segunda-feira, 31 de março de 2014

Para não ser esquecido jamais

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Há 50 anos, o governo de João Goulart caía sob o golpe militar que empurraria o Brasil para as sombras de um longo período de sua história.

Foi um começo de ano marcado por radicalização, agitações e instabilidade, ainda enquanto não se haviam dissipado, no ambiente político conturbado, os efeitos dos conflitos  e mani-festações de meses antes. Comícios e passeatas atraíam multidões, a favor e contra o gover-no. Intensificavam-se as articulações para a disputa presidencial que se aproximava. Mas a disputa jamais teria lugar.

Quando, em 13 de março de 1964, o Rio parou para um comício em que o presidente João Goulart discursaria, seria difícil imaginar que em semanas o país estaria mergulhado em uma ditadura que, ao longo de 21 anos, cassou políticos, perseguiu adversários, torturou, assas-sinou e censurou. 

Passados 50 anos, o país mergulha fundo na memória do período ditatorial. As publicações sobre a época são abundantes e os debates, intensos e disseminados, num movimento ampli ficado de análise e interpretação das origens e fatos do tempo da ditadura.

Nos últimos anos, tornou-se comum, entre historiadores, a opção por denominar tanto o golpe de 1964 quanto o regime autoritário que se seguiu como de caráter civil-militar - não só militar. O objetivo é realçar a participação de forças políticas e o apoio de grandes grupos econômicos à conspiração contra Goulart. Para Jorge Ferreira, que em parceria com Angela de Castro Gomes escreveu “1964: O Golpe que Derrubou um Presidente, Pôs Fim ao Regime Democrático e Instituiu uma Ditadura no Brasil” (Civilização Brasileira), “o golpe foi militar, mas teve ampla participação da sociedade: empresários, meios de comunicação, políticos, setores médios. Se o golpe claramente foi uma operação militar, teve sucesso graças ao amplo apoio civil”.

Os governadores de São Paulo, Adhemar de Barros; da Guanabara, Carlos Lacerda; e de Mi-nas Gerais, Magalhães Pinto, colocaram suas polícias em ação. O presidente do Congresso Na cional, Auro de Moura Andrade, declarou vaga a Presidência da República quando Goulart ainda estava em território brasileiro. 

O Supremo Tribunal Federal, diz Ferreira, omitiu-se. 

Meios de comunicação celebraram o golpe, como se viu em dois editoriais do jornal carioca “Correio da Manhã” nos últimos dias da democracia, intitulados “Basta!” e “Fo r a ! ” A classe média se manifestou: em São Paulo, a Marcha da Família com Deus, pela Liberdade tomou as ruas em 19 de março, com milhares de participantes execrando um suposto perigo comu nista encarnado pelo governo de Goulart. 

A marcha marcada para o dia 2 de abril no Rio acabou ocorrendo depois do golpe, rebatizada Marcha da Vitória.

“Há revisões em curso sobre o período, que ora convergem, ora divergem”, afirma o historia  dor Marcos Napolitano, da Universidade de São Paulo (USP), que publicou neste ano “1964: História do Regime Militar Brasileiro” (Contexto).

“Se, por um lado, a ideia de ditadura civil-militar procura enfatizar o protagonismo civil no golpe e no regime, evitando o papel da 'sociedade vítima' do Estado, por outro, há uma ten dência para reduzir a 'ditadura' aos anos de violência policial mais direta sobre a oposição política e a classe média".

Fonte: Caderno Especial do Valor Econômico (edição 696 de 14|março|2014 e matéria assinada pelo jornalista Diego Viana)



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Uma empresa chamada Twinkind oferece aos seus clientes a oportunidade de fazer a reprodução deles em miniatura com a tecnologia de impressão em 3D.
Muito bacana mesmo.
Confira.
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Faça uma compra, junte cupons, se cadastre e concorra a prêmios. A mecânica das pro-moções de fabricantes bens de consumo e do varejo varia pouco. Para saber se essa fórmula continua atraente para o consumidor, a NewStyle - agência de marketing promocional do Grupo ABC - ouviu 1.050 pessoas em cinco cidades (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife).

Concluiu que o consumidor até participa das promoções do jeito que estão, mas estaria disposto a aderir bem mais se vários aspectos fossem diferentes.

Começa pelo tempo de duração.

Esse tipo de campanha dura, em geral, de dois a três meses - uma “e t e r n i d a d e” para quem está esperando o resultado do sorteio. Alguns consumidores disseram que até esque-cem que estão participando.

Para 82% dos entrevistados, esse período deveria ser menor. E para 85%, a forma de par-ticipação tem de ser mais simples, com menos passos e exigências cadastrais. 

“O que motivou a pesquisa é que sentíamos que estava tudo muito igual, com todos trabalhando no piloto automático, com promoções muito parecidas”, disse Claudio Xavier, diretor da NewStyle.

Pelo levantamento, as agências terão de sair da zona de conforto.

Um dos principais resultados é que as campanhas teriam mais eficácia se fossem regio-nalizadas, considerando as preferências específicas do consumidor. “As agências estão muito acostumadas a fazer campanhas nacionais”, afirmou Xavier.

Os mais afeitos às promoções são os pernambucanos - 60% dos entrevistados no Recife dis-seram gostar muito de participar.

Já no Sul, a abordagem tem de ser outra: 64% dos gaúchos disseram que não são contra, mas não participam de promoções.

No geral, há uma percepção de que falta transparência a esses sorteios ou concursos. Uma reclamação

comum é que as empresas se esforçam muito para divulgar a campanha, mas o resultado, não, o que gera desconfiança. Parece óbvio?

Xavier concorda. “Fizemos descobertas muito óbvias, mas que não estão sendo usadas”, afirmou.

“Apenas alguns ajustes podem trazer resultados melhores".

Fonte: Valor Econômico



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Os gastos dos brasileiros com produtos de cama, mesa e banho devem somar R$ 10,05 bilhões neste ano, o que representará um aumento de 6% sobre os desembolsos de 2013 com o segmento.

Os números são do Ibope Inteligência. De acordo com o levantamento, o maior potencial de consumo está na classe C, que deve responder por 42% do total a ser desembolsado. 

A classe B deverá ser a segunda maior consumidora dessa categoria de produtos, com 39% das compras.

O Estado de São Paulo concentra 27% do potencial de consumo.








sexta-feira, 28 de março de 2014

Levanta a peruca e veja o que ...

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Não é de hoje que a ostentação de um belo e original picumã faz a cabeça dos maiores músicos (com o perdão do trocadilho). Alguns cortes, inclusive, ficaram para os anais da história, influenciaram gerações inteiras e contaram um pouco da personalidade de cada figura que os ostentou. Conheça alguns dos cabelos mais icônicos do mundo da música.

Dono de um dos visuais mais polêmicos dos anos 70, a androginia de David Bowie vinha acompanhada de um memorável mullet vermelho-chama.


Na mesma década, a cultura dos excessos apresentava Elvis Presley com enormes costeletas e topete imponente. 


Lady Gaga é uma sumidade quando o assunto é estilo e cabelos malucos na atualidade. 


O cabelo milimetricamente penteado de Justin Bieber chamava quase mais atenção do que a música do cantor no inicio de sua carreira. O corte ganhou até um nome: “The Biebs”. 


O cabelo vermelho com franja se tornou a marca registrada da rainha do rock brasileiro. Um salve para Rita Lee! 


Joan Jett, vocalista do The Runaways, eternizou seus fios negros arrepiados com mullets estilosos e muito rock’n’roll. 


O baixista do Sex Pistols ajudou a construir o visual do estilo punk. Sid Vicious foi o pioneiro do clássico corte punk com cabelos tingidos e pontas espetadas. 


Amy Winehouse conseguiu ressuscitar o”beehive” (ou bolo de noiva, em português), penteado clássico dos anos 60 e emplacar o estilo de vez.


A black pride (orgulho negro). Figuras como Jimmy Hendrix, Michael Jackson e, no Brasil, Tony Tornado, também marcam esse estilo nos anos 70.


O estilo jamaicano e largado ou simplesmente dreadlocks de Peter Tosh, Bob Marley, Elba Ramalho e expandidas pelos craques do futebol/música BiroBiro e Valderama.

 
Ou da rebeldia, de Ronnie Von.



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Animação traz os personagens de Mauricio de Sousa em traços minimalistas em episódios de 30 segundos. Novo design quer dialogar com o público jovem e já conta com licenciamentos

A Turma da Mônica estreia a segunda temporada da série de animação Mônica Toy para a internet. Os episódios têm 30 segundos e mostram desenhos feitos em 2D, sem diálogos e com design minimalista relacionado ao universo do toy art. 

Serão 26 novas aventuras veiculadas semanalmente no canal oficial da turma no YouTube. A Maurício de Sousa Produções pretende repetir o resultado da primeira temporada dos desenhos que atingiu a marca de sete milhões de visualizações, desde maio do ano passado.

O conteúdo com essa nova estética pretende dialogar com o público jovem que cresceu acompanhando as histórias desses personagens. A versão Toy da Turma da Mônica já deixou de ser apenas conteúdo para a internet e conta com o licenciamento de itens das marcas Tok&Stok, Tilibra, Multibrink e Pacific e também faz parte da grade do canal infantil por assinatura Cartoon Network.



Produtos cuja funcionalidade demora a se esgotar devem apostar 
em design, tecnologias ou matérias-primas surpreendentes para atrair 
cliente de volta à loja

Fidelizar clientes e conquistar novos consumidores são grandes desafios para qualquer empresa, mas essa missão é ainda mais complexa para negócios cujos produtos e serviços são caracterizados como de baixa recompra. O tempo que uma pessoa leva para trocar de colchão, por exemplo, pode chegar a 15 anos, ou até mais. Uma geladeira também permanece dentro de uma casa, em média, por cerca de oito anos. Altos investimentos em design, inovação tecnológica e comunicação, no entanto, são capazes de diminuir o tempo médio de recompra do produto.

Entregar benefícios intangíveis aos clientes, além de apenas os atributos funcionais do item, é um dos caminhos percorridos por marcas que se reposicionaram no mercado para estimular vendas mais frequentes. As Havaianas são um exemplo clássico neste segmento, por terem conquistado os compradores com apelo emocional. Ao ser lançada, em 1962, a marca vendia apenas sandálias com solado emborrachado, que poderiam ser usadas até arrebentar. Ao explorar o design do produto, lançando constantemente novas coleções, saltaram de uma média de uma compra anual por consumidor para cinco ou seis, em média.

Outros setores servem de exemplo, em especial o de moda. “Existe um aprendizado cruzado muito poderoso. A moda, do ponto de vista funcional, vende apenas algo com o qual eu me visto ou que me protege do frio. Então por que eu não vou querer estar usando a mesma camisa de hoje daqui a seis meses, embora esse tempo não seja suficiente para ela se deteriorar? A mesma pessoa que compra roupa adquire produtos de outros segmentos, mas com um comportamento radicalmente diferente. As pessoas não querem só renovar o guarda-roupa, querem renovar a vida. E isso é feito por meio da troca dos produtos que fazem parte do dia a dia”, analisa Marcelo Boschi, Coordenador da pós- graduação em Marketing Estratégico da ESPM Rio, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Obsolescência programada
O setor automotivo, por meio do investimento em design, leva motoristas a trocarem seus carros com frequência muito maior do que a necessária do ponto de vista funcional. Os investimentos em design fazem com que versões de cada modelo se tornem ultrapassadas rapidamente. Outra estratégia da indústria é motivar o cliente a retornar com frequência às concessionárias para fazer a revisão, levando-o a renovar seu relacionamento com a marca. O setor encontrou ainda, no estímulo à venda de carros usados, uma forma de aquecer a aquisição de novas unidades.

A moda também se beneficia de modo muito eficiente desse modelo criado pela indústria ao longo de anos da obsolescência programada. “Um dos segredos é manter o consumidor sempre informado das novidades da marca. É importante levar seu produto a envelhecer, lançando sistematicamente novidades. Existem tecnologias, designs, materiais que te permitem melhorá-lo e motivar o consumidor a voltar. E laçar o cliente pelo sentimento é fundamental. A moda traz um benefício emocional que nada tem a ver com vestir o corpo. Uma roupa pode falar muito da personalidade do comprador”, diz Boschi.

Essa é a estratégia adotada pela Tintas Coral para convencer as pessoas a pintarem mais suas casas e os escritórios. A comunicação da marca é pensada para mostrar que paredes devem ganhar novas cores muito antes de a cobertura começar a descascar. Para isso, a empresa dividiu seu público em dois grupos: os light users e os heavy users. Os esforços destinados a cada um deles são completamente diferentes, embora os objetivos sejam os mesmos: reduzir o tempo médio de recompra, hoje de três anos.

Engajamento pelo emocional
Os usuários mais constantes, que pintam ambientes a cada seis meses, são conquistados por meio de lançamentos de produtos que facilitem o uso, como tintas de secagem rápida, sem cheiro ou com cobertura diferenciada. Para eles, a empresa atualiza com frequência suas páginas nas redes sociais, apresentando novidades. A comunicação com usuários menos frequentes já ganha outros contornos e mídias. Campanhas na televisão e ações nas ruas buscam envolver esse consumidor ao passar a ideia de que pintar uma parede pode impactar até o estado de espírito dele.

A missão da Tintas Coral é mostrar que a renovação faz bem às pessoas. “A rotina leva à depressão. É uma insensatez achar que vai criar necessidades. Podemos sim criar satisfação em pintar. E levar cor para a vida das pessoas é levar emoção. Vimos então que tínhamos que provar isso colocando a mão na massa. Iniciamos então o Tudo de Cor, por meio do qual já pintamos diversos locais pelo Brasil”, conta Benito Berreta, diretor de Marketing da Tintas Coral, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Ganharam cores da marca fachadas do Pelourinho, em Salvador, e de Paraty, no Rio de Janeiro, além de outros 1.200 lugares pelo país, sempre com algum rosto conhecido respaldando a ação. Nesta sexta-feira, Benito Berreta e jovens aprendizes estarão com Ivete Sangalo pintando o Elevador Lacerda, em Salvador. O executivo estima que cerca de 1.000 pessoas sejam impactadas a cada ação da marca.

Marmiteiras chiques
Inovar é a palavra de ordem nas atividades de baixa recompra. Além disso, é fundamental saber comunicar essa originalidade. Marmitas, por exemplo, se tornaram lunchboxes, lunchbags e até mobile foods na apresentação da Bento Store, marca lançada em dezembro especializada em recipientes próprios para levar alimentos. O preço dos produtos chega a R$ 400,00 e o resultado surpreende: cada cliente da loja adquire em média quatro itens de uma vez.

O segredo está na variedade de cores, designs e matérias-primas dos produtos, que convence o comprador a levar opções diversas, que serão usadas de acordo com o seu estado de espírito, local e momento de uso. “O que joga a favor daquilo que é realmente pautado em cima do não necessário é a capacidade de diálogo que sustente o novo. Esse termo inovação é usado muitas das vezes de forma não muito verdadeira e genuína. O esforço deve estar em conseguir surpreender o consumidor”, resume Carlos Ferreirinha, especialista no segmento de luxo e sócio da Bento Store, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A recompra nesses segmentos deve ser trabalhada em cima de abordagens que extrapolem a funcionalidade do produto. Outra saída é usar uma parceria estratégica como apelo. Buscar nomes conhecidos para assinar linhas pode reoxigenar uma marca. A fabricante de metais sanitários Fabrimar aposta nesta última estratégia ao lançar coleções com design assinado pelo escritório do badalado Guto Índio da Costa.

Outra saída encontrada para estimular vendas foi o desenvolvimento de acabamentos que podem ser trocados sem haver a necessidade de se quebrar a parede. As novas linhas lançadas se acoplam por encaixe em estruturas antigas. “Isso é um grande diferencial da Fabrimar para o cliente. Nosso produto tem uma qualidade incomparável, o que faz com que dure muito. Não são problemas ou desgastes, mas traços modernos das novas linhas que suscitam a recompra. No ano passado, por exemplo, fizemos seis grandes lançamentos”, comenta Paulo Person, Gerente de Produto da Fabrimar.

Fonte: Mundo do Marketing



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Em linhas gerais, o Redirect 301 é uma instrução no servidor que informa que a Página A agora é a Página B, de forma que quando o visitante acessar a Página A será automaticamente remetido para o endereço da Página B.

É por meio desse mecanismo que quando você acessa bancoreal.com.br cai em santander.com.br e também quando você acessa www.resultadosdigitais.com.br cai em resultadosdigitais.com.br.

Mesmo fazendo parte do universo técnico, o Redirect 301 é uma ferramenta que todo profissional de Marketing deve conhecer, já que ela pode ter forte impacto na experiência do usuário e também nos resultados da sua empresa em ferramentas de busca.

O que são esses códigos numéricos como 301, 404 e o que querem dizer
Quando você digita uma URL em seu navegador, ele vai até o servidor web, onde a página esta hospedada, e tem a intenção de buscar o conteúdo que ali estiver. O servidor, por sua vez, retorna com um código para seu navegador. Normalmente este código é HTTP 200, que significa que sua página está ok e dessa forma o site é carregado normalmente. Alguns outros códigos de retorno:
  • 500 – Internal Server Error – indica uma falha interna no servidor. Há diversas razões que podem resultar neste erro, como por exemplo, erros de permissões na leitura ou ainda uma falha na estabilidade do site; 
  • 404 – Page not Found – indica que a página não foi encontrada. Isso significa que o arquivo (página) hospedado neste servidor não foi encontrado, comentaremos mais abaixo sobre esse erro e como resolvê-lo; 
  • 302 Temporary redirect – é um redirecionamento de uma página para outro endereço, mas com indicação de caráter temporário, não permanente. 

Entre esses códigos, está o 301, que informa ao seu navegador que a página ou site acessados mudaram permanentemente de endereço.

Uma forma simples de identificar qual o código que um endereço retorna é inserir esse endereço no HTTP Header Checker, ferramenta gratuita dos nossos amigos da Agência Mestre: http://www.agenciamestre.com/ferramentas-seo/http-header-checker/

Por que e quais os principais casos em que os Redirects 301 devem ser utilizados
O principal motivo para utilizar o redirect 301 é que ele transmite quase que integralmente a autoridade do antigo endereço para o novo, o que não acontece com o redirect 302 ou com redirecionamentos feitos por meio de javascript.

Por isso, são 3 as situações mais comuns em que o redirect 301 faz todo sentido:

1ª | Migração de páginas que não existem mais (erro 404) - em alguns casos, é natural que você queira que uma página, uma campanha ou algum outro conteúdo do seu site deixe de existir. E só tirar esse material do ar não vai manter o site com a melhor experiencia possível ao seu visitante, já que ao visitar algum desses endereços o usuário vai receber o famoso aviso “páginas não encontradas” (erro 404).

Nesse caso, o ideal é redirecionar o usuário para alguma outra página que seja mais amigável, de preferência com conteúdo relacionado ao antigo.

2ª| Migração de sites - há casos em que a intenção não é mudar só uma página: é mudar um site inteiro!

A SEOmoz há algum tempo mudou seu nome para Moz. Com isso, vem o trabalho de passar todo o site para o novo endereço. Como já tinham muita autoridade no endereço antigo e queriam transmitir isso para o novo, o redirect 301 acabou sendo a alternativa perfeita.

Todos que acessam o endereço antigo já caem na página nova e o Google entende e valoriza o site novo da mesma forma como faria com o antigo.

3ª | Evitar conteúdo duplicado- sabia que www.suaempresa.com.br e suaempresa.com.br são endereços diferentes? Pelos olhos do Google, isso pode ser caracterizado como conteúdo duplicado, além de diluir a autoridade das páginas. Isso não é nada bom, certo?

É por isso que na Resultados Digitais, ao entrar no endereço www.resultadosdigitais.com.br, há um redirect 301 que te leva ao endereço resultadosdigitais.com.br. Dessa forma, conseguimos levar os usuários que digitam de maneira diferente para a mesma página e unificar a autoridade delas perante o Google.

Se o seu site não faz isso, agradeça: são grandes as chances de seus resultados melhorarem muito quando o problema for corrigido.

Como o Google encara o 301 Redirect
No video abaixo temos a explicação de Matt Cuts, o principal responsável pelo time de Webspam do Google (que responde por boa parte das alterações de algoritmo da ferramenta), explicando como o Google enxerga o redirect 301:


Redirecionei corretamente as páginas do meu site?
Uma forma de saber se o redirect 301 está funcionando é utilizar a ferramenta do HTTP Header Checker que indicamos nesse artigo.

Outro diagnóstico eficiente é usar a Google Webmaster Tools, uma excelente ferramenta para análise geral do site.

Se as páginas não forem corretamente redirecionadas, haverá um aumento, indicado no GWT, de páginas não encontradas – erro 404. Este aumento do numero de páginas não encontradas ao longo prazo vai reduzir o ranking do seu site, já que o mesmo não oferece uma boa experiência para o usuário.

Fica fácil identificar ali quais endereços não foram ajustados e precisam ser redirecionados também.

Como fazer o redirecionamento 301
Como indicamos, o redirecionamento 301 é feito no servidor, por isso vai depender bastante do tipo de servidor que sua empresa usa.

Esse aspecto mais técnico os profissionais de marketing não precisam necessariamente conhecer, mas caso queira indicar para o seu desenvolvedor, há um bom guia no endereço:

Fonte: Resultados Digitais




quinta-feira, 27 de março de 2014

Hoje, muito pano pra manga

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A Apple está pensando em lançar um aplicativo do iTunes para smartphones Android. A empresa também está em negociação com grandes executivos de gravadoras sobre a possibilidade de lançar um serviço de streaming para competir com a Beats Music e o Spotify, de acordo com três fontes próximas às conversações, informa o site da “Billboard”.

De acordo com o jornal O Globo, as discussões são "parte de uma estratégia para lidar com o declínio de downloads nos EUA na iTunes Music Store da Apple". 

Com o objetivo de levantar as vendas da iTunes Store, executivos da Apple como Roberto Kondrik, vêm sugerindo criar janelas exclusivas de lançamento de novos álbuns de modo que comecem a ser vendidos imediatamente antes do lançamento do CD para aumentar o número de vendas na iTunes Store.



Campanhas na rede social podem ser ótimas formas de gerar buzz
para sua marca e direcionar vendas, mas só quando são bem planejadas 

Mesmo com a diminuição do alcance orgânico dos posts, o news feed do Facebook continua sendo parte importante das estratégias de marketing de muitos anunciantes. As fan pages de marcas na rede social são um espaço de conexão com o consumidor e uma plataforma para otimizar o desempenho das campanhas.

Se você está pensando em investir em anúncios pagos na plataforma, precisa de um bom planejamento. Confira três pontos fundamentais para executar campanhas no Facebook:

1. Pense nas campanhas do Facebook como campanhas de busca
O planejamento para campanhas de SEO e campanhas no Facebook é o mesmo. Por exemplo, uma marca que vende sapatos deve inserir palavras-chave como “botas de cano alto” a fim de que seu anúncio apareça para pessoas que procuram por esse termo. Anúncios sem tags dificilmente convertem em vendas. Quando criar campanhas, você pode trabalhar com um parceiro third-party para construir uma audiência customizada.

2. Mantenha seus anúncios atualizados
Veicular as mesmas campanhas para seus produtos e serviços repetidamente pode fazer com que as pessoas escondam seus posts do news feed delas. Mantenha o interesse dos consumidores com atualizações de conteúdo e imagens.

3. Lembre-se de que os consumidores não vêm ao Facebook para comprar
Quando uma pessoa busca um produto ou serviço no Google, provavelmente ela tem a intenção de adquirir o produto. Mas quando o usuário acessa o Facebook, não está ali para ver anúncios, e sim para se conectar com seus amigos. O objetivo de qualquer campanha no Facebook é atrair a atenção de consumidores em potencial para que eles deem um Google no seu produto ou, melhor ainda, cliquem no link de seu website diretamente de sua fan page.

Com informações do Business News Daily 



Após mudanças no consumo promovidas pela estabilização da moeda, 
brasileiros voltam a rever padrões para reequilibrar orçamento
 impactado pela alta da inflação

Em 1994, surgia o Plano Real como promessa de solução para a economia brasileira, que registraria 757,29% de inflação apenas nos sete primeiros meses daquele ano. A nova moeda de fato revolucionou o mercado e os hábitos de consumo no país, mas sua desvalorização e a volta da escalada de preços acende o sinal de alerta entre empresários e consumidores. Ao longo de 2013, a inflação, que nunca chegou aos índices dos países desenvolvidos, deixou de ter as compensações presentes nos últimos tempos. A primeira retração em uma década no consumo dos cerca de 130 itens que compõem a cesta da Nielsen lança luz sobre a crise avistada pelo Real em meio às comemorações de seus 20 anos.

O retrato não é dos mais animadores. Se o crédito farto e a redução das taxas de desemprego levaram milhões de famílias às compras nos últimos tempos, o endividamento delas e a situação próxima ao pleno emprego enfraquecem o poder dessas molas propulsoras. A classe média brasileira gasta cerca de R$ 3.116,00, 15% mais do que ganha (R$ 2.924,00), o que já reflete na queda da disponibilidade de crédito ao consumidor verificada nos últimos meses. A situação não poderia mesmo ser sustentável por muito tempo.

As consequências já são evidentes. O número de pessoas físicas inadimplentes na base de registros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aumentou 5,54% em fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2013. O SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estimam que, ao fim do mês passado, 52 milhões de brasileiros tenham deixado de pagar pelo menos uma dívida nos últimos cinco anos. “O crédito veio sendo oferecido de maneira intensiva. O Plano Real é que deu condições para isso acontecer porque deixou o consumidor mais confiante para pegar empréstimos e também permitiu às instituições concedê-los”, diz Aline Sena, analista da Nielsen, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mudanças nos hábitos de consumo
À conjuntura soma-se a atual ameaça inflacionária, que ainda está longe da realidade anterior ao Plano Real, mas já provoca mudanças nos hábitos de consumo das famílias. Para manter as conquistas obtidas desde a estabilização da moeda, a população já dá indício de que passará a privilegiar uma racionalização no momento da compra. “O aumento dos preços está levando o brasileiro a novos tipos de escolha, para poder acessar todos os produtos que ele adquiriu no passado e não quer abrir mão agora”, avalia José Fraga, Analista da Nielsen, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Lojas que adotam o formato cash and carry, também conhecido como atacarejo, vêm ganhando importância por oferecerem mais competitividade em preços. Esse tipo de comércio prioriza o autosserviço e oferece a possibilidade de se comprar em quantidade pela via atacadista. A Nielsen aponta ainda, na pesquisa “Mudanças No Mercado Brasileiro 2014 – O Consumo: Renovar para Crescer”, a redução do consumo fora do lar, levando a retrações no segmento de bares, num ajuste de orçamento. Outros serviços supérfluos, como as viagens, também passam a sofrer cortes.

Por outro lado, os consumidores que não querem abrir mão de produtos mais caros optam por adquiri-los em embalagens menores, em especial em categorias relacionadas a impulso. Há também a troca de itens por similares de marcas com melhor preço, movimento notado com mais clareza na compra de café e suco pronto. “O patamar de inflação que vemos divulgado, em torno de 5% a 6%, não é o que o consumidor sente. Quando olhamos para os preços administrados pelo governo, como o do combustível e do transporte, o aumento em 2013 foi de 1,5%. Já no setor de alimentos, de cosméticos e de bebidas, esse índice chega a 8%. Por isso, a sensação de inflação do consumidor é muito maior do que a média divulgada pela União” explica José Fraga.

Perspectivas melhores no interior
As perspectivas para quem investe em mercados do interior são melhores, já que fatores capazes de compensar a inflação, mas já saturados nas capitais, ainda fazem efeito nessas regiões. O acesso ao crédito continua em expansão, assim como há uma considerável parcela da população desocupada para ser empregada e aumentar o consumo. Em paralelo, existem muitas categorias que não chegaram ao nível de penetração presente nos centros urbanos e, portanto, têm vasto mercado a explorar.

As empresas devem ainda focar nos consumidores fiéis à marca e direcionar investimentos para ele, no intuito de driblar as dificuldades que surgem no cenário atual mais competitivo. “A companhia deve concentrar esforços no heavy user ou heavy buyer da marca e naqueles que sejam muito envolvidos com ela. Esse grupo tem maior probabilidade de gerar vendas e gerar incremento de valor. Ele é o mais rentável”, garante Aline Sena.

O sinal de alerta traça um panorama de desafios para o mercado, mas essa não será a primeira vez que os gestores precisarão rever estratégias para melhor atender ao público. A própria instituição do Real enquanto moeda no Brasil, em 1° de julho de 1994, exigiu que os diversos segmentos revissem sua forma de atuar, há 20 anos. A transição começou em 1º de março daquele ano, com o lançamento da Unidade Real de Valor (URV). A abertura do mercado aos importados como forma de ampliar a concorrência e segurar a inflação exigiu do Marketing e das demais áreas maior profissionalização.

Marketing em padrão internacional
A partir do ano 2000, os departamentos passaram a usar estudos de benchmarking internacionais como referência para inovações não só em produtos e serviços, mas também em comunicação com o cliente, em posicionamento de marca, atendimento, pré-venda, pós-venda e envolvimento de parceiros. “A competência de uma empresa até aquele momento tinha muito mais a ver com arquitetura financeira do que a entrega de valor ao mercado, e esse jogo mudou. Com o Plano Real, os preços ficaram mais estáveis e esse “P” do Marketing tático ficou mais fácil, permitindo à área fazer um trabalho mercadológico mais forte”, relata Carlos Gustavo Caixeta, economista e professor de Marketing estratégico do IBMEC MG, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Os consumidores passaram a sentir o valor do dinheiro na mão deles e a comparar mais qualidade e preço. Essa exigência se acentuou no fim da década de 1990 e início de 2000 também impulsionada pela popularização da internet, que favorecia as comparações. As empresas precisaram evoluir, amadurecer, para ser de fato importantes para o seu público-alvo. “Os presidentes das companhias passam a ser mais exigentes também em relação ao retorno do investimento em Marketing e vendas”, acrescenta Caixeta.

Surge o conceito de reputação corporativa, cuja base é a credibilidade, a confiança. A habilidade de entender e trabalhar para o cliente passa a permear o trabalho de todos na empresa. A exigência do se incluir um pensamento mais estratégico para se alcançar o sucesso impactou principalmente o segmento de bens de consumo não duráveis e duráveis. Em vez de simplesmente comunicar os produtos disponíveis em seus portfólios, as companhias passaram a inovar baseadas no que já haviam observado como demandas dos clientes. O consumidor passa a dar o tom. “Vejo hoje muito mais responsabilidade nas promessas de marca nesses segmentos, como o automotivo”, completa Caixeta.

Nova comunicação com o cliente
A “revolução” acertou em cheio o modelo de negócios dos supermercados. Antes do Plano Real, as famílias iam às compras com menos periodicidade e saíam dos estabelecimentos com até cinco carrinhos repletos de sacolas. Essa era a forma de tentar diminuir os impactos da inflação galopante. Com a estabilização da moeda, estabelecimentos menores, mais próximos de casa, ganharam espaço e passaram a investir mais em comunicação com o cliente. A variedade oferecida pelos fabricantes de alimentos também se diversificou de forma considerável.

No Rio de Janeiro, o supermercado Zona Sul soube aproveitar bem a nova realidade. Fundada em 1959 com a abertura de uma loja em Ipanema, a rede varejista focada nas classes A e B conta hoje com 32 pontos de venda espalhados pela cidade. Antes de 1994, a marca chegou a oferecer como diferencial, em sua unidade do Leblon, a possibilidade de se pagar as compras no cartão de crédito durante a madrugada, sem acréscimo de juros. Isso na época levou à formação de filas enormes de carrinhos nos caixas a partir da meia-noite.

A estratégia visava atrair mais gente para a rede, marcada por lojas menores, já que a maioria dos consumidores optava por ir a hipermercados na hora de abastecer suas casas. A estabilização da moeda permitiu ao Zona Sul explorar melhor seu diferencial. “Nosso negócio é de vizinhança, o que se traduz em conveniência, sortimento e serviço. A partir da estabilização da moeda, pudemos consolidar esses pilares”, explica Pietrangelo Leta, Vice-Presidente Comercial da empresa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Nos anos 1990, a rede chegou a desenvolver uma ação de comunicação que desencorajava os clientes a fazerem compras extensas. As peças convidavam os consumidores a fazerem do Zona Sul a despensa de suas casas, algo impensável no período pré-Real e muito adequado para os dias de hoje, em que as pessoas querem evitar até usarem o carro para afazeres do dia a dia, diante dos congestionamentos. Atualmente, a média de visitas às unidades da rede é de 2,7 vezes por semana. “Nossa meta é chegar a três vezes”, diz o executivo.

Clientes conscientes com preço
No Zona Sul, os clientes ainda não manifestam considerável mudança nos hábitos de consumo motivada pelas dificuldades econômicas do momento, mas já demonstram estarem mais conscientes quanto aos gastos. “Não apostamos em sermos os mais baratos, até por conta de quem é o nosso público-alvo, mas sabemos que os produtos considerados commodities precisam estar no preço de mercado. Se nosso concorrente oferece o óleo de cozinha por um valor mais competitivo, por exemplo, o cliente hoje faz um esforço para ir até lá no fim de semana”, conta Pietrangelo Leta.

Pagar mais caro do que o necessário de fato passou a ser questionado em grande parte do Brasil, com a disseminação até de grupos que interagem em redes sociais apontando estabelecimentos que cobram valores abusivos por produtos ou serviços oferecidos por outras empresas a preços mais baixos. Criou-se a figura do Surreal no lugar do Real. Tantos questionamentos se devem a uma queda no poder de compra dos consumidores.

Inflação afeta o poder de compra
A inflação acumulada desde o dia 1º de julho de 1994, data do lançamento do Real, até 1º de fevereiro deste ano, medida pelo IPCA, foi de 347,51%. Isso significa que R$ 100,00 da época valem hoje não mais de R$ 22,35, segundo cálculos realizados pelo matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho a pedido do UOL. Já em relação ao índice Big Mac, levantado pela revista britânica The Economist, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking de preço do sanduíche, considerando 48 países. Enquanto lanche custa US$ 4,62 nos Estados Unidos, aqui é adquirido por US$ 5,25.

Quando a revista ajusta o índice considerando o PIB per capita dos países, o Brasil salta para a primeira colocação, com o sanduíche chegando a custar 72,7% a mais para o consumidor se comparado ao americano. Isso significa que o Real está sobrevalorizado em relação ao dólar, partindo do pressuposto de que o preço de bens idênticos deveria ser o mesmo independente de onde se esteja no globo, garantindo paridade ao poder de compra.

Empresas que vendem produtos supérfluos tendem a sentir mais os impactos dessas mudanças. Enquanto a Nielsen ressalta para um estado de alerta, parte do mercado já considera a situação característica de uma crise. “O reflexo no empresariado está inibindo investimentos há pelo menos dois anos. Tenho um cliente no segmento de brindes que diversificou sua linha de produtos para tentar alcançar compradores aos quais não tinha acesso antes e passou a buscar fabricantes chineses para reduzir custos. Também já há planos de demissões ou troca por da mão de obra por outra mais barata. Faltam incentivos do governo a determinados segmentos”, critica Julio Amorim, Diretor Presidente do Great Group Estratégias Empresariais, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Fonte: Mundo do Marketing



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Com data marcada para ser descontinuado, o Windows XP ainda ocupa 10,88% dos computadores brasileiros, segundo um levantamento realizado pela Kaspersky, a partir de dados dos últimos 30 dias. O número é superior ao de outros países latino-americanos, com México (7,79%), Peru (10,07%) e Colômbia (10,48%). Na Argentina, 14,32% dos usuários continuam com o XP.

Pode parecer muito, uma vez que a Microsoft vem anunciando o fim do OS há meses, mas a taxa ainda é inferior à média global (20%). Os computadores que continuarem com o Windows XP estarão mais vulneráveis a ciberataques e roubos de dados, uma vez que a empresa desenvolvedora não irá mais oferecer atualizações e suporte de segurança. E essas brechas certamente serão exploradas.

Dmitry Bestuzhev, diretor do grupo de pesquisa e análises para a Kaspersky Lab na América Latina, informa que o fato de a Microsoft parar de oferecer suporte técnico para o Windows XP implica que ela deixará de criar atualizações e patches para as vulnerabilidades que aparecerão depois da data anunciada. “Sem dúvida, os criminosos criarão exploits para comprometer as máquinas, aproveitando de suas vulnerabilidades. Em outras palavras, os cibercriminosos poderão explorar sem obstáculos qualquer vulnerabilidade no Windows XP ou componentes que encontrarão depois do dia 8 de abril de 2014, e o sistema operacional não terá nenhum patch oficial para detê-los”, afirmou.

Segundo a Microsoft, os usuários de XP se infectam três vezes mais que os usuários do Vista ou Windows 7 e dez vezes mais que os que usam Windows 8. Isso se deve, lembra Bestuzhev, aos mecanismos de proteção obsoletos do XP e à falta de atualização, já que os criminosos costumam utilizar as vulnerabilidades conhecidas.

“Realmente o uso do Windows XP não só depende da migração em si, depende também do ciclo natural da renovação do hardware por parte dos usuários, tanto individuais como empresariais", afirma. Para ele, a maior preocupação é ao nível das pequenas empresas, já que a migração para novas plataformas implicaria em um forte investimento. "Além disso, a segurança dos caixas eletrônicos é um problema em todos os países do mundo, já que a maioria ainda roda com os sistemas operacionais Windows XP”, comenta Bestuzhev.

Estima-se que 95% dos caixas eletrônicos no mundo inteiro ainda operem com o Windows XP. No Brasil, os caixas eletrônicos do BB e da Caixa Econômica Federal utilizam sistemas operacionais baseados em Linux, portanto não são atingidos com o fim do suporte. Apenas bancos particulares, como Itaú e Bradesco, precisam providenciar a migração.

Por outro lado, provedores de programas também deixaram de apoiar esta plataforma em seus próprios produtos. Deste modo, os usuários não só terão um sistema operativo vulnerável, mas também aplicações externas vulneráveis, o que multiplica as possibilidades de infecção e aumenta o risco de que os cibercriminoos consigam informações confidenciais de suas vítimas. “Na realidade, é um efeito em cadeia que não se pode solucionar sem que os usuários migrem para uma versão mais nova do Microsoft Windows”, afirmou Bestuzhev.
O que fazer?

Segundo a Kaspersky, é necessário deixar imediatamente o Windows XP e migrar para um sistema operacional mais avançado. Além disso, recomenda-se atualizar os softwares necessários, como Java, Adobe Flash e os navegadores de internet. Outra recomendação importante é trabalhar com direitos de usuário limitado em vez de administrador -- isso evita que um possível malware se instale na raiz do sistema operacional, o que dificulta sua detecção e aumenta o tamanho do estrago ao computador.

Fonte: Mundo Digital



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Motivação é a primeira coisa, praticamente o primeiro passo - apenas ficar excitado sobre algo o suficiente para começar. E então é a hora de focar em apreciar o que você está fazendo no momento, em vez de se preocupar com o que você vai ter ao chegar ao destino.

Você também precisa esquecer seus fracassos ou ao menos as partes que o desencorajam. Dos fracssos, tire uma lição sobre quais obstáculos ficam em seu caminho e deixe para trás qualquer sentimento ruim. Eles estão no passado. Foque no presente e no quão divertida a atividade é agora.

Eu não acho que isso vai ser completamente respondido, mas na minha visão nós não ponderamos racionalmente os riscos versus os custos. Quando nós fumamos, pensamos que é muito difícil parar, muito doloroso durante as semanas que levam a isso (custo), mas não pesamos adequadamente os riscos de não pararmos de fumar. O mesmo é válido para hábitos alimentares ruins - não comer fast food é muito difícil, mas há o risco de comer. 

A dor de parar é agora, enquanto a dor de continuar vem muito depois. Então, parar agora não parece ser muito ruim. A resposta é substituir hábitos ruins pelos bons que você aproveita imensamente, e então focar no aproveitamento agora, em vez da dor.

Respire profundamente e deixe o caos e frustração fluírem para além de você. Não foque em todas as coisas que você precisa fazer, ou que estão por vir, ou nas que aconteceram, mas sim no que você está fazendo agora. Apenas foque em uma coisa, agora.

Eu também tentaria dar uma caminhada, respirar um pouco de ar puro e ter alguma perspectiva. Tente pensar sobre o que é mais importante para você, em como sua vida perfeita seria ou com que seu dia perfeito se pareceria. 

E então, dê um passo de cada vez, comece a fazer as coisas acontecerem. O que está no meio do caminho? O que você pode mudar agora? O que você pode mudar amanhã? Quais são as mudanças a longo prazo que você pode começar a fazer?

Organize a área ao seu redor, um pouco de cada vez (ou tudo de uma vez, se você encontrar tempo livre e energia). Diminua a quantidade do que você está fazendo, o que significa falar para as pessoas que esperam coisas de você que não pode fazer essas coisas, porque já tem planos demais para si mesmo.

Isso vai soar trivial, mas eu diria que é pensamento positivo. Não é um dos hábitos mais fáceis, já que requer que você escute suas conversas interiores e comece a dizer coisas positivas a si mesmo, em vez das negativas.

Mas isso é algo que irá fazer uma grande diferença, porque vai permitir que todos os outros hábitos mudem. Isso fez uma enorme diferença na minha vida, e eu acho que é um componente vital para qualquer plano de mudança na sua vida.

* Leo Babauta é um dos blogueiros mais influentes do mundo, é o criador do Zen Habits, que integra o Top 25 de blogs da revista Time e conta com mais de 260 mil assinantes. É autor do best-seller "O poder do menos".



Após alguns anos de atuação interna, Martins viveu um verdadeiro 
choque ao voltar para o campo de operações e encarar o desafio de
 lidar com os anseios e necessidades dos colaboradores

“É um privilégio fazer parte de um grupo tão seleto como este. Meu primeiro sentimento ao ser convidado a integrar a Plataforma Liderança Sustentável foi de satisfação. O segundo, de surpresa. Porque percebi que realmente tinha algo a dizer”, brincou o diretor-presidente da Votorantim Metais, Tito Martins, no início de sua apresentação.

Durante 30 anos, o líder esteve constantemente ligado à área de mineração, uma das indústrias mais afetadas pelas legislações ambientais e de relacionamento social. “Meu círculo de trabalho está ligado a uma pressão externa contra o negócio. As pessoas gostam de seus celulares, de seus aparelhos domésticos, seus carros, mas nem sempre se atentam para o fato de que a fabricação desses produtos requer extrações da terra. E fazer isso é muito difícil. Mais ainda da maneira correta”, ressaltou. Segundo o líder, é preciso muito debate – à custa de muita transparência – para se chegar a um nível razoável de entendimento quanto ao que se procura obter, isto é, os potenciais benefícios dos recursos extraídos para a sociedade.

Após alguns anos de atuação interna, Martins viveu um verdadeiro choque ao voltar para o campo de operações e encarar o desafio de lidar com os anseios e necessidades dos colaboradores. Quando foi convidado a levantar recursos para manejo florestal sem sequer saber o significado daquilo, teve seu primeiro contato com o desenvolvimento das questões ambientais. Mais adiante, ao ver um megaprojeto ser interrompido devido a uma galinha roubada, aprendeu a importância da responsabilidade social.

“Eu integrava um projeto de milhões de dólares na Amazônia quando um grupo de quilombolas bloqueou a estrada de acesso e interrompeu a execução. O motivo? Dois funcionários terceirizados roubaram uma galinha de uma senhora da comunidade para comer. Parece banal, mas me fez entender que meu papel, como líder, era promover o engajamento entre colaboradores e moradores locais, para gerar compreensão e respeito mútuos. Se entendessem e respeitassem aquela cultura, o furto não teria ocorrido”, relatou Martins.

Já para a empresa a experiência ensinou: “Mais vale uma percepção e uma ação daquele que trabalha conosco do que uma palavra na parede”, disse o líder. Segundo ele, de nada adianta a companhia registrar seus valores e crenças se eles não chegarem de forma prática à força de trabalho, ao dia a dia. Na Votorantim, tal conexão é feita por meio das preocupações com segurança e integridade física dos colaboradores, que transmitem os mesmos cuidados às suas famílias.

Programas de redução de resíduos e de emissões, treinamentos e engajamento de comunidades do entorno também integram as ações estratégicas de sustentabilidade na empresa. Mais importante do que os esforços técnicos, porém, na opinião de Martins, é “agir com paixão, dedicação e transparência. Palavras não bastam. É preciso demonstrar”, ensinou.

Saiba mais sobre o líder
Tito Martins é formado em Economia na UFMG, com MBA da UFRJ e participação em programas de formação complementar na Kellogg School of Management, da Northwestern University, nos EUA, e no INSEAD, na França. Atuou por mais de 25 anos na Vale, onde ingressou como trainee. Passou por diversas posições, dentre elas CEO da Vale Inco no Canadá, diretor executivo de Assuntos Corporativos e Energia, diretor-presidente da Caemi Metalurgia e Mineração S.A., participou de várias operações de M&A e, em novembro de 2011, foi nomeado diretor financeiro. Desde outubro de 2012, é o diretor-presidente da Votorantim Metais.





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