quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Fazer o que, quando todos ...





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Um novo comercial da operadora tailandesa True Move pode se tornar o próximo viral da Ásia. Prestes a completar 4 milhões de views no Youtube em menos de uma semana, o filme conta uma história emocionante de um dono de restaurante que resolve ajudar um garoto a comprar remédios para a mãe.

Trinta anos se passam e o homem tem um derrame, precisando ser operado urgentemente. Sua família não possui o dinheiro para a cirurgia e chega a colocar o restaurante à venda, contudo, surpreendentemente, a operação é feita e as despesas aparecem zeradas.

Uma carta então diz que a conta já havia sido paga, com 3 cartelas de remédios e um prato de sopa.

A assinatura diz “Generosidade é a melhor forma de comunicação”. Curiosamente, nenhum celular aparece no vídeo, o que evidencia cada vez mais a busca por um novo formato de anúncio, que procura criar uma boa impressão da marca sem fazer a menção direta de seu produto ou serviço.


Fonte: Adnews



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A Gap, maior varejista de roupas dos Estados Unidos, está veiculando anúncios de televisão com sua marca pela primeira vez em quatro anos, para aproveitar a recuperação recente da rede.

Os dois comerciais que estrearam ontem apresentam músicos executando versões atualizadas de canções que seus pais tornaram famosas. Em um deles, Alexa Joel canta "Just the Way You Are" de Billy Joel. No outro, Dhani Harrison, filho do beatle George Harrison, canta "For You Blue" ao violão. Os comerciais promovem a campanha "Back to Blue" da Gap, para a coleção de outono de jeans da marca.

O CEO da Gap, Glenn Murphy, está levando a rede de volta à TV após o sucesso recente de seus novos jeans e roupas para ginástica entre os consumidores americanos. As vendas nas lojas da companhia abertas há pelo menos um ano vêm crescendo há seis trimestres consecutivos, ajudando a alavancar suas ações na bolsa, que apresentam o melhor desempenho do ano entre os papéis que compõem o índice Standard & Poor's 500 (S&P 500).

"Agora que a Gap está vendo força na própria marca, talvez seja a hora de investir em propaganda na TV", afirma Jason Asaeda, analista da Standard & Poor's em Nova York. Asaeda tem a recomendação "hold" (manter) para a ação da companhia. "Com a propaganda na TV, se as pessoas não aparecem em uma loja [da Gap] há algum tempo e gostarem do que virem, poderão dar uma investigada."

Outros comerciais da Gap já mostraram celebridades como Audrey Hepburn e Madonna. Os telespectadores poderão não reconhecer os músicos dos novos comerciais, mas eles provavelmente já ouviram falar dos Beatles, aposta Seth Farbman, diretor de marketing da marca Gap. Os comerciais, segundo ele, pretendem introduzir o público a algo novo, seja para os membros da Geração Y, que estão descobrindo os músicos da geração de seus pais, ou para os consumidores mais velhos, com novas versões de músicas conhecidas.

Os filmes serão veiculados até 13 de outubro, segundo informou Tricia Nichols, diretora sênior de parcerias e engajamento global do consumidor. Os comerciais serão veiculados em ocasiões de grandes eventos, como os jogos da liga nacional de futebol americano, a premiação American Music Awards e estreias de programas populares como "Modern Family".

Com a melhoria das vendas da Gap, a companhia poderá bancar mais facilmente o investimento nos anúncios de TV, e poderá usá-los para despertar o interesse dos consumidores na ausência de uma forte tendência de moda, como a dos jeans coloridos no ano passado, disse Stephanie Wissink, uma analista da Piper Jafrray em Minneapolis.

A Gap ainda não decidiu se vai veicular mais comerciais de TV para a marca durante as festas de fim de ano, disse o CEO da companhia em uma comunicação divulgada em 22 de agosto.

A ação da Gap fechou ontem em alta de 0,4%, para US$ 41,81, em Nova York. Os papéis apresentam uma valorização de 35% no ano, em comparação a uma alta de 19% do índice S&P 500.



Fonte: Valor Econômico







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Balanço da consultoria Jato Dynamics, com base nos emplacamentos feitos até julho, mostra que o Brasil segue como o quarto maior mercado automotivo do mundo, apesar da desaceleração das vendas de veículos nos últimos meses.

Com pouco mais de 2 milhões de carros licenciados entre janeiro e julho, um crescimento de 2,4% em relação a igual período do ano passado, o mercado brasileiro segue à frente da Alemanha, onde foram vendidos 1,87 milhão de unidades nos sete primeiros meses de 2013 - com queda de 6,8%.

Somente em julho, contudo, os emplacamentos no Brasil caíram 7,8%, para 323,9 mil automóveis de passeio e veículos utilitários leves. O Japão é o terceiro mercado global, mas as vendas no país recuam 8,1% neste ano, somando 3,15 milhões de carros até julho.

A China mantém com folga o posto de maior mercado do mundo. Foram vendidos 10,63 milhões de carros no mercado chinês de janeiro a julho, número que supera em 17,8% o volume de 2012. As vendas nos Estados Unidos, segundo maior mercado, seguem em recuperação, marcando crescimento de 8,5% neste ano.

O balanço da Jato também traz um ranking das marcas de carros mais vendidos no mundo, liderado pela Toyota, com 3,7 milhões de unidades até julho. Os volumes da montadora japonesa, contudo, recuam 2% neste ano, enquanto os da Volkswagen, segunda colocada, mostram alta de 7,4%, chegando a 3,4 milhões de carros no período.

Comentários:

Os dados são preocupantes. O governo tem estimulado o aumento da produção de veículos, com isenção de impostos e crédito facilitado, como uma solução fácil para dizer que a economia esta crescendo mas, de forma equivocada e irresponsável, não tem estimulado o transporte público nem investido em melhorias concretas nas condições do tráfego urbano. A incoerência já mostra seus resultados em todo país. Se o governo não mudar a matriz de transporte urbano o caos vai prevalecer.



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Desaceleração da economia, protestos na rua que fecharam as portas do comércio, alta do dólar; nada foi problema para a água engarrafada no primeiro semestre do ano. Não houve crise. Entre janeiro e junho, as vendas de água no varejo cresceram 14,8%, para R$ 1,56 bilhão, na comparação com o primeiro semestre de 2012. O volume aumentou 10,2%, para 1,82 bilhão de litros, de acordo com dados da consultoria Nielsen.

Mas o movimento não é de agora: a venda de água aumenta há três anos. Em 2012, foi a segunda categoria de bebidas com maior crescimento, atrás de suco pronto, e a quarta entre todas as 154 (atrás também de tintura e bronzeador) analisadas pela Nielsen. E na esteira do mercado, aumenta também o espaço para a água "premium", mais cara e com composição específica de ingredientes minerais.

"Houve investimento significativo dos fabricantes nesta categoria. Não só em mídia, mas também em ponto de venda. Hoje existe mais espaço na gôndola, destaque que antes não havia para a água. E no produto, em novas embalagens e tamanhos", diz Stephanie Biglia, analista da Nielsen.

A Minalba, do Grupo Edson Queiroz, dono também da marca Indaiá, põe o bom momento do mercado na conta do aumento da renda do brasileiro. "A classe C teve acesso a novos produtos e novos hábitos, passou a ter poder aquisitivo para adquirir água mineral", diz o superintendente de bebidas da empresa, Antônio Vidal. Segundo ele, mesmo com sinalizações macroeconômicas negativas, o setor deve continuar crescendo. Com 21 fontes e presente em 15 estados, a Minalba prevê crescimento de 12% a 15% em faturamento este ano.

"Hoje há um olhar diferente do consumidor para o produto", explica Vidal, para quem crescer pede investimento na valorização da marca. "No Nordeste temos campanha sobre a qualidade de nossas fontes", diz.

Investir em marketing é a aposta da Brasil Kirin, dona da água Schin, que aumentou a verba para água em 60% neste ano, diz o gerente de produtos não alcoólicos, Bruno Piccirello. "Temos presença estabelecida no Nordeste, uma das áreas que mais puxam o segmento". A companhia produz água em sete de suas 13 fábricas, e concentra a produção no Nordeste.

A Coca-Cola quer aumentar a capilaridade de suas três marcas, Crystal, Ijuí e Charrua, presentes em 12 estados. "O movimento agora é de expansão para que Crystal se torne uma marca nacional", diz a diretora de marketing Aliucha Ramos, sem detalhar a estratégia. A Coca-Cola informa que é líder em água engarrafada em embalagens descartáveis, com 20,6% de participação em volume, citando dados da Nielsen. A Minalba tem 15% no mesmo segmento, onde também compete a Danone com a água Bonafont. A estratégia da Danone é associar a marca a um estilo de vida saudável.

Em 2012, a venda de água engarrafada no Brasil somou R$ 2,66 bilhões, com alta de 16,3% sobre 2011. Foram vendidos 3,3 bilhões de litros no ano, 11,7% a mais do que um ano antes. Cerca de 45 marcas têm participação significativa no mercado de água, mas o número de engarrafadoras chega a centenas.

Segundo a Nielsen, os galões de 20 litros - segmento onde a Minalba lidera - ainda vendem mais, mas as embalagens menores, com até 2 litros, estão disparando.

O segmento de águas especiais ainda é minúsculo no Brasil - a participação não chega a 1% em faturamento ou volume no varejo, segundo a Nielsen. Mas o nicho ganhou espaço no último ano: cresceu 11,1% em volume e 24,6% em valor. Crescer no segmento demanda originalidade. "Os fabricantes tentam fazer produtos com algum diferencial e agregar valor. Por exemplo, com menos sódio, Ph diferenciado ou embalagem atrativa, para que a água do ponto de venda seja diferente da do filtro", diz Stephanie, da Nielsen.

A água mineral custa em média R$ 1,45 a garrafa de 1,5 litro, mas uma "super premium" pode custar dez vezes mais. Marcas populares na Europa, como a Perrier, da Nestlé, e a Evian, da Danone, são consideradas premium no Brasil.

Focar o marketing em restaurantes e hotéis é parte da estratégia para atrair consumidores, diz Humberto Cárcamo, gerente da importadora Casa Flora, representante exclusiva da norueguesa Voss e das francesas Evian e Badoit, da Danone. Ele espera vender 50% mais águas premium em volume este ano que em 2012.

As redes Pão de Açúcar, com sede em Paulo, e a carioca Zona Sul, miram o consumidor de vinhos. "A gente posiciona as águas especiais perto dos vinhos. Existe uma propensão dos apreciadores da bebida a tomar água 'diferenciada'", diz o diretor Pietrangelo Leta, do Zona Sul. No ano passado, o faturamento com águas premium cresceu 18% - acima do crescimento geral da rede que foi de 15%. Já o Pão de Açúcar faz degustações de água com os especialistas em vinhos e queijos. "O crescimento é exponencial, mas existe a limitação financeira. Nem todos podem comprar", diz Cárcamo da Casa Flora.

Fonte: Valor Econômico

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