segunda-feira, 29 de setembro de 2014

5 lemas para retenção de clientes

Alcançar novos públicos faz parte da dinâmica das empresas. Entretanto, é importante atentar-se a uma questão: a retenção de clientes é indispensável para o sucesso de um negócio.



Segundo Luísa Barwinski, consultora de conteúdo da MOT/ marketing digital, negligenciar clientes pode gerar uma imagem negativa para qualquer empresa: “Um cliente bem cuidado pode recomendar a sua empresa e os seus produtos para mais pessoas e isso faz muita diferença para os negócios”.
A analista pontua 5 formas de usar o marketing de conteúdo para reter clientes. Confira:

1. Não prometa demais


Toda marca possui uma promessa, uma proposta de valor. Precisamos fazer com que essas duas coisas sejam realistas. Se prometermos o mundo e as estrelas para o seu consumidor ele vai nos pedir exatamente o que foi dito. Por isso, é melhor mantermos os pés no chão e evitar frustrações. Nada é pior do que um cliente frustrado na hora da entrega da expectativa que foi gerada.

2. Crie uma comunidade


Quando seus clientes entram para a sua base, você precisa mantê-los próximos, unidos. Fazemos isso criando comunidades. Elas podem ser geridas através de boas ações de newsletters, redes sociais (páginas, perfis e grupos), fóruns e até mesmo a boa e velha mídia offline com suas cartas, ligações, revistas etc.

3. Ative os inativos


Como anda a participação dos seus clientes? Eles ainda se relacionam com a sua marca? É fácil saber isso. Basta consultar o seu CRM ou gestor de e-mail marketing (eu uso o Mailchimp) e direcionar campanhas para aquelas pessoas que já não interagem com você há algum tempo. Crie ações especiais, cupons de descontos ou então pergunte como elas estão usando o seu produto e se ele ainda é bom para elas. Isso mostra que você está preocupado com o que elas pensam.

4. Atendimento de primeira


Atendimento, suporte, ou qualquer outro nome que você queira dar, é um dos principais pontos da estratégia para reter clientes. É o atendimento que você dá a eles que faz toda a diferença.

5. Mude com frequência


Crie motivos para as pessoas procurarem a sua empresa. A mudança constante também é parte das estratégias para reter clientes. Ter sempre novidades interessantes é algo que gera curiosidade nas pessoas. Dê algo bom a elas! Mostre que você é capaz de se renovar e verá que as pessoas seguirão.  
 

Fonte : motdigital.com

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Rede social segue por um caminho diferente do facebook e começa a se popularizar

Enquanto o Facebook estabelece um padrão de negócios para redes sociais baseado em publicidade direcionada aos gostos dos usuários, a Ello, uma rede social ainda pequena, está começando a fazer sucesso tentando fazer um caminho oposto, oferecendo um serviço grátis e livre de publicidade.

Neste momento, essa rede social está ganhando muitos usuários, o serviço está recebendo cerca de 4 mil novos registros por hora, embora ninguém saiba o motivo ao certo.
 

Existindo desde março desse ano, a Ello começou a ganhar força recentemente. Um dos fatores que pode ter contribuído para a chegada de um novo público é ser livre de publicidade, gerando uma experiência mais fluida de uso. Além de outros motivos, como o criador garantir que a Ello nunca irá vetar pornografia na página, aceitação de nomes alternativos, entre outros.

 
Quanto à questão de lucro, o objetivo dos responsáveis ainda é ganhar dinheiro, mas eles pretendem fazer de outras formas, sendo a principal, vender produtos extras, já que o modo gratuito de uso é muito simples. Mesmo assim, a empresa promete melhorar recursos de privacidade para os usuários não-pagantes, além de outras ferramentas que estão para chegar.

Por enquanto, a rede social depende de convites para novos cadastros. Para conferir, clique aqui.

Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Acquíssima lança águas saborizadas

A Acquíssima, uma das primeiras empresas a lançar água mineral em embalagem Pet Premium no País, está inovando para atender aos consumidores que tem se mostrado cada vez mais exigentes e que buscam opções de bebidas refrescantes alinhadas ao bem-estar e qualidade de vida.
Por isso, a empresa oferece ao mercado sua linha de águas saborizadas, Acquíssima Sabor. Segundo Rosana Hazan, Diretora de Marketing do Grupo Comexim, este segmento tem despertado o interesse dos consumidores e já é uma forte tendência no mercado europeu.“Temos investido fortemente neste novo nicho de bebidas já que as águas saborizadas passaram a concorrer com os refrigerantes pelo seu apelo mais natural. Na Europa, esse setor já corresponde a 30% de toda água envasada”, comenta a executiva.
“Acquíssima Sabor” conta com as versões Maçã Verde, Pera e Lichia. O produto utiliza água mineral de fontes próprias da companhia, localizadas em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo, e é adoçado com sucralose que é considerado o mais moderno adoçante do mercado, sendo o único derivado da cana de açúcar. A novidade é vendida em embalagens plásticas de 310 ml.
 
Fonte: Mundo do Marketing

 
 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Relações Públicas: Como organizar grandes eventos

O Brasil encontra-se num crescente mercado de eventos. Estes acontecimentos originados por empresas, organizações e grupos sociais, demandam profissionalismo e capacidade em seu preparo.

Os eventos ganharam força e grandiosidade no Brasil, ao longo da última década, movimentando cinco vezes mais recursos do que há 12 anos, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil). Em 2013, foram R$ 209,2 bilhões, o que representa uma participação do setor de 4,32% no PIB da economia brasileira. Já em 2001, a renda anual da indústria foi de R$ 37 bilhões.
Evento, feira, congresso, Associação Brasileira de Empresas de Eventos
 
Só no ano passado, o Brasil sediou 590 mil eventos, 95% deles nacionais e metade realizada na região Sudeste. Ao todo, eles tiveram a participação de 202,2 milhões de pessoas que gastaram, em média, R$ 161,80 por dia (o que somou gastos de R$ 99,3 bilhões). A realização depende de infraestrutura, que vem se desenvolvendo. O país tem 9.445 espaços para feiras e congressos, que totalizam 10,2 milhões de metros quadrados e 9,2 milhões de assentos.
A locação desses espaços gerou, em 2013, mais de R$ 37 bilhões. O aluguel de cada assento para reuniões e afins custa, em média, R$ 9,90 por dia. O preço da locação diária do metro quadrado para feiras e afins é R$ 11,26. Os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro são os mais procurados para o aluguel de espaços.

Tânia Trevisan é dona da TEN, organização que se dedica a produção de eventos empresariais no Brasil, e ressalta que é necessário que um evento seja programado para gerar resultados para o cliente. 
Fidelizar clientes, vender produtos e trazer conhecimento, são alguns dos principais objetivos para organização de eventos, afirma Trevisan.
Confira mais dicas da gestora de eventos:






Cresce número de eventos internacionais


A receita das empresas organizadoras de eventos aumentou 18 vezes, em 2013, se comparada a 2001. Ano passado, as mais de 60 mil empresas que organizam feiras, congressos e exposições lucraram R$ 59 bilhões e, em 2002, a receita delas não chegava a R$ 4 bilhões.



Desde 2009, o Brasil está entre os 10 países do mundo que mais sediam eventos internacionais, de acordo com o indicador do International Congress and Convention (ICCA). Em 10 anos, o número de congressos e convenções de negócios internacionais realizados no Brasil cresceu 408%. Entre 2003 e 2013, o total de eventos internacionais passou de 62 para 315. No mesmo período, o número de cidades que sediaram eventos internacionais subiu 145%, passando de 22 para 54 e ainda há muito espaço para o crescimento do setor.


Fonte: Administradores e Mundo Marketing

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Seguradora Líder chamando atenção nas Autoescolas


Através de uma pegadinha com os alunos das aulas práticas de autoescolas, a seguradora Líder faz campanha. Enquanto instrutor orienta os futuros motoristas a realizar condução agressiva, uma câmera escondida capta a reação deles.
 
No final a frase: “se não é assim que você aprendeu, por que é assim que você faz?”, mostra o objetivo da seguradora, questionando as atitudes de muitos motoristas no trânsito durante o dia-a-dia. A campanha é uma das ações da Semana Nacional do Trânsito, promovida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que ocorre de 18 a 25 de setembro.

 
 
Fonte: meio&mensagem

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A ação The Dancing Traffic coloca pedestres para dançar no farol vermelho

A convivência pacífica entre pedestres e motoristas muitas vezes é mantida por um simples sinal verde ou vermelho, que sugere o melhor momento para atravessar um cruzamento. E esperar o sinal verde abrir para pedestres é um exercício de extrema paciência.

Mas… e se eles estivessem distraídos enquanto esperam?

Pensando nisso a Smart promoveu uma ação totalmente inovadora em Portugal. A ação The Dancing Traffic basicamente transforma o homenzinho vermelho em dançarino, entretendo os pedestres com seus passos de dança. O mais legal disso tudo? O bonequinho imitava os movimentos reais de pessoas que dançavam em uma cabine próxima da sinaleira. O dançarino tinha câmeras que mostravam o quanto às pessoas estavam entretidas com seus movimentos, o que o incentivava a ser ainda mais criativo nos seus passos, e quem estava na calçada acabava entrando no ritmo, fazendo a espera para atravessar a rua parecer menos tediosa.

A criação é da BBDO da Alemanha.
 


Fonte: Blue bus e Brainstorm9

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Empresas vão reforçar o uso de mídias sociais para negócios

Segundo estudo realizado pela IDG Connect, compradores de TI passarão a encarar mídias sociais como fontes relevantes para decisões de compra.



Quando comparado com conteúdo editorial e conteúdo pago, a social media é a fonte de informação menos crítica para os compradores de TI, diz o estudo. Mas, em dois anos, os compradores esperam que essa equação mude, dando à social media um aumento de 31% para 37% por influenciar decisões de investimento. No mesmo período, o peso para conteúdo editorial e pago cairá em 31% e 32%, respectivamente.

O social já está desempenhando um papel entre a grande maioria dos compradores de TI. De acordo com a pesquisa, 86% deles usam a social media para o processo de decisão de compra. Há alguns anos, a mídia social tinha um peso de cerca de 20% nas decisões; hoje, as conversações que antes se davam off-line estão migrando para redes sociais como Facebook, Twitter e Google +.

Os compradores estão colocando mais peso nessas conversações, ao mesmo tempo em que engajam os vendedores no processo de compra, afirma Bob Johnson, VP e analista da IDG Connect. Ele observa que os vendedores vão precisar oferecer aos compradores um caminho claro para a informação certa através dos canais sociais.

O estudo também constatou que os compradores engajados nas redes sociais estão muito mais interessados em conteúdo educacional do que conteúdo promocional ou transacional. Isso sugere que, embora a importância da social media esteja crescendo, ainda não é o local para fechar negócios.


Fonte: ProXXima

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

É criado o Tinder da publicidade

Dia 8 de Setembro de 2014 a agência Holandesa Woedend lançou o Pitcher, um aplicativo gratuito que funciona como um Tinder de publicidade, facilitando muito mais as marcas “solteiras” a acharem uma boa agência.


São Paulo - Muita gente na propaganda costuma dizer que a relação entre um anunciante e uma agência de propaganda têm diversas características que lembram o namoro ou o relacionamento.

Em resumo, o Pitcher ajuda as marcas a escolherem as melhores agências para iniciar um "casamento".

No app, disponível em telefones iOS e Android, é possível especificar critérios como categoria da marca, tipo de campanha, entre outras características que pré-selecionam as melhores agências de Amsterdam, de acordo com o perfil da marca.

É só deslizar para a esquerda para demitir e deslizar para direita para selecionar.

É possível criar uma lista de até cinco agências e, em seguida, chamá-las diretamente ou enviar um e-mail convidando-as a participar.

Nenhuma informação é armazenada ou compartilhada com terceiros.




Fonte: AdNews

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Santander lança APP para medir carbono gerado pelas interações nas redes sociais.



 
O Santander acaba de lançar um aplicativo no Facebook para medir as emissões de carbono geradas pelas interações nas redes sociais. Com o aplicativo Ecoperfil, da fanpage do Santander Brasil, você descobre se sua vida digital está mais parecida com um fósforo queimado ou um vulcão em erupção.
Essa brincadeira tem o objetivo de chamar a atenção para o Reduza e Compense CO2, uma iniciativa criada para ajudar cada pessoa a conhecer e lidar com seu impacto individual no planeta. Para isso o Programa apoia uma ferramenta online desenvolvida pela Sustainable Carbon. Nela você encontra dicas de redução e pode calcular e compensar as suas emissões com créditos de carbono de projetos sustentáveis.
Para participar, basta acessar o aplicativo e permitir que ele analise as postagens do seu perfil. Rapidamente você fica sabendo quanto emite de CO2, qual a origem de suas emissões (like, post, check in, compartilhamento ou evento) e conhece o impacto do amigo que mais interage com você. Tudo isso em um infográfico divertido e fácil de entender.
Você também pode acessar o site do Programa Reduza e Compense CO2 e calcular as emissões com o uso de carro, energia, viagens e resíduos. Além de ficar sabendo a sua emissão total, você recebe dicas de como reduzi-la e pode fazer a compensação ali mesmo, comprando créditos de projetos que reduzem a quantidade de carbono enviado para a atmosfera, entre outros benefícios socioambientais.
 
 
Fonte: Mundo do marketing e Santander

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Grandes Projetos do Laboratório Google

Recentemente o Google divulgou uma grande inovação, o Project Wing, destinado à construção de drones capazes de realizar pequenas entregas dentro espaço urbano. 
O Project Wing é fruto de dois anos de pesquisas realizadas pela MIT (Massachusetts Institute of Technology). 


 Além de ser um mecanismo para entregas de produtos, o projeto é uma promessa de solução de emergências que necessitam de abastecimento rápido de alimentos, como terremotos, guerras e furacões.





O Projeto Asa, tradução da invenção, é um dos incríveis trabalhos realizados pelo Google.

 Confira outras inovações criadas pela empresa:


1. Google Glass


Os óculos inteligentes do Google foram uma das primeiras criações do Laboratório X e também um dos primeiros dispositivos vestíveis a surgirem nos últimos tempos. Com uma tela que fica à frente do olho direito do usuário, os óculos podem se conectar à internet, gravar vídeos e tirar fotos, além de mandar mensagens e se integrar a diversos aplicativos.


2. Celular de montar


Já pensou se fosse possível comprar um celular que pode ser montado como um jogo de blocos Lego, privilegiando os componentes que o consumidor preferir, como uma câmera melhor ou um processador mais ágil, e excluindo os que não têm tanta utilidade?

É essa a ideia por trás do Projeto Ara, que vem sendo desenvolvido no laboratório desde o fim de 2013, com uma equipe originada da Motorola (que pertencia ao Google até janeiro de 2014). A ideia da equipe por trás do projeto é criar uma estrutura de celular que possa ser usada para a vida toda, vencendo a obsolescência programada.


3. Automóvel autônomo


Como poderia funcionar um carro sem motorista? É outra pergunta que o laboratório X tem tentado responder, em um projeto revelado no último mês de maio. Com ajuda de sensores a laser e radares, o carro autônomo do Google tem lugar para duas pessoas e pode se locomover a uma velocidade média de 40 km/h, sem precisar de motorista.

O percurso pode ser programado por meio de um smartphone e o software e os sensores (capazes de detectar objetos a uma distância equivalente a até dois campos de futebol em todos os lados do carro) criados pelo Google fazem todo o trabalho sozinho. O usuário só precisa apertar um botão para dar partida.



4. Internet via balões

Quanto mais pessoas acessarem a internet, mais usarão o Google e seus inúmeros serviços. Essa talvez seja a ideia por trás do Projeto Loon, um programa do Google que pretende conectar áreas rurais remotas do planeta com ajuda de balões de alta tecnologia.

Os balões têm 15 metros de diâmetro e voam a uma altitude de 20 quilômetros, sendo capazes de transmitir sinal de conexão para internet em velocidades similares às de redes 3G.



5. Lente de contato para diabéticos 


A rotina de um diabético sempre tem um pouco de dor: todos os dias, milhões de pessoas no mundo todo precisam dar uma picada em seus corpos para monitorar o nível de açúcar em seu sangue.

Entretanto, isso pode mudar: o laboratório X está desenvolvendo um novo método para a medição de glicose, através de uma lente de contato inteligente, equipada com microchips e uma antena.





Fonte: exame.abril.com.br

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Kotler mostra sua opinião sobre a era digital e fala como gostaria de ser lembrado



Recentemente, aos 83 anos, o professor de marketing internacional Philip Kotler, da Universidade Northwestern, veio para o Brasil fazendo palestras, dando vários conselhos e lições.


 Sendo muito reconhecido no mundo do marketing, tendo suas ideias vistas como fundamentais, sendo selecionado como um dos maiores gurus de negócios, como uma das pessoas mais influentes no mundo dos negócios e um dos mercadólogos mais importantes da história. Lançando também seu livro “Administração de Marketing” no final da década de 60, o qual até hoje é muito utilizado em universidades ao redor do planeta.


Antes de seguir para a série de palestras pelo Brasil, Kotler deu uma entrevista ao EXAME: 

EXAME - O mundo mudou muito desde que o senhor escreveu Administração de Marketing. O marketing também mudou?

Philip Kotler - Os profissionais de marketing usam três conceitos centrais. Primeiro, foco no consumidor e em suas necessidades. Quem manda é o cliente.
Em segundo lugar, criar, comunicar e entregar valor sabendo de antemão quais são seus valores, necessidades, percepções e crenças. Por fim, lembrar que o objetivo final é ter um consumidor satisfeito e encantado. É assim que se conquistam e se mantêm clientes. Isso não mudou e nunca vai mudar.

EXAME - Se o senhor fosse começar a carreira hoje, em qual área do marketing iria se concentrar?

Philip Kotler Como entramos na era digital, iria me dedicar à mídia digital. Um profissional precisa conhecer intimamente segmentos de seu mercado, mas também seus clientes individualmente. Temos de aumentar nosso entendimento de como usar YouTube, Instagram, Pinterest, Twitter, LinkedIn e Facebook. Não adianta apenas usar esses canais digitais.
É preciso aprender a medir o valor de cada um. A oportunidade está em aperfeiçoar o uso dessas ferramentas sem esquecer de outras áreas promissoras, como o neuromarketing, a análise da atividade cerebral de consumidores expostos a fotos e vídeos de produtos.   

EXAME - O senhor acredita que tudo vai se resumir ao digital?

Philip Kotler Minha previsão é que os orçamentos destinados à comunicação serão divididos ao meio entre a mídia digital e a tradicional. As duas podem ser perfeitamente combinadas. A mídia tradicional deve ser usada para que todos conheçam sua marca ou produto e a digital para que haja um engajamento individual. 

EXAME - Mesmo em meio a tantas mudanças, há avanços em áreas nada tecnológicas. O que o senhor acha dos pesquisadores que moram um tempo na casa de consumidores? 

Philip Kotler Companhias como a multinacional americana Procter&Gamble investem no chamado marketing antropológico. Isso pode ser feito nos locais de venda ou até mesmo na casa das pessoas. Observar os consumidores onde eles fazem as escolhas ou usam os produtos pode dar insights que não surgiriam de outra forma. A conversa de uma família à mesa pode ser reveladora. 

EXAME - Como o senhor quer que seu nome seja lembrado no futuro? 

Philip KotlerComo um profissional de marketing apaixonado e um economista. No marketing, tive dois grandes objetivos. Primeiro, deixar claro que a ideia central é melhorar a vida dos consumidores, não apenas vender algo para eles. Marketing é muito mais do que saber usar técnicas de pesquisa e de promoção.
É a melhor maneira para desenvolver um entendimento profundo das aspirações das pessoas, as explícitas e as latentes. Meu segundo objetivo foi ampliar o uso do marketing para além de produtos e serviços. O jovem que se sente predestinado a atingir grandes metas na vida deve fazer marketing.
Quem quiser conquistar o amor de sua vida também deverá fazer marketing. O mesmo vale para museus, prefeituras e celebridades. Até bancos de sangue precisam de um bom marketing.   

EXAME - Qual foi a importância de sua formação como economista?

Philip KotlerComo economista, sempre tive interesse em como as sociedades se desenvolvem, fazem a alocação dos recursos e dividem os ganhos entre todos.
Atual­mente estou preocupado com a perspectiva de que o 1% da população fique com uma fatia muito grande dos ganhos e que os 99% restantes não tenham o suficiente para aproveitar a vida. Meu próximo livro, que deverá ser lançado em 2015 nos Estados Unidos, será sobre essa importante questão.


Fonte: Exame



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Groupon inova e troca modelo de compras coletivas por e-commerce local

O Groupon completou recentemente quatro anos no mercado brasileiro, e a comemoração veio com várias novidades e mudança de perfil. A partir de agora, o site famoso por apostar em compras coletivas, mudou o modelo e passou a investir no ramo de e-commerce local. O site foi reformulado e o anúncio oficial aconteceu na terça feira, 2. 
 
 
“O Groupon evoluiu de um site de ofertas diárias para um verdadeiro mercado online e que hoje conta com grande presença nos dispositivos móveis. Nossos novos site e app tornam mais fácil e agradável para os clientes consultarem primeiro o Groupon quando quiserem fazer ou comprar qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar”, comentou o CEO global do Groupon, Eric Lefkofsky.



Segundo a empresa as mudanças irão proporcionar aos usuários maior facilidade na busca e navegação pelo site, que reúne mais de 200 mil ofertas globais. Além das promoções personalizadas de acordo com interesses do usuário a empresa ainda apresenta outros novos recursos, como, geolocalização, filtros de pesquisa e home Page customizada.

Para comemorar os quatro anos no país, o apresentador da Record, Edu Guedes, foi convidado para fazer roteiro de experiências gastronômicas com ofertas. Ele elegeu os melhores pratos de seus restaurantes preferidos em sete cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Porto Alegre. Ao longo do mês, novas ofertas serão adicionadas ao catálogo especial.

Michel Piestun, CEO da filial brasileira há um ano, recentemente alçado ao posto de principal executivo da América Latina, deu uma entrevista para a revista Veja e fala sobre como mudaram o modelo.

Michel Piestun, CEO do Groupon na América Latina.

Por que o modelo de compras coletivas, que já foi considerado um sucesso, não deu certo?

A experiência dos maiores interessados era ruim. Para ganhar mais visibilidade na plataforma, o dono do estabelecimento oferecia descontos agressivos, o que fazia com que muitas vezes vendesse mais cupons do podia, acima de sua capacidade, portanto. O consumidor, por outro lado, ficava frustrado com um atendimento ruim. Ao final, os dois lados estavam insatisfeitos. Era necessário mudar a imagem da companhia, processo que se iniciou em março do ano passado e, no Brasil, ganha mais um capítulo agora. Mudamos oficialmente o modelo: não somos mais um site de compras coletivas. Agora, somos a maior empresa de comércio eletrônico local do mundo.

O que o brasileiro pode esperar do Groupon a partir de hoje?

O consumidor terá melhor experiência de compra, com maior qualidade e variedade das ofertas. Nos últimos meses, a matriz tem feito um esforço concentrado na unificação mundial da plataforma e o Brasil faz agora parte deste novo sistema. Nas últimas três semanas, fizemos testes para acompanhar o comportamento do usuário brasileiro e tivemos um salto significativo: a conversão de compras é bem mais alta agora.

Na prática, quais são os benefícios para o usuário?

A ideia de comprar por impulso foi abolida: não há mais um número mínimo de consumidores para a compra ser efetuada. Por meio de dispositivos móveis, por exemplo, o usuário terá a condição de acessar um mapa e visualizar quais ofertas disponíveis próximas à região em que ele está. Serão apresentados também mais produtos de entretenimento (cinema, shows, teatro, esportes) e ofereceremos um serviço exclusivo dedicado às reservas de mesas. Temos um desafio interno a ser compartilhado. Acesse o Groupon de qualquer dispositivo conectado à internet e visualize quantos itens você compraria. Se você interesse em pelo menos um, nosso objetivo foi alcançado.

E o que muda para os estabelecimentos que desejam ver suas marcas no Groupon?

 As ferramentas de gestão exibem relatórios ainda mais precisos sobre seus clientes. Será possível, por exemplo, identificar quais são os consumidores ativos, novos ou inativos, ampliando a capacidade de retenção de clientes. Até o final do ano, vamos realizar um trabalho profundo e minucioso de dados que apresenta o interesse de consumidores a um estabelecimento não cadastrado — aqui entra nosso papel com o time de vendas visitando os locais. Um exemplo: ao pesquisar por uma rede de churrascaria que não oferece descontos no Groupon, o consumidor terá condição de admitir interesse por visualizar ofertas ali, mas também acompanhar quais são os concorrentes da rede que estão em nossa rede e contam com promoções.

O comércio eletrônico local exige um grande time nas ruas para contatar os estabelecimentos comerciais. Como o Groupon pretende agir? 

Desde o início de nossa operação no país, realizamos parcerias com mais de 29.000 empresas. Agora, promoveremos um grande trabalho de vendas tendo como aliada a tecnologia. Vamos oferecer a donos de estabelecimentos dispositivos móveis (nos EUA, o custo de 12 dólares por mês, conforme imagem acima), pelos quais eles poderão, por exemplo, acessar informações sobre o consumidor, reservar mesas para evitar filas, utilizar dados para futuras promoções e realizar pagamento. Os parceiros receberão treinamento para usar a ferramenta.

Fonte: Comunique-se e Veja 
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