segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Parlar otra language


Aos 78 anos, faleceu na sexta-feira, 6, o publicitário Francesc Petit, um dos principais diretores de arte da história da propaganda brasileira. Fundador da DPZ, ele estava prestes a deixar a sociedade na agência que lançou em 1968 com Roberto Duailibi e José Zaragoza. 

Nascido Francesc Petit Reig, em 1934, em Barcelona, o publicitário e pintor catalão naturalizado brasileiro vive no País desde 1952. Trabalhou na JWT e na McCann-Erickson antes de fundar a DPZ. É autor de livros, entre os quais Propaganda Ilimitada, no qual fala sobre o negócio da propaganda, e Faça Logo uma Marca, sobre marcas famosas criadas por ele, como as do banco Itaú, da Sadia, e da a Gol Transportes Aéreos.

No dia 1º de julho, a DPZ completou 45 anos. E a previsão era de que o três sócios fundadores vendessem até o final deste ano os 10% que cada um detém desde a venda do controle acionário para o Publicis Groupe, em julho de 2011, por estimados US$ 120 milhões.

Atuação do trio ajudou a perpetuar o espírito que criaram nos anos 1970 – e que serviu de berço da criatividade moderna brasileira. Quatro pilares norteiam a agência desde sua criação: verdade, originalidade, bom gosto e moral nos negócios. Esses valores, associados à habilidade de manter a amizade mesmo com o status de sócios de uma grife, foram parte fundamental para que o trio conseguisse conviver em sociedade tanto tempo.

A trajetória da DPZ começou cerca de dez anos antes da criação da agência, com o estúdio Metro 3, uma sociedade entre Zaragoza (que deixava a JWT), o produtor gráfico Ronald Persichetti e Petit (então na McCann). Logo eles ganharam notoriedade por dois aspectos: a excelência dos layouts que produziam para as agências – e o uso de uma “tecnologia” ainda incomum à época: a inclusão de fotografias nas peças publicitárias. Duailibi já colaborava para o estúdio como freelancer (enquanto gerenciava o escritório paulista da Standard, então a maior agência do País). Era comum que os três se encontrassem fora do expediente, em almoços de segunda-feira organizados na casa da mãe de Duailibi, no bairro do Paraíso, zona sul de São Paulo. Foi num deles que Duailibi foi convidado para ser sócio de uma agência ao lado de Zara e Petit. Meio a contragosto, aceitou. “As pessoas fizeram bolões nas outras agências para saber quanto tempo ia durar. O Alex Periscinoto me disse mais tarde que apostou em três meses”, contou Duailibi à reportagem especial do Meio & Mensagem publicada em julho para marcar os 45 anos da DPZ. “Queríamos viver do nosso trabalho, e com dignidade”, disse, sobre a rotina pouco saudável que se costumava levar em agências multinacionais daquele período – queixa que não destoa das ouvidas atualmente, quase cinco décadas mais tarde.

Em 1º de julho de 1968, em plena Ditadura Militar, nascia a DPZ, ocupando uma casa ampla – com direito a estúdio fotográfico – na Alameda Casa Branca, no Jardim Paulista, bairro nobre de São Paulo. Além dos três sócios, Persichetti tinha participação na agência – que deixou anos mais tarde para explorar o mercado gráfico, sua especialidade. Os primeiros clientes que deram estofo para a agência conquistar outros de maior porte foram a rede de revendedoras da Ford Borda do Campo e a Fotoptica. A estabilidade da empresa se confirmou nos três anos seguintes. Assim como a economia brasileira vivia um milagre, a DPZ passava a criar para ícones do capitalismo brasileiro, como o banco Itaú.

Da casa na Alameda Casa Branca, migrou para outra, na esquina da avenida Brasil com a rua Augusta. O imóvel pertencia a um contato comercial de um grande veículo – portanto bem informado sobre o desempenho da agência – que segundo Duailibi “aumentava o aluguel a cada conta que ganhávamos”. Em 1971, o problema chegou ao fim: apesar de terem terreno comprado no Real Parque para construir uma sede, os sócios optaram por se mudar para um prédio próprio a poucas quadras de sua então sede. É nesse vistoso prédio de dez andares na avenida Cidade Jardim que a matriz da DPZ opera até hoje.

Se por fora a agência impressionava, por dentro promovia uma pequena revolução na forma de se fazer propaganda – sobretudo no mercado brasileiro, anos atrás do que se fazia nos Estados Unidos e na Europa. A exemplo do que já vinha acontecendo na Alcântara Machado Propaganda (Almap) e em outras líderes de mercado, a DPZ adotava o esquema de trabalho de duplas de criação – nada mais natural quando dois dos sócios eram diretores de arte e o terceiro, redator. Algo lógico hoje em dia, o modelo era revolucionário numa época em que os então “layoutmen” ficavam em andares separados dos redatores e eram tratados com certo desdém.

Outra inovação era a participação dos criativos na apresentação de suas campanhas aos clientes – antes, os “contatos”, responsáveis pelo atendimento, é que se encarregavam da tarefa. O protagonismo da criação era sentido, também, na liberdade que gerou anúncios, conceitos e letterings incorporados pela cultura popular brasileira – o Garoto Bombril, o Leão do Imposto de Renda e o peru Lequetreque da Sadia são alguns deles. Ao mesmo tempo, a agência deu o primeiro emprego a alguns dos principais criativos brasileiros.

O modelo que a DPZ adotou ao colocar a criação como elemento primordial de seu negócio, algo inovador à época de sua criação, transformou o número 280 da avenida Cidade Jardim numa espécie de maternidade dos melhores criativos da história recente da publicidade brasileira.

Esse modelo de trabalho rendeu à DPZ a verba dos principais anunciantes da época – além do Itaú, a agência passou a atender Souza Cruz, Nestlé, Johnson & Johnson, Sadia, Bombril e Olivetti. Nas décadas seguintes, figuraram. na carteira da agência marcas como Coca-Cola, Avon e Editora Abril. Outra vertente de lucros era o atendimento a verbas públicas – que, hoje, já não é tão representativo para seu faturamento. A DPZ foi responsável pelo atendimento à Petrobras Distribuidora, ao BNDES e à Prefeitura do Rio de Janeiro, entre outros.

A habilidade dos sócios em manter negócios e amizade caminhando em conjunto é explicada de forma pragmática por Duailibi: “Costumo dizer que o segredo da longevidade foi nunca ter nos reunido”, afirmou, destacando que é nesse contexto que questões de menor relevância ganham proporções desmedidas. Segundo ele, trabalhar em andares separados (ele no sétimo, Zaragoza no sexto e Petit no quinto), a trajetória de saldo positivo nas contas ao final do mês e o uso de intermediários em questões do dia a dia permitiram que a empresa não se abalasse por atritos entre os sócios. “A proximidade é inimiga da longevidade. Nos encontramos todos os dias, mas sem tratar de questões profissionais. Sempre que havia desavenças, era entre dois dos sócios e o terceiro intermediava. Sempre houve equilíbrio.”

Fonte: Meio&Mensagem

Curta um pouquinho do que ele fez, principalmente arte,  no vídeo abaixo.




Lá do túnel do tempo
Mas é icônico ainda.




Maravilhoso
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As pessoas que foram fazer uma entrevista de emprego em um escritório no Chile ficaram um tanto assustadas com o que viram pela janela, ou melhor, pela televisão.

Na nova ação da LG, para promover a tela IPS Ultra HDTV, a televisão foi instalada atrás do entrevistador e ficou com uma cena estática de paisagem, uma típica janela.

De repente, um meteoro cai na Terra e explode a cidade. A ação da LG Chile computa mais de 2 milhões de visualizações em apenas três dias de postagem.


Fonte: Meio e Mensagem



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A empresa norte-americana Dunkin’ Donuts publicou um pedido de desculpas na última sexta-feira (30) por causa de uma peça publicitária feita por sua subsidiária da Tailândia. 

A publicidade polêmica é uma rosquinha coberta de chocolate que traz a imagem de uma mulher com o rosto todo preto e os lábios pintados de rosa brilhante. 

A organização Human Rights Watch taxou a campanha de “chocante e racista”, pedindo a retirada imediata do anúncio: “A Dunkin’ Donuts deve retirar imediatamente este anúncio, pedir desculpas publicamente àqueles ofendidos e garantir que isso nunca aconteça novamente.” 

A peça saiu de circulação, mas o diretor geral da Dunkin’ Donuts na Tailândia, Nadim Salhani, não viu problema nenhum no rosto pintado, dizendo que o pensamento sobre racismo é “paranóico” e que não há nada de errado em usar preto para promover as rosquinhas.

Embora a empresa da Tailândia seja independente da Dunkin’ Donuts dos Estados Unidos, Karen Raskopf, diretor Comunicações da Dunkin’ Brands respondeu publicamente: “A Dunkin’ Donuts reconhece a falta de sensibilidade do anúncio e em nome de nossa franquia na Tailândia e de nossa matriz, pedimos desculpas por qualquer ofensa que possamos ter causado”. 

Será que é racismo ou exagero? O que você acha? 


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Ok, a gente sabe que aprender ou aprimorar um outro idioma é importante para o desenvolvimento pessoal e profissional, mas por outro lado, nem sempre um curso específico é suficiente. 

Afinal, na correria das grandes cidades e tendo uma rotina exaustiva, não é todo mundo que tem muito tempo para frequentar um curso presencial. 

É nesses casos que a tecnologia cai muito bem torna o conhecimento mais acessível para quem quiser usufruí-lo. 

E veja só: não precisa nem sair de casa. Por isso, selecionamos alguns aplicativos que vão te dar uma baita mão na hora de parlar otra language! 

1) Duolingo 
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Com versões disponíveis para Android e iOS, o Duolingo é atualmente considerado um dos melhores serviços gratuitos para aprender diversos idiomas através de dispositivos móveis. O diferencial fica por conta do método de ensino, que se assemelha a um jogo e chama bastante a atenção de usuários mais jovens. Cada lição concluída rende pontos para seu perfil e aumenta seu posicionamento em um ranking constituído por seus amigos. 

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Com visual infantil, mas conteúdo bem útil para adultos, o LinguaLeo usa como professor o leão Leo. Guiado por ele, o “aprendiz” participa de uma série de treinos que colaboram para expandir o vocabulário em inglês. Os exercícios apresentam oito categorias com diversas palavras. 

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O Fox News é um jornal diário que traz notícias sobre o mundo inteiro em uma linguagem bastante acessível para quem está começando a se acostumar com o inglês. O app para dispositivos móveis possui versões para BlackBerry, Windows Phone, iOS e Android. Vale a pena dar uma conferida se você deseja começar a se manter informado através de textos na língua estrangeira. 

4) Bussu 
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Funcionando como uma comunidade online gratuita para o aprendizado de idiomas, o busuu oferece cursos em 12 línguas, separados em 12 aplicativos – e o inglês é apenas um deles. O app traz bastante conteúdo gratuito, alguns níveis e lições pagos e requer registro para ser usado. Feito o cadastro, é só escolher o nível que você quer “cursar” e começar. As lições podem ser acessadas em qualquer ordem e incluem áudio, fotos, leitura de textos, testes de compreensão e revisão.

5) Sounds: The Pronunciation App Com versões para iOS e Android, o Sounds: The Pronunciation App é perfeito para quem quer treinar exclusivamente a pronúncia de palavras em inglês. Desenvolvido pela aclamada companhia MacMillan, o aplicativo possui diferentes tipos de desafios que ajudam na fixação dos conteúdos aprendidos – há inclusive um modo de “corrida contra o relógio”, que lhe desafia a responder certas perguntas antes que o tempo se esgote. 



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O Aprender Idiomas é um aplicativo que foi desenvolvido com excelente qualidade, o cuidado gráfico para que as ilustrações sejam agradáveis à vista, a diversidade de assuntos e áreas e as excelentes vozes gravadas o tornam um grande destaque em meio às centenas de opções de cursos de idiomas disponíveis na App Store. Ele não é um curso aprofundado, trata-se de um dicionário ilustrado que representa uma rápida repassada no idioma escolhido para que você possa ir descobrindo sua nova paixão, aprender outra língua pode ser muito gostoso e divertido utilizando seu iPad. É sempre importante lembrar que os apps de aprendizagem não substituem na totalidade um bom curso convencional. Eles são, sim, boas ferramentas que vieram para facilitar as nossas vidas. Ou seja, são bons complementos para os estudos tradicionais.


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O consumo no Brasil deve chegar a R$ 1,55 trilhão em 2013, aumentando 10% em relação ao ano passado, apontam estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência. O valor equivale a 34% do PIB nacional.

O segmento de automóveis particulares é o que representa a maior fatia desse consumo. Considerando aquisição de veículos, manutenção, taxas, seguro e combustível, os brasileiros gastarão R$ 278 bilhões neste ano – quase 20% da demanda total de consumo. Mais da metade desse valor – R$ 143 bilhões – vem da classe B, a que mais gasta nesse segmento. As classes C e A, respectivamente, respondem por 24% e 22% do consumo de automóveis particulares, enquanto as classes D e E, juntas, representam apenas 3%.

O grupo de alimentação no domicílio é o segundo no ranking de consumo no país, sendo responsável por R$ 250 bilhões, ou 16% do que os brasileiros consumirão em 2013. Se consideradas as refeições fora de casa, porém, esse total aumenta para R$ 378 bilhões, ultrapassando em R$ 100 bilhões o consumo com automóveis particulares. As despesas com vestuário vêm em terceiro lugar, representando R$ 128 bilhões (8%), seguidas dos gastos com material de construção, que serão R$ 119 bilhões.

“Os grupos com maior demanda de consumo no país são constituídos por produtos de gênero de primeira necessidade das famílias. Em geral, a família brasileira gasta a maior parte da renda com produtos essenciais, deixando em segundo plano o lazer, já que o consumo desses itens compromete grande parte da renda do domicílio”, analisa Márcia Sola, diretora de geonegócios do Ibope Inteligência.

Fonte: propmark

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