sexta-feira, 28 de junho de 2013

Esperem mais um pouco que lá vem ...


Até 31 de julho estão abertas as inscrições para o Prêmio Estampa Brasil Renner, que oferece oportunidade principalmente a estudantes, mas também a artistas, profissionais de design e demais interessados para apresentarem seus trabalhos e criatividade na arte de produzir estampas. Com o tema Alma Brasileira, o concurso, com abrangência nacional, é dividido em cinco categorias: Alma Brasileira das Pessoas, Alma Brasileira da Rua, Alma Brasileira da Flora, Alma Brasileira da Fauna e Alma Brasileira do Artesanato. Cada participante pode inscrever até dois trabalhos em cada uma das cinco categorias.

O primeiro colocado de cada categoria terá seu trabalho estampado na coleção de verão da Lojas Renner. E os quatro finalistas de cada categoria participarão de exposições em São Paulo e em Salvador, que servirão de palco para a apresentação e divulgação dos trabalhos vencedores. A comissão julgadora é formada por profissionais reconhecidos nacionalmente por seus trabalhos em design de estampas e moda, tais como Renata Rubim, Gabriela Cirne Lima, Mônica Schoenacker, Andréa Bisker e Wagner Campelo.

Como resultado do prêmio, será editado o livro Alma Brasileira, reunindo os trabalhos dos 12 finalistas em cada categoria, além de textos sobre a história da estampa no Brasil, criação, designers nacionais e internacionais, novas tecnologias, entre outros temas. O projeto é uma produção da Quattro Projetos, de Porto Alegre, e conta com o apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura e patrocínio da Lojas Renner.

As inscrições para o Prêmio Estampa Brasil Renner podem ser realizadas pelo site, onde é possível conferir o regulamento e todas as informações sobre o concurso. As inscrições são gratuitas.


Serviço

O que: Inscrições para o Prêmio Estampa Brasil Renner

Quando: até 31 de julho


Quanto: gratuito

Quem pode participar: estudantes, artistas, profissionais de design e interessados na arte de criar estampas





Ideal para todos os fãs de tipos e texto, essa animação em stop motion criada pelo linguista Ben Barrett-Forrest conta a história da tipografia em 5 minutos.

Começando com Gutenberg, passando pela criação das famílias tipográficas mais populares, seu uso nos dias de hoje e a aplicação em telas.

Não tem legendas, mas a locução é bem devagar.







Duas brasileiras estão entre as 10 maiores marcas de cerveja do mundo, segundo o ranking anual do The Drinks Business. A Skol aparece na sétima colocação e a Brahma, na décima. A chinesa Snow Beer encabeça a lista.

Confira abaixo o ranking:

1. Snow Beer
2. Tsingtao
3. Budweiser
4. Yanjing Beer
5. Bud Light
6. Corona Extra
7. Skol
8. Heineken
9. Coors Light
10. Brahma





As 13 principais empresas que comercializam produtos e serviços por meio do comércio eletrônico no Brasil foram notificadas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça.

O ministério informa que essas empresas terão de apresentar informações sobre as medidas tomadas a partir da implementação do Decreto 7.962/13, que dispõe sobre a contratação no comércio eletrônico.

O decreto aperfeiçoa o direito à informação nas compras online, estabelece regras para o atendimento do consumidor e mecanismos para o exercício do direito de arrependimento, previsto no Código de Defesa do Consumidor.


Foram notificadas as empresas :

B2W (Americanas, Submarino e Shoptime),

Compra Fácil,

Nova PontoCom (Extra, Ponto Frio e Casas Bahia),

Máquina de Vendas (Ricardo Eletro e Insinuante), 

Groupon, 

Mercado Livre,

Peixe Urbano, 

Clickon, 

Decolar.com, 

TAM, 

Gol, 

Azul e

Avianca.

Elas têm até 10 dias para responder a notificação, 
cita a nota do ministério.






Quando sentou em frente à câmera na semana passada para filmar um vídeo para explicar sua indignação com a realização da Copa no Brasil, a diretora Carla Dauden, 23, talvez não esperasse a repercussão do que faria.

Menos de 24 horas após postar o vídeo "No, I'm not going to the world cup" ("Não, eu não vou para a Copa do Mundo"), mais de 500 mil pessoas já viram suas críticas.

Carla, que mora nos Estados Unidos há cinco anos após passar a infância e a adolescência em Florianópolis (SC), disse que resolveu fazer o vídeo devido à falta de conhecimento dos americanos sobre o que ocorreria no Brasil.

Fonte: Folha SP





As análises do indexSocial, ferramenta que mede a performance das marcas no Facebook, Twitter e YouTube, mostram que em maio o crescimento das interações entre fãs e marcas com presença social foi maior que o crescimento da audiência da principal rede social do país, o Facebook. No total, foram 41 milhões de interações com as marcas, o que representa 17% de crescimento em engajamento em relação ao mês anterior (abril), enquanto a audiência do Facebook cresceu apenas 6%, em análise do mesmo período.

O crescimento menos acelerado em audiência, que soma o número de fãs, seguidores e assinantes, tem reflexo no ranking das marcas de maior destaque nesse quesito. Maio foi marcado pela estabilidade das 10 marcas de maior audiência, que se mantiveram no ranking. São elas: Guaraná Antarctica, Skol, Dafiti, Hotel Urbano, Brahma Futebol, Claro Brasil, L’Oreal, Lacta, Itaú e Cerveja Bohemia. Vale destacar o desempenho da Dafiti (calçados e moda online), que voltou ao Top 10 em abril, e manteve-se no ranking de maio com um dos maiores índices de crescimento de audiência: 9,1%. A recordista foi a Claro Brasil, com 9,7% – marca que aparece neste ranking desde outubro de 2011, mês em que o indexSocial divulgou sua primeira análise mensal.


Fonte: ADNews




Com a disputa da Copa das Confederações, em junho, o Brasil começou a viver a era das arenas no cenário do futebol. No entanto, quando o tema é faturamento, a realidade dos principais clubes do País ainda está mais próxima do passado amador do que do futuro profissional.

De acordo com análise do consultor de marketing e gestão esportiva Amir Somoggi, os 15 principais times do Brasil atingiram um faturamento consolidado de R$ 500 milhões com seus estádios em 2012. O Barcelona, sozinho, tem números parecidos: R$ 429, 91 milhões.

O time catalão, nova casa do craque Neymar, registrou alta de 10% nas receitas com o Camp Nou no ano passado. O faturamento é oriundo da anuidade dos sócios (€ 19,7 milhões), da venda antecipada de ingressos (€ 30,4 milhões), da bilheteria (€ 61,3 milhões) e da exploração das instalações (€ 36,8 milhões), como museu e visitas ao estádio.

No Brasil, o líder de faturamento é o São Paulo, com R$ 65,2 milhões em 2012, contra R$ 62,8 milhões no ano anterior. O bolo foi composto pelo aluguel do estádio (R$ 36,2 milhões), pela bilheteria (25,4 milhões) e pelos sócios (R$ 3,7 milhões).

A análise levou em conta dados extraídos dos balanços dos clubes e considerou as receitas com sócio-torcedor, bilheteria e outras explorações dos estádios. De acordo com Somoggi, os programas de sócio-torcedor devem fazer parte das receitas com os estádios, já que o maior benefício deste público é a aquisição preferencial das entradas para os jogos.


Análise Amir Somoggi

Fonte: Meio e Mensagem 






Humor de sexta-feira


quinta-feira, 27 de junho de 2013

As coisas acontecem


O Boticário lança a nova fragrância Malbec Absoluto criada especialmente para homenagear os homens no Dia do Homem. Para apresentar a novidade, a marca terá campanha com filme, anúncio e spot assinados pela AlmapBBDO. 

O comercial mostra um homem se perfumando com a nova fragrância Malbec Absoluto. Assim que ele se vira e começa a caminhar, o cenário se transforma em um labirinto de espelhos e a imagem dele se multiplica. Ele, então, encontra uma linda mulher, que se encanta com a imagem marcante desse homem. Depois de uma intensa troca de olhares, é como se o filme voltasse à realidade e percebemos que o encontro aconteceu na rua. A locução explica: “Homens marcantes deixam um pouco de si por onde passam.”

Com a assinatura “Malbec. Deixe a sua marca.”, a campanha prevê ainda um spot e um anúncio. A peça impressa, além do Malbec Absoluto, traz referências masculinas como a madeira e o couro para identificar um homem de personalidade marcante como a nova fragrância. 




A foto aqui de cima, suculenta, não? Se olharmos rapidinho, provavelmente acharíamos que é uma deliciosa torre de panquecas de verdade. Mas não. É parte da coleção de miniaturas mega realistas de Shay Aaron. Natural de Tel-Aviv, em Israel, o moço é um sucesso no Facebook com mais de 14 mil seguidores em sua fanpage
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Depois de passar por aulas de confeitaria, Aaron, que era um gordinho obcecado por comida e que chegou a pesar 150kg, viu nas esculturas uma forma de ocupar o seu tempo e acabou perdendo 80kg. Curioso, não? 

O israelense faz réplicas – menores do que uma moeda – de guloseimas, frutas, saladas, carnes, bolos, cupcakes, macarons, entre outros alimentos. E o sucesso já é tanto que as miniaturas viraram brincos, colares, anéis e até abotoaduras e estão à venda no Etsy. 
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Para fazer essas delicadas peças de arte, o artista usa uma espécie de massa cerâmica, essa massa bem elástica, para poder modelar, e logo depois é levada ao forno para endurecer. 
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lSão miniaturas tão minis, que as peças são pouco maiores que a largura de um dedo. Algumas fotos dá pra ver a comparação com um palito de fósforo, com a ponta do dedo, etc, e ainda assim parecem de verdade, com a textura e cores surpreendentes. 
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Para promover “13”, o novo álbum do Black Sabbath, uma campanha de outdoor na Dinamarca invadiu os anúncios de outras bandas e artistas.

Debaixo de muitas camadas de papel, ressurge a lenda, trazendo um alento depois de longos anos com os hits da moda.

A criação é da McCann Copenhagen.





Rob Legato cria efeitos tão bons que (às vezes) superam a realidade. Nesta palestra calorosa e engraçada, ele compartilha sua visão de como ampliar a realidade em filmes como Apolo 13, Titanic e Hugo. 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Um tempo para a preparação


Isso que é acreditar no produto.

Audacioso pra caramba.
Nele, duas mulheres vão à praia. 
Uma usa o absorvente feminino, a outra não.
Veja o que acontece…





Há mais de 50 anos a marca de refresco em pó Tang está presente à mesa de milhões de consumidores em pelo menos 90 países. Em 2011, tornou-se a 12ª marca global da Kraft Foods, atual Mondelez, a fazer parte do hall dos rótulos que valem mais de US$ 1 bilhão. No Brasil, o produto completa 35 anos e é líder absoluto da categoria.

Carlos Cortez, diretor de marketing de Tang, conta no neste link como a marca virou sinônimo da categoria e fala da estratégia de engajamento por meio de ações que promovem a sustentabilidade, sob a chancela do movimento Esquadrão Verde Tang.

A íntegra desta matéria está publicada na edição 1565, de 24 de junho, exclusivamente para assinantes, disponível nas versões impressa e para tablets do Meio & Mensagem.




Todos os dias nós tomamos decisões que têm boas e más consequências para o nosso ser futuro. (Eu posso deixar de usar fio dental só uma vez?) Daniel Goldstein produz meios que nos ajudam a imaginar nós mesmos ao longo do tempo, de maneira tal que possamos fazer escolhas mais inteligentes para o nosso eu futuro.





Vivemos hoje um momento onde a aplicação do papel de Gerente de Projetos é cada vez mais abrangente, desbravando desta forma novos mercados. Um dos novos mercados onde a atuação deste profissional vem ganhando destaque é em agências de publicidade, falando aqui especificamente das que entregam trabalhos digitais. Apesar deste profissional não ter uma atuação tão recente neste mercado, apenas há pouco tempo o trabalho do Gerente de Projetos vem ganhando notoriedade em agências de publicidade digital.  Podemos entender e citar alguns motivos para este acontecimento:
  • Atualização rápida de plataformas e soluções digitais;
  • Interação cada vez maior dos usuários com estas plataformas digitais;
  • Conhecimento mais íntimo das empresas sobre as possibilidades de soluções em plataformas interativas;
  • Reconhecimento das empresas no retorno do investimento em plataformas digitais.
Frente a estas e outras evidências que não estão listadas acima, observa-se uma demanda cada vez maior relativa à presença do Gerente de Projetos em Agências de Publicidade Digital. O papel do Gerente de Projetos em estruturas que tem como entrega produtos digitais e/ou interativos, especificamente as Agências de Publicidade Digital, apresenta uma variedade extensa de atuação.  Alguns possuem envolvimentos comerciais, outros são mais voltados para as questões técnicas e alguns são voltados para a questão da política na gestão de pessoas, entre outras funções.

O que é importante salientar é que independente da estrutura onde se aloca este recurso, a função do Gerente de Projetos em Agência de Publicidade é de facilitador e elo entre as especialidades de equipes da agência. Partindo deste ponto, observou-se que ainda não há um consenso sobre as habilidades necessárias para se estabelecer um profissional de Gerência de Projetos em Agências de Publicidade Digital e que observando a fundo se difere muito de outros perfis da mesma função em estruturas que esta fragmentação de habilidades se apresenta em menor escala.

Desta forma, o estudo realizado pelo profissional Ramon Oliveira, Gerente de Projetos em Agências de Publicidade Digital, inicia esta discussão para que os demais GPs também se estimulem e evoluam na estruturação de seu trabalho. Para ler o conteúdo, basta realizar o download clicando aqui. Boa leitura!



Enio Klein*

Hoje, as expressões da moda nos ambientes de negócio são SEO e Marketing Digital. Nós escutamos em toda a parte que são eles que garantem o sucesso da empresa e são os motores das vendas.

Afinal, o que significam estas buzzwords? SEO, do inglês Search Engine Optimization, significa “processos de otimização dos websites” para que estes se tornem mais sensíveis às pesquisas nos buscadores, em particular, o Google. Isso quer dizer que os websites precisam ser construídos em função destas técnicas. São elas que permitem aos gurus do Marketing Digital postarem anúncios precisos de acordo com os conteúdos buscados pelos internautas.

Outro aspecto do Marketing Digital é a exploração das redes sociais através das segmentações por preferências em anúncios segmentados. Tanto no marketing de conteúdo quanto no marketing de segmentação nas redes sociais, ambas são disciplinas do mesmo Marketing Digital, que têm por objetivo a geração do que se chama neste ambiente de “leads”. Mas, afinal, o que são estas “moscas brancas” no cenário de vendas? São pessoas que representam potencial de comprar produtos ou serviços que você anunciou.

Daí para frente começa outro imenso trabalho que é reter este potencial dentro do seu site até que ele compre ou que seja conquistado. E é aí onde tudo se perde. Fala-se muito em gerar o tal lead, mas se discute muito pouco sobre o processo de vendas que irá convertê-lo em dinheiro. No fim do dia, as campanhas de Marketing Digital só terão valido a pena se o resultado em dinheiro for compensador. Caso contrário, de nada terão adiantado os belos algoritmos e sofisticadas técnicas utilizadas pelos novos criativos do Marketing Digital.

A má notícia é que modelos de venda da década de 80 não funcionam mais neste ambiente dinâmico que vivemos, onde o lead  chega a vendas, principalmente nos processos assistidos por vendedores. É fácil perdê-lo. E quando isto acontece, todo aquele investimento em adquiri-lo vai para o ralo. E como resolver o problema?

Primeiro, lembrando-se a todo instante que uma coisa é a geração de demanda bem feita e outra é a execução da venda. Da mesma forma que há técnicas e práticas que fazem da atividade do Marketing Digital o grande sucesso que é, faz-se necessário utilizar métodos igualmente eficazes para auxiliar tanto no funil gerenciado pelo comércio eletrônico, quanto no processo de vendas sob a responsabilidade de profissionais.

Deixar o lead a solta, sem um gerenciamento efetivo do processo, significa aumentar o risco de abandono. A consequência é desastrosa: além de perder o potencial cliente, depois de ter conseguido atraí-lo, ainda o entrega de bandeja à concorrência.

Pessoalmente, tive a experiência de construir junto com um de nossos clientes um ambiente onde um Método de Vendas apoia os agentes comerciais que monitoram o site de comércio eletrônico e intervém toda vez que um determinado processo fica parado em algum lugar, seja qual for o motivo, desde uma dúvida até um problema de crédito. O objetivo é aumentar a taxa de conversão que vem caindo por conta do aumento na quantidade de leads gerados pelo Marketing Digital.

Marketing e vendas sempre tiveram lá suas desavenças, mas nesta nova época, não podem mais se dar ao luxo de não se integrarem, assim como as aplicações de tecnologia que suportam estas atividades. As empresas nunca dependeram tanto destas pessoas e da tecnologia para crescer. Já está na hora de construir estratégias integradas e não existem mais barreiras da tecnologia para fazê-lo. Neste novo jogo, quem fizer isto primeiro, ganha!

*Enio Klein é gerente geral nas operações de vendas da
 SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e 
Marketing da Business School São Paulo.



A maior revolução que todos nós brasileiros precisamos, é uma revolução em nosso caráter, uma revolução contra o jeitinho brasileiro
Flávio Augusto da Silva*

A corrupção é um câncer impregnado por todas as partes da sociedade brasileira, em especial entre os políticos. Mas não é só lá. Na polícia, entre os funcionários públicos, na religião, no meio empresarial e em toda população.

Policiais corruptos não sobreviveriam se a população não fosse cúmplice de suas propinas. 

Nem tudo que é comum é normal. Por exemplo, apesar de ser muito comum e frequente, não é normal dar propina pra polícia ou fiscal. É uma anomalia não devolver o troco errado, não é normal instalar gato-net, puxadinho da eletricidade, CD e vídeo game piratas, pegar canetas ou itens de decoração de um hotel, levar pra casa material de escritório de sua empresa, enganar o seguro, falsificar carteirinha de estudante pra pagar meia entrada, colar na prova, ocupar o tempo remunerado de um expediente fazendo de conta que está trabalhando. Nada disso é normal, apesar de observarmos este comportamento com muita frequência todos os dias.

O pensamento de quem está mergulhado neste desvio de valores é sempre o mesmo: "Mas isso é muito radical, não é bem assim... Tudo isso é relativo". Seja a apropriação indevida de uma caneta ou até o desvio de dinheiro público numa obra de um estádio, ambos os casos podem ser classificados como corrupção, diferenciando-se apenas na quantidade de dinheiro desviado. A tentativa da relativização desses princípios é sempre a porta de entrada para a corrupção de qualquer tamanho. Esta relativizar o absoluto é uma grande armadilha!

Verdade seja dita: meter o pau em político corrupto nas passeatas, mas ao mesmo tempo ter esta conduta corrupta citada acima, é uma grande hipocrisia. É necessário sim lutar contra a corrupção do governo, mas também é fundamental mudar de atitude. Do contrário, seria o mesmo que o sujo falasse do mal lavado.

Por isso, a maior revolução que todos nós brasileiros precisamos, é uma revolução em nosso caráter, uma revolução contra o jeitinho brasileiro, contra a esperteza, a malandragem e a preguiça presentes de Norte a Sul de nosso imenso País.

Sendo assim, além de protestar nas ruas, faça também um protesto nas avenidas congestionadas de toda sorte de culpa que circula por sua consciência, uma auto-crítica e uma reflexão sobre a sua conduta.

Um Brasil sem corrupção é formado por uma população bem educada e que decidiu parar de ser corrupta. Do contrário, continuaremos sendo um País do jeitinho e com políticos oportunistas que representam muito bem o perfil de seus seus eleitores.

Sugestão prática:

Não proteste apenas nas ruas. Caso você presencie um amigo cometendo algum desvio de conduta, faça uma advertência, proteste. Não aceite nenhum tipo de corrupção. Mostre a ele que você não é cúmplice e que ser malandro não é nada descolado como muitos pensam. Vão chamar você de bitolado, puxa-saco, nerd, dentre outros adjetivos que os espertalhões usam,referindo-se, aos que decidiram fazer o certo. Não se abata, não tenha vergonha. Você está no caminho certo!

Revolução de verdade acontece de dentro pra fora!

*Flávio Augusto da Silva fundador da WiseUp e hoje é consultor de empresa




terça-feira, 25 de junho de 2013

Para onde vamos?

Exclusiva para iPad, a revista Cosmo For Guys (CFG) – da mesma editora da Cosmopolitan e Esquire – foi lançada com o popular viral “iPad Head Girl”, hoje com mais de 1 milhão de views.

Para promover a nova edição da revista, a agência Thinkmodo conduziu um “experimento” para descobrir o que as garotas olham quando encontram um homem.

Quatro cameras foram colocadas em um cara-modelo chamado Anthony, e ele saiu pelas ruas de Nova York pedindo por informações. Nenhuma base científica, é óbvio, mas diverte.

Confira.




O escritório brasileiro da Ogilvy sai consagrado do 60º Festival Internacional de Criatividade de Cannes, com 35 Leões, entre eles o troféu de Agência do Ano e dois inéditos Grand Prix para o mercado nacional nas áreas de Titanium e Promo & Ativation. Além de 16 Leões de Ouro, 4 de Prata e 12 de Bronze. Até então, o Brasil havia conquistado cinco Grand Prix em Cannes, mas nunca dois em um só ano.

Na disputa pelo troféu de Agência do Ano a Ogilvy Brasil deixou para trás McCann Melbourne e a AlmapBBDO.

É a oitava vez que o País fica com o título de Agência do Ano. A Ogilvy agora entra para o seleto grupo do qual fazem parte DM9DDB (1998, 1999 e 2009), AlmapBBDO (2000, 2010 e 2011) e F/Nazca (2001).

O Grand Prix para o case “Retratos da Real Beleza”, da Ogilvy para a Dove, foi recebido no palco do Palais des Festivals por três das mulheres retratadas no documentário, em um dos momentos mais emocionantes da noite.

Com grande ajuda do escritório brasileiro, a Network do Ano foi a Ogilvy & Mather, que já havia ganhado em 2012, desbancando a BBDO, vencedora de 2007 a 2011. Neste ano, a BBDO ficou em segundo e a DDB, em terceiro.

Entre os demais prêmios especiais de 2013, a Palme d’Or mais uma vez ficou com a MJZ, vencedora do ano passado e de diversas edições anteriores. Ela superou a Biscuit e a O Positive.

O troféu de Agência Independente do Ano foi para a Wieden+Kennedy Portland, pelo terceiro ano consecutivo. Ela vendeu a Service Plan de Munique e a coirmã Wieden+Kennedy de Nova York.

O título de Holding do Ano foi novamente para a WPP, vencedora em 2011 e 2012. O Grupo Omnicomm ficou em segundo, e o Publicis Groupe, em terceiro.

Performance brasileira
A Ogilvy responde sozinha por um terço da performance brasileira em 2013, também recorde, que somou 27 Ouros, 34 Pratas e 51 Bronzes, além dos dois GPs e do título de Agência do Ano.

O case “Retratos da Real Beleza”, da Ogilvy para a Dove, torna-se o projeto criado no Brasil mais premiado da história do Festival de Cannes, com o Grand Prix de Titanium, 10 Ouros (Integrated, Branded, Film, Media, Cyber, Press, dois em Promo & Activation e dois em PR), duas Pratas (Direct e Design) e quatro Bronzes (Direct, Media, Cyber e Outdoor). Assim, foi eleito vencedor por 11 dos 16 diferentes júris integrantes do evento.

O segundo Grand Prix da Ogilvy foi para a ação “Fãs imortais”, criada para o Sport Club Recife, vencedora em Promo & Activation.

O ranking de agências brasileiras mais premiadas prossegue com AlmapBBDO (4 Ouros, 3 Pratas e 9 Bronzes), Leo Burnett Tailor Made (2 Ouros e 6 Pratas), F/Nazca S&S (2 Ouros, 3 Pratas e 2 Bronzes), Y&R (5 Pratas e 3 Bronzes), Loducca (1 Ouro, 1 Prata e 5 Bronzes), Grey 141 (1 Ouro e 2 Pratas), Africa (2 Pratas e 2 Bronzes) e empatadas em nono lugar DM9DDB, DM9Rio e Giovanni+DrafFCB (todas com 1 Prata e 2 Bronzes).

Fonte: Meio e Mensagem



Saiu o primeiro trailer de “Jobs”, o filme sobre o gênio da Apple estrelado por Ashton Kutcher.

Já é óbvio que a atmosfera da produção passa longe da biografia dramática e densa que se esperava, talvez com humor fora do lugar. Mas essa é apenas uma abordagem, outros filmes virão. A direção é do duvidoso Joshua Michael Stern.

Confira o trailler abaixo.




Os chicles Poosh!, da Arcor, patrocinarão o Z Festival, promovido pela XYZ Live, evento que acontece em 31 de agosto, no Espaço das Américas, em São Paulo, e deve reunir 20 mil pessoas.

A aposta na plataforma do entretenimento musical faz parte da estratégia de crescimento da marca em meio ao público infantil. No total, a Arcor está investindo R$ 1 milhão em marketing, patrocínio, ponto de venda e ações digitais para sua marca de chicles.

“Identificamos um mercado gigante, estratégico para a nossa marca e que cresce potencialmente. Esse grupo antecipa tendências e busca a personalização e identificação com o produto. A nova geração, conhecida como Z, nasceu conectada à internet e um dos hobbies favoritos é escutar música. O objetivo de ações como essa é aproximar do público teen, bem como proporcionar contato direto e maior interação com a marca”, explica a diretora de marketing da Arcor do Brasil, Loredana Mariotto.

Fonte: Mundo do Marketing



“Tire a bunda da cadeira e vá lá fora, ver a vida e as pessoas como elas realmente
são. Deixe o conforto do ar condicionado, da cadeira ergonômica e das pesquisas
na web. Se você tirar a bunda da cadeira, provavelmente seu cérebro irá junto e
poderá ver, observar, analisar, pensar e perceber a vida real das pessoas, nas ruas,
em casa, nos pontos-de-venda. Só assim se cria publicidade mais eficaz".



A moda de rua é uma das maiores expressões da nossa cultura e chegou no inimaginável: aos modelos menos convencionais, como o são as estátuas clássicas. A criação bizarra é fruto dos franceses Léo Caillard e Alexis Persani - o primeiro é fotógrafo, o segundo designer - que decidiram oferecer uma “nova cara” a algumas das mais clássicas estátuas do Museu do Louvre, em Paris. A atitude arrogante que a maioria dos “modelos” apresenta é, segundo os criadores, o grande mote para o trabalho. 


Para deixar tudo o mais realista possível no projeto “Street Stone”, o fotógrafo Caillard foi atrás de conhecidos que tivessem formas físicas semelhantes aos dos ícones do Louvre. Aí, colocou-os nas mesmas poses em que as estátuas estão posicionadas e vestiu-os com peças urbanas, óculos de acetato, camisas xadrez (não podia faltar), calças skinny dobradas e demais acessórios típicos dos hipsters. 


Daí, o problema de transformar as esculturas em verdadeiros modelos “moderninhos” foi resolvido com um simples toque que o Photoshop ajudou a dar. E foi também aí que entrou Alexis Persani, designer e diretor artístico, que ficou responsável pela transformação digital que misturou as fotografias em pares (as dos modelos atuais com as dos antigos). Os resultados têm tanto de original e surpreendente quanto de hilariante. 

Confira: 




Mais “arte” do fotógrafo, onde “Street Stone” é apenas uma em muitas séries de projetos marcados pela criatividade, pode ser conferido aqui. 



Renato Janine Ribeiro*

Há movimentos que saem do nada? Ninguém esperava que o Passe Livre mobilizasse assim a nação. Mas isso não significa que tais manifestações sejam um completo enigma. O que não se pode é prever se e quando se darão, nem quais serão seus resultados. Ou seja, não se sabe do seu antes nem do seu depois. Mas vou comentar o que se sabe delas.

Primeiro, este tipo de grande movimento que parece vir do nada começa com o maio de 68 francês, que é além disso o seu paradigma. No dia 15 de março daquele ano, o jornalista Pierre Viansson-Ponté lamentava que "a França [estivesse] entediada", conformista. Uma semana depois, a repressão a protestos contra a guerra do Vietnã e à entrada de rapazes nos quartos das alunas da Universidade de Nanterre detonava o movimento que, rapidamente, cresceu.

Esses movimentos vão bem além de suas causas imediatas. Estas se repetem dezenas de vezes, sem nada resultar. E de repente, a explosão. Que é um acontecimento muito maior que suas possíveis causas. Acontecimento, em inglês, é "happening"; ora, nas línguas latinas, desde os anos 1960 chamamos de "happening" uma grande festa, às vezes promovida por artistas, que tem as características de acontecer só uma vez, não tendo ensaios nem podendo ser repetida. Um acontecimento máximo, um acontecimento em estado puro. Daí, que esses eventos únicos sejam festas. Quem participou dos muitos movimentos de 1968 - na França, em Nova York ou na Califórnia, na Alemanha, na então Tchecoslováquia ou no Brasil - viveu esse clima de festa. Quem se manifestou pelas Diretas-Já em 1984 ou pelo impeachment de Collor, em 1992, festejou nas ruas. Daí, um tom de alegria. As pessoas descobrem que a política pode ser alegre.

Por isso, ocupam as ruas. A causa imediata das manifestações foi o transporte público de péssima qualidade, que impõe aos pobres o gasto de quatro a oito horas por dia para ir e vir do emprego - uma segunda jornada de trabalho, não paga em dinheiro e que onera a saúde física e mental dos trabalhadores. Mas vejam o simbolismo: estão falando do transporte, isto é, do movimento (e reclamando contra a lentidão, a falta de movimento). "A vida é movimento", dizia em 1651 o filósofo Thomas Hobbes. Estão reclamando da estagnação, que é morte, e clamando pela vida. Uma política que clame por causas ligadas à vida é coisa rara. Não é a política das instituições, não é a da governabilidade, não é a do Parlamento.

E assim a causa imediata funciona como um ímã. Ela atrai tudo o que seja "do bem". Os manifestantes lhe agregam a demanda pela saúde, pela educação e até pelas palavras de ordem que não são da ordem, mas da liberdade, como o célebre "é proibido proibir" do 68 francês, ou o "seja realista, exija o impossível". Tudo adquire as cores das grandes mudanças, daquelas que não aparecem no dia a dia, mas surgem como uma revelação, uma epifania, um momento em que se descobrem novas potencialidades para o mundo e para a vida com o outro, para o viver-juntos. Por isso mesmo, cintila sempre a perspectiva de que uma outra política, mais vital, é possível.

Nem tudo são flores. O Brasil padece de uma cultura política fragílima. Anos de pregação segundo a qual todos os nossos problemas decorrem da corrupção - convicção esta que é uma marca clara da ignorância política - fazem muitos acreditarem que o outro, aquele que discorda deles, não pode ser uma pessoa honesta. Muitos ignoram o que significam democracia e política, a saber: há divergências sérias na condução dos assuntos públicos, que cabe ao voto resolver, mas dentro do respeito ao outro. Chamar o outro de ladrão ou bandido é destituí-lo dos direitos políticos e considerá-lo criminoso. Isso não deveria acontecer, salvo exceções comprovadas de crimes cometidos, entre petistas e tucanos, entre republicanos e democratas, entre trabalhistas e tories. Mas acontece, no Brasil, com alarmante frequência. Daí que, quando as ruas se abrem para o imaginário, uma parte dele seja agressivo e violento. Cito um ativista do Passe Livre, que esteve dia 21 no debate que coordenei no Instituto de Estudos Avançados da USP: a direita e o crime, disse ele, estão hackeando nossos movimentos.

E o "day after"? A revelação de que você pode ocupar as ruas, de que por algumas horas pode tirá-las dos carros e fazer uma festa ali é tão poderosa que corre o risco de ser apenas uma catarse, uma pausa no meio de uma vida que antes e depois será conformista. Muitos manifestantes de 1968, das Diretas ou do impeachment lembram esses momentos como apenas uma festa, mas que em nada mudou suas vidas. Ganharam liberdade sexual, é tudo. Será uma pena se assim for. Epifanias devem mudar, sim, a vida de quem as tem. Você não pode ter uma revelação e não se converter... Que os políticos procurem conduzir "business as usual" é até compreensível, mas as pessoas que sentiram o gosto do diferente deveriam inseri-lo em suas vidas.

Isso, mesmo sabendo, o que é bastante amargo, que a curto prazo quem colhe os frutos não é quem os semeou. A Primavera Árabe, obra de jovens democratas, levou ao poder gente conservadora, como os extremistas da Tunísia e do Egito. Maio de 68 conduziu, em junho daquele ano, à vitória eleitoral da direita. Mas hoje ninguém lembra a direita francesa da época, e todos recordam os estudantes, os jovens, o mês de maio. A sociedade muda. E, assim como 1968 se deu em pelo menos três continentes, de 2011 para cá pode estar surgindo uma segunda onda dessas manifestações tão vitais: com a Espanha, países árabes, Turquia e Brasil, elas parecem estar-se espraiando pelo mundo. O que virá desta segunda onda?

*Renato Janine Ribeiro é professor titular de Ética e Filosofia Política na 
 Universidade de São Paulo (USP). Foi diretor de avaliação da Coordenação de 
 Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) entre 2004 e 2008.
Publicou diversos livros, com destaque para “Ao leitor sem medo – Hobbes 
 escrevendo contra o seu tempo”, “A última razão dos reis”, “A Universidade e a 
 Vida Atual”, “O Afeto autoritário – televisão, ética, democracia”, “A sociedade
 contra o social”, ganhador do Prêmio Jabuti de Ensaio em 2001, e
 “Politica – para não ser idiota”, em parceria com Mário Sérgio Cortella.

E-mail: rjanine@usp.br
Este artigo foi publicado no Jornal Valor Econômico 
na edição de ontem |24,junho| página A6
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