terça-feira, 6 de maio de 2014

Mecz doi dużo

As atenções estão fixadas nas economias emergentes como China,  Índia, México, Brasil e Taiwan, segundo o levantamento de 2013

A Unidade de Negócios de Intellectual Property & Science da Thomson Reuters, publicou sua análise de tendências de proteção de marcas globais em seu terceiro relatório. A publicação acompanha a atividade do setor de marcas comerciais em 186 países, servindo como barômetro das atividades de empresas multinacionais no setor de marcas.  As análises publicadas cobrem as dez principais agências de registro de marcas, a atividade geral por setor de marcas e o volume total de marcas publicadas com base em dados da Thomson Reuters SAEGIS®, utilizando a ferramenta SERION® de pesquisa e triagem on-line.

Em 2013, o estudo mostrou um acentuado desvio de foco entre proprietários de marcas multinacionais. Todas as atenções estão fixadas nas economias emergentes. Alguns dos principais achados do relatório:

-  Índia, México e Taiwan substituíram o Reino Unido, Alemanha e Canadá na lista dos dez maiores: Ao contar marcas separadamente (sem considerar o número de classes em que são registradas), o Reino Unido, Alemanha e Canadá não estão mais na lista dos dez países que mais registram marcas e foram substituídos por Índia, México e Taiwan.

- O Brasil é o mercado consumidor que mais cresce: Dentre os dez países que mais registraram marcas em 2013, o crescimento anual mais rápido ocorreu no Brasil (53%), Coreia do Sul (23%) e Turquia (18%).

- China lidera em volume total de marcas: A China é o país que mais publica marcas, com 860.000 novas marcas publicados em 2013, seguida pelos EUA, Brasil, Coreia do Sul, Turquia e Japão.

-  A propaganda (Classe 35) é a principal categoria de marca: Entre as classes de marca internacional, a classe 35: Propaganda e administração empresarial voltou a ser a mais ativa, com mais de 440.000 marcas publicadas no mundo inteiro.  A classe 35 é seguida pela classe 9: equipamentos científicos, náuticos, topográficos e outros equipamentos salva-vidas e de ensino, com mais de 280.000 marcas publicadas, que ano anterior estava na terceira posição.

“As marcas proporcionam uma boa visão das estratégias atuais de expansão das empresas multinacionais”, disse David Brown, diretor de IP Solutions da Thomson Reuters.

“Acompanhando continuamente os dados publicados de registros de marcas, buscamos descobrir insights estratégicos nas grandes tendências de negócios e expansão para novos mercados no mundo inteiro.”

Os dados deste relatório foram compilados a partir do SAEGIS da Thomson Reuters usando a ferramenta de pesquisa on-line SERION para identificar marcas registradas no mundo inteiro entre 1º de janeiro de 2007 e 19 de dezembro de 2013.

O relatório completo está disponível em: 2013 State of Trademark Report.



Estudo encomendado pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP) e produzido pela
Officina Sophia aponta a preferência do consumidor por empresas associadas à moda e design

Mais do que admiração, alguns consumidores têm uma verdadeira relação emocional com determinadas marcas. Esta é apenas uma das conclusões da pesquisa “Marcas Mais Amadas 2014”, encomendada pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP) e realizada pela consultoria Officina Sophia. Dentre todas as dimensões avaliadas, a empresa que conquistou o título de marca mais amada do Brasil foi a “O Boticário”.

 “Trata-se de uma empresa que investe muito em inovação e beleza. Em uma cultura como a brasileira, que valoriza os cuidados com o corpo, trabalhar a autoestima como DNA da marca foi fundamental para consagrá-la a mais amada”, afirma o especialista internacional em relações de consumo e varejo, Roberto Meir.

Para a realização da pesquisa, foram avaliados 40 atributos relacionados a temas como qualidade do produto, identidade aspiracional, disposição dos clientes em investir recursos, presença ativa nas redes sociais, lealdade dos consumidores, apego emocional com a marca, entre outros. Para Meir, “assim como a ‘O Boticário’, as empresas cujos produtos se associam à moda e design criam uma maior identificação com o consumidor. Elas conseguem gerar uma impressão sensorial nas pessoas e se conectam emocionalmente com os clientes”.

Metodologia: para a realização da análise, a Officina Sophia considerou dois critérios essen ciais. São eles: um número mínimo de pessoas que deveriam conhecer a marca e a magnitude do vínculo declarado de sentimentos positivos. “Quanto mais pessoas exprimiram uma maior intensidade de amor pela marca, melhor posicionada ela ficava no ranking. Além disso, para a elaboração do estudo foi neutralizado o nível de conhecimento dos consumidores pelas marcas. Um ranking das mais amadas não pode ser reflexo da visibilidade, caso contrário nós estaríamos fazendo uma lista de top of mind”, explica Meir.

Em relação à amostra, foram realizadas 1.472 entrevistas, durante o mês de fevereiro deste ano, entre as principais regiões do país: São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Jundiaí, São José dos Campos, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Curitiba. A avaliação considerou as classes socioeconômicas A, B e C e foi composta por homens e mulheres, entre 18 a 59 anos.

Confira abaixo as 10 primeiras colocadas no ranking das marcas mais amadas do Brasil em 2014:

POSIÇÃO
EMPRESA
PONTUAÇÃO
O Boticário
131,7
Natura
117,0
Louis Vuitton
102,7
Nestlé
102,4
Havaianas
101,8
Prada
  99,7
Rolex / Gucci *
  99,6
Mont Blanc
   97,5
Tommy Hilfiger
   95,3
10º
Samsung
   94,7

* As marcas destacadas apresentaram a mesma pontuação e, 
portanto, aparecem na mesma posição no ranking.

RANKING POR SEGMENTO
Artigos Esportivos
    
Empresa
Pontuação
Nike
94,2
Adidas
62,2
Lacoste
52,7
Olympikus
49,0
Oakley
44,3

Automóveis
Empresa
Pontuação
Ferrari
91,1
BMW
84,0
Porsche
82,9
Lamborghini
76,9
Land Rover
74,0

Bancos

Empresa
Pontuação
Caixa Econômica Federal
35,0
Banco do Brasil
33,6
Itaú
17,2
Bradesco
6,6
Santander
-7,1

Bolsas

Empresa
Pontuação
Louis Vuitton
102,7
Tommy Hilfiger
95,3
Calvin Klein
93,8
Chanel
90,7
Victor Hugo
85,6

Calçados Femininos

Empresa
Pontuação
Prada
99,7
Gucci
99,6
Chanel
71,0
Vizzano
58,0
Arezzo
57,0

Celulares

Empresa
Pontuação
Samsung
91,4
Apple
74,9
Sony
56,2
Nokia
52,7
Motorola
19,3

Cervejas

Empresa
Pontuação
Skol
69,0
Stella Artois
47,0
Original
32,7
Budweiser
26,2
Heineken
25,8

Companhias Aéreas

Empresa
Pontuação
TAM
48,8
British Airways
47,8
Emirates
24,2
TAP
23,1
Azul
22,5

Cosméticos

Empresa
Pontuação
O Boticário
131,7
Natura
117,0
L'Oréal
78,5
Nivea
69,0
Avon
51,7

Redes de Roupas

Empresa
Pontuação
Zara
37,3
Americanas
33,6
Riachuelo
18,9
Renner
12,9
Hering
12,1

Hipermercados/ Supermercados

Empresa
Pontuação
Extra
33,4
Carrefour
22,5
Walmart
17,8
Pão de Açúcar
14,9
Bom Preço
-3,8

Jeans

Empresa
Pontuação
Levi´s
69,4
Diesel
63,4
Calvin Klein
58,2
M. Officer
56,2
John John
52,4

Joias

Empresa
Pontuação
Vivara
94,3
Swarovski
90,7
H. Stern
88,8
Tiffany & Co.
65,9
Cartier
60,7

Moda Feminina
Empresa
Pontuação
Chanel
85,7
Hering
77,6
Dolce & Gabbana
76,2
Calvin Klein / Gucci
74,4
Morena Rosa
69,4

Moda Masculina

Empresa
Pontuação
Oakley
43,5
Giorgio Armani
39,9
Lacoste
37,3
Hugo Boss
37,1
Calvin Klein
23,3

Notebooks
Empresa
Pontuação
Apple / Sony
78,1
Samsung
73,1
Dell
58,6
HP
36,9
LG
28,5

Operadoras de Telefonia Fixa

Empresa
Pontuação
GVT
19,6
NET
-1,2
Oi
-5,7
Vivo/Telefônica
-11,3
TIM
-16,2

Operadoras de Telefonia Móvel
Empresa
Pontuação
Vivo/Telefônica
11,7
GVT
3,7
Nextel
-2,9
Oi
-6,4
Claro
-14,3

Perfumes

Empresa
Pontuação
O Boticário
91,0
Dolce & Gabbana
73,2
Christian Dior
68,5
Giorgio Armani
67,9
Chanel
66,3

Produtos Alimentícios

Empresa
Pontuação
Nestlé
102,4
Sadia
86,6
Perdigão
68,4
Unillever
64,1
PepsiCo
40,5

Refrigerantes

Empresa
Pontuação
Coca-Cola
88,4
Guaraná Antarctica
78,2
Fanta
38,1
Sprite
29,8
H2OH
27,3

Relógios MasculinoS

Empresa
Pontuação
Rolex
99,6
Mont Blanc
97,5
Calvin Klein
77,0
Armani
71,0
Omega
66,4

Seguros de Automóveis

Empresa
Pontuação
Porto Seguro
53,3
SulAmérica Seguros
32,3
Zurick Seguros
23,4
Itaú Seguros
20,2
Bradesco Seguros
17,9

TV por Assinatura

Empresa
Pontuação
SKY
32,4
NET
14,2
Claro
-15,1
VIVO TV
-25,8
Oi
-31,5

Postos de Combustível

Empresa
Pontuação
BR/Petrobrás
42,9
Ipiranga
26,7
Shell
18,8
Esso
-16,8
Texaco
-17,1

Moda Sandálias

Empresa
Pontuação
Havaianas
101,8
Ipanema
33,0
Rider
12,6
Crocs
-22,0
Dupé
-35,5

BANDEIRA de Cartão de Crédito

Empresa
Pontuação
Visa
86,3
Mastercard
80,7
Amex (American Express)
23,1
Hipercard
7,2
Elo
-10,7

Operadoras de Banda Larga

Empresa
Pontuação
GVT
16,2
Net
11,5
Vivo / Telefonica
-12,0
Oi
-16,8
TIM
-26,4

Eletrodomésticos

Empresa
Pontuação
Samsung
94,7
Brastemp
76,6
Philipps Walitta
47,0
Electrolux
46,8
Semp Toshiba
43,4





Com 4 botões programáveis, o Dimple é colado na parte 
de trás do seu aparelho, se utilizando da tecnologia NFC

Já pensou ter acesso rápido a qualquer aplicativo do seu celular? Ir direto para a câmera com um botão? O Dimple pode ser a solução pra isso.

Com 4 botões programáveis, o Dimple é uma adesivo que pode ser colocado na parte traseira do seu smartphone. A tecnologia NFC, ou Comunicação por proximidade (do original Near Field Communication), permite que Dimple se comunique com o aparelho e execute qualquer função determinada por você.

Segundo informações do Brainstorm9, os interessados poderão adquirir o Dimple em breve, através do site de financiamento coletivo Indiegogo, com o preço inicial de US$ 27.

E ah, sabe o melhor de tudo? O Dimple não utiliza bateria, e permite a instalação de diversos botões ao mesmo tempo. Porém, apenas smartphones que não possuam carcaças metálicas (como o HTC One) podem fazer uso do adesivo.




A consumidora recebeu uma indenização de R$ 1,5 mil - valor de um novo aparelho

A Apple deverá indenizar uma cliente que teve seu iPhone inutilizado por falta de atuali zações do sistema iOS para a versão 3G. Segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS), o aparelho da autora do processo não suportava a atualização para o sistema IOS 4.3, diversos aplicativos pararam de funcionar.

A jovem pediu uma reparação por danos morais, por que a Apple não disponibilizaria atua lizações com objetivo de forçar os consumidores a adquirir as novas versões de seus pro dutos. A empresa foi obrigada a pagar o valor de R$ 1,5 mil por danos morais. O relator do processo, Lucas Maltez Kachny, destacou que a companhia não impõe a compra de um novo aparelho.

Porém, considerou a prática abusiva e condenou a Apple a pagar R$ 1.499,00, referente ao valor de um telefone novo.
 De acordo com outro juiz, o consumidor brasileiro é tratado como de "segunda categoria". “Nos EUA, o consumidor tem o direito de comprar um iPhone novo, dando o seu de geração anterior como parte do pagamento do preço”, afirmou no processo.


Três meses após a publicação da previsão de ameaças para 2014, especialistas descobriram que as três 'previsões voltadas para o usuário final' já foram confirmadas

A previsão era de que os criminosos virtuais teriam como alvo...

- Sua privacidade. O que levaria à maior popularidade de serviços de VPN e sistemas de anonimato Tor. O número de pessoas que recorrem a Darknet para tentar proteger seus dados pessoais está realmente aumentando. Mas, assim como usuários bem-intencionados, ao rede Tor continua a atrair o interesse dos cibercriminosos – redes anônimas podem ocultar atividades de malware, negócios em sites ilegais e lavagem de dinheiro. Por exemplo, em fevereiro, detectamos o primeiro Trojan para Android que usa um domínio.onion na rede Tor como C&C (Servidor de controle e comando)

- Seu dinheiro. Esperava-se que os criminosos virtuais continuassem a desenvolver ferra mentas para roubar dinheiro. Isso foi confirmado em março com a detecção do Trojan-SMS.AndroidOS.Waller.a. Ele é capaz de roubar dinheiro de carteiras eletrônicas QIWI de proprietários de smartphones infectados. No momento, o Trojan visa apenas usuários da Rússia, mas pode se disseminar para qualquer lugar onde as carteiras eletrônicas sejam gerenciadas usando mensagens de texto, incluindo o Brasil. Os criminosos virtuais também usaram algumas abordagens padrão, como a propagação de Trojans para dispositivos móveis que roubam dinheiro com a ajuda de spams maliciosos. E, nesse caso, o alcance global é muito maior – por exemplo, o Trojan para sistemas bancários móveis Faketoken que afetou usuários em 55 países, incluindo Alemanha, Suécia, França, Itália, Reino Unido e EUA. No 1º trimestre, o número de Trojans para sistemas bancários móveis quase dobrou, passando de 1321 para 2503.

- Seus Bitcoins. Era esperado um crescimento significativo do número de ataques voltados às carteiras de usuários de Bitcoin, fundos e bolsas de valores de Bitcoins. Nos primeiros três meses do ano, houve muitas ocorrências que mostraram que essa previsão estava correta. As mais interessantes foram a invasão do MtGox, uma das maiores bolsas de bitcoins, a invasão do blog pessoal e da conta do Reddit do CEO do MtGox, Mark Karpeles, e sua utilização para postar o arquivo MtGox2014Leak.zip, que na verdade mostrou ser capaz de procurar por malware e roubar arquivos de carteira Bitcoin de suas vítimas.

Em uma tentativa de incrementar seus ganhos ilícitos, os criminosos virtuais infectam computadores e usam seus recursos para gerar mais moeda digital. 

O Trojan.Win32.Agent.aduro, o décimo segundo objeto malicioso mais detectado na Internet no primeiro trimestre, é um exemplo de Trojan usado nesse tipo de processo. 


Os mortos-vivos: a ressurreição das operações de espionagem virtual
No primeiro trimestre, também houve um incidente grave de espionagem virtual: em fevereiro, a Kaspersky Lab publicou um relatório sobre uma das ameaças mais avançadas do momento, chamada The Mask. O principal alvo eram informações confidenciais pertencentes a órgãos governamentais, embaixadas, empresas de energia, institutos de pesquisa, empresas privadas de investimento, além de ativistas de 31 países. Segundo os pesquisadores, a complexidade do conjunto de ferramentas usado pelos invasores e vários outros fatores sugerem que poderia se tratar de uma campanha patrocinada por Governos.

"Além de novos incidentes, observamos a continuação de campanhas que aparentemente tinham sido encerradas. Por exemplo, depois que os criminosos virtuais tinham desligado todos os servidores de comando conhecidos envolvidos na operação Icefog, detectamos uma versão Java da ameaça. O ataque anterior visava principalmente organizações na Coreia do Sul e no Japão, mas a nova versão, a julgar pelos endereços IP rastreados, tinha interesse apenas em organizações dos EUA", comentou Alexander Gostev, especialista chefe em segurança, Equipe de Pesquisa e Análise Global.

O primeiro trimestre em números
- 33,2% dos computadores de usuários em todo o mundo enfrentaram pelo menos um ataque pela Web durante os três últimos meses – com uma redução de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

- 39% dos ataques da Web neutralizados foram realizados com recursos maliciosos da Web localizados nos EUA e na Rússia; o número combinado desses dois países foi 5% superior ao do 1º trimestre de 2013. Eles foram seguidos pelos Países Baixos (10,8%), Alemanha (10,5%) e Reino Unido (6,3%).

- A proporção de ameaças voltadas para o Android ultrapassou 99% de todos os códigos maliciosos para dispositivos móveis. O malware para dispositivos móveis aumentou 1% ao longo do trimestre.

- No final de 2013, a coleção de malware móvel da Kaspersky Lab mantinha-se em 189.626, mas apenas no 1º trimestre de 2014, foram adicionados 110.324 novos programas maliciosos. Ao final do trimestre, havia 299.950 amostras na coleção.

- No período de Janeiro a Março de 2014 os produtos da Kaspersky Lab detectaram 13,805,519 incidentes de malware local nos computadores dos participantes da KSN no Brasil. 37.1% dos usuários no país foram atacados por ameaças locais durante esse período. Isso coloca o Brasil no 76° lugar mundialmente.

- No período de Janeiro a Março de 2014, a Kaspersky detectou 4,707,573 incidentes de malware nos computadores dos participantes da KSN no Brasil. 24.8% dos usuários foram atacados por ameaças web durante este período. Isso coloca o Brasil no 48° lugar mundial mente quando se trata de perigos associados com navegação da internet.

- O compartilhamento de incidentes maliciosos causados por malware brasileiros foi 0.23% - que corresponde a 832.063 incidentes no período Janeiro a Março de 2014. Isso coloca o Brasil no 26° lugar mundialmente.

- O compartilhamento de spam enviado por computadores e servidores com base no Brasil foi de 0.68% em Janeiro-Março de 2014. 
Isso coloca o Brasil em 22° lugar mundialmente.

O relatório completo está disponível em securelist.com.




Gisele Meter*
Entenda por que fazer algo de maneira excelente nem sempre 
pode ser considerado um ponto forte

Durante muito tempo acreditei que ponto forte era algo que se sabia fazer bem feito, ao passo que ponto fraco era algo que precisava ser desenvolvido.

Estudando um pouco mais sobre o tema, percebi que tudo o que imaginava se tratava de um grande equívoco, pois o que sempre acreditei ser um ponto forte era na verdade uma habilidade bem desenvolvida.

Sendo assim, podemos pensar de maneira mais simplificada o que é visto como ponto fraco, ponto forte e habilidade. Dentre as várias definições para ponto fraco, a que mais me iden tifico é aquela que denomina ser qualquer atividade que te faça se sentir mais fraco, ente diado e desmotivado, mesmo que seu desempenho seja excelente, pois é algo que esgota energias e causa tédio ou faz com que você se desvie de seu objetivo principal, aquele idea lizado por você ao longo dos anos. Ponto fraco é aquela atividade que só em pensar causa desânimo, angústia ou tristeza. Vemos muito isso a nossa volta. Um emprego enfadonho pode sim ser o ponto fraco de alguém – algo que enfraquece, mesmo que seja realizado de maneira excelente e inquestionável.

Já o ponto forte é algo que como o próprio nome diz, faz sentir mais fortalecido, é aquilo que desperta a vontade em fazer, que motiva e que não precisa de esforço para manter a concentração, porque é prazeroso, realiza e faz bem. Algo que quando é concluído, gera uma sensação imensa de bem estar.

Muitas pessoas confundem ponto forte com habilidades bem desenvolvidas e é aí que mora o perigo, pois podem acabar por anos a fio fazendo o que no fundo não suportam simplesmente porque consideram que aquilo é o ponto forte delas, não percebendo que levaram anos treinando tal habilidade para serem exímios executores daquilo que fazem de maneira quase que automática.

Deve ser por isso que vemos tantas pessoas infelizes no trabalho, na carreira e na vida de forma geral, porque passam grande parte do tempo focando nas habilidades e não nos pontos fortes. Fazendo isso, geram insatisfação, potencializando ainda mais os pontos fracos. Parece algo contraditório, mas é totalmente válido e real. Basta olhar a sua volta ou pior – e espero que este não seja o seu caso – basta olhar para si mesmo. 

É preciso entender que habilidade desperdiçada com algo que você não gosta de realizar acaba se transformando em ponto fraco, trazendo uma sensação de angústia, frustração e até mesmo desespero, como se você estivesse sempre no lugar errado, andando em círculos sem caminhar para a direção que sonhou um dia.

É quase assustador pensar que se pode passar uma vida profissional distante de seus pontos fortes, apenas alimentando suas fraquezas – mas é isto que torna um profissional medíocre, a falta de reflexão acerca daquilo que realiza.

Talvez por acomodação ou falta de coragem as pessoas acabam vivendo de maneira me díocre, em um emprego que não agrega, não desenvolve e não realiza e por fim desperdiçam toda sua energia em algo que não faz bem. Sabemos que estamos desenvolvendo um ponto forte, quando ao final do dia, temos aquela sensação de missão cumprida, de ser valioso e principalmente de sentir que está no lugar certo, fazendo o que é certo, sem procurar atender expectativas alheias ou aquilo que os outros acham que você faz bem. Ninguém sabe melhor de suas potencialidades do que você mesmo.

E lembre-se, ponto forte não é aquilo que você faz bem, isto é habilidade. Ponto forte é aquilo que te fortalece e te faz sentir realizado, o resto é apenas uma tentativa frustrada de agradar aos outros e enganar a si mesmo.

* Gisele Meter é psicóloga, empresária e diretora executiva de recursos humanos. Colunista de carreira do Administradores.com e do Portal Feminino Tempo de Mulher, de Ana Paula Padrão, vinculado ao MSN. Palestrante, pesquisadora, escritora e consultora estratégica em gestão de pessoas e gestão da mudança organizacional. Docente do curso de pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas pela faculdade Sant´Ana. Co-autora do livro "Consultoria Empresarial – Métodos e Cases dos Campeões". Idealizadora da metodologia LIFE – Liderança Feminina Estratégica para atuação e desenvolvimento de Lideranças no contexto organizacional.

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