente com seu público e agindo de forma rápida. Ou causadora de transtornos, se for mal elaborada, como no caso vivido pela SKOL neste carnaval. Portanto, deve ser usada com cuidado, pode causar não só um impacto para a imagem da marca, mas sim um grande impacto na sociedade.

 

Fonte: Meio e Mensagem

 

quarta-feira, 18 de março de 2015

Desafio Google de Marketing Online chega a sua oitava edição


 
 Estão abertas as inscrições para o Desafio de Marketing Online 2015, realizado pelo Google. Pelo oitavo ano consecutivo, estudantes de todo o mundo terão a oportunidade de ganhar US$200 em anúncios na empresa.

Para participar da competição, grupos de 3 a 6 pessoas devem executar uma campanha publicitária on-line para uma empresa ou ONG utilizando o Google+ e o Google AdWords.

Os alunos também concorrem a uma viagem para San Francisco, além de um dia na sede do Google em Mountain View, Califórnia; dispositivos digitais, visitas a escritórios locais da empresa e doações no valor total de US$ 15.000 para as ONGs.

Os estudantes interessados têm até o dia 22 de abril para se inscreverem e precisam de um professor para supervisioná-los.

Fonte: http://exame.abril.com.br

 

segunda-feira, 16 de março de 2015

Deca resgata propaganda de 1970 para abordar um tema que já era realidade: FALTA DE ÁGUA



Considerando o aspecto etimológico com origem no grego, a palavra CRISE pode não ser a mais adequada quando nos referimos a falta de água. “Ação ou faculdade de distinguir decisão/ momento difícil”, nos remete a algo passageiro, momentâneo e não permanente.
O que existe é um colapso devido ao esgotamento da água, em todos os aspectos. Diferente da crise o colapso é algo previsível. A falta de água não “é” uma realidade, ela “sempre foi”.
Diante desta realidade, a marca Deca teve a ideia de resgatar uma propaganda de 1970, para abordar o assunto. “Pingo”, o filme que marcou a estreia de Washington Olivetto no mundo publicitário e lhe rendeu seu primeiro Leão de Bronze no Festival de Cannes de 1971, foi relançado com um complemento que reforça a importância do uso racional de água e promove a linha de produtos da marca.
Atual chairman da WMcCann, que coincidentemente, tem a marca Deca na carteira de clientes de sua agência, Olivetto foi procurado quatro décadas depois, por Guga Oliveira. Responsável pela filmagem da peça, perguntou a Washington se ele havia guardado o material, gravado na época em 35mm. “Ele me lembrou que essa campanha já abordava a questão da água e decidimos restaurar o filme”, conta Olivetto.

 

 Além da grande sacada da agência em trazer um vídeo premiado aos dias atuais, percebemos também, que as tendências precisam de uma atenção especial. Sua análise pode permitir a adoção de medidas preventivas e a elaboração de estratégias, afim de evitar “crises” como a que vivemos atualmente em relação a escassez de água.

Fonte: Meio&Mensagem.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Você conseguiria chamar atenção dos seus cliente em apenas 5 segundos?



Inconvenientes. Assim, geralmente, são vistos os anúncios no Youtube pelos seus usuários, que devem esperar 5 segundos para “pular” o anúncio. Pensando nisso, a seguradora norte-americana Geico resolveu desenvolver quatro peças criativas para chamar atenção dos clientes no Youtube. Os comercias fazem uma brincadeira com o fato de passar todas as informações em principais em 5 segundos, quando na verdade só dizem o slogan e você fica impedido de “pular anúncio”. No tempo restante, há uma brincadeira onde os protagonistas ficam congelados e cenas engraçadas acontecem, confira a seguir:

 
 

 

 

 

Diferente e criativo, o anúncio brinca com a ansiedade e imediatismo da sociedade atual, que não gosta de perder tempo. A propaganda antes dos vídeos, assim como na televisão, para algumas pessoas é vista como forma de quebra de entretenimento, e nesse âmbito o desafio da publicidade é atuar de forma criativa para que esse momento de felicidade do receptor torna-se agradável.

A empresa foi feliz na escolha na comunicação, pois os publicitários que realizaram esta peça souberam identificar essa necessidade de chamar atenção em um curto período de tempo, tornando o anúncio inovador e perceptível.
 
 
Fonte: youPIX
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