sexta-feira, 30 de maio de 2014

sai che non sei altro

A gigante da computação Apple pediu que todos os seus usuários troquem imediatamente suas senhas da Apple ID. O motivo do pedido é a atuação de um hacker que travava remotamente iPhones e cobrava resgate para liberá-los. Outra equipe de hackers já fazia algo parecido com o Android, através do Facebook.

De acordo com o site Olhar Digital, o especialista em segurança de TI Troy Hunt revelou que a causa mais provável é um vazamento de informações de outra empresa, que teria comprometido os dados de usuários.

A companhia publicou em seu site oficial: "Levamos a segurança muito a sério e a iCloud não foi comprometida durante este incidente. Usuários afetados devem trocar a senha de sua Apple ID imediatamente e evitar usar as mesmas senhas e nomes de usuário em múltiplos serviços".


A licença da ferramenta que se tornou referência no 
mercado brasileiro tem duração de um ano

Com o objetivo de incentivar a inclusão da cultura CRM, ou seja, de gestão de relacionamento com os consumidores por meio das redes sociais e ou da internet, a eCRM123 está oferecendo a empresas juniores de universidades e ONGs de todos os setores, um ano de licença grátis do software que se tornou referência no mercado nacional por auxiliar as empresas na relação com seu públicos nestes meios. 

“Vivemos num País onde o relacionamento entre empresas e consumidores é subestimado. Isso acaba gerando um atraso no mercado de CRM quando comparado com países desenvolvidos, como os Estados Unidos, por exemplo. Compartilhar ferramentas e estratégias atuais para melhorar esse cenário com universidades e ONGs servirá de incentivo para essa prática e ainda poderá formar profissionais mais qualificados para lidar com o consumidor social. Segundo a Forbes, o Brasil é o país das redes sociais, então, este tipo de trabalho é fundamental para gerar resultados cada vez mais positivos para a sociedade”, declara José Jarbas, CEO da eCRM123.

Os interessados em participar da seleção que dará a licença, devem entrar em contato pelo e-mail social@ecrm123.com.br



Um fato curioso e verdadeiro - inovação depende do ambiente em cada instante histórico. Se o ambiente for medíocre, não há gênio que dê jeito. 

Se o ambiente é estimulante, vai aparecer alguém que criará, digamos, uma "Teoria da Relatividade" - pode se chamar Einstein, mas, se não fosse ele, seria outro, pois a ideia estava no ar. Estava madura. Idem o telefone. 

Idem qualquer grande inovação.




Gaudêncio Torquato*

De repente, a bola chegou quadrada aos pés de Eduardo Campos: rever ou não rever o manifesto do PSB, datado de 1947, cujo item 7 prega que o objetivo do partido no terreno econômico "é a transformação da estrutura da sociedade, incluída na gradual e progressiva socialização dos meios de produção, que procurará realizar na medida em que as condições do País a exigirem". O pré-candidato à Presidência da República se vê no meio de uma enroscada. De um lado, empresários do campo privado temerosos de que a pelota seja chutada para os braços de Karl Marx; de outro, correligionários duros, que não admitem tesoura para cortar documento histórico. A par do simbolismo implícito no texto que ainda prega a "manutenção da propriedade privada nos limites da possibilidade de sua utilização pessoal, sem prejuízo do interesse coletivo", o documento suscita a indagação: de que social-democracia o Brasil necessita e que peculiaridades devem ser examinadas nas propostas dos candidatos à Presidência da República? Essa é a questão em jogo, ainda mais quando o tema da concentração de renda e igualdade social ganha o foro mundial, a partir do livro do francês Thomas Piketty, Capital no século XXI. Ao traçar o histórico da concentração de renda nos últimos três séculos, ele mostra que os ricos ficam cada vez mais ricos e a desigualdade fica cada vez pior.

O fato é que nossa social-democracia carece de aperfeiçoamentos. A título de lembrança, tal modelagem começa a tomar corpo a partir da ofensiva liberal conservadora que impacta o País nos anos 70, ganha corpo na onda de organização dos movimentos sociais impulsionados pela Constituição de 1988 e resulta na ampliação dos direitos coletivos, base do Estado do bem-estar. Não se trata, como alguns podem imaginar, de opor as bandeiras do socialismo clássico às do liberalismo ortodoxo. Trata-se de alinhar o sistema ao espírito do nosso tempo. Ganhando consistência progressiva entre 1919 e 1939, na Europa, sob a égide das identidades regionais e revisões constantes do escopo socialista, a social-democracia ganhou nuances aqui e ali, sem romper os pressupostos econômicos, políticos e sociais do liberalismo. Elege o Estado como regulador da economia, coisa necessária para corrigir desequilíbrios causadores de crises, aliás, na esteira das lições de John M. Keynes.

O modo de produção capitalista, por sua vez, atravessou um longo corredor de mudanças. As organizações foram instadas a ampliar a pletora de direitos dos trabalhadores. A configuração do mundo do trabalho adquiriu novos contornos com a multiplicação de micro e pequenos negócios, abrindo aos trabalhadores acesso ao território dos empreendimentos. Nesse ambiente, a social-democracia incorporou transformações nas esferas organizativas, políticas, econômicas e sociais. Ao perceber a impossibilidade de um só partido juntar mais de 50% dos votos de um país e chegar, sozinho, aos píncaros do poder, passou a agregar alianças. E a coabitar. Na França, pôde-se ver um presidente socialista (François Mitterrand) convivendo com um primeiro-ministro da direita conservadora (Jacques Chirac); ou um presidente direitista (Chirac) ao lado de um primeiro-ministro socialista (Lionel Jospin). A clássica luta de classes abriu vez para a conciliação entre grupos e classes; a esfera dos trabalhadores estendeu seus domínios, agora integrando as classes médias (com profissionais liberais), e não apenas os peões do chão de fábrica. Os partidos de massas substituíram os classistas.

Dito isso, cheguemos ao panorama brasileiro. Que caráter e programas devem ancorar nosso sistema social-democrata? O pressuposto inviolável, intransferível, imutável é o compromisso com o Estado do bem-estar. Em outros termos, o sistema deve desenvolver uma economia viável, ajustada aos parâmetros do território, capaz de beneficiar todas as parcelas da população e endossada por partidos que se juntem em aliança para implantar programas consensuados. Tal ideário não pode desequilibrar o orçamento público ou ancorar políticas populistas. Esse é o ponto de atenção. Urge enxugar a máquina administrativa usando critérios racionais e dar ao Estado o tamanho adequado para cumprir suas tarefas. Fernando Henrique tentou diminuir a extensão da máquina. Foi acusado de privatista. O ciclo Lula voltou a inchar a máquina com milhares de contratações. Mas não desconstruiu os pressupostos liberais. Na era Dilma, o Estado é considerado "mais intervencionista". Afinal, que instrumentos o Estado deve dispor para preservar seu papel de regulador da economia, promover o bem-estar e orientar a iniciativa privada no caminho do bem comum? Ampliar ou não as Parcerias Público-Privadas (PPPs) a concessão de serviços públicos e impor limites à privatização de bens públicos? O que cabe em nossa social-democracia? Com a palavra, os postulantes à Presidência da República.

É hora de atribuir a cada qual o que lhe pertence. É inegável que o braço assistencialista dos anos PT contribuiu para acelerar a dinâmica social. Da mesma forma, as estacas do Estado atual foram fincadas na era tucana do Plano Real. Outro ajuste seria nos vãos do nosso presidencialismo. A Tríade do Poder parece torta. O sistema presidencialista, com extrema concentração de força, precisa diminuir seu ímpeto legislativo. Tudo passa pela tinta da caneta do mandatário-mor, que mora na fortaleza que distribui verbas, cargos, empregos e favores. Todo esforço se fará necessário para atenuar aquilo que José Murilo de Carvalho chama de "estadania", contraponto à cidadania. A organicidade social, a constelação de entidades que se transformam em novos polos de poder, as manifestações de rua abrem um amanhã para a democracia participativa, cujo papel é o de fazer pressão sobre a democracia representativa. Nota de pé de página: não há por que temer o manifesto de 1947 do PSB. O mundo girou, e muito, desde os tensos anos da guerra fria.

* Gaudêncio Torquato, jornalista, professor titular da USP 
é consultor político e de comunicação. Twitter: @gaudtorquato. 


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Da Colui che è sempre presente

No portal interativo é possível consultar revistas, narrativas, 
manuscritos, fotos, filmes de curta metragem e peças publicitárias 
que marcaram a história e cultura 

A Pirelli lança portal interativo onde é possível consultar, em primeira mão, narrativas, manuscritos, fotos, filmes de curta metragem e peças publicitárias que marcaram a história e cultura italiana, desde a era do pós-guerra até os dias atuais. 

The Pirelli Post ( http://thepost.pirelli.com) reúne diversos artigos da Pirelli Magazine, que de 1948, ano de sua fundação, até 1972, abrigou alguns dos principais nomes da literatura, arte, ciências e jornalismo. 

O projeto contou com a contribuição da Fondazione Pirelli, e é parte de um acordo entre a Companhia e a Princeton University, que visa contribuir para a disseminação da história italiana em novos formatos. 

The Pirelli Post também irá embasar o curso O Novo Cinema Italiano, conduzido em equipe por Gianni Riotta e Gaetana Marrone-Puglia (professor nos departamentos de estudos italianos e franceses de Princeton), que inclui análises de obras primas do cinema italiano, como O Último Imperador (1987), de Bernardo Bertolucci, Cinema Paradiso (1989), de Giuseppe Tornatore, Caro Diário (1993), de Nanni Moretti, e A Vida é Bela (1997), de Roberto Benigni.


Novas informações vão fornecer perfil de idade e gênero 
da audiência norte-americana

Após lançar, em outubro do ano passado, o TV Twitter Ratings, a Nielsen resolver compilar dados mais robustos sobre a audiência de televisão cruzada com segunda tela. Agora, a empresa vai incorporar às métricas de audiência dados sobre gênero e idade do público norte-americano.

Segundo informações do MediaPost, os dados dizem respeito a mais de 270 atrações de canais de TV dos Estados Unidos, relacionados tanto a quem publica tweets como a quem os lê. As faixas etárias seguirão os padrões de métrica televisiva: 13-17, 18-24, 25-34, 35-54 e acima de 55 anos.

A Nielsen já divulgou insights interessantes sobre os dados demográficos de segunda-tela. Da audiência de competições esportivas, em média 79% são homens. Dos realities, 65% são mulheres. Os publicadores que assistem a realities também costumam ser mais jovens, com 75% com 35 anos ou menos. Entre séries dramáticas de TV, somente 14% dos autores de tweets são homens.

Fonte: Portal Meio & Mensagem


Casos de sucesso como o do Waze, que foi usado por empresas 
no Brasil para aumentar sua interação com os usuários mostram 
que há muita inovação na comunicação

Flavio Levi, diretor da IMS Mobile, Unidade de Negócios da IMS (Internet Media Services), o maior hub de meios digitais do Vale do Silício para a América Latina, ministrou uma palestra no ProXXIma 2014, em São Paulo, para contar cases práticos do So.Lo.Mo em campanhas publicitárias.

Fiat, Itaú e McDonald´s foram algumas das grandes marcas citadas por Flavio Levi, como usuárias do conceito So.Lo.Mo - Social, Local e Mobile. A plataforma Waze, por exemplo, um aplicativo de celular que aprende os caminhos mais utilizados pelo motorista e sugere as melhores alternativas para fugir do trânsito - é uma típica aplicação do So.Lo.Mo. O Waze usa as informações produzidas pela “maior comunidade de motoristas do mundo”, e fornece informações locais para o usuário na sua rota em tempo real. Tudo isso através da telefonia móvel.

Sua particularidade – estar em contato permanente com motoristas enquanto dirigem - permite que empresas usem essa informação estratégica – a localização do usuário – para promover ações de marketing criadas especificamente para atingir os targets em determinado momento e região. 

“Se você está próximo a um estabelecimento que lançou uma promoção ‘compre um café e ganhe um croissant’ por exemplo, é possível receber um alerta do Waze ao passar pela região. Daí é só clicar e ter acesso àquela oferta”, disse Flávio Levi.

Outro exemplo foi o do McDonald´s, que usou as características do aplicativo para sua promoção de sanduíches a R$ 6,50. Já a Fiat procurou conquistar a simpatia do motorista ao alertar para opções de restaurantes, sorveterias ou cinemas nas proximidades. A campanha tinha por finalidade retirar as pessoas do trânsito para terem momentos de lazer.

“Outro cuidado que o Waze toma quando veicula uma campanha é o de não deixar que os anúncios sejam invasivos. A promoção aparece somente quando a pessoa está parada. O motorista começou a se movimentar, a imagem some. E aparecem, no máximo, três banners por período de navegação. A ideia não é fazer ‘spam’, e sim mostrar algumas campanhas que possam ser relevantes para o usuário”, ressaltou o executivo da IMS Mobile.

Caso queira conhecer os cinco passos básicos para campanhas de geomarketing, leia o arquivo acessando: www.imscorporate.com


Japonesa deixa as TVs e a linha branca um pouco de lado para focar no mercado B2B, enxergando nas Olimpíadas uma oportunidade para se aproximar de potenciais clientes

Velha conhecida dos brasileiros, a japonesa Panasonic perdeu espaço nas vendas de televisores no país diante do aumento da competitividade do mercado, com a presença de marcas como Samsung, Sony e LG. O cenário, no entanto, não inibe o audacioso plano da companhia de dobrar seu faturamento por aqui até 2018, ano em que completa um centenário de atividades no mundo. Seu foco hoje é outro. Apesar de ainda vender aparelhos de televisão e equipamentos da linha branca, a aposta da empresa é no mercado B2B.

A realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro é a grande oportunidade para a Panasonic se aproximar dos clientes brasileiros e comprovar a qualidade de seus produtos. A japonesa é patrocinadora oficial do evento desde 1988 e acaba de inaugurar um escritório na cidade-sede para coordenar os trabalhos junto ao COI. Ela será responsável pelas soluções em vídeo, áudio e segurança que equiparão a Vila Olímpica e as arenas esportivas durante a competição.

O desafio da filial é contribuir para as metas da japonesa de elevar seu resultado global de US$ 77 bilhões, registrado em 2013, para R$ 100 bilhões, até 2018. “Fornecemos basicamente sistemas de B2B para as Olimpíadas e isso deve ajudar a Panasonic a trazer mais projetos nessa área para o país. Nossa ideia é equipar cada vez mais as arenas esportivas brasileiras e nos aproximar também dos setores hoteleiros e de transporte”, explica Masahiro Shinada, Vice-Presidente da Panasonic do Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Atuação na Copa
A companhia não vai esperar pelo maior evento esportivo do mundo para mostrar sua força. Ela já forneceu telões e câmeras de segurança para a Arena Pantanal, em Cuiabá, e para a Arena da Baixada, em Curitiba, ambos palcos da Copa do Mundo. Também firmou contrato de patrocínio de quatro anos com o estádio de Curitiba, outro local de jogos do mundial.

A companhia não é patrocinadora do mundial, mas ganha visibilidade por contar com o jogador Neymar como garoto-propaganda de sua linha marrom. Já o rosto por trás das divulgações da linha branca da marca é a apresentadora Fernanda Lima, que também está atrelada ao evento por ter feito sucesso como mestre de cerimônia no sorteio dos grupos de times no fim do ano passado.

A abertura do novo escritório no Rio busca tanto potencializar os investimentos temporários para a realização dos jogos, quanto os posteriores ao evento. “Sempre estivemos muito direcionados para o segmento de áudio e vídeo para o consumidor final, mas agora nosso objetivo é ampliar a atuação na relação empresa-empresa, com foco especial no setor automotivo. O novo escritório é estratégico para isso”, ressalta Chairman da Panasonic Corporation, Nagae Shusaku, que veio pela primeira vez ao Brasil para a abertura do novo espaço, na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Consolidação da imagem da marca
Os resultados dos investimentos devem extrapolar o simples fornecimento de equipamentos. “Esperamos também projetar e consolidar a imagem da Panasonic como marca. Ao nos aproximarmos dos parceiros e clientes, teremos a oportunidade de fazer com que eles conheçam melhor os negócios da empresa”, afirma Yorihisa Shiokawa, Presidente da Panasonic Latin America, em entrevista concedida no novo escritório da companhia.

A grande novidade tecnológica prevista para as Olimpíadas está nos equipamentos com resolução em 4K, que permitem a percepção de detalhes mais próximos aos captados pelo olho humano, em relação às imagens disponíveis hoje nas transmissões. Para abastecer o Brasil com seus produtos, a Panasonic conta hoje com três fábricas no país, empregando cerca de 1.800 pessoas nelas.

Uma delas está localizada em Extrema (MG) e atua na produção da linha branca. A unidade de Manaus se dedica a TVs, equipamentos de áudio, como mini systems e car áudios para as montadoras, e telefones de uso residencial. A companhia pretende aumentar a linha de produção desta fábrica, tanto em relação à capacidade quanto à variedade, incluindo micro-ondas comerciais. Já a unidade mais antiga da marca no Brasil fica em São José dos Campos e há 44 anos é responsável pelas pilhas vendidas pela japonesa.

Continente americano em destaque
A reestruturação focada na ampliação da venda de produtos para outras empresas levou a companhia a ter lucro operacional global de cerca de US$ 6,7 bilhões no ano fiscal de 2013/2014, que terminou em 31 de março. As contribuições da operação brasileira para esse resultado ainda é muito pequeno, já que nos últimos anos o grupo aportou capital prioritariamente em mercados na Ásia e na África. O continente americano agora passa a ser apontado como importante território para no novo direcionamento dos investimentos.

O Brasil responde hoje por metade do faturamento na América Latina. Para se aproximar dos compradores daqui, a marca tem investido forte também na produção de vídeos para a internet. “A web é um dos melhores canais disponíveis para explicarmos melhor para o consumidor o diferencial de nossos produtos em relação à tecnologia. É nela que temos respostas em tempo real e disponibilizamos tutoriais com informação mais clara e precisa. Apesar de não podermos abandonar as mídias tradicionais de massa, o digital é hoje visto por nós como o melhor caminho”, ressalta Renata Assis, gerente de Marketing no Brasil da Panasonic, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A marca tem investido também na aproximação aos varejistas, desde que fechou o showroom que existia em São Paulo. “Percebemos que o efeito da loja era muito pontual, atingia apenas uma parte de São Paulo. Optamos por direcionar esforços para as regiões em que nossa atuação é mais representativa, como Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul. No Sudeste, temos importante parceria com a Fast Shop, que não deixa de funcionar como uma espécie de showroom. Buscamos desenvolver material de ponto de venda convidativo e conquistar bons espaços de exposição em revendedores estratégicos”, acrescenta Renata.

Linha branca e de TVs
Apesar do foco B2B, desde fevereiro, o portfólio da linha branca fabricado pela Panasonic em Extrema foi ampliado, com o início da produção de lavadoras de roupa. A empresa também espera vender 30% mais TVs este ano por conta do aquecimento do mercado com a Copa do Mundo da FIFA. A Panasonic não adianta as expectativas com as Olimpíadas, nem as ações de Marketing previstas, apenas que algumas delas devem ser realizadas em parceria com outras patrocinadoras.

A marca perdeu espaço nas casas no país nos últimos tempos, mas ainda tem boa aceitação por aqui, como demonstrou pesquisa realizada pela CVA Solutions em fevereiro do ano passado. O estudo apontou a Panasonic como a companhia com melhor valor percebido, considerando-se a relação custo-benefício percebido pelos clientes. Em seguida aparecem Samsung, Sony e Philco. As concorrentes se destacam em relação a força de marca (atração menos rejeição) com destaque para Sony, seguida de Samsung, LG e Philips.

A filial brasileira busca aumentar suas receitas também exportando para países vizinhos, como já está fazendo com parte da produção de máquinas de lavar e geladeiras de Extrema. A empresa enfrenta as barreiras impostas no ambiente político e econômico da Venezuela e da Argentina, o que leva a japonesa a apostar ainda mais no Brasil para seus investimentos. O apito já soou para a fabricante, que trabalha para garantir uma goleada e poder comemorar o aniversário de 100 anos em grande estilo.


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O futuro do desenvolvimento do mundo não está mais na indústria, mas nos serviços. Por isso, discutir como o Brasil pode se inserir nas cadeias globais de produção de manufaturados não é o debate que importa. A riqueza está sendo, de fato, produzida no antes e no pós-produção industrial, ou seja, nas fases de desenvolvimento do produto e de venda, de marketing e de criação da marca. E o Brasil, se não perceber a mudança que está acontecendo, vai ficar para trás, de novo, defendeu, ontem, o professor da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Arbache, no segundo dia do seminário “Indústria e Desenvolvimento Produtivo no Brasil”, organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

“O jogo à nossa frente parece algo muito mais sofisticado do que estamos vendo e que a agenda que estamos discutindo nos indica”, disse Arbache, também assessor da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Arbache mostrou que o ciclo de produção tem duas funções, a de custo e a de customização da produção. A política industrial tradicional mira a primeira função, buscando, assim, reduzir o custo de trabalho, de energia, tributário, entre outros, para produzir de forma competitiva, baseado no menor preço. Nas outras pontas, está a customização, onde a discussão é como diferenciar e agregar valor. “Hoje, os emergentes, fazem a função custo, e os países desenvolvidos, cada vez mais,ficam com a customização”, disse. 

A posição de Arbache é polêmica porque relativiza o peso que câmbio e tarifas terão para o futuro da indústria e das negociações comerciais. Os Estados Unidos, pondera ele, estão querendo acordos nos quais os serviços são livres de tarifas. Assim, como um iPad é 93% serviços, sua eventual importação por um país pagariatarifa apenas sobre 7% do seu valor, que é a parcela industrial inserida no tablet. “Câmbio e barreiras tarifárias são importantes para o velho comércio. O futuro passa pelo comércio e investimento em serviços”, afirmou. 

Para Arbache, o Brasil precisa “acordar” para essa revolução já em curso. Hoje, diz, o Brasil já possui um altíssimo déficit no setor de serviços com o exterior - US$ 90 bilhões de dólares, cerca de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB). 

A posição do professor da UnB, ao relativizar o papel do câmbio e de outras áreas na inserção do Brasil nas cadeias globais de produção, foi contestada no próprio debate. 

O professor Lucas Ferraz, da FGV, argumentou que o Brasil não vai avançar na sua inserção externa, seja ela pela indústria tradicional, seja com foco em valor agregado agregado, com a atual infraestrutura, “muito deficitária”. Ferraz construiu, junto com uma equipe de alunos da escola e em parceira com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um conjunto de 18 indicadores de infraestrutura para cinquenta regiões metropolitanas e comparou com vários países no mundo. 

Na média, para uma nota 10 para as melhores práticas internacionais na área de infraestrutura, o Brasil recebeu nota 3. O Brasil tem 2,53 quilômetros de rodovias para cada 10 mil habitantes, enquanto a melhor relação internacional é de 4,78 quilômetros por 10 mil habitantes. 

Além de menos estradas, no Brasil só 19% delas são pavimentadas, enquanto na melhor comparação mundial, 100% são pavimentadas. apontou o estudo.

Regis Bonelli, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, concordou com Ferraz ao afirmar que os números sobre produtividade no comparativo internacional indicam que a baixa produtividade da indústria brasileira não está dentro, mas fora das fábricas. 

Já Fábio Freitas, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que a perda de espaço dos manufaturados no mercado doméstico preocupa e que a solução de longo prazo passaria por uma retomada dos ganhos de produtividade da mão de obra, além da inserção do país nas cadeias globais de valor.

Segundo Freitas, nos anos 2000, o aumento da produtividade foi baixo, em particular na indústria da transformação, e uma das hipóteses é que o investimento em capital fixo feito no período foi muito concentrado em máquinas e equipamentos e não em novas plantas - que demandam um sistema tecnológico novo. Ele pondera, no entanto, que o investimento em plantas adicionais esbarra em uma questão macroeconômica. “O investimento só será feito se houver expectativa de crescimento econômico de longo prazo”.

Fonte: matéria publicada nesta quarta-feira, 28 de maio de 2014 página A3 no jornal Valor Econômico e assinada por Denise Neumann e Flavia Lima



quarta-feira, 28 de maio de 2014

quello che siamo in questo mondo?

Pesquisa feita pelo grupo de mídia mostra que crianças e pré-adolescentes são mais abertos a outras culturas e preocupados com a coletividade

Em vez de imediatistas, dispersos e desinteressados, crianças e pré-adolescentes são mais otimistas e dispostos do que seus pais imaginam. Essa é uma das conclusões da pesquisa Kids of Today and Tomorrow, realizada pela Viacom, da qual participaram 6,2 mil crianças, de nove a 14 anos, de 32 países.

“A nova geração está seguindo um bom caminho: eles são positivos, possuem valores importantes e estão abertos a novas culturas e conexões”, diz Adriana Pascale, diretora de pesquisa da Viacom Brasil. O estudo será apresentado oficialmente na terça-feira, 27, durante o Fórum Licensing Brasil.

A pesquisa revela uma geração imersa em tecnologia e conectividade, mas ainda amparada por valores familiares. Em todos os países pesquisados, a utilização da internet e redes sociais é inerente ao dia a dia. Essa vida digital, no entanto, não substitui vínculos reais. “Embora elas tenham uma rede de contatos bem ampla, os ícones de confiança e de inspiração ainda são a própria família e, em especial, a mãe”, relata Adriana. 

Veja o gráfico que compara as opiniões das crianças brasileiras com a média mundial: 




Empresas já conhecem oportunidades do meio, mas ainda 
destinam uma pequena fatia do budget ao online, crava pesquisa

Embora conheçam as oportunidades de comunicação em ambientes online e consigam enxergar vantagens neste meio, anunciantes brasileiros destinam, em média, 18,8% de sua verba ao digital.

É o que afirma a primeira etapa de pesquisa realizada pela FSB Digital, em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, com base nas informações de 46 dos 300 maiores anunciantes do País, de acordo com o ranking Agências & Anunciantes, de Meio&Mensagem.

As redes sociais e os sites e portais institucionais ainda são os canais que recebem mais investimentos. De acordo com o levantamento, a fatia do budget é considerada adequada por 39% dos gestores entrevistados e baixa por outros 39%. O estudo apurou que 67% das empresas ainda acreditam no poder da comunicação integrada, em que tradicional e digital coexistem e se complementam.


Campanha da Dare London para ManKind retrata uma briga de casal para apoiar as vítimas masculinas de violência doméstica 

A nova campanha da ManKind, uma organização que oferece apoio aos homens que sofrem com a violência doméstica, utilizou câmeras escondidas para retratar a reação das pessoas em relação ao tema.

A ação da agência inglesa Dare London promoveu uma briga entre um casal de atores em uma praça em Londres, mostrando os dois lados da violência doméstica e as visões do público sobre elas. 




A ação, que anunciou uma liquidação de sapatos para o mesmo horário do jogo com o objetivo de dar uma folga aos homens comprometidos, foi classificada como machista por muitas pessoas

A promoção da Heineken para a final da UEFA Champions League dividiu opiniões. A ação, que anunciou uma liquidação de sapatos para o mesmo horário do jogo com o objetivo de dar uma folga aos homens comprometidos, foi classificada como machista por muitas pessoas. Na noite da última sexta-feira, a Cervejaria e Escola Bodebrown, de Curitiba, resolveu ironizar a Heineken criando um evento unissex.

"Amanhã tem esquenta para a final da UEFA no Growler Day da Bodebrown, um evento unissex, alto astral e com cerveja de verdade. E vocês, mulheres, ganham 10% de desconto na compra de novos growlers 2l Tripel e 3l Cacau Ipa", diz a postagem feita pela agência Taste, também de Curitiba e responsável pela gestão da página da Bodebrown.

O Adnews conversou com Diego Pianaro, redator da agência, sobre a concepção da peça. Ele ressaltou que o foco da Bodebrown não é concorrer com a Heineken, até porque, a cerveja curitibana é artesanal.

Segundo Pianaro, o evento Growler Day já existe, mas a agência e o cliente aproveitaram a repercussão da campanha da Heineken para criar uma espécie de "promoção de oportunidade".

Já Renan Molin, diretor de criação e sócio da Taste, explica que o insight surgiu após uma usuária classificar a ação da Heineken como "sexista". "Escolhemos falar com o público que ela não quis falar", diz o criativo sobre o foco da peça.

A Bodebrown (lê-se "bóde brown") foi fundada por Samuel Cavalcanti, natural de Pernambuco e químico defensor da cerveja artesanal.

Confira a postagem:

Fonte: Adnews




terça-feira, 27 de maio de 2014

Tudo é temporário, até nossa vida

Rede social cria área de desenvolvimento de ferramentas 
para analisar o impacto de suas postagens aos anunciantes


Disposto a ampliar suas receitas com a veiculação de posts patrocinados, o Pinterest agora estuda maneiras de aprimorar a mensuração de seus dados para disponibilizá-los às marcas.
A rede social de imagens, lançada há quatro anos está abrindo uma área de insights de negócios denominada API (sigla de interface de aplicação de programação). A equipe é formada por desenvolvedores de softwares e de programas para marcas, que tem a função de mensurar o impacto e o alcance dos pins – as postagens de imagens do Pinterest.

É a primeira vez que a rede social permite que profissionais de outras empresas atuem no desenvolvimento de técnicas de mensuração em sua plataforma. Esse movimento era esperado desde quando a companhia contratou John Yi, no ano passado. O executivo foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos programas de marketing do Facebook.

Agora, as marcas poderão compreender quais de seus produtos conseguem ganhar mais popularidade na rede, quais os tipos de imagens costumam ser mais compartilhadas e se os pins são capazes de impulsionar as vendas dos produtos. Munidos dessas informações, os anunciantes do Pinterest poderão, por exemplo, rever suas postagens ou alterar o planejamento de mídia de acordo com o desempenho das imagens na rede social.

A criação do API acontece simultaneamente ao anúncio da comercialização das cotas de patrocínio da rede social. Com o objetivo de estabelecer contratos duradouros com as marcas, o Pinterest pretende atrair, de cada um de seus cotistas, um investimento entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões. A ideia é desenvolver ações a longo prazo com esses anunciantes, possibilitando a eles uma ampla exposição na plataforma. O investimento em ferramentas de mensuração seria, portanto, uma maneira de ampliar essa entrega aos anunciantes.

Fonte:  Advertising Age.


Estudo publicado pela SocialCode mostra que vendas offline 
estão pouco relacionadas às interações nas redes sociais

Segundo estudo realizado pela SocialCode, o engajamento dos consumidores com as marcas no Facebook está pouco relacionado às vendas. Ao criar uma campanha que busca o máximo de interações, a empresa acaba atingindo um grupo muito pequeno, mas com elevada frequência. Já uma ação de sucesso iria focar no alcance e na frequência, as duas variáveis utilizadas para medir o sucesso de campanhas na TV. Isso não significa, porém, que o engajamento deve ser subestimado.

A pesquisa recomenda que essas interações do público sejam utilizadas para testar quais anúncios geram melhor resultado. A SocialCode não é a única a afirmar que a participação online não afeta as vendas em quase nada. O próprio Facebook publicou um informe no qual alega que o engajamento pode ser um equívoco para os anunciantes. O Datalogix, parceiro da rede social de Zuckerberg, também analisou que 99% do comércio offline foi gerado por pessoas que visualizaram o anúncio no Facebook, mas não interagiram.

Publicado Portal Proxxima com informações do Mashable



Você é um Sadim ou um Midas? 
Ricardo Bellino*

Este artigo é uma figura que nasceu em meu livro "3 Minutos Para o Sucesso", ganhou livro próprio - "Midas & Sadim" - e virou personagem de tirinhas. Trata-se do Sadim – ou Midas escrito ao contrário. Enquanto Midas representa as pessoas que “transformam em ouro” tudo o que tocam, Sadim personifica o oposto. Vaidoso, egocêntrico e invejoso, sempre dá um jeito de estragar bons negócios, semear o caos e prejudicar a todos – inclusive a si mesmo. Além de provocar risadas, o Sadim tem algo a ensinar: tudo o que não se deve fazer para chegar ao sucesso.

Achei graça quando ouvi pela primeira vez essa expressão, Sadim, mas logo percebi que por trás de uma suposta brincadeira havia um tema muito complexo e profundo a ser tratado. Embora suas atitudes, por vezes, o transformem em um personagem caricato, em um bufão até, o Sadim é real. E perigoso. Sua incrível capacidade de fomentar intrigas, destruir relacionamentos, agir movido pela inveja, colocar negócios a perder por seu egocentrismo e visão limitada e contaminar qualquer ambiente com sua falta de ética e intolerância faz dele uma ameaça.

Quem nunca encontrou uma pessoa assim? Quem nunca foi de alguma forma prejudicado por um típico Sadim? De minha parte, posso afirmar que em todos os meus negócios, em todos os meus empreendimentos e iniciativas, sempre os encontrei. É comum mencionarmos a importância de fatores como o talento, a competência e o conhecimento técnico para consolidar uma carreira ou levar uma empresa ao sucesso. Mas nem sempre mencionamos um fator que pode obscurecer todos os outros: a personalidade. A primeira lição que o Sadim nos ensina é que mesmo uma pessoa talentosa e competente pode destruir suas chances de vitória se lhe faltarem ética, integridade, generosidade, flexibilidade e outros elementos que caracterizam o verdadeiro vencedor.

Nesta coluna, você encontrará as informações necessárias para identificar o Sadim, conhecer seus “pecados capitais” e os antídotos para neutralizá-los. Contudo, não basta permanecer alerta contra os Sadims que nos cercam e baixar a guarda contra o Sadim que existe dentro de cada um de nós. Como seres humanos que somos, às vezes oscilamos para o lado de Midas, às vezes para o lado do Sadim. Decidir qual desses lados deve prevalecer equivale a decidir se desejamos vencer nos negócios e na vida de maneira digna – ou não.

*Ricardo Bellino - Responsável por trazer para o Brasil a mega agência de modelos Elite Models, fundada por John Casablancas, de quem se tornou sócio aos 21 anos. Lançou no país também a famosa campanha das camisetas do câncer de mama, que engajou milhões de pessoas. Bellino é ainda autor dos livros “O Poder das Ideias”, “Sopa de Pedra”, “3 Minutos para o Sucesso”, “Midas e Sadim” e “Escola da Vida”. Este último leva o mesmo nome do seu mais novo projeto, que se dedica a levar ao público as lições e os conhecimentos adquiridos por aqueles que aprenderam na prática. Seu site: www.ricardobellino.com.br/




Luiz Roberto Fava*
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Quero iniciar este texto reproduzindo um dado, até certo ponto, estarrecedor: a União Internacional de Telecomunicações (UTI) divulgou um estudo onde, até o final de 2014, o mundo terá cerca de 7 bilhões de linhas de celulares ativas, igualando o número de habitantes do planeta onde vivemos.

No Brasil, até setembro de 2011, segundo dados da Anatel, o número de aparelhos celulares já ultrapassava o número de habitantes, chegando a 227 milhões de aparelhos.

Sem dúvida alguma, os aparelhos de telefonia móvel estão cada vez mais aperfeiçoados e fazendo com que as pessoas se conectem a qualquer hora e em qualquer lugar para não apenas receber e transmitir mensagens, mas também para seu próprio lazer, como assistir vídeos, ler e-books ou se divertir com jogos eletrônicos.

A verdade é que o aparelho celular, aliado à internet, tem causado uma mudança radical na comunicação entre as pessoas, além de conferir ao seu possuidor um status econômico e social.

Este é o lado bom. Mas, como em tudo na Vida existe dualidade, aqui também existe um lado ruim; talvez, muito ruim.

O emprego de aparelhos celulares permite que se fique conectado por todas as horas dodia. E isto está causando uma dependência que se assemelha ao tabagismo, ao alcoolismo, à cleptomania e ao uso de drogas ilícitas; uma dependência tão nociva que acaba alterando o comportamento de sues usuários.

Este novo “vício” é mais um distúrbio causado pela modernidade, como a doença da pressa ou a síndrome do pensamento acelerado. Seu nome é NOMOFOBIA.

A nomofobia nada mais é do que o medo de ficar sem o celular e se sentir inconectável, seja por ter esquecido o aparelho em casa, ficar sem créditos, com a bateria prestes a acabar ou estar fora da área de cobertura.

A palavra nomofobia tem sua origem na expressão inglesa no mobile phobia ou no mobile phone phobia e foi inicialmente observada na Inglaterra e vem se adicionar aos distúrbios da ansiedade gerados pelo estresse da vida moderna.

A associação da telefonia móvel com o uso ilimitado da internet fez com que esse “vício” se alastrasse pelo mundo todo.

Pesquisas tem demonstrado que a faixa etária mais jovem, especificamente entre 18 e 24 anos, é a que apresenta os maiores índices desta dependência. Algumas mostram ser impossível ficar sem se conectar por um período de, apenas, um dia. Outras mostram que as pessoas se mantem conectadas até no banheiro enquanto fazem suas necessidades básicas.

O estudo realizado pela empresa YouGov para o Departamento de Telefonia dos Correios Britânicos, em 2008, e que envolveu mais de 2000 adultos no Reino Unido, mostrou que a nomofobia chegou a afetar 53% dos usuários, independentemente do sexo da pessoa.

Os principais sinais da nomofobia são:
- a incapacidade de desligar o telefone;
- a verificação obsessiva de chamadas perdidas, e-mails e textos;
- ser incapaz de aumentar a vida da bateria; e,
- ser incapaz de ficar sem o aparelho, até mesmo para ir ao banheiro.

Os principais sintomas físicos associados à nomofobia são:
- tremor;
- suor excessivo;
- falta de ar;
- vertigem;
- náuseas;
- dor de cabeça;
- sensação de nudez.

Com relação aos sintomas mentais, os nomofóbicos são pessoas impacientes e impulsivas e onde a ansiedade pode gerar fobias sociais, síndrome do pânico e até depressão. Ainda podem se sentir rejeitados e frustrados quando ninguém lhes telefona ou quando seus amigos recebem mais ligações que eles.

Outra consequência grave diz respeito aos relacionamentos.

O uso constante do binômio celular+internet pode acabar distanciando o convívio entre as pessoas, diminuindo seu interrelacionamento pessoal e familiar e fazendo com que a pessoa se sinta mais segura vivendo mais no mundo virtual do que no mundo real. E isso pode, indiretamente, leva-la ao isolamento social.

Como em todo vício, existem técnicas para seu tratamento, desde que corretamente diagnosticada. Muitas vezes o acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico é recomendado, sem excluir o papel da família, que é fundamental.

Esta “troca de vida” (mais virtual do que real) não está acontecendo apenas entre os jovens. Os adultos também estão se “viciando” haja vista que muitas coisas também são incor poradas aos aparelhos celulares, como aplicativos, e-mails, orçamentos, agenda, lista de compras, etc.

Concordo que não é fácil se manter “desplugado” quando se faz parte de uma sociedade altamente tecnológica como a dos dias de hoje. Entretanto, o aparelho celular deve ser uma ferramenta que venha em nosso auxílio em todos os aspectos de nossa vida, sejam eles pessoais ou profissionais.

O aparelho de telefonia móvel deve ser o nosso “escravo” e não o oposto, onde as pessoas estão sendo escravizadas por ele.

Para que você não se torne nomofóbico, faça dele algo que facilite a vida, pois o maior problema não está no aparelho em si mas no mau uso que fazemos dele.

Devemos extrair do binômio celular – internet tudo o que de bom ele tem para nos oferecer. Basta que aprendamos a extrair dele aquilo que nos ajude, não o que nos vicie.

E você, caro leitor ou leitora, como anda a sua relação entre você e seu celular? Pense sobre isso para viver melhor consigo mesmo (a).

luizrfava@hotmail.com

segunda-feira, 26 de maio de 2014

La sua eredità resterà per sempre dentro di me

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Qual é o mecanismo de busca mais acessado pelos brasileiros? A AT Internet, em estudo realizado em abril, aponta que, sem nenhuma surpresa, o Google é a primeira opção dos usuários do País no momento de procurar algo na internet. A empresa também encabeça o ranking quando o assunto são os navegadores mais populares; mais da metade dos internautas (56,1%) prefere o Google Chrome para surfar pela web.

O infográfico mostra, ainda, que o Microsoft OS é o sistema operacional com o maior tráfego em abril. 

Confira abaixo os dados completos sobre o Brasil e outras regiões do mundo:



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Spotify anunciou em um comunicado que o serviço de música em streamig atingiu 10 milhões de assinantes. Em março de 2013, o número estava em 6 milhões. Além das inscrições pagas, a empresa também contabiliza 40 milhões de usuários ativos, quase o dobro em relação aos 24 milhões também de março do ano anterior.

Pandora continua a liderar o mercado de streaming, com 75,3 milhões de usuários, embora funcione de forma diferente e com maior foco em advertising. Com relação às inscrições pagas, o serviço conta apenas com 3,3 milhões. O crescimento do número de assinaturas pode ser a solução para o Spotify começar a lucrar. A empresa não conta com nenhum investidor e cerca de 70% da sua receita é reservado ao pagamento de royalties.

Fonte: Mashable


O preenchimento automático da pesquisa no Google pode ser uma ferramenta muito útil. Mas, com certeza, você já deve ter se deparado com sugestões absurdas e se perguntado se alguém realmente pesquisa algo do tipo. 

A Infobase Interativa criou um gráfico divertido para mostrar a apuração das buscas mais estranhas de acordo com uma pesquisa conduzida pela empresa australiana SearchFactory. 

Confira o resultado:

Fonte: M&M


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Criado pela Wieden+Kennedy Amsterdam, o novo comercial da Heineken, “The City”, foi filmado em Hong Kong e mostra a divertida saga de um homem que visita diferentes lugares da cidade em busca de uma mulher. A campanha faz parte do lançamento da coleção especial de garrafas da marca. Confira o vídeo abaixo, com produção da Partizan e direção do coletivo Traktor:



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Muito já foi discutido sobre as razões para o fracasso da fusão entre Omnicom e Publicis Groupe. Após um estudo sobre o caso, a agência francesa Fred & Farid Group criou uma paródia animada que conta a trajetória do “casamento” das holdings, com a mensagem de que amor realmente é cego.

"Por que não organizar um clássico com dois gigantes? Em vez do habitual David contra Golias, fizemos um Golias contra Golias. Criamos ... 'O casamento impossível ", propõe o vídeo.

O filme chamado de “Omnipub" narra uma tragédia passada em Paris, com uma troca de cartas entre John Wren, CEO da Omnicom, e Maurice Lévy, CEO da Publicis, fazendo ambos os presidentes acreditarem que serão o ‘homem’ da futura família. Na hora do casamento, os empresários perceberam que só havia dois noivos, e ninguém estava disposto a se sacrificar e ser a noiva. CEO do concorrente WPP, Martin Sorrell, que sempre apontou as dificuldades para a concretização da fusão, também faz uma participação especial.






  

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