sexta-feira, 16 de maio de 2014

Ciò che è bello non muore: si trasforma in un'altra bellezza

A Brickfish reúne dados que mostram que os consumidores ainda
estão insatisfeitos com a postura das empresas nas redes sociais

Hoje, oito entre dez empresas acreditam que oferecem atendimento diferenciado a seus clientes na social media. Por outro lado, nove entre dez consumidores discordam. Segundo eles, as marcas não acompanham o alto nível de engajamento nos canais sociais.

O infográfico desenvolvido pela Brickfish aponta que, em média, as marcas respondem apenas 20% das mensagens que exigem maior atenção, enquanto aquelas que respondem à maioria das questões demoram 15 horas no Facebook e quase 8 horas no Twitter. 

Confira:



O Pew Reasearch Center ouviu mais de mil especialistas que 
apontam os objetos conectados como grandes transformadores do nosso cotidiano

Um estudo recente conduzido pela Pew Research Center com 1,600 especialistas da indústria tecnológica revela que, para 86% deles, a internet das coisas será parte do dia a dia das pessoas daqui apenas 11 anos. Segundo eles, no entanto, o processo de crescimento acontecerá em ritmo lento.

Além do setor de produtos domésticos conectados, os wearables são os devices com maior expectativa de crescimento. A nova geladeira da Samsung, por exemplo, é um eletro doméstico conectado à internet, capaz de tuitar e reproduzir músicas por streaming por meio do Pandora.

Entretanto, esse processo de desenvolvimento tecnológico ainda enfrenta limitações. Um dos principais problemas, segundo a pesquisa, é o individualismo das empresas. Ao contrário do que ocorre hoje, é essencial que elas trabalhem juntas para que os produtos interajam entre si.

Ainda há expectativas de que as pessoas passem a utilizar dispositivos e smartphones para prestar serviços às comunidades de forma mais eficiente. O Pew Research prevê trocas de informações sobre transporte, níveis de poluição, eletricidade e água. Outros setores que também devem expandir graças à tecnologia são: meio ambiente, com dados em tempo real sobre campos, oceanos e umidade do solo; e indústria de bens de serviço, que podem utilizar sensores para rastrear materiais com maior rapidez.

Fonte: Mashable 


Empresa premiou dez finalistas com R$ 7 milhões no total; na foto, 
o projeto Conservation International, que ganhou R$ 1 milhão

Nesta quinta-feira 8, o Google divulgou os vencedores do Desafio de Impacto Social, competição que desafiou ONGs brasileiras a criarem projetos tecnológicos inovadores. Cada um dos três ganhadores, eleitos por um júri, recebeu R$ 1 milhão para dar continuidade às iniciativas.

Foram eles: Meu Rio, pelo projeto “Rede Minha Cidade”, que desenvolveu apps para fomentar o engajamento cívico nas cidades; Conservation International do Brasil, cuja proposta é transformar a pesca mais sustentável em comunidades extrativistas por meio de um app; e Instituto Zero a Seis, que criou um projeto de envio personalizado de SMS para mães de bebês de zero a três anos, como intuito de apoiar o desenvolvimento na primeira infância.

O concurso também teve votação popular na internet. O público escolheu o Geledês Instituto da Mulher Negra, que fez um app baseado em geolocalização para apoiar mulheres vulneráveis à violência doméstica. Assim como as outras vencedoras, a ONG também vai receber um prêmio de R$ 1 milhão.

Em reconhecimento à qualidade dos trabalhos dos outros seis finalistas, a empresa vai entregar um prêmio de R$ 500 mil para cada uma. Para conhecer o projeto delas, clique aqui.

O corpo de jurados foi composto por Jacquelline Fuller, diretora do Google.org, Viviane Senna, empreendedora social, MV Bill, rapper, Luciano Huck, apresentador de TV, entre outros.

O Google fará ainda uma doação para a SITAWI Finanças do Bem, para estimular o sucesso das entidades que participaram do Desafio de Impacto. Nos próximos seis meses, a SITAWI vai trabalhar, em parceria com a Cria, junto com os gerentes de organizações sem fins lucrativos do Google para oferecer treinamento e orientação aos dez finalistas. 


Rua, que era apenas o mote da ação de Marketing para os jogos esportivos 
no Brasil, vira plataforma da marca da montadora. Resultados mudam postura da empresa

A apropriação da música tema do comercial de TV da Fiat para a Copa das Confederações pelos manifestantes, em junho do ano passado, deixou executivos da montadora de cabelo em pé. E não foi de emoção por ver centenas de milhares de pessoas cantando o “vem pra rua” lançado pela marca quatro semanas antes do início dos protestos. O temor por atritos com o governo federal, num setor altamente influenciado por incentivos, parece, no entanto, ser menos significativo do que os resultados. As manifestações não conseguiram gerar mudanças consideráveis no Brasil, mas revolucionaram a comunicação da montadora. Desde então, a Fiat não abandonou mais a rua como tema e a tornou sua plataforma de marca.

Ontem, quinta-feira, dia 15, a companhia lançou um novo anúncio televisivo musicado, com o mote de “a nossa festa é na rua” – dessa vez para a Copa do Mundo. Falcão, do Rappa, que cantou na ação do ano passado, dá lugar a Herbert Vianna e Negra Li na produção. As referências não param por aí. Recentemente, a montadora já havia colocado na internet quatro vídeos irreverentes de animação com o mote “Vacilão, na rua não”, em tom educativo. Até o fim do ano, oito deles estarão no ar.

A empresa, que costumava focar em produtos nas suas ações de Marketing, adota agora uma plataforma institucional. “A postura da Fiat é outra depois das manifestações. A marca começa a trabalhar aspectos que vão além de sua responsabilidade, como a educação no trânsito. Não se trata mais de uma campanha para a Copa, é uma plataforma de marca”, afirma Tiago Lara, Diretor de Planejamento na Leo Burnett Tailor Made, que participou nesta quarta-feira do 5º Encontro Internacional Coppead de Comportamento do Consumidor, no Rio de Janeiro.

Excluídos da Copa
Tudo começou durante a Copa das Confederações, quando a Fiat, como não patrocinadora, estava proibida de atuar num raio de dois quilômetros dos estádios. Não podia mencionar o evento ou a Seleção Brasileira. A marca mandou, então, pesquisadores para conversar com os brasileiros e, embora tenha notado um entusiasmo com o fato de as competições esportivas acontecerem no país, identificou um descontentamento em relação à dificuldade de se comprar ingressos para partidas, por conta do preço.

A companhia notou um sentimento de exclusão por parte da população. “A Fiat estava tão excluída da Copa quanto milhões de brasileiros. Se tivéssemos parado para fazer a campanha no primeiro insight, criaríamos o mesmo que tantas outras marcas: uma ação contemplativa, do tipo “vai Brasil”, falando de festa e alegria. O mote, no entanto, se voltou para: se vocês não estão na Copa, vem com a gente que a gente também não está. A Fiat está no mesmo lugar que vocês: na rua”, explica Tiago Lara.

Hoje, o vídeo com o Falcão cantando a música tem 19 milhões de views e é o mais assistido do YouTube na categoria automóveis. A marca teve ainda 38% de associação com a Copa das Confederações, embora não tenha investido recursos no evento. Apareceu na frente de concorrentes que eram patrocinadores oficiais, como Hyundai e Kia Motors. A montadora ainda registrou o maior crescimento em vendas se comparado aos três principais adversários no mercado e o “vem para a rua” foi mencionado mais de três milhões de vezes nas redes sociais.

Grito da Fiat e das ruas
O momento inicial, no entanto, foi de tensão. No dia seguinte à primeira grande manifestação de junho, a montadora enviou representantes para protestos nas capitais Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Os executivos se perguntavam se era preciso tirar o anúncio do ar ou modificá-lo, mas nada disso foi feito. “Ficou claro que o grito não era mais da Fiat. Não havia motivo para tirar o anúncio do ar. A marca não tinha mais autoridade para falar”, pontua Tiago Lara.

A expectativa geral no país é de que os protestos voltem a ocorrer com mais frequência durante a realização da Copa do Mundo. A perspectiva, no entanto, não assusta a Fiat. A companhia continuará se posicionando como a marca das ruas. “A Fiat é uma montadora popular, que dá acesso, que traz tecnologias novas para a categoria de base. Este conjunto fez com que tivéssemos um link muito maior com a população. A gente entendeu que a Fiat estava no lugar que ela sempre quis estar. Ela estava na rua, do lado das pessoas”, diz o Diretor de Planejamento da agência.

O risco de a companhia ser taxada de oportunista, desta vez, também foi descartado, à medida que o mote das ruas foi mantido durante todo o tempo de intervalo entre a Copa das Confederações e o mundial. De qualquer forma, para minimizar as possibilidades de problemas, as criações na área de comunicação vêm sendo acompanhadas de perto pelo CEO e pela diretoria globais da Fiat e não apenas pela equipe local.

Flechas e alvos
A empresa, inicialmente, não sabia as proporções que a apropriação da música lançada por eles iria tomar. Embora não fosse completamente cômoda, a situação da Fiat, ainda assim, era muito melhor do que a de outras marcas, que passaram a ser sistematicamente atacadas pelos manifestantes. Por ter lido, entendido e traduzido um sentimento dos brasileiros, a montadora se tornou flecha, enquanto outras companhias viraram alvo.

Empresas como a FIFA, a TV Globo e instituições bancárias ocuparam uma posição um tanto desconfortável durante os protestos. A população questionava prioritariamente as relações dessas organizações com o governo, o poder econômico delas e suas influências institucionais na sociedade. Tanto nas apropriações, como nas críticas, a população lançou mão das marcas como um instrumento simbólico para uma situação mais abrangente, como mostrou um estudo realizado pela Coppead, UFRJ, e apresentado durante o 5º Encontro Internacional.

O levantamento evidenciou uma fragmentação dentro das manifestações, por elas serem formadas por grupos com interesse e formação distintos. Nos protestos de junho, os próprios participantes relataram aos entrevistadores da Coppead existirem perfis mais ou menos politizados, engajados e voltados para ações radicais. Essa pluralidade de características se assemelha à realidade da própria população em geral e explicaria a apropriação de marcas para serem usadas na comunicação.

A Fiat não foi a única a ir parar nas ruas, em gritos e cartazes. Manifestantes também se apoderaram de “o gigante acordou”, que havia sido tema de um anúncio da Johnnie Walker, e levavam dizeres como “jogaram Mentos na geração Coca-Cola”. “Os profissionais de Marketing estão sempre trabalhando de modo a se comunicarem com todo mundo, numa sociedade extremamente fragmentada. Isso os leva a criarem um repertório capaz de falar com grupos muito heterogêneos, o que explica as apropriações por manifestantes”, resume Maribel Suarez, Professora de Marketing e Comportamento do Consumidor do Coppead, UFRJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Assista a um dos vídeos da ação "Vacilão na rua não", da Fiat:





Para 29% dos lojistas, não está claro se haverá algum benefício para o comércio. 
Para driblar o período difícil, 80% dos centros comerciais vão investir em ações de Marketing

Os shoppings esperam queda no movimento durante a Copa do Mundo, pois o interesse do público no mundial deve tirar o foco das compras. Outro ponto de preocupação são os feriados que podem obrigar os centros comerciais a fecharem as portas em alguns dias de jogos. O Brasil conta com 459 shoppings centers, dos quais 43% estão espalhados pelas 12 cidades-sede da competição.

A preocupação alcança mesmo os estabelecimentos que estão situados longe de estádios, como mostra uma pesquisa do IBOPE Inteligência: 63% deles acreditam na redução do movimento. A visão de uma parcela dos empresários é ainda menos otimista: para 29% dos lojistas, não está claro se haverá algum benefício para o comércio durante o mundial. Para driblar o período difícil, 80% dos shoppings vão investir em ações de Marketing específicas para a Copa do Mundo da FIFA.

Outro ponto de atenção é a preparação para o atendimento aos turistas durante o evento. Dos shoppings pesquisados, 42% estão investindo em treinamento das equipes por meio de cartilhas bilíngues e guias de bolso, além de estarem adaptando a sinalização do ambiente. Entre os centros comerciais mais próximos aos locais da competição, 37% estão contratando mão de obra temporária.


Lembra aquela cena de Matrix em que Neo ressuscita e consegue enxergar 
a natureza da Matrix com todos aqueles códigos verdes? É mais ou menos isso. 
Iluminação. Nirvana

Leandro Vieira*

Passei quatro anos na faculdade de Administração. Como todo aluno de qualquer instituição brasileira de ensino superior, tive vários bons professores, uns dois que eu enquadraria como inspiradores e, infelizmente, alguns que não mereceriam passar do portão da universidade. Esses dois professores inspiradores, de uma forma ou de outra, conseguiram grudar na minha mente a seguinte mensagem: você é o único responsável pela sua formação.

E a realidade é essa. Você pode estudar na melhor universidade do mundo, pode ter à sua disposição os melhores recursos e pode até contar com os melhores professores. Sem ralar, meu amigo, de nada adianta.

Quando você absorve o verdadeiro significado desse mantra, algo de transcendental acontece. Lembra aquela cena de Matrix em que Neo ressuscita e consegue enxergar a natureza da Matrix com todos aqueles códigos verdes? É mais ou menos isso. Iluminação. Nirvana.

Quando você compreende isso, seus parâmetros mudam. É normal, por exemplo, encarar o professor como alguém que impõe obstáculos aos seus objetivos. Quando se tem isso em mente, suas ações são pautadas a atingirem os critérios daquele professor. “Ah, esse professor é ‘bonzinho’. Posso fazer de qualquer jeito que ele dá nota boa”. “Esse cara é exigente, tenho que estudar um pouco mais para poder passar”. Notas? Provas? Nível de exigência do professor? Dane-se tudo isso!

Quando passamos pela experiência da revelação - lembre-se: você é o único responsável pela sua formação -, isso tudo passa a ser secundário. Você não se preocupa em atender os critérios de exigência do professor, você se preocupa em superar seus próprios critérios internos. Sua meta não é atingir a média ou “tirar nota boa”. Essa besteira, inventada há séculos, é apenas a maneira que encontraram para viabilizar o sistema de ensino no mundo todo. Nada mais do que isso. Sua meta é superar a si mesmo, superar as suas limitações. Ir além do que você conseguiu ir no dia anterior.

Não é pelo professor que você se esforça, futuro administrador. É por você e pela diferença que você irá fazer no mundo. É da construção do seu “eu-futuro” que estamos falando. O professor não é seu adversário nessa trajetória - ele é seu aliado, seu guia, seu mentor.

Aliás, quer que eu conte outro segredo? O professor é um sujeito em formação, assim como você, por mais graduado que seja. Entender isso também faz com que você perca algo chamado de temor reverencial, ou seja, a mania que algumas pessoas têm de encarar um superior, autoridade ou pessoa famosa como um deus. Não confunda: não se trata de perder o respeito, e sim parar de enxergar como divindade alguém em uma posição mais elevada.

Outro parâmetro que é afetado é como você se coloca em relação aos seus colegas. Exemplo de um típico argumento vazio: “A minha nota foi a mais alta da sala”. E daí? Primeiramente, seus colegas não são seus concorrentes. Segundo, a sua régua de desempenho não pode ser definida pelos resultados dos seus pares. Nosso desafio aqui é o de superar nossos limites, não os dos outros. Vale a máxima de Lao Tsé, “quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é invencível”.

Ah, você passa também a não confiar demasiadamente no seu talento. É importante reconhecer suas forças e fraquezas, mas o talento por si só não basta. Devemos transpirar para transformar nossos talentos em uma competência de fato.

Por fim, quando você finalmente internalizar a verdade de que é o único responsável não apenas por sua formação, mas pelo seu destino, poderá até se dar por satisfeito por ter realizado um trabalho bem feito aqui e ali, mas a única coisa que irá impulsionar seus resultados é aquele reconhecimento íntimo e sincero que diz: eu ainda posso fazer melhor.

*Leandro Vieira é Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Certificado em Empreendedorismo pela Harvard Business School. Tem MBA em Marketing, pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). Administrador de Empresas pela UFPB e bacharel em Direito pelo UNIPÊ. Foi professor da Escola de Administração da UFRGS. Criador e Editor do Portal Administradores.com.



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