sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Está esperando o que?

"Eu tenho paralisia cerebral. Eu tremo o tempo todo", Maysoon Zayid abre-se no início desta palestra emocionante e hilária. (Sério, é hilária.) 

"Eu sou como Shakira junto com Muhammad Ali". 

Com graça e humor, a comediante árabe-americana nos leva em uma turnê das suas aventuras como atriz, comediante stand-up, filantropa e defensora dos deficientes.




O conceito é mostrar que a marca não faz concessões de design

A Audi ganhou o prêmio de impaciente do ano e é a primeira a revelar seu comercial na íntegra para o Super Bowl, que acontece no neste domingo, 2 de fevereiro.

No filme a marca mostra que prefere não fazer concessões de design, evitando assim criar aberrações. O conceito é representado por um assustador Doberhuahua, cruzamento de um Doberman com Chihuahua. Uma cabeça gigante em um corpo minúsculo.

Não consegue o impacto do comercial do ano passado, mas diverte, e fica melhor ainda com a decisão do casal de não mais comprar um cachorro, e sim adotar.

A criação é da Venables Bell + Partners.


Fonte: B9




Um artista não vive só de inspiração. E parte da transpiração se traduz em qualidades muito pouco praticadas no nosso dia-a-dia. 

Dois aspectos fundamentais que norteiam o ritmo dos artistas na hora de colocar suas ideias em prática são mnúcia e paciência. 

Com esses dois ingredientes as coisas podem tomar formas impressionantes, como é o caso do trabalho do designer Luca Iaconi-Stewart na construção de miniaturas de aviões. As miniaturas prefeitas precisam apenas de papel e cola em sua manufatura. 

Tudo começou quando Luca cursava a faculdade e, inspirado pelo curso de arquitetura, se aventurou na modelagem de alguns componentes de aeronaves e percebeu seu talento para as miniaturas enquanto notava o tanto de tempo que tudo isso lhe demandava. 

Para construir apenas os assentos de um avião, por exemplo, Luca investia três meses inteiros no trabalho. 

Decidiu então, que para dedicar-se ao novo ofício precisava de mais tempo disponível e largou a arquitetura. 

O trabalho ganhou corpo e, em seguida, Luca começou a desenvolver um projeto bastante ambicioso, que se tornaria posteriormente, seu grande cartão de visitas: a construção de um Boeing 777-300 ER na escala 1:60. 

A empreitada teve duração de três anos, entre inúmeras partes do avião que foram construídas e não encaixaram ou não deram certo, pois tudo deve beirar a perfeição. Enfim, eis a obra bela e pronta, com detalhes que deixariam qualquer mortal incrédulo por se tratar apenas de papel, cola e muita dedicação. 

Veja algumas fotos do avião e um vídeo postado pelo artista: 






quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Para onde vais?

As duas melhores produções serão premiadas com R$ 20 mil
 e um curso de cinema de um mês em Nova York. 
Filmes devem ser postados no canal da marca no YouTube

A Johnnie Walker promove um concurso cultural para a produção de curtas. 

A ação é em parceria com o YouTube e foi batizada de Festival de Histórias Inspiradoras.

Somente vídeos inscritos por maiores de 18 anos serão aceitos e os trabalhos devem ter até três minutos de duração. 

Os interessados devem postar o conteúdo no canal da marca no YouTube até o dia 24 de março. (youtube.com/johnniewalkerbrasil). 

As produções devem ser baseadas no tema “Não existe futuro incerto. O caminho é construído ao percorrê-lo”. 

Os dois melhores trabalhos receberão R$ 20 mil e a possibilidade de participar de um curso de cinema em Nova York com duração de um mês.



O site Business Insider elencou os 20 melhores empregos no futuro, baseando-se na remuneração que eles oferecem e a projeção de crescimento para os próximos anos

Quem não deseja um emprego cujo salário e as perspectivas para o futuro sejam altas? O site Business Insider elencou os 20 melhores empregos do futuro, baseando-se na remuneração que eles oferecem e a projeção de crescimento para os próximos anos.

Para construir o levantamento, a publicação consultou dados oferecidos pela Secretaria do Trabalho dos Estados Unidos, que conta com o número de novas vagas oferecidas por cada ocupação entre 2012 e a projeção para 2022, além da média salarial. 

O estudo avaliou cenário pós-crise e os setores que devem retomar o fôlego nos próximos anos. Entre os citados estão o ramo da construção e da saúde, que deve abrir ainda mais vagas com o ObamaCare. Segundo consta no levantamento, gestores de todas as áreas tendem a receber mais para organizar, planejar e supervisionar projetos.

Apesar de ter sido feito com base na realidade americana, o ranking oferece perspectivas para as mesmas áreas em outros países, inclusive o Brasil.

Veja abaixo o ranking das 20 melhores profissões para os próximos anos:

20. Gestores de construção
19. Gestores de saúde
18. Representantes de vendas, atacado e fabricação
17. Contabilidade e auditoria
16. Motoristas de caminhões e tratores
15. Técnicos em enfermagem
14. Supervisores de construção civil
13. Analistas de Marketing
12. Desenvolvedores de Software
11. Supervisores de escritório e assistentes administrativos
10. Advogados 
9. Carpinteiros
8. Professores do ensino básico
7. Analistas de sistemas
6. Analistas administrativos
5. Contadores e auditores
4. Médicos cirurgiões
3. Desenvolvedores de aplicativos
2. Gerentes de operações
1. Enfermeiros



Para melhorar a espera dos suecos pelo ônibus, a marca decidiu transformar 
um ponto em pedaço do verão

Enquanto os brasileiros reclamam do calor no verão, os europeus já não estão suportando mais o inverno da região. O frio glacial dificulta as atividades diárias como caminhar na rua e esperar pelo transporte público pode se tornar uma tortura.

Para melhorar a situação dos moradores da cidade Uppsala, na Suécia, a Coca-Cola decidiu transformar um ponto de ônibus em um pedaço de verão. Usando lâmpadas quentes, sons de pássaros cantando e, claro, refrigerante grátis, a marca agradou as pessoas que esperavam no local.

A ação faz parte da campanha “Open Happiness” e foi criada pela agência IUM. Assista ao vídeo abaixo:




Indústria e prestadoras de serviços compartilham o desafio de trazer novidades diariamente. Mantem pilares como atendimento interpessoal e eficácia de funções básicas

O desenvolvimento de produtos e serviços depende sempre de constante inovação nos processos produtivos. Seja em matérias primas, design, funções, personalização ou sistemas de logística, o objetivo é sempre se manter atendendo às demandas do público e à frente da concorrência. Embora a inovação tenha se tornado uma regra, alguns pontos se mostram imutáveis quando o assunto são produtos e serviços. Observar o que o público espera de determinada marca ou de um novo item é um ponto chave que não pode ser negligenciado. Para isto, as pesquisas nunca saem de cena e dialogar com o cliente se mantém como um pressuposto fundamental. Além disso, a inovação não pode ser tão importante que as funções básicas de uma oferta não sejam entregues de forma satisfatória.

Existem questões culturais que se mantêm inalteradas no processo de consumo de determinados produtos. É o caso do pão francês: apesar das novidades no serviço que podem incluir entrega em domicílio ou cadastro de clientes com assinatura mensal, o alimento ainda preserva a mesma receita e rotina de consumo. Apesar da difusão da tecnologia e da substituição de alguns serviços físicos por digitais, em alguns casos, existem demandas antigas que devem ser observadas.

Entre estas demandas estão manter o atendimento interpessoal, indo além dos robôs e centrais digitais, o que cultiva uma relação de proximidade com o prestador e pode representar o sucesso de uma marca. “Quando o contato pessoal é mais próximo e a participação do cliente durante o processo de prestação se entrelaça com a produção, essa proximidade gera conforto e o consumidor passa a interagir com o prestador, o que é cada vez mais valorizado. Algo que não muda é que se o comprador confia na organização, a relação é mais cômoda. A manutenção desta é fundamental para quem pretende customizar os serviços e se diferenciar dos concorrentes”, aponta Fernando Serson, professor de Marketing da FGV, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Produtos que mudaram de formato, mas atendem às mesmas expectativas
As mudanças de design e a sofisticação de alguns produtos e serviços não altera a função básica para a qual foram idealizados. É o caso das canetas que no início do século passado eram comercializadas no formato tinteiro e atualmente se tornaram esferográficas: quem as adquire continua com o mesmo objetivo, escrever. “O produto se modernizou, ganhou nova embalagem, novo formato, novos materiais, mas o usuário continua desejando as mesmas coisas: escrever de maneira clara, com uma tinta resistente e que não borre. Os tablets e smatphones ainda não substituíram o papel e a caneta”, comenta Fernando Serson.

O mesmo acontece nas companhias de telefonia, que mantêm o seu foco em um serviço que não mudou na essência, mas passou por diversas adaptações. No início do serviço telefônico, as linhas eram compradas e declaradas no imposto de renda, pois eram bens que poderiam ser vendidos ou alugados. Esta relação mudou e, com a telefonia móvel, com menos de R$ 10,00 é possível comprar um chip e telefonar para qualquer lugar do mundo. “Seja qual for o sistema de telefonia, linha fixa, chip, mensagem de texto, o papel destas empresas é fazer com que as pessoas se comuniquem. Se as companhias continuarem e entenderem qual é o centro do seu negócio, podem se adaptar aos novos modelos de consumo sem deixar de entregar o serviço original. Elas certamente não terão problemas. O consumidor mudou, mas continua com as mesmas necessidades”, aponta Michel Alcoforado, Antropólogo da Consumoteca, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Com o ritmo cada vez mais acelerado de modernização, as funções básicas de produtos e serviços devem ser um ponto de atenção e preservação. “Há uns 10 anos, a escolha de um carro se baseava na segurança ou na potência do motor. Hoje existem outros fatores como cores diferenciadas, bluetooth e sensor de estacionamento. Os aspectos técnicos deixam de ser um diferencial e se tornaram uma obrigação do processo produtivo. Uma vez que um item se soma a essa lista, isso não muda mais e cada tendência é um novo paradigma”, avalia Guilherme Porto, CEO da Plusoft, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Tradicional, porém atual
O contato entre pessoas é uma ferramenta de Marketing que não fica ultrapassada e que ainda não conseguiu ser substituída por inteligência artificial ou qualquer outra tecnologia. Apesar de todos os aparatos complementares na prestação de serviços dos mais diferentes segmentos, o olho no olho ainda transmite credibilidade e se torna sinônimo de qualidade. “Se qualquer atividade de consumo for tomada como uma mera troca econômica, aonde se dá produtos por dinheiro, então não haveria diferença entre os canais, seja loja física, catálogo ou e-commerce. O que faz a diferença é a confiança que o contato pessoal gera. Antes de mais nada, é preciso conhecer o produto e confiar em quem vende ou em quem presta o serviço. Essa relação não se estabelece online com a mesma facilidade que um papo ao vivo”, diz Michel Alcoforado.

O mesmo princípio vale para a educação. Com o surgimento das aulas a distância e semi-presenciais, o formato do ensino se flexibilizou. Mas a instituição não pode perder o contato com o aluno e, por isso, investe em pontos de contato com o cliente, tanto na esfera administrativa, com centrais de atendimento, quanto na acadêmica, com a possibilidade de mesmo o aluno de ensino à distância tirar suas dúvidas com o professor. “Vimos a entrada de muitos aparatos em sala de aula, mas uma coisa não muda: o aluno e a sua expectativa de aprendizado”, avalia a Diretora de Marketing do Grupo Estácio.

Padrões de atendimento tradicionais podem coexistir naturalmente com novos formatos. As empresas não podem deixar de disponibilizar estes canais de maneira satisfatória em troca de plataformas 100% novas. É o caso dos bancos que não devem abrir mão do atendimento físico em troca de suas funções de autoatendimento. “Existe uma parcela da população que não muda seus hábitos quanto à utilização dos serviços. Os idosos são um exemplo: todos os meses vão à agência bancária pagar seus títulos porque não sabem utilizar ou não se sentem confortáveis com pagamento via internet”, comenta Fernando Serson.

Erros crônicos em produtos e serviços
Um dos principais erros na elaboração de produtos e na prestação de serviços se dá exatamente quando o princípio de ouvir o cliente não é respeitado. Comumente, as empresas acreditam que o consumidor não está atento às inconformidades entre promessa e o produto real. “Por vezes, as empresas colocam à venda itens cujas características não funcionam ou funcionam parcialmente. Ou ainda produtos cuja percepção não corresponde à promessa da marca. Outras vezes, os textos e as imagens de propaganda incentivam algo, mas o produto nem sempre entrega isso de forma clara ou completa. Essa quebra de promessa rompe a confiança com o consumidor”, avalia o CEO da Plusoft.

Outro erro comum é a confiança excessiva no mercado, que atinge especialmente quem está no topo. A partir do momento em que a personalização no processo de compras se torna um fundamento, a indústria tem que estar preparada para personalizar suas ofertas. “Não existe mais a condição em que se oferta um produto pronto e o consumidor tem que se adaptar a ele. Um erro comum é o comodismo gerado pelo sucesso. Algumas companhias se estabelecem na posição de liderança e deixam de cumprir as tarefas básicasque a levaram a este lugar. Com o tempo, acabam perdendo espaço para a concorrência”, complementa Fernando Serson, em entrevista ao portal.

Fonte: Mundo do Marketing



Gisele Meter*

Inicio de semana, abro o facebook e logo vejo uma frase motivacional, desço a timeline, vejo outra e outra e outra.

Deixo o computador de lado e vou consultar a agenda da semana, e ali, escrito na primeira pagina, em linhas bem marcadas - palestra motivacional.

Me sinto um pouco sufocada, e não estou ainda nem na metade da manhã, levanto, e caminho para buscar um café, talvez esteja precisando disso. No trajeto, encontro um colega de escritório que me olha de um jeito intrigado e pergunta: você está bem? Parece meio desmotivada. Pronto! Era só o que faltava.

Disfarço o meu desconforto com um sorriso de bom dia.

Volto para a minha sala, apresso o passo porque o telefone está tocando, atendo meio ofegante e escuto a voz do gerente dizendo: acho que a minha equipe está muito motivada hoje!

Quase não consigo acreditar no escuto naquele momento. Só podia ser brincadeira. Respiro fundo e respondo com genérico: que bom!

Volto ao computador, entro na internet e digito compassadamente - motivação.

Milhares de sites aparecem em minha frente, procuro não o significado da palavra, mas o seu sinônimo, na tentativa de entender o significado por outra perspectiva. Encontro várias definições, dentre elas duas que me chamam a atenção: estímulo e incentivo.

Noto que a minha indignação não está na palavra por si só, nem no que ela representa, mas em como acabou sendo banalizada pelas pessoas.

Hoje quase tudo nessa vida se resolve com motivação, principalmente no ambiente corporativo.

Não está entregando bons resultados? Motivação. Precisa que a equipe renda mais? Motivação! Está se sentindo pra baixo? Motiva que passa!

A motivação virou o novo Prozac do mundo corporativo.

O problema está justamente nisso. Muitas pessoas vêem a motivação como um caminho certo para a felicidade, o que nem sempre é verdadeiro.

Não estou desmerecendo a motivação, muito pelo contrário, acredito que esta é uma excelente ferramenta para o sucesso de qualquer pessoa, apenas acredito que esta palavra está sendo muito banalizada ultimamente.

Se pensarmos de forma mais profunda, podemos definir a motivação como sendo a base para a mudança, é ela a responsável pela orientação para ação de um comportamento, logo se torna parte fundamental para conquistar objetivos pois, sem o desejo da ação é difícil obtermos resultados significativos.

No entanto, acredito que antes da motivação, precisamos pensar em um nível anterior: a reflexão do comportamento presente.

Algo que vem sido esquecido nas empresas, ou pelo menos deixado em segundo plano. Como posso motivar de forma adequada, se não compreendo exatamente a dinâmica, as causas e os motivos reais do comportamento das pessoas?

Refletir antes de motivar, não se trata apenas de um pensamento passivo, mas de uma ação estratégica para que o que se espera seja realmente alcançado.

Sabemos que agir sem pensar, pode ser desastroso, ainda mais no mundo corporativo.

Parece óbvio que antes de motivar, precisamos compreender para que estamos fazendo isso, algo que nem todas as organizações fazem.

Motivar, sem refletir sobre as causas do problema, virou a solução para isentar-se da responsabilidade pois, se torna um álibi perfeito para qualquer empresa, que transfere assim a responsabilidade para quem está sendo motivado, evitando olhar para as próprias falhas que possam estar acontecendo em seu ambiente, sua cultura ou até mesmo em seu propósito. (grifo nosso do nemon, nem off)

Existe ainda outro fator acerca da reflexão, ela pode mostrar coisas que talvez a organização não esteja preparada para lidar e por isso, preferem não pensar de forma mais profunda, não percebendo que assim, estão fechando os olhos para um problema que pode se tornar uma catástrofe iminente.

O fato é que se alinharmos a reflexão do que está acontecendo, com a motivação para uma ação bem definida, podemos ter uma grande ferramenta estratégica nas mãos. Mas isto, deve ser feito de forma consciente, aberta e com um propósito claro.

Acredito que a motivação é sem sombra de dúvidas o principal fator da mudança e da busca por bons resultados, mas isto somente é possível se estivermos conscientes do que queremos fazer, ou seja, se refletirmos antes de tomar qualquer decisão. Fazendo isso, acabamos por abrir um caminho importante, o do sucesso e da realização.

E por acaso, existe algo mais motivador do que isso?

*Gisele Meter é psicóloga, empresária e diretora executiva de recursos humanos. Pós graduanda em gestão estratégica de pessoas. Palestrante, coach, consultora estratégica em gestão de pessoas e gestão da mudança organizacional. Coautora do livro – Consultoria Empresarial – Métodos e Cases dos Campeões. Idealizadora da metodologia LIFE – Liderança Feminina para atuação e desenvolvimento de Liderança Feminina estratégica no contexto organizacional. Colunista e Articulista. Idealizadora da Revista MulheRH (Revista social). Integrante do MEX/PR - Espaço Mulheres Executivas do Paraná. 
contato@giselemeter.com.br | Facebook: gisele.meter | Skype: gisele.meter | www.giselemeter.com.br




quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Inspirando-se em ...



Lembra da Rosie, a robô que fazia tudo na casa dos Jetsons? 

Pois agora ela é estrela de comercial de TV. A marca de produtos de limpeza Brilux resolveu materializar o sonho de muitas pessoas que precisam se dedicar na limpeza de suas próprias casas, colocando Rosie no comando das tarefas diárias. 

Porém, a ideia do vídeo é provocar um debate sobre a divisão de tarefas domésticas entre os membros da família. 

A personagem do famoso desenho animado futurista estimula os moradores, em três engraçados comerciais, a colaborar com a limpeza da casa enquanto utiliza os produtos Brilux. 

A robô Rosie, empregada da família Jetson, foi recriada através do uso de tecnologias de computação gráfica para o comercial. 

É a primeira vez que o desenho ganha aspecto real. E claro, precisou da aprovação da Warner Brothers, detentora dos direitos da série animada. 

A Brilux objetiva desdobrar a campanha durante todo o ano, levando Rosie não só para a TV mas também para outros meios como anúncios, outdoors e redes sociais, numa programação de ações ao longo de 2014, sempre aprofundando e ampliando o discurso da campanha: promover o debate sobre colaboração dentro de casa. 

O objetivo da marca é aparecer como facilitadora das atividades do lar e para quem, inclusive, ainda não está acostumado a cuidar de uma casa ou não tem tempo para fazer a limpeza.

Confira os três comerciais com Rosie: 









o
Um dos projetos mais ambiciosos do cinema encontra-se em crowdfunding e pretende contar a história do pintor Vincent Van Gogh através de uma animação feita de telas, pintadas uma a uma. Uma loucura que está prestes a virar realidade. 

Parte da grandiosidade do projeto está nos números divulgados até agora: serão 40 artistas profissionais envolvidos na produção de 56.800 telas relativas às obras de Van Gogh, para gerar a sequência de imagens que completará a animação. A homenagem batizada de Loving Vicent será produzida pelo estúdio Break Truth Films, responsável pela animação Pedro e o Lobo, ganhadora de um Oscar em 2008. 

O filme contará a história de vida e intrigante morte de um dos maiores gênios da pintura. Nele, os personagens retratados pelo impressionista em seus quadros ganharão vida e ajudarão a construir a narrativa. 

O enredo será construído a partir das mais de 800 cartas que o artista escreveu, analisando questões não respondidas, como o mistério de sua violenta morte. 

Para a realização de cada cena de Loving Vincent foram criadas estações de produção de telas, os chamados PAWS (Painted Animation Work Station), que distribuem lado a lado, quatro pintores produzindo telas e usando a animação como referência. 

Parte dos custos de produção está sendo captado pelo Kickstarter, meio pelo qual também está sendo divulgado o processo de concepção e produção do longa. A arrecadação, que pretende atingir 75 mil libras, já ultrapassou 16 mil desde o seu início de captação, há nove dias. 

Van Gogh teve uma vida intrigante. Embora tenha vendido apenas um quadro durante sua vida, as atitudes também marcaram sua existência: ele cortou a própria orelha, lutou contra uma doença mental e tornou-se um pioneiro da arte moderna, eternizando assim seu nome no mundo das artes. 

Veja o vídeo de divulgação do projeto e saiba mais sobre como será o filme:




Página dá dicas sobre a melhor maneira de utilizar produto. Internautas também podem esclarecer dúvidas sobre tipos de coloração e tonalizantes disponíveis

A Biocolor Homem lança um site com conteúdo referente ao universo masculino em parceria com o Portal AreaH e dicas sobre a melhor maneira de utilizar o produto no cabelo, barba, bigode e costeleta. 

Os internautas também podem tirar dúvidas sobre os tipos de coloração e tonalizantes disponibilizados pela marca. A linha completa Biocolor Homem está disponível nas nuances louro escuro, castanho claro, castanho médio e castanho escuro e pode ser encontrada em farmácias, supermercados, perfumarias e lojas de departamento em todo o território nacional. 

Com a iniciativa, a marca pretende criar maior relacionamento com seus consumidores no meio digital.



O Google recebeu mais uma condenação por danos morais. Dessa vez, a decisão é do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ/PE), que deu ganho de causa a uma adolescente que foi fotografada pelas câmeras do Google Street View enquanto trocava de roupa em casa, na cidade de Recife. A jovem já havia conseguido, judicialmente, remover a imagem do serviço.

A indenização estabelecida foi de R$ 25 mil, por danos morais, publicada na edição de 23 de janeiro do Diário da Justiça Eletrônico de Pernambuco. A adolescente alegou que virou motivo de chacota desde que a foto foi publicada, em 2012, ano em que o Google começou a fotografar as ruas de Recife para o Street View.

Segundo o Jornal do Commercio, de Pernambuco, o Google alegou no processo que não violou a privacidade da jovem e que ela foi quem se expôs publicamente, já que o veículo fotografa apenas o que é visível na rua. A defesa da jovem disse, no entanto, que o carro do Street View fotografou de uma altura superior à de um portão que impedia a visibilidade dos transeuntes para a janela.

O TJ/PE condenou o Google Brasil, ainda, a arcar com as custas processuais. À decisão, cabe recurso.



o
Com um olfato aguçado e visão periférica, os tubarões são uma máquina de caça completa. Eles sentem o cheiro de sangue e sabem a hora de atacar. Perto deles, humanos se tornam frágeis e indefesos. Entretanto, não é preciso ir até o mar para encontrar essas criaturas temidas e fascinantes, já que o universo corporativo também está repleto desses predadores. “Os negociadores tubarões”, como são chamados pelo autor Jorge Menezes no livro "Aprenda a negociar com tubarões", geralmente ocupam altos cargos nas companhias e costumam deixar um rastro de sangue por onde passam.

Para evitar que esses negociadores façam novas vítimas, Menezes elencou algumas estratégias de “sobrevivência”. “Esta espécie de negociador já deixou mais vítimas em sua carreira do que muitos tubarões nos oceanos. O pior é que está cada vez mais difícil identificar esses tubarões corporativos, pois eles já evoluíram e refinaram suas técnicas de abordagem a tal ponto que muitas das vezes só percebemos seu ataque quando já é tarde demais”, afirma o autor.  

Veja abaixo sete maneiras de negociar com tubarões:

1) Técnica do Cavalo de Troia
A história de como os troianos foram derrotados pelos gregos já é bem conhecida. Durante a guerra de Troia, os exércitos da Grécia tentavam invadir a cidade oponente. Sem sucesso, eles criaram um cavalo que seria um “pedido de paz”, mas que na verdade escondia milhares de soldados dispostos a massacrar Troia. Menezes adapta esta história ao contexto das negociações afirmando que é preciso disfarçar nossas verdadeiras intenções. Manter nossos objetivos em segredo o maior tempo possível dificulta as estratégias desse tipo de negociador.

 2) Tática de criar valor com a escassez
O autor destaca a importância de valorizar cada concessão que você fizer. Para ele, é preciso deixar o tubarão com a sensação de que ele conseguiu extrair algo muito valioso na negociação. Nesse sentido, ele cita o “Ciclo das Oportunidades” – que explica os períodos de escassez e abundância do ser humano – quem estiver passando por períodos de escassez deve valorizar muito cada concessão e explorar a vaidade dos tubarões.

3) Tática da imprevisibilidade
Menezes ressalta mais uma vez a importância de surpreender os negociadores. Aqui, ele aconselha a ser moderado com as suas palavras, evitando expor mais que o necessário. “A previsibilidade nos torna um alvo mais fácil de alvejar do que um alvo em constante movimento. É por este motivo que a tática da imprevisibilidade se mostra tão eficaz”, afirma o livro.

4)  Tática do caçador
Ao negociar com tubarões, seja também um caçador. O livro explica que podemos incorporar ao universo corporativo técnicas de caça aos lobos. Para capturar esses animais, os profissionais estudam seus hábitos e a rotina. Conhecendo o comportamento, podemos nos aproximar da maneira mais favorável possível. 

5) Tática da valorização da presença
Quando estamos muito disponíveis, passamos a imagem de que precisamos mais dos nossos oponentes que eles de nós. Por isso, o autor aconselha que você não permita que as pessoas se acostumem tanto com a sua presença. Sua agenda deve ser algo especial e deve passar uma mensagem de que você tem muito a oferecer às pessoas.

6) Tática da máscara de lebre
“Vista-se como uma lebre para matar o tigre”. Essa expressão milenar chinesa lembrada pelo livro aconselha aos negociadores que eles se mostrem inofensivos diante de seus oponentes, para que assim eles mostrem seu verdadeiro caráter. “Quando nossos oponentes acreditam que não representamos um perigo real, relaxam a guarda e deixam suas defesas desprotegidas”, conclui o autor.

7)   Tática do vazio emocional
“Todos nós temos vazios emocionais que desejamos preencher. Quando preenchemos o vazio do oponente, damos a ele uma sensação de satisfação e felicidade”, afirma o livro.  De acordo com o autor, essa tática joga com o comportamento humano e suas carências. Procure conhecer as necessidades dos seus opositores.

8)  Tática do camaleão
Para negociarmos bem, muitas vezes precisamos camuflar nossas habilidades. Isso confunde o tubarão, que, por sua vez, pensa que está no comando da situação. O camaleão se confunde com o meio ambiente para fugir de certos predadores e você pode adaptar essa característica na sua carreira.

Fonte: "Aprenda a negociar com os tubarões" Autor: Jorge Menezes
Editora: Alta Books




Brasa Azul, Hamburgueria 1903 ou Triburguer. Essas são as três opções de nome em que os torcedores do Grêmio podem votar para ser o nome da rede de fast-food que o clube vai lançar. De acordo com a direção de marketing do time, a ideia é aproveitar a força da marca e a fidelidade dos torcedores para buscar uma nova fonte de receitas.

“Em um país onde 37% dos gastos são com alimentação fora de casa, precisávamos de um novo produto que nos beneficiasse com o fato de possuirmos o título da torcida mais fanática do Brasil, devido ao engajamento de nossos 7 milhões de torcedores”, disse Beto Carvalho, executivo de Marketing do Grêmio, ao Esporte Interativo.

A área das lojas deve variar entre 15m² e 80m². Elas devem ser comercializadas como franquias, com investimentos que podem ir de R$ 195 mil a R$ 640 mil.

A primeira loja deve ser aberta dentro de 90 dias.



Flávio Pripas, Sócio Fundador do Fashion.Me, fala de mitos e verdades sobre a categoria que já é a primeira em volume de vendas, mas ainda tem desafios para ganhar rentabilidade

A categoria de moda já é a primeira em volume de vendas no e-commerce brasileiro, mas ainda enfrenta desafios para se consolidar. As lojas deste segmento vêm passando por um crescimento da ordem de 100% ao ano desde 2008, mas ainda precisam amadurecer em suas estratégias para se transformarem em negócios rentáveis. Com a crescente competição no varejo virtual e os custos cada vez maiores para aquisição dos clientes, as empresas devem investir em serviços e ofertas diferenciadas para aumentar a rentabilidade por consumidor e melhorar suas margens.

O primeiro mito derrubado no varejo eletrônico de moda é de que as pessoas não comprariam sem haver experimentação. A partir de 2011, com o fortalecimento dos clubes de compra e suas ofertas agressivas em termos de preço, os consumidores foram atraídos e a barreira psicológica para adquirir roupas no digital foi transposta. Mas ainda há uma noção equivocada de que o setor é menos competitivo que outros, o que faz com que empreendimentos sejam montados sem o devido planejamento. 

Em 2014, o momento será de educação do mercado, tanto por parte dos compradores quanto por parte dos executivos. “Será um ano para as marcas investirem e formarem a sua base de clientes, educando-os, testando métricas de retorno, de frete, de preço e assim por diante. Apesar do crescimento grande, ainda está bem difícil para um e-commerce de moda se tornar sustentável e gerar lucro. Acredito que a partir de 2015 estas lojas ganharão a mesma relevância que os e-commerces tradicionais”, analisa Flávio Privas, Sócio Fundador do Fashion.Me, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Faturamento das marcas de moda ainda não vem do virtual
Um dos pontos que impede um investimento maior por parte das próprias marcas de moda em plataformas digitais é que uma fatia muito pequena dos seus faturamentos vem dos canais eletrônicos. Muitos varejistas alegam que suas lojas virtuais faturam mais que suas melhores lojas físicas, mas esta métrica não expõe a relevância de cada canal. “Se uma marca tem 200 unidades, o e-commerce realmente será relevante quando tiver um faturamento maior do que 100 dessas lojas. Para mim, o e-commerce de moda se torna realmente relevante quando representa entre 30 e 50% do faturamento”, explica Flávio Pripas.

Este não é um cenário exclusivo do Brasil, mas sim um processo de amadurecimento que acontece em todo o mundo. Como ainda se trata de um mercado em formação, os custos ão altos e o retorno é baixo. “A maioria das pequenas lojas não gera nem 10 pedidos por mês e muitas das grandes estão no prejuízo. Os custos de Marketing e de aquisição de usuário são muito maiores do que as receitas geradas com as vendas. Um caso que é público é o da Netshoes, que opera no vermelho. Sabemos de outas lojas que estão em situação semelhante. É um mito que no e-commerce este ganho é imediato, mas este investimento é necessário, pois estamos falando de um mercado em processo de amadurecimento”, complementa o executivo.

Um dos pontos que deve ser melhorado são os serviços e experiências oferecidas no ambiente virtual. Como este é um canal onde o consumidor não terá um contato direto com a peça que deseja adquirir, quando mais a marca disponibilizar na sua plataforma oportunidades de reproduzir a experiência do varejo física, trazer mais informação e conveniência, maiores serão as chances de engajamento.

Mensuração é a chave
Com o barateamento dos recursos tecnológicos, é questão de tempo até que todas as lojas virtuais de moda ofereçam recursos semelhantes em termos de navegabilidade e facilidades. No médio prazo, a diferenciação se dará pela experiência do consumidor e pela qualidade dos produtos que são oferecidos. “Será uma briga interessante, pois como a tecnologia está virando commodity, todos os varejistas terão acesso a todas estas ferramentas”, diz Flávio Pripas.

Em um cenário onde as ofertas estarão niveladas, mensuração será a chave para gerar vantagem competitiva. “O custo de aquisição do cliente deve ser de, no máximo, um terço do que este mesmo cliente vai gerar de retorno em seu tempo de relacionamento com a marca. É uma conta bem simples de se fazer e a web é a única plataforma onde as empresas podem ter absoluta precisão neste cálculo. Mas tenho certeza que a maioria das marcas não faz”, alerta o Sócio Fundador da Fashion.Me.

As empresas também precisam diferenciar o investimento que é feito em conversão direta e conversão indireta. Muitas acabam colocando recursos em ferramentas indiretas, que não geram vendas no curto prazo. “Para empresas que estão capitalizadas por grupos de investidores de risco, esta pode ser uma estratégia para formar mercado, obtendo prejuízo no curto prazo para usufruir dos resultados no futuro. Para empresas menores ou que não dispõe deste capital, tudo deve ser mensurado”, avisa Flávio Pripas, em entrevista ao portal. 

Fonte: Mundo do Marketing




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Somos o que somos

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Estudos e mais estudos mundo afora falam sobre o crescimento de penetração da internet e consequentemente das redes sociais. Ente elas, o Facebook tem o maior prestigio e números de usuários ativos, sem dúvida alguma. Mesmo assim, cientistas americanos afirmam que a empresa de Mark Zuckerberg está experimentando um ápice antes de uma queda vertiginosa.

Com base na ascensão e queda do MySpace, John Cannarella e Joshua Spechler disseram que o Facebook deve perder 80% dos seus usuários até 2017. Eles são doutorados em engenharia mecânica e aeroespacial da Universidade de Princeton. "Assim como acontece com as doenças, as ideias parecem se disseminar como infecções entre as pessoas antes de acabar morrendo, o que tem sido descrito com sucesso em modelos epidemiológicos", redigiram. Eles aplicaram um modelo epidemiológico de estudo modificado para descrever as dinâmicas da atividade do usuário de redes sociais online, usando dados do Google, disponíveis ao público.

Atualmente o Facebook conta com 1,1 bilhão de usuários em todo o mundo e completa 10 anos de atividade no mês que vem. A afirmação dos cientistas não é tão sem pé e nem cabeça assim, já que mesmo a rede social se apresentando tão sólida assim, o universo digital é extremamente rápido e dinâmico e praticamente sem barreiras para a entrada de novos players. Quem, por exemplo, não se lembra do quão rápido “desapareceu” o Orkut com o crescimento do Facebook aqui no Brasil?

Publicado Adnews



Pesquisa exclusiva da Ipsos aponta que Brasília lidera a audiência destes programas com 33%. Salvador (25%), São Paulo (24%) e Rio de Janeiro (24%) são as capitais que mais assistem. Um dado curioso: 25% das pessoas gostam de comer enquanto assistem os realities

Uma pesquisa da Ipsos – empresa de referência mundial em pesquisa e análise de mercado – desenvolvida pela área de MediaCT que é líder em estudos de mídia no Brasil, revela que 62% das pessoas que assistem à reality shows são mulheres e 38% são homens.

O público que acompanha este tipo de programa é mais jovem, 43% tem de 18 a 34 anos e 23% tem entre 35 e 49 anos. Este tipo de atração na TV brasileira também é conhecida como “show da vida” e agrada grande parte da população de Brasília (33%) e Salvador (25%). Já as grandes capitais como São Paulo e Rio de Janeiro aparecem consecutivamente com 24% cada.

“Há 10 anos o brasileiro está acostumado a ficar espiando o que os outros estão fazendo, geralmente em confinamento. É a febre do “reality show” – show da vida real – que dão grandes audiências para as emissoras. Fizemos um estudo para entender um pouco mais do perfil das pessoas que assistem a este tipo de programa”, diz Diego Oliveira, diretor de contas da Ipsos Media CT, lembrando que não existe grande diferença de classe social quando o assunto é reality show: 51% são da classe C, 33% da classe B, 10% da classe A e 10% da classe DE.

Dentre os programas preferidos das pessoas que gostam de programas de confinamento destacam-se os telejornais com 88%, seguido das novelas com 87% e dos filmes dublados com 79%.

Enquanto assistem os realities, 54% das pessoas gostam de comer; outras 39% conversam com outra pessoa e 28% faz alguma atividade doméstica.

Esta pesquisa foi realizada com mais de 46 mil pessoas entre homens e mulheres, nos 13 mercados que a Ipsos tem atuação.



Para pesquisador, a complexidade do mundo torna necessária a aplicação de estratégias mais sofisticadas e pensamentos disruptivos para fazer com que negócios prosperem

O Marketing precisa reaprender o seu real significado para gerar estratégias relevantes em tempos cada vez mais competitivos e imprevisíveis. Em um cenário onde inovação e atitudes empreendedoras são necessárias para a geração de vantagem competitiva, entender o Marketing apenas pela sua capacidade de gerar comunicação e percepções sobre uma marca, produtos ou serviços não será suficiente para atender as demandas que surgirão daqui por diante.

O termo Marketing sempre foi mais conhecido no Brasil pelo vértice da publicidade. Não por acaso, o termo “marketeiro” é comumente usado para definir pessoas que são boas em fazer “propaganda de si mesmas”. Mas com as ondas de inovação impactando o mercado numa velocidade cada vez maior, o Marketing precisa ser utilizado e compreendido em toda a extensão do seu significado.

No livro “Novos negócios inovadores de crescimento empreendedor no Brasil”, Silvio Meira, Cientista-chefe do C.E.S.A.R e Presidente do Conselho de Administração do Porto Digital aborda os novos desafios que se apresentam em um contexto onde as mudanças são cada vez mais velozes. “Marketing é um casamento entre proposições de valor e mercado, entre produto, preço, posicionamento, serviço associado a isso e proposta de valor. Se o Marketing não se reentender e não for um ponto de articulação absolutamente essencial entre provedores e consumidores de produtos e serviços, ele estará perdido. O mundo em rede exige do Marketing um entendimento bem mais sofisticado para atingir resultados verdadeiros”, afirma em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Empresas ainda não estudam o mercado
A pesquisa desenvolvida por Silvio, contudo, mostra que será cada vez mais difícil para as companhias prosperarem se não existir um esforço genuíno para inovar e pensar em novos modelos. “Se fosse possível sobreviver sem inovação e sem empreendedorismo, o Pony Express, aquele serviço de levar cartas da costa lesta a oeste dos Estados Unidos, estava lá até hoje. Na época, eles revolucionaram os mecanismos de levar cartas de um ponto a outro do país. Antes as correspondências seguiam em diligências e levavam um tempo bem maior para serem entregues. Até que surgiu este grupo de indivíduos empreendedores e inovadores, que tiveram capacidade de implantar a mudança. Usando o sistema de cavalos e troca de cavaleiros, aumentaram substancialmente a velocidade. Como comparamos isso com as cartas aéreas? E com a internet?”, questiona o pesquisador.

Um ponto crucial para que a inovação e o empreendedorismo gerem resultados reais é uma análise prévia e racional do mercado onde se pretende atuar. Boa parte das marcas ou de novos empreendimentos que tenta inovar falha por não entender exatamente o que o mercado deseja ou procura. Mesmo produtos considerados disruptivos, como o iPad, passaram por análises e estudos complexos antes de chegarem às prateleiras.

Com a busca cada vez maior por modelos inovadores, muitas empresas acabam aplicando tempo e recursos em projetos que não têm razão de ser. “Acredito que 90% das startups que vêm conversar comigo não estão resolvendo nada. Eles têm respostas para perguntas, e isso é muito válido no universo abstrato dos conceitos, mas não necessariamente se aplica quando transportamos para o mundo concreto das soluções para problemas. Para romper esta barreira, uma ideia precisa ter realizações, mercado, demandas, clientes e usuários. Do contrário, eles não estão resolvendo problema nenhum”, alerta Silvio Meira.

Outro desafio é compreender exatamente o que é um plano de negócios. Muitos empreendedores acreditam que basta preencher um formulário com perguntas de múltipla escolha e o planejamento está feito. Para se adequar ao mundo real, a empresa precisa responder a questões mais profundas e refletir sobre as dificuldades que enfrentará ao iniciar um empreendimento. Quem não consegue responder a algumas questões elementares, não tem um modelo de negócios de verdade, muito menos uma startup.

O modismo das startups
Outro questionamento da obra de Silvio Meira é sobre o modismo do termo startup. O nome não necessariamente precisa estar ligado a novos negócios. Uma definição mais apropriada é um time ou uma rede de pessoas que se engaja para resolver um determinado problema ou desafio. “Essa é a essência de uma startup e não significa necessariamente uma empresa nova. Ela pode ser criada dentro de uma companhia de 100, 200 anos. O que importa é o conceito: entender que este grupo vai trabalhar para tentar antecipar o futuro e por definição, vai errar”, lembra Silvio Meira.

Mais importante que batizar um novo negócio como startup é ter a real disposição para mudança, o que normalmente as pessoas abominam. “Mudar é praticamente contra a natureza humana. Do ponto de vista das empresas, olhando para quem começou lá atrás e investiu uma quantidade imensa de tempo, energia e recursos para chegar a um suposto ponto de equilíbrio no mercado, mudar parece uma alternativa improvável. De uma hora para outra chega uma pessoa ligada à inovação e diz que tem que mudar tudo? Então há uma reação natural e muito grande contra o processo de inovação e empreendedorismo”, complementa o pesquisador.



Relacionamento próximo, confiança na marca e busca por produtos personalizados continuam entre as prioridades que não mudam. Apesar de todas as inovações existem erros crônicos

Apesar das inovações tecnológicas maciças e da evolução do mercado da última década que transformou a relação entre as marcas e seus consumidores e abriu novos canais de comunicação e compras, existem paradigmas que se mantêm inabaláveis. As demandas dos consumidores se alteram de acordo com as mudanças do ambiente social e os canais onde se dão as interações vivem uma constante transformação. Porém, alguns traços resistem a qualquer inovação e constituem pilares importantes do comportamento de compra. 

A confiança do consumidor, a compra como artifício social para se integrar a grupos, necessidade de uma comunicação próxima com a marca e a oferta de produtos personalizados são aspectos que aparecem na base da relação entre empresa e cliente ao longo dos anos.

Independente da época, região ou categoria que se destaque, historicamente o cliente quer sempre se sentir beneficiado com o produto do seu consumo. Logo, independente do segmento, a entrega é um ponto permanente de atenção para o player que deseja se manter relevante ao consumidor. Cada vez mais exigente e atento, o consumidor atual busca detalhes que agreguem valor a sua compra. Diante deste consumidor atual, a tradicional meta de conseguir uma entrega irrepreensível e completamente alinhada às promessas da marca se renova e está completamente ligada à credibilidade, efeito que foi potencializado pelo uso das redes sociais.

No ponto de venda físico ou nos novos pontos de contato online, a necessidade de encantamento se mantém e constitui um dos pilares para agradar o consumidor. “Desde sempre o cliente quer ser encantado. A indústria tem que estar cada vez mais ágil para trabalhar a relação do consumidor com a oferta baseado na experiência que ele quer ter. A internet foi um facilitador desta tarefa, fazendo de forma mais ágil a função de uma pesquisa”, comenta Guilherme Porto, CEO da Plusoft, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Consumo para pertencimento social
Existe uma necessidade social fixa de consumo. As pessoas estão culturalmente pré-dispostas a adquirir produtos, seja por necessidades básicas, ou para se integrarem a algum grupo específico. “O consumidor sempre terá necessidade de comprar e algumas vezes, nem sabe por que está comprando. Ele sempre está disponível para receber um estímulo seja do ponto de venda, TV, mídia social ou referência de um amigo”, avalia Porto.

A influência do círculo social é inegável neste processo. O antigo boca a boca continua sendo eficaz na divulgação de um produto, bem como na propagação da sua reputação. “Hoje a relação de consumo é baseada em referência e indicação. Conseguimos observar nas mídias sociais o porquê do consumidor rejeitar um produto pelas suas características, pela dificuldade de uso ou de compra”, complementa o CEO da Plusoft.

Outra tendência que se transformou em característica fixa é a busca de itens diferenciados e personalizados para as demandas de cada usuário. Este movimento de escolher produtos e serviços com aspecto exclusivos também passa pela representação de subjetividades e pela materialização de status sociais. Isto desafia as empresas a se reinventarem a fim de continuarem encantando. “O consumidor tem mais alternativas e as empresas, mais concorrentes. É o caso das pessoas que desistem das assinaturas de jornais para acessar as notícias pela internet. Neste caso, todos os clientes recebem os mesmos assuntos na mesma proporção. Mas se a entrega fosse segmentada por temas, o consumo se manteria. 

A tecnologia mudou, mas a busca por customização se mantém”, comenta Fernando Serson, Professor da Escola de Administração de Empresas da FGV, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O cliente sempre quer ser ouvido
Independente do canal que se utilize para conversar com o cliente, este sempre disponível é um ponto importante para a empresa. É o momento em que o planejamento estratégico da operação, bem como os produtos, são avaliados na prática. É esta proximidade que faz com que canais tradicionais como call centers e chats se mantenham entre as principais pontes entre clientes e empresas. “Hoje já utilizamos robôs na triagem, mas independente dos mecanismos, estas ferramentas se mantém atuais pela capacidade de contato direto. No relacionamento com o cliente, a necessidade de ter vários canais para se comunicar com ele não muda. Podem surgir novos canais, mas os tradicionais call centers e chats hoje são indispensáveis”, aponta Silvia Cézar, Diretora de Marketing do Grupo Estácio, em entrevista ao portal.

As pesquisas quantitativas e qualitativas sempre foram importantes para obter feedback do público. Este retorno ampliou suas proporções com a internet e agora o consumidor expressa suas opiniões de maneira espontânea no seu círculo de contatos. Esta exposição alcança muitos consumidores com rapidez e chega ao conhecimento da empresa em questão. “Se olharmos cinco anos atrás, as companhias tinham que trabalhar muito fortemente em pesquisas de mercado para entender o que oferecer para o consumidor. Hoje conseguimos ter isso nas plataformas sociais”, complementa Guilherme Porto.

Dialogar com o público é uma necessidade que vai além da manutenção da carteira de clientes e pode ser um importante aliado na conquista de prospects. “Vivemos na era da informação. Quando uma pessoa busca um curso superior, por exemplo, ela não quer apenas orientações burocráticas, e sim que o contato com a instituição acrescente na sua vida e na sua profissão. Na Estácio, oferecemos orientação de carreira e esclarecemos dúvidas sobre cursos para quem ainda não é aluno”, diz Silvia, em entrevista ao Portal.

Erros que resistem ao tempo
A atenção destinada ao futuro cliente deve ser tanta quanto a que é dispensada àquele que já faz parte do quadro da empresa e este é um dos erros crônicos que ainda persistem, apesar da evolução dos mecanismos e sistemas de atendimento. “É mais fácil para as empresas manterem seus clientes do que conquistar novos. Mas para a maioria, o foco não está em vender mais e melhor para quem já é cliente e sim em vender para qualquer um. A mesma empresa cobrar R$ 0,99 durante o primeiro ano de serviço, enquanto na renovação de contrato passa a cobrar R$ 8,00. Isso não faz sentido. Se fosse feito um trabalho com foco em quem já é cliente, não precisaria de tanto esforço de conquista”, analisa Fernando Serson.

Como consequência desta negligência, algumas empresas acabam perdendo clientes antigos para a concorrência, o que revela a necessidade constante de um trabalho mais efetivo de Big Data, um tema que ainda é tratado de forma superficial. Este esforço reduziria gastos com propagandas além de diminuir o caminho para a fidelização. “Não basta entregar uma vez. Quando se deixa de suprir as expectativas do consumidor, ele simplesmente muda de fornecedor. É uma conquista diária e vislumbrar o concorrente no planejamento é fundamental, sabendo que quem já é da base também é um público a ser conquistado diariamente”, aponta Silvia.

Fonte: Mundo do Marketing



Agnelo Pacheco*

Há 20 anos, as agências de propaganda multinacionais só atendiam alguns clientes internacionais, como Chevrolet, Coca Cola, Ford, entre outros. 

A partir de 1994, o Governo Federal abriu as portas para que as agências multinacionais passassem a fazer campanhas para os órgãos públicos e estatais. Com isso, grandes contas publicitárias como Caixa, Petrobras, Banco do Brasil e até mesmo o Banco Central passaram a ser atendidas por agências multinacionais que só estavam aqui, repito, para atender seus clientes internacionais.

Uma boa parte das agências brasileiras, grandes e médias, passou a ser comprada ou se associou às multinacionais. Resultado: hoje só existe no País uma agência brasileira de grande porte. As outras que resistem são: seis agências médias e milhares de pequenas.

Isto acontece porque o Brasil permite o que quase todos os países do mundo não permitem: que seus Governos e suas contas estatais sejam atendidas por agências estrangeiras.

É possível o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, entregar uma conta de publicidade para uma agência brasileira? Definitivamente não!

Aqui acontece exatamente o contrário. As agências americanas e europeias deitam e rolam com as contas do Governo. E ganham muito! Ganham porque já têm pessoal para atender às contas internacionais e o que vier é lucro. E, sinceramente, não fazem um trabalho com a mesma qualidade que oferecem lá fora.

Acompanhei isto de perto quando, há oito anos, dividia uma grande conta com uma enorme agência multinacional. Em determinado instante, o cliente decidiu fazer concorrência entre a minha agência e a multinacional. Job por job. 

Conclusão: de doze jobs vencemos onze.

Podemos até ter trabalhado muito bem, mas o que pesou mesmo é que esta agência estava muito mais preocupada com seus clientes internacionais.

Por que isto acontece no Brasil? Porque a publicidade perdeu seus grandes líderes que construíram as grandes agências e nem imaginavam a presença das multinacionais atendendo o Governo. Gente como Geraldo Alonso e Mauro Salles, concorrentes pesados, que se uniam para defender as agências brasileiras.

Hoje, a publicidade brasileira não tem líder. Os que eu esperava que se tornassem líderes não resistiram ao canto da sereia das multinacionais e se associaram a elas.

Há, sim, lideres do empreendedorismo publicitário, como é o caso do Nizan Guanaes.

Nossa maior entidade, a ABAP, é uma Associação Brasileira de Agências de Publicidade aberta às agências nacionais e estrangeiras.

O que mais me estranha nesta abertura do Governo brasileiro para as agências multinacionais é que isto vem crescendo e ainda não caiu a ficha de que o lucro é enviado para fora e que as que atendem Banco do Brasil e Caixa, no acerto final,  fazem os depósitos em bancos onde estão suas matrizes.

Isto seria muito simples de se resolver. Basta colocar no edital da licitação a exigência de que as participantes tenham maioria de capital brasileiro. Simples. Como devem ser as soluções corretas.

* Agnelo Pacheco começou a carreira no início da década de 1970, montou a própria agência em 1985 e conquistou, entre outros, os prêmios Clio Awards de New York da Propaganda Brasileira, Leão de Ouro do Festival de Cannes e foi eleito o Publicitário do Ano pelo Prêmio Colunistas.

O artigo publicado no site AdNews






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