sexta-feira, 14 de março de 2014

Venerdì bello





Diversos vídeos do tipo 1 segundo por dia fizeram sucesso nos 
últimos anos, até com a existência de aplicativos que facilitam este trabalho. 

Utilizando essa estrutura, a ONG britânica Save The Children criou um poderoso comercial que alerta sobre a situação das crianças na Síria, onde mas de 11 mil foram mortas e 11 milhões se tornaram refugiadas.

No filme, acompanhamos o cotidiano feliz de uma menina em Londres, que captura um segundo de sua vida todos os dias.

O início de uma guerra, porém, muda tudo, e ela passa de um aniversário alegre entre a família e amigos, para um comemorado numa barraca militar.

Criada pela agência Don’t Panic, a campanha assina com a frase: “Não é porque não está acontecendo aqui, que não está acontecendo”, em uma tentativa de fazer a crise na Síria parece menos remota do que parece.


Fonte: Exame



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A Coca-Cola divulgou mais um vídeo em seu canal Aqui tem felicidade, no Youtube, criado para dar mais transparência ao processo de produção da bebida. A nova postagem é um institucional no modelo “informe publicitário”, em que uma reportagem detalha o processo de engarrafamento do refrigerante.

A iniciativa do canal surgiu depois que várias polêmicas com a marca explodiram nas redes sociais no ano passado. Diversos internautas postaram vídeos em que afirmavam ter encontrado corpos estranhos dentro de garrafas da bebida.

Veja o novo vídeo aqui.



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O linguista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1| A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO: O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.

2| CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES:Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3| A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO: Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4|A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO: Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

5|DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE: A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.

6| UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO: Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7| MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE: Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.

8|ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE: Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9| REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE: Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10| CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM: No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

Comentários:
E ainda existem pessoas, principalmente na academia, tanto por parte de docentes e alunos que não acreditam nisso e fingem o tempo todo que isso é mentira e algo totalmente sem sentido. Por outro lado, existem aqueles que conhecem e se vendem. Até quando ...



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Um estudo da Kantar Worldpanel mostra que, em 2013, os consumidores brasileiros reduziram suas idas aos supermercados em três vezes, em média, em relação a 2012. Eles também aumentaram em 3% o volume consumido e em 9% o preço médio pago nas compras. Ou seja, seu hábito de compra voltou a se aproximar da antes comum “compra do mês”, embora tal tendência ainda não seja efetiva por completo.Segundo a consultoria, o resultado mostra que, apesar da inflação alta, o brasileiro não diminuiu seu consumo de itens de supermercado. Embora a classe C tenha sido a “grande responsável pelo crescimento recente do consumo no País”, as classes A/B também aumentaram em 2% o volume consumido e diminuíram a ida ao ponto de venda em apenas uma vez.

As classes D/E, por sua vez, foram mais sensíveis à inflação registrada em 2013, registrando queda de 1% no volume consumido. Mas, apesar dessa retração, o número de itens comprados por eles a cada compra aumentou 9% em comparação a 2012. A Kantar aponta que categorias como catchup, cervejas, sobremesa pronta e suco pronto para beber ainda precisam ser conquistados por essas classes.

Sob ponto de vista regionalizado, o “Centro-Norte” do País (que engloba Centro-Oeste, Norte e Nordeste e as regiões do Interior do Rio de Janeiro, Espirito Santo e Minas Gerais) seguiu o movimento de diminuir as idas ao ponto de venda e aumentar seu volume de compras e o preço médio gasto. Já as regiões do interior de SP e Sul mostraram um crescimento no preço médio gasto, porém uma estabilidade em sua frequência de compra e no volume adquirido.

Fonte: Supermercado Moderno



Fábio Zugman*

Os melhores professores que tive, sem dúvida alguma, não foram aqueles com maior conhecimento ou uma lista de títulos e diplomas no currículo. Foram aqueles que com suas palavras e ações passavam uma simples mensagem: eu acredito em você.

Como autor de livros, várias vezes dependi da opinião de outras pessoas para decidir se uma ideia, rascunho ou manuscrito era bom ou merecia a lixeira. Alguns eram profissionais da área, mas outros foram amigos e parentes próximos que, com uma leitura, uma opinião ou outra ação, disseram: eu acredito em você.

O mesmo na vida profissional, onde devo gratidão a vários profissionais, coaches, headhunters e empreendedores de sucesso, que deram um empurrão, ofereceram conselho, ou simplesmente foram um ombro amigo na hora da dificuldade.

Nossa sociedade é marcada por uma abundância de informações, de pessoas, de opções. Tudo isso pode, sim, ser positivo, oferecendo oportunidades que sequer imaginávamos a alguns anos atrás. Eu, um pouco mais jovem, tive que revirar a cidade onde morava para encontrar uma professora de mandarim quando quis aprender a língua. Alguns anos mais tarde, arranjava alguns MP3 em chinês e gravava CDs para ouvir no carro. Hoje, se quiser retomar os estudos, posso assistir a vídeo-aulas onde estiver, com o meu celular.

O mesmo vale para pessoas. Comece a prestar atenção no número de “amigos" que você, seus amigos e outros têm em suas redes sociais. Eu, sinceramente, não conheço todo mundo que faz parte das minhas. Essa abundância de amigos às vezes nos faz esquecer que amigo que é amigo se conta nos dedos, liga quando você fica um tempo sem aparecer e está por perto quando é preciso. Tenho 1.073 “amigos" no Facebook e me pergunto quantos apareceriam se eu pedisse ajuda para empacotar coisas e mudar de apartamento.

Veja, caro leitor, não estou dizendo que não é bom ter contatos. Tenho 16.000 seguidores na fanpage e amo cada um deles :) Também nada contra professores CDFs que nos levam ao limite do conhecimento, ou profissionais comprometidos com suas funções, que sejam profissionais em seu ambiente de trabalho e deixem o “algo a mais” para outra ocasiões. Durante a vida, você terá muito mais conhecidos e contatos profissionais do que mentores e confidentes.

Por isso, é fácil esquecer que falta o “algo a mais”. Durante algum tempo, eu recebi neste espaço aqui no Administradores perguntas dos leitores. Não que eu tenha recebido uma enxurrada de correspondências, mas muitos e-mails me pareciam pessoas em busca de algo em que se apoiar. Somando-se às correspondências que recebo dos leitores dos meus livros, aprendi que um simples “Eu acredito em você, tudo vai dar certo” pode ser a melhor resposta.

Nossos avós diriam algo como “por trás de um grande homem há uma grande mulher”. A frase entrega a data das ideias em que foi cunhada: é uma visão machista, baseada em um conceito de colocar uma pessoa na frente de outra em uma relação. Ainda assim, não consigo ver problemas na ideia básica do conceito. Em uma visão do século XXI, eu diria: ao lado, de grandes pessoas, há outras grandes pessoas.

E é isso que talvez falte nessa pressa de ter quinhentos amigos, ser feliz, crescer profissionalmente e chupar cana ao mesmo tempo em que vemos tanta autoajuda e outros guias por aí. Falta aquela voz autêntica que se destaca na multidão, aquela que acredita em você, o apoia, ajuda a resolver seus problemas e seguir crescendo.

O risco de viver em uma sociedade com tanta informação à nossa disposição é que podemos ficar com a sensação de que coisas essenciais se tornam descartáveis: Sempre há mais alguns amigos na próxima rede social, professores nas próximas aulas, amantes no próximo Tinder. O perigo é que aulas se tornam conteúdo, amigos se tornam contatos, e amantes, bem… Digamos que há um crescente número de estudos bem interessantes ligando a facilidade de encontrar parceiros às estatísticas de separação e solteiros convictos. Informação demais pode tornar as coisas descartáveis e superficiais.

Por isso, leitor, o melhor conselho que posso oferece quanto a isso é esse: procure quem acredita em você. Não importa se é na vida pessoal ou profissional, se é na hora que as coisas estão uma maravilha ou pendendo de um precipício. Procure aquelas pessoas que sem esperar trombetas tocando, presentes e favores em troca ou gratidão eterna, merecem aquela dedicatória no final.

Você merece alguns desses na sua vida: Aqueles que ouvem seus problemas, escutam, ficam por ali, e finalmente dizem: Eu acredito em você.

*Fábio Zugman: Consultor de empresas, é autor de diversos livros, entre os quais "Empreendedores esquecidos" e "Administração para profissionais liberais". Em sua coluna aqui no Administradores.com, ele fala sobre empreendedorismo, inovação e criatividade, respondendo perguntas dos leitores. Veja também: www.zugman.com




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