terça-feira, 25 de março de 2014

Eu tô pedindo a tua ...

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Considerado um dos mais importantes e respeitados fotógrafos contemporâneos, Sebastião Salgado é reconhecido por seu estilo único de fotografar. Por isso, a cineasta Betse de Paula lançou  o filme que estreou na última edição do Festival de Cinema de Gramado e agora entra em cartaz. A obra busca entender e revelar o universo do fotógrafo, saído de uma pequena cidade no interior de Minas Gerais. 

Como fio condutor da produção, há uma entrevista concedida por Salgado em fevereiro de 2012, em Paris, lugar onde vive atualmente. Do início da carreira de Salgado às coberturas importantes do fotógrafo, partindo para as questões técnicas (como a utilização do preto e branco e da luz), a narrativa também aborda o lado íntimo de “Tião”. Assim ele é chamado pela família e por seus amigos mais próximos. “Revelando Sebastião Salgado” começou a ser exibido na última quarta-feira (19), com uma sessão por dia. 

Vamos aguardar o mesmo por aqui e veja o trailer do documentário:




Influência feminina é decisiva em oito de cada 10 compras realizadas. 
Elas decidem até nas categorias em que não são público alvo. 
Novo posicionamento é desafio para empresas.

As mulheres multifacetadas, além de manterem suas atividades tradicionais nos cuidados com a família e a casa, ainda assumem cargos de confiança e investem cada vez mais em sua capacitação. No consumo, elas são as principais compradoras de itens de higiene e beleza, mas também influenciam na escolha de oito em cada 10 artigos de todos os outros segmentos. No Brasil, dos R$ 1,972 trilhão de gastos anuais com bens e serviços, R$ 1,3 trilhão são decididos por pessoas do sexo feminino, de acordo com uma pesquisa da Sophia Mind.

Quando uma mulher vai às compras ela não escolhe apenas itens de uso pessoal, se torna shopper de diversas categorias das quais não necessariamente é o público alvo. Em sua cesta de compras, quando casada e com filhos, por exemplo, estão presentes itens domésticos, infantis, escolares e masculinos. Diante deste potencial, as marcas querem descobrir formas eficientes de diálogo e investem em comunicação direcionada e pesquisas para traçar o que determina suas decisões.

A mulher quer ser compreendida em todos os seus momentos. No início do século XX, quando pela primeira vez na história as mulheres passavam a representar metade da força de trabalho, elas buscavam marcas que fossem suas aliadas nesses esforços. Atualmente, os valores mudaram e, além do trabalho, estas consumidoras valorizam a qualidade de vida. “As marcas precisam ser alfabetizadas no universo feminino para falar a língua das mulheres e se comunicar de maneira compreensível para ela. Não existe um único modelo de mulher. Talvez aí esteja a questão da comunicação: quando se cria uma caricatura do feminino a mensagem perde o efeito“, analisa Cecília Russo, Diretora Geral do Grupo Troiano de Branding, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Como as mulheres escolhem
As mulheres saíram do papel coadjuvante no sustento da família. A proporção de lares chefiados por pessoas do sexo feminino aumentou quatro vezes nos últimos 10 anos, de acordo com o IBGE. O aumento das responsabilidades e de decisões a serem tomadas dificulta a conquista de espaço pelas marcas no coração dessas consumidoras. “A mulher está com a atenção seletiva. À medida que é mais bombardeada por diversos canais, por ser a responsável pela casa, pela família, pelos pais que ficam idosos e pelo próprio trabalho, se torna necessário eleger o que é mais relevante”, diz Cecília Russo.

Na escolha entre marcas, produtos e serviços, a qualidade é apontada como o atributo mais valorizado por 95% das mulheres, de acordo com pesquisa da Nielsen. Aspectos de validação social também são levados em conta, especialmente para produtos de moda. O boca a boca é apontado como um meio de comunicação eficiente para sete em cada 10 mulheres, segundo um estudo do Data Popular em parceria com o Senac Moda.

Todas as decisões estão submetidas também ao emocional, a maioria das mulheres se sente culpada se a compra não incluir benefícios para o resto da família. “As mulheres nascem com o chip da culpa que se mostra em todas as situações. Quando vamos ao supermercado, temos um orçamento específico, mas vemos determinado biscoito de que o filho gosta e sentimos necessidade de comprar. É como se estivéssemos devendo algo”, aponta a Diretora Geral do Grupo Troiano de Branding.

Elas não se sentem representadas na comunicação
O Marketing ainda tem um longo caminho a trilhar no diálogo com as mulheres. O problema é que a maioria das comunicações adotadas ainda é considerada rasa por se restringir a setores específicos da vida. “Muitas vezes caímos nos estereótipos. Se a mulher agora trabalha, buscamos imagens no acervo que mostrem roupas que consideramos próprias para o ambiente profissional. Quando fazemos isso, fechamos os olhos para inúmeras outras coisas, endurecemos o perfil da trabalhadora”, comenta Cecília Russo.

O caminho passa pela compreensão do emocional da consumidora. A mensagem precisa ser percebida como verdadeira para ganhar relevância. “Ouvimos aquilo que se torna emocional para nós. Se a mensagem é um retrato duro, dificilmente vamos ouvir com o coração. Toda razão é emocional. No caso das mulheres isto é ainda mais forte”, diz a Diretora Geral do Grupo Troiano de Branding.

A Dove percebeu tal necessidade e aplicou estes princípios na sua série Beleza Real. A marca fez um movimento de destacar os atributos naturais das mulheres. A proposta era fazer uma relação entre como elas se viam e a imagem que realmente emitiam. “Quando uma marca de cosméticos mostra a beleza da mulher, a grande sacada é aproximá-la do seu eu ideal, sem impor um ser impossível, que não existe”, complementa Cecília Russo, em entrevista a TV Mundo do Marketing.

Confira a entrevista completa aqui.


Fonte: Mundo do Marketing





Muitas pessoas confundem liderança com chefia. Enquanto há pessoas que já nascem com o espírito de liderança, há outras que adquirem, com o tempo, principalmente após ingressarem no mercado de trabalho, características comuns em líderes. Porém, há também aquelas que exercem cargos de gerência sem o devido preparo.

Baseado em um artigo da Forbes, escrito por Liz Ryan, exemplificamos os chavões propagados indiscriminadamente por líderes medíocres. Caso tenha escutado alguma das seguintes frases do chefe atual, pode ser a hora de buscar um novo emprego.

1| Não te pago para pensar: Tendo em vista que as pessoas de fato são pagas para pensar, esse chavão soa como “não quero ouvir o que você pensa porque pessoas mais inteligentes que eu me fazem sentir inseguro”.

2| Parece se tratar de um problema pessoal: Típico de chefes que evitam dialogar com os colaboradores. Uma boa hora para usar esta frase é quando o gerente ligar em um final de semana recrutando voluntários para terminar um serviço que deixou pela metade.

3| É trabalho, não é para ser divertido: A teoria que espanta investidores. Quem vai querer aplicar capital em uma organização onde os colaboradores são obrigados a fazer o que não querem? Na verdade, o trabalho deve ter seu momento de prazer, principalmente para que o profissional mantenha-se motivado e dedicado à empresa.

4| Você não é meu único empregado: Basicamente esta fala representa que o gerente em questão não está apto a concluir o próprio trabalho. Soa como “não posso lidar com meu trabalho, mas não é inteligente de sua parte apontar isso até que esteja empregado em outro lugar”.

5| Pensarei no assunto: Talvez a frase mais arcaica da lista. Atualmente é usada apenas por administradores incompetentes que não possuem uma resposta com fundamento a respeito do assunto. Ouvir isso pode significar duas coisas: que este é o fim de sua ideia ou que seu gerente vai descobrir um jeito de roubá-la.

6| Não quero saber quais são suas prioridades – esta será sua nova prioridade: Um gestor que pensa assim não faz ideia de que tudo dentro de uma organização está interligado, e um trabalho deixado de lado aqui, refletirá futuramente.

7| Se você não quer este emprego, acharei alguém que queira: Esta sentença evidencia uma liderança baseada no medo e um comportamento agressivo-passivo de quem a propaga. Aqueles que já escutaram frases nesse modelo estão familiarizados com gerentes que ameaçam os colaboradores para mantê-los na linha.

8| Sempre fizemos assim: “E Deus sabe que se não está quebrado, não conserte”.

9| Com esta economia, sorte sua ter um emprego: A demanda de pessoas inteligentes e capacitadas só aumenta. Se você é uma pessoa responsável e qualificada não terá problemas para achar um emprego que combine com sua personalidade. A vida é muito curta para trabalhar para chefes medíocres e carrascos.

10| Boas ideias, mas não me convence: Satisfazer ao ego deles é uma tarefa impossível que nem mesmo eles conseguem atendê-los.



Jairo Martins da Silva*


De acordo com o Modelo de Excelência da Gestão, os processos são constituídos pelo conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas).

O objetivo principal de uma empresa, independentemente do seu porte ou setor, é oferecer produtos ou serviços que atendam as necessidades e expectativas dos seus clientes e de suas partes interessadas. Para que um negócio possa lucrar e tornar-se sólido e sustentável, é preciso que esteja estruturado por processos – principais e de apoio. Estes devem estar documentados e padronizados por meio de políticas, procedimentos, rotinas e normas. Além disso, devem ser compartilhados e aprendidos por todos os colaboradores.



De acordo com o Modelo de Excelência da Gestão, os processos são constituídos pelo conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas). Podem ser definidos também como conjuntos de atividades que, executadas em uma sequência determinada, conduzem uma empresa a um determinado resultado. A forma com que os processos são executados fazem toda a diferença: as empresas que inovam nessa área costumam sair na frente em relação à concorrência.



Existem quatro divisões essenciais: os processos principais da empresa, os processos de apoio, o relacionamento com os fornecedores e a gestão das finanças. O correto funcionamento de todos esses processos garante o desempenho da sua empresa, além de promover melhorias e inovações.



Em um primeiro momento, é importante executar os processos principais de forma padronizada e documentada. Também é fundamental controlar esses processos para garantir a satisfação das necessidades dos clientes. Esse domínio dos processos pode ser realizado de diversas formas, como a inclusão de indicadores em que os resultados são comparados com as metas previamente estabelecidas. Quando um processo não acontece da forma correta, devem ser tomadas ações para corrigir o problema.



No que se refere aos fornecedores, é preciso selecioná-los e avaliá-los de acordo com critérios definidos. Essa tarefa é importante para garantir a qualidade dos serviços prestados e dos produtos fornecidos aos clientes. Os mesmos critérios ajudam na avaliação de desempenho, conforme as entregas acontecem. É possível definir como critérios de escolha: preço justo, cumprimento de prazos de entrega e qualidade do material, entre outros.



Os processos relacionados ao controle das finanças também são essenciais. A realização de um orçamento tem como objetivo fazer uma previsão dos gastos, ganhos e investimentos necessários para que os recursos sejam disponibilizados corretamente, resultando na realização dos processos principais dos negócios. A gestão correta assegura a continuidade e sustentabilidade da empresa, assegurando os recursos financeiros necessários ao funcionamento correto do negócio.

*Jairo Martins da Silva é graduado em Engenharia Eletrônica pelo ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, com Especialização em Marketing e Propaganda pela FAE-CDE-Curitiba - Brasil, e MBA em Gestão de Negócios, pela Duke University – North Carolina – EUA. Começou as suas atividades profissionais na Siemens na Área de Telecomunicações, onde ocupou várias posições, no Brasil e na Alemanha. Atualmente é o Superintendente Geral da FNQ – Fundação Nacional da Qualidade e Professor Visitante da BSP-Business School São Paulo e da Münchener Volkshochschule, em Munique – Alemanha.




Logo que comecei a trabalhar em agência de publicidade, eu via um certo glamour em estar sempre ocupada, abraçar mais de dez projetos ao mesmo tempo, passar horas em reuniões intermináveis e trabalhar até de madrugada. O que o tempo me mostrou é que, na verdade, eu tinha a necessidade de me sentir importante e competente e todas essas atividades me faziam sentir dessa forma. Quando você identifica sua necessidade primária, fica mais fácil entender o que você precisa mudar em vez de simplesmente aceitar que é assim que deve ser.

Quando percebi que para me sentir importante e competente eu só precisava fazer meu trabalho muito bem feito, eu passei a controlar o tempo das reuniões, a dizer não para projetos que não faziam sentido ou que eu não conseguiria fazer com a mesma qualidade por estar cuidando de outras coisas e, raramente, ficava até depois das oito e meia trabalhando.

Mas não é fácil reconhecer ou admitir qual é o problema e qual é a verdadeira necessidade por trás de alguns dos nossos comportamentos. Por isso, é inevitável começarmos a encontrar desculpas para justificarmos o motivo pelo qual nossa vida é do jeito que é.

Um filme que eu amo e relata isso muito bem é “O Diabo Veste Prada”. A frase preferida da personagem principal, a Andy, é: “Eu não tive escolha”. Ela diz sempre que tenta explicar para todo mundo o porquê de aceitar os absurdos vindos da chefe.

A grande verdade é que, sim, sempre temos escolha. O que acontece é que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso criamos mecanismos de defesa para nos protegermos. Aqui vão algumas das mentiras que eu costumava contar a mim mesma até que decidi mudar:

1. Se eu tivesse mais tempo eu faria “isso”: Como “isso” entenda qualquer coisa que você não faça por falta de tempo. Pode ser um curso de línguas, exercícios físicos, sair mais com os amigos, ler um livro, fazer caridade, não importa. Falta de tempo (e o trânsito) virou a desculpa universal para justificar o fato de que não somos disciplinados quando o assunto é gerenciar as 24 horas do nosso dia. Uma coisa que eu aprendi é que quando você realmente quer fazer uma coisa, você arruma tempo, por mais ocupado que você seja.

A questão aqui é que, ou você quer muito uma coisa, ou você não quer tanto assim e o tempo não pode ser a desculpa por você não fazer.

Eu sempre quis ter um corpo sarado (#quemnunca). Toda vez que aparecia uma nova musa-com-o-corpo-mais-perfeito eu ficava me sentindo mal e pensando que eu devia me dedicar mais na academia. Mas sabe qual é a verdade? Eu gosto da ideia de ter um corpo sarado, mas eu nunca quis acordar às seis da manhã e ir à academia sete dias por semana, nem tomar shakes de whey no café da manhã, nem comer batata doce no almoço ou claras de ovos no jantar. E esse era o meu problema, mas eu sempre tentei me convencer de que eu não era sarada porque eu não tinha tempo.

Aí você pode me dizer: “Mas Fê, eu juro que eu não tenho tempo para nada, minha vida é trabalhar.”

Eu acredito em você, mesmo! Só que ser ocupadíssimo também é uma escolha. Nós investimos nosso tempo naquilo que é importante para nós, por isso, se você está trabalhando oitenta horas por semana, é porque tem alguma coisa que você queira mais do que tudo e que vai ser resultado desse tempo investido no trabalho. E assim, você está deixando de fazer outras coisas que no fundo não devem ser tão importantes assim.

2. Se eu tivesse mais dinheiro eu poderia fazer “isso”: O dinheiro sempre foi a maior desculpa para tudo na minha vida. “Não faço exercícios porque não tenho dinheiro para academia. Não falo inglês porque não tenho dinheiro para pagar um professor particular. Não mudo da casa dos meus pais porque não tenho dinheiro para pagar aluguel”. Um monte de bobagem. É claro que muita gente realmente tem um orçamento apertado. Acredite, eu já fui essa pessoa um dia. Quando pagava a minha faculdade, eu almoçava marmita para poder vender o vale refeição e muitas vezes só o que tinha na minha carteira por semanas era o vale transporte.

E justamente por ter alguma experiência sobre o que era ter uma conta eternamente negativa que eu te digo que dinheiro não é desculpa para não fazermos as coisas.

Usamos a falta de dinheiro para nos convencermos de que nossa vida não é incrível porque vivemos numa sociedade injusta e desigual onde os ricos podem tudo e os pobres não podem nada. Mas eu vou te dizer uma coisa: quer fazer exercícios? Todos os parques são gratuitos. Quer estudar uma língua? Hoje é possível fazer isso de graça na internet através de sites como o Duolingo. Quer viajar? Existem sites como o Couchsurfing em que as pessoas deixam você dormir na casa delas sem ter de pagar nada por isso.

É claro que estes são alguns pequenos exemplos, mas são coisas das quais eu mais ouço as pessoas reclamando de que não podem fazer sem dinheiro. Além disso, quando prestamos mais atenção em como gastamos nosso dinheiro, fica mais fácil de fazer com que ele não desapareça.

3. Se “isso” acontecesse, minha vida seria perfeita: Aqui o “isso” pode ser comprar uma casa, arrumar um namorado, ter um filho, ser promovido no emprego. O nosso grande problema é que o “isso”, nesse caso, nunca será suficiente. É a lei da vida. O ser humano nunca está totalmente satisfeito com o que ele tem e está sempre querendo algo mais para ser feliz. Parece que é essa coisinha que falta que nos impede de ter uma vida completa.

O problema é que, quando estamos sempre olhando para o que está por vir, deixamos de aproveitar e agradecer pelo que temos hoje. Mas eu não vou te dar o conselho óbvio da autoajuda que é viva o presente e agradeça pelo que você tem hoje. Minha dica é: use essa necessidade que é inerente ao ser humano de sempre querer o que não tem como motivação, e não como a razão pela qual você não é feliz. Aprecie o desafio de correr atrás desse objetivo e deixe que isso te faça feliz e não que a falta “disso” te faça infeliz.

4. Eu mudaria “isso” na minha vida, se não fosse “aquilo”: Até pouco tempo atrás eu ainda morava com a minha mãe. Como ela morava na Zona Leste e eu trabalhava na Zona Sul, você que conhece São Paulo pode imaginar o inferno que era a minha vida no trânsito todos os dias. Depois que o meu pai morreu, eu passei a ajudar financeiramente em casa e conforme fui ficando mais velha, todas as vezes que alguém me perguntava porque raios eu ainda morava na Zona Leste minha primeira resposta era: “Eu adoraria mudar, mas eu ajudo a minha mãe e ela precisa de mim”. Na minha cabeça isso não era uma desculpa, era a verdade.

Quando eu finalmente decidi mudar e ir morar com o meu namorado, percebi que eu estava usando o fato de que eu ajudava a minha mãe financeiramente para mascarar o real motivo pelo qual eu nunca me mudei. No fundo, eu não sou uma pessoa que gosta de ficar sozinha. Eu gosto de chegar em casa e ter com quem conversar. Ao mesmo tempo, depois de uma certa idade não fazia tanto sentido para mim dividir apartamento com amigas. Além disso, se eu tivesse de pagar aluguel ou um financiamento imobiliário eu não teria feito nem metade das viagens que eu fiz e que só consegui pelo fato de morar com a minha mãe. Não podemos deixar que filhos, gato, cachorro, dívidas, emprego, mãe ou pai doente sejam desculpas para aliviar o fato de que não temos coragem para tomar algumas atitudes e lidar com as consequências que elas trarão para as nossas vidas.

5. Eu não vivo sem “isso”: Na maioria dos casos, sim, você vive. Parece uma bobagem, mas quando decidi que ia passar um tempo viajando algumas coisas ridículas começaram a me preocupar. Por exemplo, eu tenho alergia a lâmina de barbear, por isso sempre tive de fazer depilação. Como eu iria viver sem fazer depilação? Pois é, estou viva e não estou nem peluda, nem perebenta.

Se tem uma coisa que eu aprendi nesse pequeno período em que eu estou viajando é que para tudo existe um jeito e que nós somos completamente adaptáveis. Não existe nada com que você não vá se acostumar a viver sem, desde coisas até pessoas. Certamente podemos passar por um período de nostalgia ou saudade, mas depois de um tempo a vida se ajeita e de alguma forma compensa aquela falta.

O que nos faz ter a sensação de que “isso” é tão importante para a nossa vida ao ponto de não conseguirmos viver sem é que, muitas vezes, colocamos em coisas ou pessoas a responsabilidade da nossa felicidade.

A grande verdade é que nossa vida é feita de uma enorme lista de boas intenções que resultam algumas vezes em tentativas e muitas vezes erros. A boa notícia é que se você acordar amanhã, existe uma nova chance de tentar mais uma vez ;).

*Fernanda Nêute é paulistana, publicitária e nômade digital. Depois de trabalhar por mais de 12 anos no mercado publicitário, em 2013, decidiu que era a hora de investir em um grande sonho: viajar pelo mundo. Apaixonada por novos lugares, línguas, sabores, culturas e pessoas, já teve a oportunidade de vivenciar um pouco de tudo isso em 25 países até agora. Acredita no poder transformador da internet e também é criadora do Projeto Feliz com a Vida.




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