sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O Nem On Nem Off está de cara nova!



Temos novidade, leitores. O Nem ON Nem OFF está sob nova direção. Pois é, a massan-z agora está no controle do blog, e vocês já podem ter acesso a um novo layout, novos conteúdos e, mais importante, sem deixar de expor assuntos interessantes e criativos.

A partir de Setembro, você também terá acesso a abas segmentadas referentes a assuntos diversos da Comunicação e tudo que está próximo a ela, te dando assim mais acessibilidade ao conteúdo de sua área de atuação. Estamos preparando o melhor conteúdo para que vocês leitores, saibam todas as novidades do mercado em constante mudança dos dias atuais.

Esperamos que gostem!  



Siga o Nem On Nem Off, no Facebook também! Em breve muitas novidades.
>> www.facebook.com/projetonemonnemoff

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Qual o tamanho da oportunidade?



O processo que define o tamanho do seu mercado trabalha com, ao menos, quatro motivos:

I)                   Probabilidades
Lida com um fato básico da vida: você vai errar e muito ao longo da sua trajetória empreendedora e, portanto quanto maior e mais interessante for a oportunidade que você perseguir, maiores são as chances de você chegar lá.

II)                Escolhas
Está relacionado às suas escolhas. Sim, você tem o direito de escolher para onde está indo e levando sua empresa. E por que não escolher a oportunidade mais interessante relacionada ao seu sonho?

II)              Execução
Esse está relacionado à execução da sua estratégia. Para ser eficiente, você vai precisar planejar as vendas e os recursos necessários para conduzir suas operações. Ou você pretende seguir essa viagem sem um plano de voo?

IV)             Financiamento.
O último está relacionado a uma possível necessidade de financiamento do seu negócio. Se você acredita que buscar investidores será algo relevante para o seu negócio, saber articular o tamanho da oportunidade a ser perseguida é um dos elementos fundamentais em atrair e engajar possíveis investidores.

Existem diversas fontes que apresentam dados relevantes para estimar o tamanho da oportunidade. Trata-se de uma análise criteriosa.
 
        Fonte: Endeavor Brasil


Veja o vídeo aqui.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Qui vult fieri consurgens movit humo


No mundo da música existia uma prática comum, entre gravadoras, de se gravar absolutamente tudo produzido em estúdios de gravação, desde o momento em que bandas e artistas entravam e pegavam seus instrumentos até o final do dia. Fitas eram usadas para gravar sessões inteiras, incluindo pausas e momentos mais descontraídos.

Hoje, é possível encontrar áudios dessas fitas, chamadas de sessions tapes, de artistas como Frank Sinatra e The Beatles. São gravações sem nenhum tipo de edição, que além de servir como um ótimo entretenimento, podem ensinar como ideias inovadoras surgem.

Nessas sessões de gravações você pode escutar músicas em estágios iniciais, músicos experimentando instrumentos e ritmos novos enquanto esperam dificuldades técnicas serem revolvidas, piadas e, claro, uma boa quantidade de conversas inúteis.Em uma das gravações dos Beatles, por exemplo, você pode escutar Paul McCartney derrubando um copo e John Lennon cantarolando ˜Paul quebrou um copo, Paul quebrou um copo" logo em seguida, enquanto Ringo Starr acompanha a brincadeira na bateria. Mas em outra é possível ouvir o início do que se tornaria a música Fool on the Hill, sucesso da banda, perdida entre trechos de outras coisas.

Com os áudios você também pode escutar quando os artistas percebem que algo deu muito certo. No caso de Sinatra, quando ele terminava uma gravação e ficava extremamente satisfeito com o resultado, dizia apenas "Próximo", como se dissesse "Isso já está perfeito e não há como melhorar. Vamos gravar outra música sem defeitos."

A lição que você pode aprender com as sessões de gravação de grandes astros da música é: documente tudo. Cada pequeno passo que você tomar em qualquer projeto que estiver desenvolvendo. Você pode gravar áudios, vídeos, escrever detalhes. Lápis e papel são baratos e você só irá gastar um pouco da memória do computador.

Aderindo a essa prática você manterá um registro de seus erros e saberá o que não dá certo nas próximas tentativas. Em nenhuma das sessões de gravações você escuta os músicos cometendo o mesmo erro duas vezes. E o mais importante: você poderá registrar o momento exato em que tiver um insight ou ideia genial na hora exata em que ela ocorrer.



A rede social é acessada diariamente por 59 milhões de brasileiros

Facebook divulgou dados relativos aos usuários brasileiros da plataforma. A rede social possui 89 milhões de brasileiros que acessam o site todos os meses. O número corresponde a oito de cada dez internautas, sendo que o número total no país chega a 107,7 milhões, segundo a consultoria eMarketer. Os internautas que acessam o Facebook diariamente totalizam cerca de 59 milhões. Os dados são referentes ao segundo trimestre de 2014.

O número de acessos de dispositivos móveis cresceu 55%, o que representa 68 milhões de pessoas. No último ano, a base de pessoas ativas na rede aumentou 105%, atingindo 41 milhões de pessoas.

Fonte: Meio & Mensagem


Desenvolvido por um neurocientista, app tem o objetivo de 
aprofundar vínculo entre pessoas e lugares

Com o intuito de fazer com que as pessoas enxerguem um mesmo espaço sob diferentes perspectivas, o neurocientista Beau Lotto desenvolveu o Traces. Trata-se de um app que permite que usuários deixem conteúdo digital em lugares específicos e convide outros a acessá-lo.

Funciona assim: a pessoa ‘planta’ uma música ou uma mensagem e convida um amigo para rastreá-la. Para destravar o conteúdo, é preciso ir até o lugar onde ele foi ‘plantado’. É possível enxergar a exata localização do material pela tela do celular, como se fosse uma bolha d’água suspensa no ar. 

Veja: 
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O diferencial da ferramenta, segundo seu criador, é aprofundar as relações humanas de uma maneira que serviços como Facebook e Whatsapp não conseguem. Em entrevista ao Contagious, ele disse que as atividades do app mexem com os níveis de dopamina do cérebro.

“O grande prazer do cérebro está na antecipação; não na realização. E é aí que você obtém uma dose de dopamina – e essa dose de antecipação é proporcionada pelo Traces”.

Lotto também destacou que o serviço pode ser bem aproveitado pelas marcas que querem ser criadoras de experiências. Uma empresa que trabalha com música, por exemplo, pode deixar músicas em certos locais para que os seguidores obtenham notificações sobre lançamentos. 

Por enquanto, o Traces está disponível somente para sistema iOS no Reino Unido.

Fonte: Proxxima


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Delegar a liderança de um projeto numa empresa para um gerente especializado é uma tendência atual para manter a qualidade. Qualquer atividade que necessite de maior atenção e cuidado ou seja mais complexa pode constituir um projeto. O gerenciamento destes pode servir também como metodologia de gestão num contexto mais geral.

Pode ser entendido também como um conjunto de eventos e atividades relacionadas, que se iniciam em um momento determinado previamente, encerrando em outro momento definido anteriormente, quando se tenham completado de forma bem-sucedida as metas planejadas. O gerente de projetos é, então, a pessoa alocada pela organização executora para liderar a equipe responsável por alcançar os objetivos determinados, de acordo com o Guia PMBOK.

O profissional é responsável pelo atendimento de necessidades: de tarefas, da equipe e individuais. É dever dele também definir, planejar, desenvolver e controlar projetos, atendendo aos requisitos de custos, prazos, qualidade e especificações estabelecidas pelas empresas. Para que um projeto seja bem montado e executado, é preciso que o responsável leve em consideração: o tempo estimado, o custo previsto, um bom nível de aceitação do cliente, as regras, procedimentos da organização e os aspectos culturais.


Tomás H. Trojan*

Dentre todos os benefícios existentes nos esforços empreendidos em comunicação digital, talvez o maior de todos seja a possibilidade de mensuração de resultados. Certamente é esse o principal motivo pelo qual os investimentos em mídia online crescem mais rapidamente do que em qualquer outro meio.

Cada centavo que investimos hoje no meio interativo pode e deve ser medido. Todo ponto de conversão dentro do nosso site, seja ele primário (como vendas ou geração de leads) ou secundário (opt-in na newsletter, realizar o download de algum documento, share da página no Facebook, etc) tem de ser cuidadosamente monitorado, assim como os nossos indicadores de rentabilidade do investimento, ROI, CPL (custo por lead), CPA (custo por aquisição) e outros.

Paralelamente a isso, os usuários estão tendo cada vez mais acesso a informações e se tornando ainda mais exigentes. Antes de converter, principalmente se estivermos falando da compra de um produto ou serviço, os usuários vão interagir com determinada marca pelos mais diversos pontos de contato: buscadores, comparadores de preço, e-mail marketing, redes sociais, sites de referência, entre outros.

A forma como o mercado mensura esse investimento, porém, não acompanhou essa evolução; seguimos utilizando basicamente modelos obsoletos:

- Última Interação / Último Clique: o famoso “last click”, que dá todo o crédito para a última fonte de tráfego que levou o usuário que converteu até o site;

- Última Interação / Último Clique não direto: esse é o modelo utilizado nos relatórios padrão do Google Analytics. Ele é idêntico ao acima, exceto se esse foi tráfego direto. Se foi esse o caso, é considerada a última fonte não-direta.

O consumidor digital evoluiu e está exigente, mas a forma como mensuramos o seu comportamento simplesmente parou no tempo! Há dez anos já eram conhecidos e utilizados os dois modelos citados acima.

As principais ferramentas de web analytics disponíveis no mercado já possuem relatórios por meio de diferentes modelos de atribuição, como:

- Modelo de Atribuição Linear: o “mérito” da conversão (e o seu valor) é dividido igualmente entre todas as fontes de tráfego envolvidas. Vamos supor que o usuário interagiu com o site cinco vezes antes de converter, nesse caso, cada fonte de tráfego fica com 20% do valor gerado;

- Modelo de Redução com o Tempo: a distribuição não é linear, como o modelo acima. Nesse, o “valor” da conversão vai subindo ao longo do tempo, fazendo com que a primeira interação tenha o menor peso, enquanto a última tenha o maior;

-Modelo Baseado na Posição: aqui temos um valor maior para as posições consideradas mais importantes, geralmente a primeira e a última. É entendido, aqui que a primeira interação é quem fez com que o usuário passasse a conhecer determinada marca, e a última, com que ele convertesse.

Não existe uma regra de qual modelo usar, embora os dois últimos citados sejam os mais frequentemente utilizados por equipes que possuem a disciplina de web analytics mais desenvolvida. Cada empresa precisa encontrar o modelo de atribuição que melhor mostra os resultados gerados pelos seus esforços de comunicação digital.

No final das contas, o desafio será trazer para a mesma medida os chamados investimentos de “branding” e “performance” e avaliá-los lado a lado. Precisamos entender de onde está vindo o resultado efetivo dos nossos esforços em comunicação, e não apenas dos últimos cliques.

* Tomás H. Trojan (tomas@cadastra.com.br) é Diretor de Estratégia da Cadastra, uma das maiores agências de comunicação digital do país.




terça-feira, 26 de agosto de 2014

Où allez-vous? Savez vraiment ce que vous voulez?

O aplicativo norueguês Kuddle, que, assim com o popular Instagram, é voltado para o compartilhamento de imagens, vem crescendo como uma alternativa ao seu rival. Voltado para crianças e pré-adolescentes, o app já se aproxima de um milhão de usuários e, segundo seu CEO, quer entrar de forma agressiva no mercado americano.

A companhia, que já arrecadou U$ 2 milhões recentemente e está no processo de arrecadar mais U$8 milhões, está contratando no Vale do Silício e já disponibilizou 9 idiomas diferentes para o aplicativo e está trabalhando para prepará-lo para maiores demandas.

Lançado no mês de agosto, o Kuddle permite que os pais monitorem a atividade de seus filhos e mantenham o conteúdo restrito, prevenindo que estranhos vejam as imagens ou enviem para as crianças. Hashtags e comentários são proibidos, para evitar bullying virtual, e as curtidas são anônimas.

"Nós estamos contentes com o crescimento atual. Temos um crescimento diário de 10 a 15% e as respostas são boas", disse a criadora do Kuddle, Kathryn Baker, à Reuters. A maioria dos usuários ainda são da Noruega e dos EUA, mas países como Índia e Arábia Saudita começaram a aderir recentemente ao app.

"Nós estamos em negociação com duas grandes produtoras de aparelhos e também estamos em contato com diversas operadores europeias para um telefone mais seguro" disse Ole Vidar Hestaas, CEO da companhia.

Confira o vídeo (em inglês) sobre o Kuddle: 

Fonte: Age


Um tribunal de Seul confirmou nesta terça-feira (26) que a Samsung é responsável pela morte de duas antigas funcionárias de suas fábricas na Coreia do Sul. Família das funcionárias, que morreram por leucemia, será indenizada.

De acordo com informações do Estadão, decisão ratifica uma sentença de 2011 que considerou “plausível assumir a correlação entre o trabalho e a leucemia, apesar de não haver como verificar médica ou cientificamente como adquiriram a doença”.

“Durante seu trabalho, Hwang e Lee estiveram expostas a substâncias cancerígenas como o benzeno e a radiação”, disse Tribunal de apelações de Seul. Esse é o primeiro reconhecimento oficial da relação entre as mortes por leucemia na multinacional e a exposição a substâncias cancerígenas em suas unidades.

Apesar da decisão não reconhecer a responsabilidade da Samsung por outras três vítimas de leucemia, a associação SHARP, que representa os afetados, acredita que a sentença “possa abrir as portas para que outras vítimas consigam o reconhecimento de acidentes de trabalho”. No final de 2012 a associação estimou que haja 160 vítimas diretas – entre elas 60 mortos – e em 2013 começou a negociar possíveis indenizações com a Samsung.

Lee era operária da linha de produção da empresa por 10 anos e faleceu em 2006, com 30 anos, e Hwang trabalhou dois anos em uma das fábricas da Samsung e morreu em 2007, com 23 anos de idade. Ambas morreram de leucemia mielóide aguda.

Fonte: Blog Estadão


Aplicativo foi idealizado por Tom Hanks e simula o equipamento fielmente

Idealizado pelo ator Tom Hanks, um novo aplicativo promete agradar a quem é da época das máquinas de escrever. Trata-se do Hanx Writer, um app para iPad que simula o equipamento.

A novidade (baixe aqui) simula o som e escreve o texto, mas, segundo o The Verge, não possui uma das principais características das máquinas de escrever: a dificuldade em digitar naquelas duras teclas.

Segundo Tom Hanks, que é um tanto obcecado por máquinas de escrever já que possui uma coleção com mais de 200 peças, a novidade é direcionada para as pessoas que procuram uma experiência mais personalizada ao escrever em um iPad.

O Hanx Writer é gratuito na App Store, com compras adicionais dentro do app.


"Passamos tanto tempo escutando as coisas que os outros estão dizendo que raramente prestamos atenção ao que não estão", diz o poeta e professor Clint Smith. De coração, um curto e poderoso ensaio sobre encontrar a coragem para falar contra a ignorância e a injustiça.



Música brasileira no Japão é praticamente sinônimo de bossa nova e de samba. Mas a jovem cantora Tsubasa Imamura vem conquistando cada vez mais fãs com um repertório bem eclético e praticamente desconhecido do público estrangeiro em geral, como Maluco Beleza, de Raul Seixas, e Pra Ser Sincero, do grupo Engenheiros do Hawaii.

A conta no Youtube, criada há um ano e meio, tem cerca de 30 mil seguidores, mas alguns vídeos chegam a ter 400 mil visualizações, como o caso do cover de Pais e Filhos, da banda Legião Urbana.

De olho num mercado pouco explorado por artistas japoneses no Brasil, a artista conta que a escolha das músicas não é aleatória.

"A juventude brasileira está deixando de lado a boa MPB e o rock nacional que conduziram, com melodias simples e letras ousadas, uma geração inteira de jovens nos anos 80 e 90. Eu gostaria de contribuir, para que, de alguma forma, esse sentimento fosse resgatado", explicou Tsubasa à BBC Brasil.

Para dialogar com esse público, a cantora apresenta também o programa I Love Japan, no qual mostra curiosidades sobre o Japão.

Os 21 episódios, divididos em três temporadas, ajudam a alavancar a audiência do canal. Mas o sucesso vem mesmo das versões de músicas brasileiras.

"Eu ouço muita música brasileira. Então escolho as que acho que combinam comigo", contou.

O diferencial do trabalho de Tsubasa é a versão em japonês de alguns trechos das músicas. O sotaque, ainda carregado, é outro charme.

"Posso ver nos olhos das pessoas o quanto elas admiram um trabalho, quando se tem um conceito e a internet facilita muito esse intercâmbio. Faz com que eu possa conversar com meu fã brasileiro, mesmo estando do outro lado do mundo", comentou a cantora.

Carreira precoce
Tsubasa começou cedo a carreira. Quando tinha 13 anos, ganhou um violão do pai e começou a ensaiar os primeiros acordes. "Logo percebi que minha vontade era compor minhas próprias músicas e resolvi participar de um concurso nacional da gravadora Sony", lembrou.

Para surpresa da própria cantora, ela ficou em primeiro lugar na categoria composição.

Ela conta que as referências musicais vêm do pop japonês, conhecido como J-pop, e da música ocidental como um todo. "Ouço muitos cantores americanos e alemães, além é claro, dos músicos e das bandas brasileiras".

Tsubasa já gravou dois álbuns solo, lançados em 2009 e 2012, além de um disco de regravações de músicas pop japonesas, em 2010, e um DVD lançado em 2011.

Este ano, ela finalizou o primeiro trabalho totalmente voltado ao público brasileiro. Por Você vem num formato de revista pôster e o CD traz três músicas exclusivas para o Brasil.

O produtor musical da cantora, o brasileiro Robert Regonati, conta que muitos fãs pedem um álbum com as regravações que fazem sucesso na internet.

Mas por serem versões com mudanças na letra das músicas, o processo para conseguir aprovação de todos os artistas é bem mais complicado.

"Esse CD está nos nossos planos, mas não neste momento", contou Regonati.

Brasil
Desde 2009, Tsubasa viaja duas ou três vezes ao Brasil todo ano, onde faz shows e pesquisa material para os próximos trabalhos. "Estamos planejando muitas surpresas para 2014 e 2015", falou a cantora.

Mas, e o Japão? "Sinceramente, estou sem tempo para qualquer ação aqui. Atendo as pessoas que sempre nos apoiaram, mas a minha cabeça e coração estão voltados para o Brasil."

Por isto, a japonesa intensificou os estudos de português. "Tenho aulas todos os dias praticamente, pois quero me comunicar abertamente com meus fãs e retribuir todo o carinho que sempre recebo quando vou ao Brasil", disse.


Fonte: Uol Entretenimento

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Votre ignorance de ce qui est important sera toujours la détruire. Examen rapide de ses principes.

Vídeo promocional divulga Emmy e tem patrocínio da Audi

Bryan Cranston e Aaron Paul, os protagonistas da série de sucesso Breaking Bad estrelam um curta para divulgar a 66ª edição do Emmy. A ação tem patrocínio da Audi e o vídeo que já pode ser visto na internet, e será exibido no primetime da TV americana hoje, 25 de agosto. 

O filme é ambientado em uma loja de penhores chamada Barely Legal e conta com a presença de Julia Louis-Dreyfus, famosa por atuar em seriados como Seinfield e The New Adventures of Old Chistine. 

No curta ela interpreta a si mesma, tentando vender na loja uma das quatro estatuetas que já faturou do Emmy. Veja: 



A empresa lançou atualização de aplicativo que viabiliza 
o envio de vídeos gravados e novas ferramentas de edição

O aplicativo Vine, de propriedade do Twitter, acaba de lançar uma atualização que permite que o usuário faça upload de vídeos. É um importante passo para a plataforma, que possibilitava apenas a gravação em tempo real.

A partir de agora o usuário poderá postar qualquer vídeo que esteja em seu dispositivo, o que possibilita a edição prévia e inclusão de elementos, como logotipo de marcas, por exemplo. A atualização também disponibiliza novas ferramentas de edição de vídeo.

A medida pode atrair maior movimentação de marcas para a rede social. Outro passo nessa direção foi o início da divulgação da métrica do aplicativo, em julho deste ano. O aplicativo permite a criação e divulgação de vídeos de seis minutos.

Fonte: Meio & Mensagem

Apesar de ter recebido muitas críticas negativas, ação soube 
atingir pessoas do mundo inteiro e a levantar o debate sobre uma doença rara

Marketing de causas à parte, a maioria das marcas geralmente não estão preocupadas em salvar vidas. Anunciantes estão normalmente tentando vender algum produto ou serviço. Mas primeiramente estão tentando vender um produto ou serviço. Mas, primeiramente e acima de tudo, isso significa conseguir pessoas que se engajem e participem daquilo que sua marca está fazendo.

E no que diz respeito à participação, podemos aprender muito com o Ice Bucket Challenge, promovido pela ALS, que tem repercutido no mundo inteiro.

Sem dúvidas você viu no feed do Facebook e do Twitter vídeos de celebridades entornando um balde de água fria sobre si mesmas e desafiando outros a executar a façanha, com o intuito de angariar fundos e conscientizar as pessoas sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Alguns questionaram a eficácia da ação mas, de acordo com a associação, foram recebidos US$ 15,6 milhões em doações em comparação com os US$ 1,8 milhões durante o mesmo período do ano passado (de 29 de julho a 18 de agosto).

Sob uma perspectiva de marca, listei o que podemos aprender com a iniciativa:

1) Facilite e divirta: Marcas estão sempre pedindo que consumidores façam algo por elas – cadastros para descontos, sorteios, abertura de contas para receber atualizações, etc. Funciona quando há incentivo. Mas isso nem sempre gera buzz ou decola organicamente porque geralmente não é tão interessante ou único. As pessoas estão acostumadas a fazer essas coisas. A maioria das pessoas não está acostumada a despejar água fria sobre a cabeça.

O importante do Ice Bucket Challenge é que facilitou a participação. Qualquer um pode fazer e não é preciso nenhuma habilidade específica ou recursos específicos. Muitas vezes, marcas promovem concursos acessíveis para poucos clientes – têm de ter uma certa idade, morar em certo local. Mas qualquer um pode virar um balde cheio de gelo na cabeça.

Obs.: imagine se o Facebook tivesse um botão para doação no próprio post? Quando o vídeo termina, é só fazer a doação com alguns cliques.

2) Às vezes o local é mais poderoso que o nacional: Segundo a Time, o desafio começou sem propósito social, até que um homem chamado Chris Kennedy, da Flórida, ligou os pontos (veja no vídeo abaixo). Mas não viralizou até que Pete Frates, de Boston, e Pat Quinn, de Nova York, aceitaram o desafio e o levaram a suas respectivas comunidades e amigos.

O vídeo viralizou em Boston por uma razão específica daquela região. As pessoas de lá souberam que Pete, ex-capitão do time de baseball de sua escola, estava por trás da campanha para conseguir dinheiro para combater a ELA. O senso de comunidade, a história de quem ele é e porque ele está fazendo isso motivou a cidade. E isso acabou ganhando proporções enormes.

Muitas marcas sofrem para lançar uma campanha no país inteiro. Mas tentar engajar todos de uma só vez transforma a ação em algo genérico e sem graça. Mas se optar pelo local, dá para construir a base que evoluirá para algo maior.

3) Não tente controlar a mensagem, deixe as pessoas contarem a história: Se a marca lança algo assim, é bastante provável que os anunciantes tentem controlar a mensagem. Mas um desafio como esse permite que as pessoas contem suas próprias histórias. Alguns dedicaram o vídeo a entes queridos acometidos pela doença.

Outros pularam a parte do gelo e mergulharam nas águas geladas do Lago Michigan.

Houve muita repercussão negativa sobre o caso. Disseram que a ação é “narcisista, disfarçada de altruísmo”. Mas, na minha opinião, o assunto ajudou as pessoas a tomarem conhecimento da doença a contribuírem com uma boa causa. O que importa se há narcisismo envolvido?

E a ALS não tentou controlar o narcisismo. Em vez disso, respondeu apenas com números.

4) Torne pessoal: O Ice Bucket Challenge fez algo que não tinha visto acontecer ainda: criou uma comunidade inclusiva e exclusiva ao mesmo tempo. Uma vez desafiado, está dentro. E se a pessoa não foi desafiada, ela ainda pode se divertir com os vídeos, doar e apoiar quem está fazendo parte disso.

E a ação se torna pessoal ao pedir para passar o desafio a alguém. Se você é desafiado, se torna parte daquilo e cria um vínculo com as pessoas e com você mesmo, no público e no provado. E, de alguma maneira, a repercussão negativa ajudou a incentivar as pessoas a doarem de fato, em vez de só virar o balde.

A verdade simples e humana aqui é:as pessoas querem ajudar a humanidade, mas só realmente mergulham quando é pessoal.

Fonte: Proxxima | Advertising Age


Dispositivo da Estimote é capaz de rastrear movimentos e 
temperatura, além de reagir à proximidade do celular

Estimote, um dos pioneiros em adotar a tecnologia beacon, volta ao mercado com um novo produto batizado de “nearables”. Os dispositivos são uma espécie de adesivo, finos e flexíveis, que podem ser grudados em quase todos os objetos. Apesar de exercerem a mesma função que os iBeacons, eles são menores, coloridos e com formatos similares a pequenos cacos de vidro.

Os “Estimote Stickers” não se limitam apenas à tecnologia da Apple, eles contêm sensores de temperatura e acelerômetros integrados. Dessa forma, a ferramenta poderia detalhar quando e com que frequência o consumidor escolhe o produto. Já no caso de uso doméstico, por exemplo, um aplicativo de culinária poderia enviar alertas para avisar quando o alimento esfriou enquanto o usuário realiza outras tarefas na cozinha.

Com o CoreLocation, os adesivos também tornam os objetos mais inteligentes e eficientes. Por exemplo, caso o usuário aproxime seus tênis do smartphone, o aplicativo de corrida é iniciado automaticamente. Ao detectar que a pessoa acabou de chegar em seu local de trabalho, o dispositivo pode desencadear outras ações, como enviar mensagens aos colegas avisando que a reunião pode ser iniciada ou ajustar prazos e listas de tarefas com base no horário de chagada. Um kit para desenvolvedores foi lançado nesta quinta-feira, 21, com 10 Estimote Stickers ao preço de US$ 99.

Fonte: The Next Web 


Fabricantes de bens de consumo aumentaram em 26% o numero de lançamentos neste ano, nos dados até julho. A estratégia tem o objetivo de acelerar as vendas em um ambiente de economia mais fraca e impõe um desafio ao varejo: como colocar mais produtos em lojas cada vez menores.

Pesquisa realizada para o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) mostra que, de janeiro a julho foram 2.352 novos lançamentos de produtos vendidos em supermercados e hipermercados. No mesmo período do ano passado, esse número tinha sido de 1.866. Ou seja, houve um aumento de 26%. Entre as 15 categorias analisadas, se destacam segmentos como sabão para roupas, massas, sucos, biscoitos, chocolates, cervejas, entre outros.

Esse movimento ocorre em uma fase de redução no tamanho das lojas. Hoje, muitos supermercados são inaugurados com 300 a 700 metros quadrados. Anteriormente, eram muito comuns pontos com mais de três mil metros, o que reflete a falta de terrenos maiores nas grandes cidades.

Aumento no número de produtos e menos espaço criam, então, um dilema para os varejistas. "As gôndolas não são elásticas. Se algum produto entra em uma nova categoria já consolidada, alguém tem que sair", diz o empresário Marcio Cardoso, que vendeu a rede Supermercados Cardoso para a Cencosud.

Lançamentos de produtos crescem, mas lojas encolhem
Os fabricantes de bens de consumo aumentaram em 26% o número de lançamentos no acumulado de janeiro a julho, segundo pesquisa realizada para o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A estratégia, com o objetivo de acelerar vendas de itens mais rentáveis num ambiente de economia em desaceleração, joga no colo do varejo um desafio: como colocar mais produtos em lojas cada vez menores.

De acordo com o levantamento da ESPM, de janeiro a julho de 2014 foram 2.352 lançamentos de produtos vendidos em supermercados e hipermercados, versus 1.866 no mesmo intervalo de 2013, crescimento de 26%. Entre as 15 categorias analisadas, apenas quatro apresentaram retração no volume (laticínios, café, refeições congeladas e adoçantes e açúcar). Cresceram lançamentos em segmentos como sabão para roupas, massas, sucos, biscoitos, chocolates, cervejas, entre outros.

A análise da ESPM foi feita com base no volume de lançamentos coletados em pontos de vendas em todas as regiões do país pela consultoria britânica Mintel.

A menor área de exposição de produtos nas lojas é consequência da abertura de hipermercados mais compactos - hoje têm entre 6 mil m² a 7 mil m² nas grandes cidades, versus 10 mil m², em média, anos atrás. Também há um foco maior de grandes redes em abrir supermercados de 300 m² a 700 m², em detrimento de pontos com mais de 3 mil m². A falta de grandes terrenos nas capitais e o encarecimento dessas áreas explicam a diminuição da área dos pontos.
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"As gôndolas não são elásticas. Se algum produto entra em uma nova categoria já consolidada, alguém tem que sair", diz o empresário Marcio Cardoso, que vendeu a rede de supermercados Cardoso para a chilena Cencosud. "A indústria tem que continuar a procurar o seu próximo 'iogurte grego', aquele produto que vire sinônimo de categoria", diz José Barral, presidente da rede Sonda.

"É preciso abrir espaços para exposição de novas mercadorias em áreas das lojas já negociadas [para outras marcas], mas nem sempre dá. Um caminho é criar outros locais para os produtos. Mas isso pode tornar a loja confusa", disse Barral. Uma das soluções é aumentar o número de marcas à venda, mas reduzir a quantidade de itens em exposição. Isso só funciona se há área para estoque na loja e se é feita uma reposição rápida dos produtos, o que nem sempre ocorre.

Segundo consultores ouvidos, há sistemas de gerenciamento de categorias que travam a operação de registro de um lançamento na loja. Só há liberação se uma marca entra e outra sai, especialmente em segmentos consolidados e de baixo crescimento, diz Manoel Antônio de Araujo, sócio diretor da consultoria Martinez de Araújo.

"Se é preciso tirar alguma marca da gôndola, normalmente se opta por aquela com venda mais baixa. Mas há varejista que corta uma marca regional, porque acha que é irrelevante, e, às vezes, é um produto de venda alta em determinados locais do país", diz Araujo.

Entre as indústrias, as negociações para que o lançamento chegue na gôndola, e num espaço de destaque, envolve pagamento de "verbas de entrada" para o varejista; verba de mídia, para a publicidade em tablóides; e até viagens internacionais para mostrar aos lojistas como é a venda do produto em outros países.

Esse cenário pode passar a percepção de que o varejo, com o poder de barganha nas mãos, decide o que lançar e quanto cobrar pelo espaço. "Não é bem assim. Hoje, se tem um lançamento na TV que começa a vender bem e não está na loja, a rede 'comeu bola'. Não dá para arriscar e ficar negociando muito tempo", conta um varejista.

Apesar da perda de vigor da economia, especialistas ressaltam que o mercado brasileiro ainda cresce acima de outros países, o que justifica o alto ritmo de lançamentos, diz Gisela Schulzinger, professora da ESPM e presidente da Associação Brasileira de Embalagem. "As marcas precisam manter investimentos em novos produtos para não perder a referência na cabeça do consumidor. Além disso, lançamentos têm margens de lucro maiores", diz ela. "Obviamente que há produtos que não dão certo e quando há menos renda disponível, não se pode errar na compra. Mas os lançamentos envolvem projetos a médio e longo prazo".

Fonte: Valor Econômico



sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Omnes pares sumus hodie

Criação da Mood para a Editora Penguin convida usuário a retomar 
leitura publicando mensagens no perfil dele na rede social. Iniciativa é 
premiada pelo IAB Brasil

A editora de literatura clássica Penguin oferece a seus leitores o marcador de livro Tweet For Read, que tuíta lembretes aos usuários sempre que eles ficam por um tempo longe de suas publicações. O aviso sugere o retorno à atividade. O produto possui um sensor de luz e um timer, que é ativado no escuro, no momento em que o livro é fechado. Se o título ficar uma semana sem ser aberto (ou o tempo previamente programado), um nano computador com wi-fi localizado no marcador dispara a mensagem na rede social, no perfil do leitor.

As frases utilizadas são inspiradas em autores ou citações clássicas, como “Deus está morto – não deixe minha obra morrer”, de Friedrich Nietzsche. A criação da agência Mood foi premiada como case do mês do IAB Brasil. O principal insight de “Tweet for Read” partiu de uma pesquisa da Fundação Pró-Livro e do Ibope Inteligência, lançada no começo de 2014. O documento afirmava que, anualmente, há uma queda significativa de pessoas que trocam o hábito da leitura de livros, jornais e revistas pelo entretenimento na internet e na televisão.

Confira o vídeo aqui.


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Diariamente, enfrentamos uma artilharia de pedidos, que incluem tempo, dinheiro e favores. Precisamos aprender a dizer não na maioria das vezes, ocasionalmente até a causas meritórias e a grandes oportunidades.

Quando se trata de dizer não no contexto de um negócio, aprendi uma lição valiosa com um de meu advogados: destile as informações que lhe foram apresentadas. Os advogados são profissionais em destilar informações complexas, e vale a pena cultivar essa habilidade.

À medida que você ler as condições de uma negociação ou de um contrato, traduza a linguagem ao usar a frase “em outras palavras ...” e então interprete o resto.

Você vai começar a perceber as maneiras cheias de artifícios em que se pode usar uma linguagem. Se você puder expressar a linguagem em termos mais simples, terá condições de entender como o negócio vai recompensá-lo e também o que vai requerer de você. Quando você estiver com os prós e os contras bem definidos, dizer não – se necessário – será muito mais fácil.

Francamente – e esse conselho de Donald Trump pode lhe parecer estranho – "aceite o fato de que algumas pessoas não são legais com você. Gosto quando as pessoas não são legais porque elas são mais fáceis de controlar. É muito mais difícil ser durão com quem é legal. Se elas são más, é uma canja dizer não."


Quando você conta com um arquivo do aplicativo para apresentações, 
é importante projetar detalhes e organização para que o suporte visual 
potencialize a sua ideia e conquiste a sua audiência

Junto com a revolução tecnológica do século XXI, o PowerPoint ganhou espaço e entrou na vida de profissionais e estudantes. Quando você conta com um arquivo do aplicativo para apresentações, é importante projetar detalhes e organização para que o suporte visual potencialize a sua ideia e conquiste a sua audiência. Mas como fazer isso sem o domínio das ferramentas básicas do software mais utilizado no mundo para apresentação de projetos e ideias?

A SOAP, consultoria especializada em apresentações, lançou um e-book que ensina como utilizar 10 ferramentas que trarão agilidade à construção de qualquer apresentação e tornarão até o mais básico usuário em um profissional.

Veja abaixo um resumo das dicas, que podem ser lidas na íntegra no ebook:

1. Réguas: as ferramentas “Régua, Linhas de Grade e Guias” devem ser utilizadas sempre que houver necessidade de alinhamento.

2. Tamanho do slide: ajustar o tamanho do slide pode ser necessário por vários motivos, um deles é se adequar ao tamanho de telões.

3. Inserir vídeo: vídeos podem ajudar a audiência a entender melhor o conteúdo da sua apresentação, além de torna-la mais dinâmica.

4. Cortar imagem: a ferramenta “cortar” pode ser utilizada para imagens em .jpg e .png. Serve para cortar partes das imagens, deixando apenas o mais importante.

5. Redefinir imagem: serve para redimensionar as imagens após alterar seu tamanho original, sem perda de qualidade.

6. Girar a imagem: a posição de uma imagem pode influenciar na diagramação e no contexto de um slide.

7. Recorte de fundo: essa ferramenta é muito útil para quem altera a cor do fundo do slide, além de dar um toque de capricho na apresentação.

8. Ordenar objetos: é possível organizar a sobreposição de objetos fazendo com que eles fiquem para trás ou para frente de outros elementos gráficos.

9. Alinhar: a ferramenta “Alinhar” pode ser utilizada para qualquer objeto do slide. É a ferramenta ideal para uma boa diagramação.

10. Pincel de formatação: use o “Pincel” para copiar a formatação de um objeto para outro. Essa ferramenta serve tanto para as formas quanto para os textos.


Lojas são revistas para ganharem também ambientes mais propícios à socialização. Investimentos este ano somam R$ 200 milhes em expansão e Marketing

Ao completar 50 anos, em 2002, o Bob’s apresentou aos consumidores uma grande reformulação, que ficou mais visível no redesenho de seu logotipo. As letras alegres e descontraídas, no entanto, já não bastam para manter fiéis os clientes da marca, majoritariamente jovens, e a rede prepara uma nova virada de mesa. Desta vez, as mudanças atingem de forma mais significativa a maneira como as lanchonetes servem a seus consumidores, implantando o autosserviço e a customização dos sanduíches ao gosto do freguês.

A decisão por dar novos rumos aos processos nas unidades aconteceu há cerca de dois anos, no mesmo período em que a empresa ganhou o prêmio de melhor design de loja dado pela Associação Brasileira de Franquias em parceria com o Retail Design Institute. Ao longo dos últimos cinco anos, o Bob’s dobrou de tamanho, mas o aumento da concorrência no Brasil - com a expansão do Burger King e a entrada do Fry’s no mercado, em 2013 - o fez desconsiderar a máxima de que em time que está ganhando não se mexe.

Somente este ano, a empresa reservou a quantia de R$ 200 milhões para investimento nas áreas de expansão e Marketing. Cinco lojas, no Rio de Janeiro e em São Paulo, foram convertidas para o novo modelo, e as demais serão transformadas em um ritmo mais acelerado a partir de agora. “Decidimos que estava na hora de começar um novo ciclo e montamos um grupo de trabalho interno para pensar a nossa oferta como um todo, integrando diversos departamentos, como suprimentos, engenharia e treinamento”, explica Carlos Pollhuber, Diretor de Marketing do Bob’s, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Teste junto a consumidores
Cada ideia foi amplamente testada junto aos consumidores e aperfeiçoada antes da implantação nas lojas, de modo a reduzir riscos com erros. Algumas mudanças não são tão novas assim no mercado, mas combinadas prometem alterar significativamente o relacionamento das pessoas com a marca. A rede passa agora a disponibilizar totens de autosserviço para agilizar o atendimento nas filas e a oferecer aos clientes a possibilidade de pedir ingredientes “no capricho”, sem que nada seja cobrado a mais por isso.

Os tradicionais molhos da empresa, além de ketchup e mostarda, passam a ficar mais acessíveis aos consumidores, podendo ser usados sem restrições. Eles estão disponíveis em equipamentos dispostos no interior da loja. Os sanduíches, agora, são vendidos em três tamanhos, para atender à fome de todos. O design da loja também foi repensado, para dar um clima mais sociável ao ambiente, sem deixar de reforçar os atributos da companhia, reconhecida como uma marca espontânea, bem-humorada, com energia forte e, ao mesmo tempo, relacionada a indulgência, sabor e abundância.

A rede pretende, assim, responder melhor aos desejos de seu público-alvo, formado, em sua maioria, por jovens de 16 a 35 anos, das classes A, B e C. “Esse consumidor quer cada vez participar mais ativamente, ter influência maior naquilo que consome. Outras características dessa geração são a busca contínua por qualidade e o olhar aguçado para a questão estética, evidenciado pelos selfies. Consideramos todos esses elementos para planejar as mudanças”, analisa Carlos Pollhuber.

Tecnologia a favor do atendimento
A rede observou ainda, na fase de planejamento dos investimentos, o interesse pela tecnologia como forma de facilitar tarefas do dia a dia e a valorização da origem dos produtos. “Se, no passado, velocidade bastava, hoje, o consumidor está cada vez mais preocupado em ter certeza de que o alimento está sendo feito na hora, da maneira que ele pediu e como ele quer. Isso tudo foi considerado e resultou no novo conceito”, acrescenta o Diretor de Marketing do Bob’s.

O grande desafio das lojas é permitir a personalização dos sanduíches, dando a tão almejada liberdade aos jovens, sem perder agilidade no serviço. Para isso, houve investimento em tecnologia, que vai além da instalação dos totens de autoatendimento. O Bob’s incluiu em suas unidades, nas áreas onde ficam apenas os funcionários, TVs com conteúdo institucional e de treinamento. A novidade na comunicação interna faz com que conceitos e processos passados não fiquem mais restritos apenas às apostilas e aos dias das capacitações.

A nova mídia foi criada a partir de sugestões dos próprios colaboradores. “O auto atendimento agiliza principalmente nos momentos de maior pico, porque amplia a capa cidade, mas isso não tira a importância do funcionário em todo o processo. Na TV, passamos todos os conceitos de treinamento e notícias, além de criarmos um vínculo com os funcionários. A forma visual facilita o entendimento por ser mais interativa”, afirma Carlos Pollhuber.

Perspectivas para o futuro
A partir de todas essas mudanças, o plano do Bob’s é abrir 140 pontos de venda somente este ano, unidades que serão somadas as já 1,1 mil existentes em todo o Brasil. Embora a rede tenha presença na totalidade dos estados do país, ainda há grande potencial de crescimento nas cidades pequenas. O Bob`s iniciou, há alguns anos, a interiorização da rede, mirando em municípios com a partir de 60 mil habitantes.

As novidades que tomam a marca este ano buscam a ressaltar os atributos da companhia, cujo público-alvo busca um produto feito de forma mais artesanal e com um sabor próprio. Entre os ícones estão o milk shake de Ovo Maltine e o Big Bob, além dos molhos típicos de seus lanches. “Uma das características do Bob’s é a adaptação da produção de hambúrgueres ao gosto brasileiro. Nossos molhos são muito procurados e valorizados, porque nosso cliente busca, prioritariamente, sabor e indulgência, além de autenticidade. O consumidor costuma dizer que o sabor dos lanches do Bob’s ele só encontra lá, não há nada parecido em outro lugar”, diz o Diretor de Marketing.

O principal desafio da rede de fast food é justamente se diferenciar, num ambiente cada vez mais disputado. “Esse mercado é competitivo e tende a continuar com competitividade alta ao longo dos próximos anos. E não concorremos apenas com alimentação rápida, mas com os restaurantes como um todo. O Bob’s tem em seu histórico o fato de ter sido a primeira marca de alimentação rápida lançada no pais, em 1952. Temos um público muito fiel”, garante Carlos Pollhuber.

Fonte: Mundo do Marketing


Paulo Kendzerski*

Em 2004 eu comentava que as empresas que quisessem desenvolver uma presença eficaz na internet precisavam conhecer seu potencial cliente, suas necessidades e criar estratégias, para se comunicar com eficiência. Passados dez anos

Em 2004 quando tive a honra de escrever um artigo sobre “Marcas Fortes”, para o prêmio Top Of Mind, do jornal do Comércio, eu comentava que as empresas que quisessem desenvolver uma presença eficaz na internet precisavam conhecer seu potencial cliente, suas necessidades e criar estratégias, para se comunicar com eficiência.

Percebo hoje, passados nove anos, que a necessidade das empresas continua a mesma. A grande diferença é que surgiram vários meios e ferramentas para se atingir este objetivo.

Se antes existiam poucas alternativas de comunicação online como e-mail marketing, o uso ainda incipiente do SMS Marketing e a necessidade de se ter um bom posicionamento nos mecanismos de busca, hoje temos além destas ferramentas, a Publicidade Online com notável retorno para as empresas e as Redes Sociais, que passaram a ocupar espaço de forma avassaladora entre a população que utiliza a internet para se relacionar, seja com seus amigos ou com as marcas que lhe despertam interesse.

Redes Sociais como Facebook, Linkedin, Foursquare e Google +, blogs e microblogs como Twitter e Tumblr, aplicativos como Instagram, Pinterest, são hoje a porta de entrada das marcas, e muitas delas já nasceram neste ambiente. E é este o grande desafio das marcas tradicionais. Desenvolver uma presença online de forma efetiva e eficiente.

Se antes era importante ter uma presença na web, hoje é fundamental focar numa maior frequência da comunicação da marca com seus clientes em todos os ambientes, estimular o engajamento dos fãs e seguidores para propagar as suas ações de forma viral, monitorar o alcance dessas ações e medir a receptividade de todo o mix da comunicação digital utilizada, junto ao seu público-alvo.

E não estou mais falando somente de web, com um site publicado num endereço www. Falo em presença online mesmo, pois além da web, temos a disposição a comunicação via celular, com o SMS Marketing, campanhas em QR Code no ambiente físico das lojas, ruas e em material impresso, aplicativos para smartphones e tablets.

Ou seja, hoje a comunicação é digital e não mais “só” web. Ficou muito mais complexa, porque não envolve somente acessos a um determinado site através de um computador instalado na casa ou na empresa do consumidor. Envolve toda uma gama de ferramentas e principalmente o uso correto de estratégias digitais que se complementam visando manter na mente do consumidor a lembrança e presença das marcas.

A comunicação deixa de ser on ou offline e passa a ser uma comunicação integrada. Aliás, o usuário de internet deixou de acessar a internet de casa ou do trabalho em horários pré-definidos. Este usuário passou a estar online o tempo todo. No ônibus, durante sua corrida diária, no bar com os amigos, dentro de um shopping. Ele passou a utilizar e se manifestar em todos os momentos da sua atividade diária.

O usuário lê num jornal impresso o anúncio com QR Code que o leva para uma página criada numa rede social. Ele recebe um SMS Marketing convidando-o a visitar a loja no seu bairro. Muitas vezes ele nem “passa” pelo site da empresa.

Importante entender como o e-consumidor "enxerga" esta marca, reage às ações proposta por ela e a amplifica junto ao seu grupo de amigos e não somente o resultado imediato de uma determinada ação. Um exemplo são as campanhas para se conquistar fãs no Facebook. Uma campanha eficiente deve ser analisada pelo engajamento das pessoas através das ações compartilhar e comentar, e não somente pelo clique no botão "curtir".

Uma marca digital forte é aquela que esta na mente do e-consumidor em todos os momentos da sua presença no ambiente digital. Se o consumidor gosta de navegar nos sites de notícias, a marca deve estar lá, se o consumidor utiliza muito um determinado mecanismo de busca para pesquisar algo do seu interesse, a marca deve estar lá.

Se ele frequenta uma rede social, a marca deve se engajar neste ambiente não só através da criação de um perfil ou via publicidade, mas promover discussões de interesse deste público. Assim a marca irá se transformar em algo importante e necessário na vida deste consumidor.

Ao encerrar este artigo, gostaria de sugerir a você leitor, uma pequena pesquisa mental. Quando você pensa na internet quais as marcas veem a sua mente?

Consegue identificar quantas empresas que nasceram no meio digital e estão fixadas na sua mente?

Que existem e menos de cinco anos?

Quantas das marcas que você pensou são empresas regionais com forte presença no ambiente web?

Tenho certeza que são muito poucas. O que nos remete a um grande desafio.

Transformar as marcas tradicionais "fortes" regionalmente em empresas digitais com alcance nacional e forte lembrança na mente dos e-consumidores.

Acredito que só assim, com marcas com presença marcante nos ambiente tradicional e digital, é que poderemos afirmar que uma empresa possui uma marca forte.

*Paulo Kendzerski - atua em TI desde 1982 em empresas de grande porte, e na área de internet desde 95, como especialista em Estratégias de Marketing Digital. A partir de 2000 passou a atuar como diretor presidente da WBI Brasil (www.wbibrasil.com.br), agência de marketing digital e soluções de comunicação digital. É autor do primeiro livro escrito por um escritor brasileiro sobre plaejamento em marketing digital (1ª edição em 2005, e 2ª edição em 2009), co-autor do livro "Impressão Digital. A tecnologia a serviço da Comunicação", editado pela ABIGRAF - Associação Brasileira da Indústria Gráfica e co-autor do livro "Gigantes de Vendas". Atua como palestrante em eventos nacionais e internacionais.



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