segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sem amor e carinho não existe jeitinho

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Iniciativa é uma resposta da marca ao caso do consumidor 
que alega ter encontrado uma cabeça de rato e
um uma garrafa do refrigerante.
 Filme mostra processo de produção.

Ao final da produção, a companhia convida os consumidores para conhecerem uma de suas fábricas e disponibiliza um telefone para agendamento. Enquanto mostra cenas das máquinas em funcionamento a narração diz: “Cada garrafa de Coca-Cola passa por um rigoroso controle de qualidade (...) os padrões de fabricação de Coca-Cola são repletos de cuidados e segurança. Um sensor de alta precisão avalia cada garrafa fabricada. O que estiver fora dos padrões mundiais de qualidade de Coca-Cola é descartado, eliminando as possibilidades de que uma garrafa saia de nossas fábricas sem estar em perfeitas condições (...)  Venha conhecer uma de nossas fábricas”.

A Coca-Cola publicou no seu canal do YouTube um vídeo que mostra o processo de fabricação da bebida e sua trajetória ao longo de 127 anos de história. No filme “Conheça a Verdade Sobre a Coca-Cola” a marca afirma: “O segredo para se manter como a maior marca de bebidas do mundo durante todo este tempo é simples de entender: é porque levamos muito a sério a qualidade do nosso produto”.

A equipe do Nem ON, Nem OFF entrou em contato pelo telefone informado para agendar uma visita. Não há opção no menu eletrônico para este agendamento, mas no atendimento com a telefonista os dados pessoais foram solicitados e fomos informados de que uma fábrica mais próxima entraria em contato dentro de no máximo cinco dias. O prazo para a visita depende da disponibilidade de cada unidade. A iniciativa é uma resposta da marca ao caso do consumidor que alega ter encontrado uma cabeça de rato em uma garrafa de dois litros do refrigerante. O caso foi noticiado em diversos veículos de comunicação e se espalhou nas redes sociais com a hashtag #ratocola.

Em nota, a Coca-Cola se posicionou sobre a iniciativa:

"Produzimos o vídeo para apresentar aos nossos consumidores os padrões de qualidade e segurança que utilizamos na produção das nossas bebidas. A maioria das fábricas já recebe visitas diariamente e este é um programa permanente do Sistema Coca-Cola Brasil que só deverá crescer a partir deste convite feito no vídeo".


Além disso, ela convida você como convidado para conhecer esse processo de perto. Agende uma visita a uma de suas fábricas pelo 
www.cocacolabrasil.com.br
fale-conosco | 0800.021.2121


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Ter uma vida saudável é um assunto que permeia o nosso dia-a-dia já há algum tempo. 

E a busca pela alimentação ideal tem sido tão intensa que uma rede de sanduíches preparados sem fritura conseguiu desbancar o Mcdonald’s, até então a maior rede de fast-food dos EUA. 

O Subway, fundado em 1965 por Fred DeLuca (um garoto de apenas 17 anos), prometeu lanches rápidos e saudáveis e conquistou o país nos últimos anos, ficando em primeiro lugar no ranking de vendas desde 2011. Para se ter uma ideia do faturamento da rede, o Subway serve aproximadamente 2.800 sanduíches e saladas a cada 60 segundos nos Estados Unidos.

Agora, McDonald’s e Burger King, conhecidos vilões da obesidade, estão tentando correr atrás do prejuízo e reconquistar o público cada vez mais exigente e necessitado de opções saudáveis. 

Pensando neste novo e urgente nicho, o Burger King lançou recentemente a nova Satisfries. Uma mistura de satisfação + fries (que significa fritas em inglês). A batata foi desenvolvida dentro da proposta de ser mais saudável, a ver pelos números: 40% menos gordura e 30% menos calorias do que as batatas tradicionais do McDonald’s. 

O segredo o Burger King não revela, mas diz que o resultado é fruto de menor absorção de óleo na batata. 

A ideia do restaurante não é substituir as batatas tradicionais pelas novas, mas somar a Satisfries ao cardápio saudável, que já conta com algumas saladinhas. 




E aí, será que o lançamento decola e vem para o Brasil?


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O objetivo de uma ação de marketing é fixar a marca nas mentes das pessoas e conquistar seus corações, pelo menos por um bom tempo. 

E no Rock in Rio 2013 teve ação para tudo que é lado. As marcas se superaram dando outro tipo de show em seus espaços. 

Uma das ações mais incríveis do Rock in Rio foi o estande da TV por assinatura Sky. O espaço virou um estúdio de tatuagem onde Ami James, um dos tatuadores mais famosos do mundo (protagonista dos programas Miami Ink e NY Ink) riscava os famosos durante o festival.
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A Oi que é a patrocinadora oficial do Rock in Rio 2013 desenvolveu orelhões temáticos que foram distribuídos pela Cidade do Rock. Os telefones tinham design inspirado em elementos do rock, como guitarras e spikes e efetuavam chamadas locais gratuitas, para fixos e celulares de qualquer operadora.
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A Heineken mais uma vez agradou muito com a tradicional tirolesa do festival. Mas ao lado do brinquedo, o assunto novo foi uma promoção baseada na sustentabilidade: na loja Rock and Recycle os consumidores podiam trocar seus copos plásticos por uma brincadeira que dava bonés, porta-copos, camisetas, broches e copos d’água como prêmio.  
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A Volkswagen se puxou para agradar o público do evento. Os participantes concorreram ao sorteio de um Fox Rock in Rio, modelo criado especialmente para o festival. E no estande da Volkswagen uma TV 90 polegadas transmitia um mosaico de fotografias postadas no Instagram com a hashtag #VWNOROCKINRIO em tempo real. Massa, né? 
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O Submarino ofereceu muita diversão com uma câmera que tirava varias fotos em sequência, criando um mini filme em stop motion através de uma técnica de animação. Genial. 
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A Shell deu um combustível diferente ao público do Rock in Rio: em tubos de combustível cheios de essências coloridas, as pessoas podiam escolher entre mojito, caipifresh, wifi e maçã do amor, e curtir a sensação.
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Teve ação do Itaú também. Além da tradicional e enorme roda gigante, o Itaú levou os participantes ao estande para transformá-los em verdadeiros astros do rock, bem no clima do festival. 
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Fonte: Age|Jordana Postano



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Como um jovem paramédico numa ambulância em Jerusalém, Eli Beer percebeu que, preso no trânsito brutal da cidade, eles muitas vezes chegavam tarde demais para ajudar. 

Então ele organizou um grupo de paramédicos voluntários - muitos a pé - prontos para deixar tudo e correr para salvar vidas em suas vizinhanças. 

Hoje em dia o United Hatzalah usa um aplicativo para smartphone e uma frota de "ambucicletas" para ajudar pacientes próximos até que uma ambulância chegue. 

Com um tempo de resposta médio de três minutos, ano passado, eles cuidaram de 207 mil pessoas em Israel.

E a ideia está se tornando global. 





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O Brasil ainda é referência em direção de arte? A pergunta foi tema de palestra do terceiro e último dia do Festival do CCSP 2013, que aconteceu no Memorial da América Latina, entre 20 e 22 de setembro.

O painel teve como mediadora Keka Morelle, diretora de criação da DM9DDB, e contou com a participação de Stephan Ko, diretor de criação da Fischer&Friends, Alexandre “Rato” Pagano, diretor de criação Leo Burnett Tailor Made, Felipe Luchi, diretor de criação da Lew’Lara\TBWA, e Erh Ray, fundador e ex-sócio da BorghiErh/Lowe.

Para todos os presentes, o trabalho de direção de arte desenvolvido no Brasil continua mantendo a alta qualidade de antes, mas com algumas diferenças importantes. “Antes, havia uma estética brasileira de direção de arte. Você olhava uma peça num festival internacional e era fácil dizer que tinha sido feita por uma agência brasileira. Hoje, já não é mais assim”, analisa Stephan Ko. A opinião é compartilhada por Alexandre Rato Pagano. “E tem muita gente boa trabalhando fora. Os diretores de arte brasileiros ainda são relevantes, mas hoje estão espalhados pelo mundo”, pontua.

Antes a gente era referência em impresso, mas agora a mídia impressa não tem mais tanto peso”, analisa Keka Morelle (leia mais sobre esta questão aqui). O aparecimento de novos formatos, cada um com sua linguagem, interferiu na forma de criar, e, mais especificamente, na forma por meio da qual a direção de arte concebe a identidade visual das peças. “Antes, a gente sentava, definia uma estética e era aquela a cara da campanha. Hoje, a equipe é muito maior, às vezes com várias agências envolvidas. O desafio é descobrir como manter a mesma estética em todas as peças”, diz Keka. A opinião é compartilhada por Felipe Luchi. “Você não tem mais autonomia nenhuma. Antes era só o diretor de arte, mas hoje tem muito mais gente envolvida, pensando para os vários formatos, várias plataformas”, diz ele.

Outro fator que tem gerado mudança na direção de arte brasileira é a disseminação do uso da internet como ferramenta e das novas tecnologias. “Todas as grandes peças hoje têm por trás muita tecnologia. Antes havia a síntese da ideia e saíamos em busca de meios para realizá-la. A gente não tinha internet, não existia isso. As nossas referências eram as revistas importadas, o cinema. Hoje é só dar uma busca na web que está tudo lá”, diz Erh Ray.

Em sua opinião, é importante tomar cuidado para não se deixar de lado a boa pesquisa e o foco na concepção, em si. “Estamos nos tornando vítimas das referências. Falta sentar, ‘rafear’ e pensar como se vai produzir aquela imagem. Hoje, você encomenda qualquer coisa para o responsável pelo 3D e ele faz. Temos que usar a tecnologia, é claro. Mas acho que a gente tem que se dedicar um pouco mais antes de produzir”, defende Ray.

Ko aponta a globalização das campanhas como um desafio para se manter uma estética nacional. “Temos que fazer uma coisa que funcione aqui, na Ásia, na Europa. Isso torna mais difícil colocar a identidade do lugar, que é uma das riquezas da direção de arte”.

Para Ray, a oportunidade para se manter uma identidade são as campanhas criadas para os clientes locais, onde as características regionais funcionam como diferencial criativo. “Nosso oficio é a ourivesaria. No mínimo, uma peça de publicidade tem que ser linda. Nós somos chefes de cozinha. Temos de ir atrás das especiarias, dos ingredientes e pensar na própria preparação do prato”, finaliza.

Fonte: CCSP




Bons tempos aqueles. 
16 Km com um litro de gasolina. 
Será possível?



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Não dizemos se não nos surpreendemos

Em um filme voltado para internet, produzido pela BBDO Paris, a Mercedes-Benz revelou como seus carros são criados. Intitulado "Sensations", o comercial não mostra realmente uma linha de montagem ou a produção na fábrica da montadora, entretanto, reforça que para se criar um design forte e marcante é preciso jogadores de futebol americano, bailarinos, skatistas, cuspidores de fogo e até mesmo um cervo.

Com direção de Wilfrid Brimo e produção do estúdio Wanda, a campanha conta com diferentes versões: uma de 90 segundos; e outra de 14 minutos.





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O que os CEOs que melhor performam do mundo têm em comum? Bom, a quem possa interessar, 53% deles têm o mesmo tipo de cabelo. Utilizando dados compilados pela Harvard Business Review, Domo e CEO.com criaram um infográfico para mostrar quais são as características físicas de um CEO de alto desempenho. 

Fundador da Apple, Steve Jobs continua no topo da lista dos CEOs de alta performance, dois anos após sua morte. Quase todos - 97% - dos CEOs são casados. 

Surpreendentemente, apenas 29% têm MBAs, mas 99% têm diplomas Bacharelado. E apenas dois dos 100 melhores CEOs são mulheres.

Confira o infográfico:




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As redes sociais podem ser uma importante ferramenta para otimizar a comunicação das marcas. Entretanto, se a estratégia não for fundamentada em métricas pré-definidas, a presença da empresa no ambiente social pode ser seriamente prejudicial para ela própria. 

Um infográfico, produzido pela IInterativa, fornece dicas de como melhorar a comunicação das marcas em mídia social.

Além disso, o estudo traz dados e exemplos da importância de uma boa estratégia neste ambiente. 




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A marca mexicana de cervejas Corona é a mais valiosa da América Latina, de acordo com o ranking BrandZTM Top 50 marcas latinoamericanas mais valiosas

A lista foi divulgada pela BrandAnalytics, empresa da Millward Brown Optimor, e publicada pela WPP. 

Corona aumentou seu valor de marca em 29% passando a US$ 6,6 bilhões no ultimo ano. Já a Petrobrás, que liderava o ranking em 2012 com o valor de US$ 10,6 bilhões, agora está em quarto lugar com US$ 5,8 bilhões. A redução de 45% no valor da marca se deve a desvalorização das suas ações no mercado de capitais.

O BrandZTM Top 50 Marcas Latinoamericanas mais valiosas analisou marcas da Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Peru e México. Juntos, esses países representam cerca de US$ 4,75 trilhões em PIB, o equivalente à quarta maior economia do mundo depois do Japão. 

Trata-se do único ranking que considera a percepção dos atuais e potenciais compradores da marca, além dos dados financeiros para calcular o valor.

O valor total das marcas no Top 50 em 2013 chega a US$ 135,3 bilhões, similar ao valor de 2012 que era de US$ 135,7 bilhões. 

Veja o Top 10 Marcas Latinoamericanas Mais Valiosas - 2013




oBom, ouvir de Sir Martin Sorrell que não estamos mais no negócio da propaganda provoca, de imediato, pelo menos dois sentimentos: espanto e curiosidade. Mas o que @#$*# esse cara quer dizer com isso?

Ele explicou.

Propaganda estilo Mad Men não rola mais. O negócio hoje está tão impregnado de tecnologia e inovação, que para ser bem sucedido temos que nos colocar agora num setor que precisa mais e mais se aproximar da ciência. Ou das ciências. A chegada ao mercado de players de tecnologia como Google e Facebook, a explosão do volume de dados à disposição da indústria, trading desks, programatic media, vídeo, mobile, search, este é um universo para cientistas. Cientistas da comunicação e do marketing, bem entendido. 

E aí, a volta por cima do lorde inglês. Um cenário assim, pondera ele, será cada vez mais favorável ao negócio das agências: “Quanto mais complicar, melhor para nós. Somos os intérpretes necessários disso tudo e somos agnósticos”. O recado é claro, serão elas, as agências, as parceiras independentes detentoras intermediárias das fórmulas de sucesso dos anunciantes, nesse laboratório de cientista maluco em que se transformou o mercado.

Brilhante. 

Foi mais longe analisando o futuro e apontou para a China: “As formas de negócio dos grandes players chineses do momento, como o Alibaba e outros, vão ser nossa referência de transformação no futuro. Eles são a próxima grande coisa (the next big thing)”.

Misto de buscadores e redes sociais atingindo (literalmente) bilhões de pessoas, a previsão do senhor Sorrell é que, via bolsa de valores e investimentos de primeira grandeza, esses modelos e operações contaminarão em breve o Ocidente e poderão instaurar uma nova revolução, pós Google/Facebook.

Certamente, isso estava no radar de poucos na plateia.

PJ dá um show
Aplaudido de pé por parte da plateia presente ao MIXX 2013 após sua apresentação, PJ Pereira impressionou a todos não apenas com a simplicidade do seu modelo de trabalho interno na agência, a Pereira & O´Dell, como com os trabalhos que apresentou (dele e de outras agências de todo o mundo) reforçando sua tese geral de que definir propaganda é pura perda de tempo: “Não estou nem aí para o que seja propaganda”. E completou: “E é exatamente porque não sei o que é propaganda que eu gosto tanto dela”.

O binômio Problema/Solução, garante ele, comanda tudo que é feito em sua agência: Num cenário em transformação, em vez de olhar o futuro, que é incerto, é a hora de olhar o passado e voltar a fazer o simples”. (grifo da equipe do Nem ON, Nem OFF)

O modelo de trabalho da Pereira & O´Dell se fundamenta em três círculos: conteúdo, aplicativos e distribuição. Cada pedaço tem seu papel, mas tudo funciona ainda melhor quando acontece junto. É o caso de sua campanha memorável para a Intel, que não só ganhou Leões em Cannes, como o Emmy Award, um prêmio não de publicidade, mas para conteúdos artísticos. Uma emblemática quebra de paradigmas.

Concluindo sua apresentação e respondendo a pergunta de Randall Rothernberg (presidente do IAB EUA) sobre o que os norte-americanos poderiam aprender com os brasileiros, PJ resumiu: “Parte dos meus melhores trabalhos foi feita sempre com a participação de diferentes profissionais de vários países do mundo. Se criatividade é ter ideias fora da caixa, quanto mais caixas melhor. Eu sou uma caixa, você é uma caixa. O que está fora da caixa pra mim é diferente do que está fora da caixa para você. É dessa troca que nasce a melhor propaganda. A criatividade nasce da diversidade”.

Pyr Marcondes - Revista Proxxima e Meio e Mensagem, a convite do IAB Brasil



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Empresa oferece desconto de 50% por seis meses para atrair usuários para contas premium. Brasil é o segundo maior mercado da marca que está presente em outros 182 países

O Deezer inicia uma promoção com o intuito de atrair mais usuários para a sua conta premium. O serviço de música por streaming está lançando sua primeira ação mais agressiva com este objetivo e, embora faça parte de uma estratégia global da marca, o Brasil encabeça a lista dos países que oferecem a promoção aos seus usuários. A empresa está oferecendo assinaturas por R$ 7,49 durante os primeiros seis meses, ao invés dos R$ 14,90 cobrados normalmente, e a expectativa é de aumentar o número de pagantes.

A escolha do Brasil para ser o primeiro a receber a promoção se deve ao fato do país ser o segundo maior mercado do serviço, perdendo apenas para a França, onde a empresa nasceu em 2009. O Deezer está presente hoje em 183 países e possui 10 milhões de usuários ativos nas contas gratuitas, mas apenas 4 milhões assinando o serviço premium. O objetivo é consolidar sua posição frente a concorrentes locais como Rdio, e também estrangeiros como o Spotify, que já anunciou que em breve iniciará suas operações no país.

Dependendo dos resultados obtidos aqui, o Deezer replicará a iniciativa também em outros mercados. Este novo momento na sua estratégia de Marketing busca incentivar a experimentação do serviço e assim conquistar embaixadores da marca. “Este é um segmento nascente aqui, embora existam alguns players locais mais antigos. E o Brasil é um mercado estratégico para a nossa estratégia global, pois o consumidor é muito engajado com tecnologia e o nível de aceitação é muito bom”, afirma Mathieu Le Roux, Diretor para América Latina do Deezer, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Foco no relacionamento com early adopters
Além da promoção, a marca investe em redes sociais e ações de relacionamento com os consumidores. O objetivo é conquistar os early adopters para o serviço e incentivar o boca a boca. “Esta é a melhor propaganda e por isso estimulamos a interação pelas redes sociais. Temos uma política de atendimento pelo digital muito ágil justamente para engajar estas pessoas. Elas são fundamentais na estratégia, pois ajudam a difundir a cultura do serviço”, explica Mathieu Le Roux.

O grande desafio é mostrar para o consumidor a vantagem de assinar um serviço por streaming ao invés de baixar as músicas por meios considerados ilícitos, que sempre tiveram uma aceitação muito forte entre o usuário brasileiro. “A única coisa que não podemos fazer é chamar este consumidor de pirata. Não é assim que funciona. 

Todo o foco da nossa estratégia é a conveniência do serviço. Por um valor muito atrativo, as pessoas têm a sua disposição um acervo  mais de 25 milhões de títulos, que podem ser acessados pelo computador, smartphone ou tablet, a hora que quiser, onde quiser, com alta qualidade. Acaba saindo caro e trabalhoso ter que baixar músicas por outros canais”, complementa o executivo.

Se no primeiro momento, a empresa queria que todos experimentassem o serviço, a partir de agora o esforço estará em oferecer mais benefícios para os usuários pagantes. O preço é competitivo se comparado a outros sistemas, como o iTunes.

“Esta conveniência parece bobagem, mas muda tudo, pois em determinado momento o consumidor cansa de toda esta trabalheira para encontrar suas músicas. E o valor é muito interessante, pois é o preço que se paga por uma hora de estacionamento no Brasil. E o custo desta oferta é do Deezer, os artitas não serão prejudicados em seus ganhos”, diz Mathieu Le Roux, em entrevista ao portal.

Fonte: Mundo do Marketing







quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Happy man


É hoje




Campanha faz parte do projeto “Alegria no Pé, Floresta de Pé” da marca

De acordo com o gerente de marketing da Brahma, Pedro Adamy, essa é a primeira de muitas histórias que a marca pretende contar. O projeto “Alegria no Pé, Floresta de Pé” foi lançado em 2012. Realizado em parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), a Brahma conserva 100 árvores a cada gol do Campeonato Brasileiro 2012 e 2013, Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014. Até o momento,100 mil árvores foram conservadas, segunda a empresa. 

Cada campo de futebol tem a sua história, mas este aqui viajou o mundo por um motivo um tanto especial: dentro dele havia uma árvore. Essa história foi resgatada pela Brahma e apresentada no mini documentário “Tinha uma árvore” criado pela Espalhe MSLGroup.

O campo ficava no bairro do Brás, em São Paulo. Primeiramente, a árvore foi vista como um problema pelo time da casa, o Renegados, que explica que devido a uma decisão da prefeitura na época, a planta não pode ser trocada de lugar. A foto “Volante Plantado” de Alexandre Battibugli foi registrada em 1996 e chamou atenção. Algumas pessoas passaram a visitar o campo apenas por conta da árvore, até que a mídia nacional e internacional repercutiu o caso. 


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Fonte: Meio e Mensagem



Justiça do estado reverteu decisão do INPI, que beneficiava a Gradiente, 
para favorecer a gigante americana

Apesar disso, o registro da marca somente foi concedido à Gradiente em 2008. Até então, a empresa brasileira passava por problemas financeiros e somente um mês antes de expirar o prazo para uso da marca, em dezembro de 2012, ela colocou no mercado uma linha chamada Iphone (com o “i” maiúsculo), com sistema operacional Android.

A disputa foi para a justiça, mas segundo a Folhapress, em março, a Apple vinha tentando uma solução amigável com a Gradiente. O juiz fluminense que deu ganho de causa à Apple (Eduardo Fernandes) alegou que a marca iPhone só ganhou visibilidade por conta do sucesso do aparelho da Apple.
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Fonte: Meio e Mensagem



Filme criado pela Y&R para cerveja do Grupo Petrópolis
mostra casais com paixões diferentes
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A Itaipava, cerveja do Grupo Petrópolis, lançou nova campanha que aborda as diferentes paixões dos homens e das mulheres. O filme criado pela Y&R tem o objetivo de reforçar o conceito “Itaipava, a cerveja 100%”, abordando, neste caso, o que é 100% para cada pessoa.

O comercial mostra alguns casais em frente a vitrines de lojas. Em um dos casos, enquanto a mulher está encantada por um vestido de noiva, o namorado vê o reflexo do caminhão da Itaipava e afirma: “Era tudo que eu queria!”, deixando a moça desiludida.

Assista:




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Estudo da JWT Intelligence aponta o apego aos objetos 
físicos como uma contratendência no consumo
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No primeiro trimestre deste ano, a JWT Intelligence realizou um estudo com duas mil pessoas da Grã-Bretanha, Brasil e Estados Unidos sobre a relação das pessoas com o digital e o analógico e os resultados fizeram o braço de pesquisa da agência batizar o estudo como “A Redescoberta do Analógico”. O questionário da pesquisa foi desenvolvido pela equipe de Nova Iorque em parceria com Frank Rose, autor de “A arte da imersão: como a geração digital mudou Holywood, a Madson Avenue e a forma de contarmos histórias” e correspondente da revista Wired.

 Nos três países, a maioria dos pesquisados disse usar mais a internet que canais off-line para fazer tarefas como pesquisar produtos antes da compra, jogar, pagar contas, mostrar fotos, comprar livros, ler notícias e ouvir música.

 O estudo apontou, ainda, que os brasileiros são os mais exagerados, seja na adoção do digital seja na necessidade de vínculos com o analógico, do qual sentem falta até das imperfeições (encaradas como fator que confere autenticidade aos objetos). Isabella Mulholland, diretora geral de planejamento da JWT Brasil, destaca o fato de que uma parte significativa das pessoas quer voltar para o que consegue tocar e isso é muito claro em categorias que mais passaram pelo processo de digitalização, como música, literatura e papelaria. Um exemplo do primeiro caso é o fato de a Fnac ter aberto em 2011 uma seção de vinis. Naquele ano, ela representava 2% do faturamento da loja, hoje, 10%. A Polysom, que havia sido fechada em 2007, está de volta, produzindo vinis.

Nos Estados Unidos, Isabella cita o caso do e-commerce Fab.com: sempre que um novo cliente fazia uma compra recebia do presidente da loja uma carta de boas vindas, manuscrita. Em Paris, a Louis Vuitton lançou uma linha de produtos de papelaria que tem um lugar especial – a Cabinet d’Ecriture – nas boutiques da marca na cidade. As pessoas tendem a romantizar o que é físico; 76% dos brasileiros consideram ser mais significativo receber de alguém um livro físico que ganhar um e-book.

 Além de nostalgia, a adoção de versões físicas de objetos dos quais as pessoas efetivamente não precisam mais – como um relógio de pulso – é encarada pelos participantes da pesquisa como mostra de originalidade, estilo do dono. “Como mais categorias vão se tornar digitais, as empresas devem estar atentas a isso. Ter um viés mais físico e tátil para gerar envolvimento emocional ao consumidor”, alerta Isabella.

Há quem esteja criando produções físicas a partir da vida das pessoas nas redes sociais. O Stichtagram faz travesseiros à mão, utilizando tecidos estampados com fotos do Instagram. Já a Moo Inc. oferece cartões de visita criados a partir de dados da linha do tempo dos usuários do Facebook.

Frank Rose observa, no entanto, que a contratendência deve ser explorada com cuidado, porque as pessoas não abandonarão o digital, assim como não vão deixar de usar a eletricidade. “Só que as pessoas estão compreendendo que o digital não é tudo. Se você levar em conta que o digital é para eficiência e conveniência e o físico é para sentimentos de permanência, substância e completude – para sentimentos em geral -, você não deve se equivocar”, diz Rose. Resta a cada marca ter sensibilidade para equilibrar essas duas forças.
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Fonte: Age



A publicidade em rádio, TV e nos gramados ajuda o torcedor a associar o nome de uma marca ao futebol. É o que aponta uma pesquisa realizada pela agência paulista Box 1824, que também detectou presença importante das mulheres nos estádios. 

A sondagem mostra que as mulheres são um grupo que não pode ser ignorada quando se fala de futebol. Elas são 43% do público dos estádios, aponta a pesquisa que foi divulgada ontem.

Foram entrevistadas 1.300 pessoas nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. 

Para a vice-presidente de operações da agência Box 1824, Cristina Brand, os dados mostram que há espaço para as empresas investirem em marketing esportivo mirando diferentes públicos, entre eles o feminino.

“As marcas precisam entender que o marketing de futebol não é mais restrito apenas aos homens”, diz. “Há uma mudança de comportamento. Há novas configurações familiares e um novo papel da mulher nas gerações mais recentes. As mulheres são frequentadoras de estádios, mas crianças e idoso s também são cada vez mais vistos dentro dos estádios”, diz a executiva.

A sondagem encomendada pela Rádio Globo indica que 79% dos torcedores guardam os nomes das empresa que patrocinam as transmissões de TV e rádio das partidas. Já as patrocinadoras das equipes são lembradas por apenas 64% dos fãs.

Entre aqueles que frequentam os estádios, 74% mantêm na memória as marcas expostas no gramado. Segundo o levantamento, 39% dos torcedores vão a estádios de futebol mais de uma vez por mês. A pesquisa também verificou a percepção do torcedor em relação às empresas que associam suas marcas aos clubes. A maioria, 52,66%, são indiferentes às marcas patrocinadoras na hora da compra e 17,55 % compram produtos ou serviço de marcas que patrocinem outros times, se a qualidade for superior. Mas há os que levam a fidelidade dos gramados para as compras. 

Dos entrevistados, 27,36% preferem produtos das empresas que apoiam seus clubes. Mais radicais, 2,5% afirmam recusarem-se a comprar de marcas que patrocinem outras equipes.

Para Cristina, o percentual de pessoas que frequenta estádios não é pequeno se levarmos em conta as possibilidades disponíveis para acompanhar não só as partidas como o dia a dia dos clubes através dos veículos de comunicação e mídias sociais.

Entre os torcedores que não frequentam os estádios, a transmissão pela TV ainda é a forma mais comum de acompanhar o desempenho de seu time. A TV aberta é utilizada constantemente por 96% dos entrevistados para assistir às partidas.

Apenas 55% lembram do rádio. 

Para o diretor de mercado e novos negócios do Sistema Globo de Rádio, José Luiz Silva, a sondagem mostra que a publicidade dentro dos estádios é menos eficaz para atingir o público. “Ter sua marca na TV é a [forma] mais eficiente de anunciar no futebol”, diz Silva. “Se você é um anunciante que tem dinheiro para fazer anúncio na TV, não há investimento melhor a ser feito, mas se precisa racionalizar seu investimento os outros espaços são interessantes”, comenta.
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Fonte: Valor Econômico




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Ir adiante

ACONTECE AMANHÃ
SE LIGA
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A Adobe diz que realizou uma pesquisa com profissionais de marketing e a conclusão foi alarmante. Segundo a empresa, mais da metade dos profissionais da área não tem ideia do que estão fazendo. Bem, não usaram esses termos, mas em resumo revelam o óbvio: Todos querem bons números para colocar no relatório, mas não sabem fazer uma leitura adequada desses resultados.

Através de uma empresa fictícia de enciclopédias, a Adobe ilustra – com bom humor – toda uma cadeia de consequências quando métricas de uma campanha online não são avaliadas profundamente. O comercial promove o Marketing Cloud, um conjunto de ferramentas para auxiliar o monitoramento de publicidade digital.

A criação é da Goodby Silverstein & Partners.

Fonte: B9



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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,0% em setembro na comparação com agosto, atingindo o maior nível desde fevereiro, informou a FGV.

O ICC avançou para 114,2 pontos, ante 113,1 pontos em agosto, quando havia subido 4,4% em relação ao mês anterior. Em fevereiro o indicador atingiu 116,2 pontos.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 3,5%, passando para 121,3 pontos em setembro, maior nível desde maio (122,7). Já o Índice de Expectativas avançou 0,4%, para 110,8 pontos no período.

Após forte queda em junho e julho, o indicador que mede a situação econômica no momento registrou alta de 4,5% em setembro, retornando ao nível de junho.

Na comparação entre agosto e setembro, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa passou de 17,4% para 17,3%, enquanto a dos que a consideram ruim caiu de 37,8% para 34,1%.

Já em relação aos seis meses seguintes houve melhora no quesito que mede a intenção de compras de bens duráveis, com avanço de 0,7%. O indicador atingiu 86,5 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2013 (86,6).

A parcela de consumidores com ímpeto para compras maiores diminuiu de 16,0% para 13,4%, enquanto a dos que preveem compras menores caiu de 30,1% para 26,9%.

A confiança dos consumidores foi afetada recentemente, entre outros, pela inflação elevada, que ainda é motivo de atenção.

Fonte: Reuters



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A luta por territórios existe desde os primeiros registros da história da humanidade. 

E a partir destas lutas documentadas é possível perceber todas as mudanças ocorridas até hoje, sobretudo na Europa, onde há grande variedade de povos, nações e disputas por diferentes razões ao longo da civilização. 

Parte da história destas disputas de territórios é contada em um mapa/vídeo de três minutos divulgado pelo Liveleak, mostrando as mudanças ocorridas no continente europeu desde o século XI, do ano 1140 até 2012. 

Destaque para a extensão da Lituânia entre os séculos XIV e XV em 45 segundos, as unificações da Itália e da Alemanha no final do século XIX em 2 minutos e 45 segundos e o início da Segunda Guerra Mundial a partir de 3 minutos de vídeo.  




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O MIXX 2013, evento anual do IAB, o maior do mundo em marketing digital, começou  na última segunda-feira (23),  em Nova Iorque, sob a égide da dúvida, que de resto se espalha como um meme por toda a nossa indústria: o que somos? Ou melhor: em que nos transformamos? 

O tema geral do evento, “Advertising is _____? – Redifining Marketing in a Digital World”(Publicidade é…? Redefinindo Marketing num Mundo Digital),  sumariza bem essa questão existencial, que tem algo de shakespeariana, e nos atira direto para dentro do enigma da pirâmide: decifra-me ou te deleto.

Vindo para cá e lendo o artigo que Randall Rothenberg, presidente da entidade, publicou no AdWeek, “The Definition of Advertising Has Never Been So Unclear”, uma resposta a essa questão me ocorreu: “ninguém tem a menor ideia”, simples assim. Assistindo a algumas das palestras deste primeiro dia do encontro, só pude confirmar minha inquietação.

O mérito do IAB está em colocar a questão em público, assumindo a dúvida numa indústria que sempre preferiu expor seu glamour e esconder suas mazelas. Dave Luhr, presidente da Wieden + Kennedy, um dos painelistas, colocou a coisa assim: “Quando nos convidaram para o evento e nos disseram que era essa a questão principal, poderíamos vir aqui e, como a maior parte das agências faz hoje em dia, dizer que para nós a questão digital já esta resolvida. Mas não. Nós na Widen+Kennedy não temos as respostas”.

E talvez tenha sido a melhor resposta de todas as que passaram pelo palco, já que, diante de um cenário em permanente transformação, talvez não seja ainda o momento de buscar respostas, mas admitir a ignorância e seguir em frente fazendo um monte de perguntas.

Em todo lugar, encantando sempre
Brian King, global brand officer da cadeia Marriott, esboçou alguns princípios sobre que papel deve desempenhar a propaganda neste admirável mundo novo: Co-criação, experiências memoráveis e, em inglês, serendipity, (ou serendipidade, termo da moda no momento, que significa surpresas agradáveis que se dão meio ao acaso e marcam nossas vidas). É uma boa fórmula, sem dúvida, porque envolve a participação direta da multidão na construção das marcas (outra ansiedade da moda) num relacionamento sempre memorável com seus usuários e consumidores.

Dos exemplos práticos apresentados por Brian um é bem legal, o Travel Brilliantly, um projeto digital que, além de exprimir de cara o conceito-chave de posicionamento da rede, coloca a disposição de seus usuários conteúdos e serviços proprietários acessíveis em todas as plataformas digitais, com destaque óbvio para a mobilidade. Se não é uma fórmula mágica, é pertinente e está excelentemente bem executada e “curada” pelos usuários, que postam vídeos e comentários online sobre suas experiências, dicas de viagens e gastronômicas, etc. Um belo guia interativo no conceito colaborativo 2.0.

Essa história de encantar sempre as pessoas como sendo o grande desafios das marcas é tão antigo quanto andar para frente. Dave Luhr, que já citamos aqui, e Colleen DeCoury, co-global executive creative director da mesma W+K, concordam com Brian que será sempre esse o pulo do gato, não importa o tempo, nem as transformações que vem com o tempo.

E assim, deram lá suas dicas para as agências de publicidade  enfrentarem este cenário camaleão: não tentem fazer tudo, foquem no que saibam fazer de melhor; façam primeiro e da melhor forma possível o trabalho e deixem para depois perguntas como “O que é Publicidade?”; preservem sua cultura empresarial antes e acima de tudo e; sejam independentes, não importa os riscos envolvidos.

É um conselho importante, vindo de quem pode provar na prática cada um deles, com uma história brilhante de sucesso na publicidade. Certamente não será fácil para quem não é W+K seguir essas mesmas pegadas (Dave contou que abriu mão da milionária concorrência da BMW para ir atender a Chrysler, quebrada, e que manteve o escritório da agência em Londres, tendo prejuízo e sendo ridicularizada localmente, até obter sucesso na operação, dois exemplos de independência e manter sua cultura intacta). Mas enfim, como ambos disseram desde o início, eles não tinham mesmo todas as respostas para todo mundo.

Jornalismo: paraíso ou caos
Outros dos temas tratados pelo MIXX 2013 foi o drama dos publishers em geral, diante do desafio digital, mas particularmente a imprensa da informação cotidiana, protagonizada durante séculos pelos grandes grupos de comunicação, e hoje vivendo momentos de importante revisão das bases do seu modelo de negócios.

O título do painel poderia ser interpretado como uma piadinha de mal gosto por muitos, “The Golden Age of Journalism”, já que há empresas jornalísticas fechando em todo o mundo e jornalistas ficando desempregados a taxas no mínimo preocupantes. Mas não era nem uma pegadinha, nem uma provocação, já que há entre empreendedores, novos empresários e investidores da cena internacional do mundo do conteúdo da informação quem acredite que, de fato, estamos vivendo hoje uma era de ouro. Para o setor e para a profissão.

Um dos defensores dessa tese é o entusiasmado e falante Henry Blodget, fundador e proprietário do Business Inteligence, uma operação de jornalismo informativo e analítico que agrega conteúdos os mais diversos e os distribui exclusivamente online. Ele assegura que está ganhando dinheiro com isso e que nunca os jornalistas tiveram a sua disposição tantas ferramentas para cobrir e reportar a realidade. Por outro lado, para ele, nunca os leitores – a audiência em geral – puderam ter a mão tantas e tão variadas formas de acesso a informação.

Não dá para discordar do Henry. Mas questionaram seus argumentos os outros dois participantes do debate, os decanos Kurt Andersen, que como moderador e ele mesmo um protagonista da cena jornalística norte-americana por décadas, hoje no Studio 360, e Ken Auletta, o elegante e articulado autor e colaborador da chique The New Yorker.

Em linhas gerais, os mais velhos no palco se manifestaram preocupados com a queda geral na qualidade do jornalismo produzido hoje para o mundo digital, com o aumento do desemprego no setor e com o modelo de negócios da indústria da informação, que tem suas antigas fórmulas de monetização entrando em colapso, sem ainda o digital ter trazido outras minimamente rentáveis para colocar no lugar.

Ao que Henry contrapôs, dizendo que ganha dinheiro como sempre a indústria ganhou: publicidade e assinaturas. Nas entrelinhas, cutucou as pesadas e arcaicas estruturas de produção de conteúdo dos grandes grupos de comunicação e defendeu a tese de que os jornalistas que sobreviverem ao caos poderão até ser menos, mas serão os melhores. Tipo, acabou o tempo dos amadores e é chegada a hora de separar homens de meninos.

É algo a pensar.

Pyr Marconces:  Meio e Mensagem e Proxxima




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