quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Mesmo que o tempo e a distância digam NÂO

Desenvolvido por mexicanos, aplicativo traduz conversas em tempo real

Quebrar as barreiras dos idiomas. Organizar a Torre de Babel. Extinguir as fronteiras que dificultam a comunicação entre pessoas que falam línguas diferentes. É o que quer um grupo de jovens empreendedores mexicanos com o Biixa, aplicativo que traduz conversas simultaneamente, tanto em texto quanto mensagens de voz. Segundo a Forbes México, a startup vai iniciar suas operações em março e já está na mira de investidores do Vale do Silício.

O funcionamento é simples. Segundo um dos co-fundadores do projeto, Hiram Piña Valdés, em entrevista à Forbes México, o “Biixa é uma plataforma de comunicação que, através de mensagens escritas e de voz, permite fazer uma tradução de idiomas em tempo real. É como combinar o WhatsApp e o rádio de um telefone através de um algoritmo”.

De acordo com os próprios realizadores, a ferramenta tem dois focos: entretenimento e negócios. O grupo aposta na popularização do Biixa entre empreendedores que buscam desenvolver negócios com parceiros de outros países.

O projeto foi pensado e desenvolvido no município de Zapopan, onde os governos local e federal pretendem consolidar uma espécie de Vale do Silício Mexicano. De acordo com a Forbes México, 110 projetos estão em desenvolvimento na região, por meio do programa conhecido como Reto Zapopan, voltado para jovens empreendedores do país.



Os pesquisadores do laboratório da ESET América Latina identificaram uma nova ameaça que utiliza o popular aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. Segundo os especialistas, a campanha utiliza uma falsa mensagem de voz, com o intuito de disseminar o Zeus, uma das ameaças virtuais mais populares, voltada a roubar informações pessoais e dados bancários.

Vale destacar que se trata do segundo golpe que utiliza o WhatsApp identificado pelos pesquisadores da ESET em apenas uma semana. Na campanha anterior, voltada a usuários brasileiros, os cibercriminosos utilizaram um falso e-mail prometendo o WhatsApp para PCs.

O novo golpe utiliza um e-mail que simula uma mensagem de voz do WhatsApp e que apresenta um arquivo comprimido na mensagem, intitulado “Missed-message.zip”. Ao descompactá-lo, o usuário roda um arquivo executável com o mesmo nome, que funciona como um dropper – técnica comum utilizada pelos cibercriminosos para fazer com que um arquivo aparentemente inofensivo descarregue outras ameaças.


Assim, o arquivo executa outro código malicioso, chamado budha.exe, que também tem a mesma funcionalidade.

O segundo dropper inicia um processo chamado kilf.exe, que tem a função de limpar a cena, apagando os arquivos mencionados anteriormente, graças a um arquivo com extensão BAT, que também elimina a si mesmo. Logo, aparece um segundo executável, que é o malware (código malicioso) por trás do botnet Zeus (ZBot), que é detectado pelas soluções ESET como Win32/Spy.Zbot.

Ao longo de todo o ciclo, o malware manipula os controladores de som do sistema operacional infectado, simulando ser um arquivo de áudio verdadeiro.

“Os cibercriminosos aproveitam a popularidade do WhatsApp para disseminar campanhas. Para não ser vítima de casos como esse, é importante contar com uma solução de segurança que detecte a ameaça. Além disso, recomendamos verificar se a informação em questão, nesse caso a mensagem de voz, é verídica”, analista Raphael Labaca Castro, Coordenador de Awareness & Research de ESET Latinoamérica.



Que caminhos seguir dentro da Administração? Walter Nique, doutor em Marketing pela Université Pierre Mendès France Grenoble e professor da Escola de Administração da UFRGS, aponta alguns rumos


O programa ADM Talks é o canal da TV Administradores que traz conversas com especialistas, professores, executivos e quem mais tiver boas histórias, informação e experiências para compartilhar com todos nós que fazemos o mundo da Administração.

Trilha : Population 99, de Derek Audette (http://derekaudette.ottawaarts.com/) todos os direitos reservados aos seus criadores



Google se junta a Audi, Honda, Hyundai e NVIDIAs para levar a
plataforma Android para os automóveis e se juntaram para 
formar a Open Automotive Alliance (OAA) 

Desde a criação do site de busca, o Google se transformou em uma marca fortemente presente no dia a dia das pessoas. Entre celulares, computadores e dominar o maior site de vídeos  da atualidade, o Youtube, agora a empresa vai se lançar no mercado da tecnologia automotiva.

Foi anunciada uma parceria entre Google e grandes nomes do mercado automotivo, como Audi e Honda. Segundo o comunicado oficial, a Open Automotive Alliance (OAA) tem o objetivo de acelerar a inovação tecnológica automotiva, tornando-a mais segura e intuitiva para todos, criando uma plataforma comum com base nos padrões do sistema Android.

Confira o comunicado oficial na íntegra:

Ampliando o sucesso do ecossistema Android, que tem mais de um bilhão de dispositivos ativados até o momento, empresas automobilísticas e de tecnologia anunciaram hoje uma nova aliança para a indústria que visa trazer a plataforma Android para um dispositivo que sempre foi móvel: o carro.

Audi, GM, Google, Honda, Hyundai e NVIDIA se juntaram para formar a Open Automotive Alliance (OAA), uma aliança global de líderes da tecnologia e indústria automotiva, comprometidos em trazer a plataforma Android para carros a partir de 2014. A OAA está dedicada a uma plataforma comum que trará inovação e fará a tecnologia nos carros mais segura e mais intuitiva para todos.

A OAA tem o objetivo de acelerar a inovação automotiva com uma abordagem que oferece liberdade e customização, princípios-chave que já fazem do Android uma parte familiar da vida das pessoas. O desenvolvimento desse modelo e da plataforma comum irá permitir aos fabricantes de carros a trazer mais facilmente tecnologia de ponta para seus motoristas, além de criar novas oportunidades para os desenvolvedores entregarem novas experiências para os motoristas e passageiros de uma forma segura.

(Com informações do 247wallst.com)



Alfredo Passos*

Ao mesmo tempo que as empresas discutem suas marcas, precisam discutir pobreza, mudança sociocultural, sustentabilidade ambiental, valores, colaboradores, a relação com seus parceiros e acionistas, sem é claro esquecer do lucro

Alvin Toffler, divide a civilização humana em três ondas econômicas. A primeira onda das sociedades agrícolas, a segunda onda na Era Industrial e a terceira onda na Era da Informação, em que mente, informação e alta tecnologia são tipos de capital essenciais ao sucesso.

Por sua vez, Susilo Bambang Yudhoyono, Presidente da República da Indonésia, ao prefaciar o livro de Philip Kotler, "Marketing 3.0", anuncia uma nova onda, portanto a "quarta onda", voltada para a criatividade, a cultura, a tradição e o meio ambiente, pelo aquecimento global do planeta e também pela capacidade dos profissionais de marketing detectarem as ansiedades e os anseios humanos, profundamente enraizados na criatividade, cultura, tradição e meio ambiente.

Bem, aqueles que passam pelas escolas e em especial pelos livros do mestre Kotler, irão ler, que exatamente esta é uma das funções dos profissionais de marketing; compreender os desejos dos clientes, as necessidades dos consumidores de um produtos, de um serviço. Parece muito óbvio.

Mas o que é tão óbvio, tem sido apresentado desde a década de 1950 e muitas, mas muitas empresas até agora, 2014, ainda não estão aplicando.

Década 1950: No pós-guerra foram desenvolvidos os primeiros conceitos de marketing, bem como de segmentação de mercado e o mix de marketing.

Assim, a função principal do marketing era gerar demanda de produtos, e para explicar de maneira concisa McCarthy desenvolveu o conceito dos 4Ps (Product) Produto, (Price) Preço, (Promotion) Comunicação e (Place) Distribuição.

Claro que ao longo do tempo muitos outros autores foram querendo adicionar muitos outros P´s a este modelo, mas continuam sendo apenas decorrências dos P´s originais, que nada modificam o conceito original (Pessoas, Processo, Provas Físicas, Opinião Pública, entre outros).

Década 1980: Durante a década de 1980, a economia permaneceu incerta porque o crescimento havia migrado, principalmente, para os países em desenvolvimento na Ásia. Gerar demanda em épocas turbulentas, marcadas pela incerteza, era mais difícil, exigindo mais do que apenas os 4P´s. A demanda era escassa.

Neste momento, diante da maior concorrência e maior necessidade de estratégia, tem origem o marketing 2.0.

Década 2000: O ano foi 2008, o mês mais uma vez "setembro", e uma vez mais uma profunda crise talvez como não se via desde a Grande Depressão da década de 1930. De uma só vez, marcas como Bears Stearns, Lehman Brothers desapareceram, AIG e General Motors tiveram que ser socorridas pelo governo americano como jamais alguém pudera imaginar. Sim, bancos, investidores ambiciosos, especuladores e vendedores de junk bonds, foram os culpados. Quando a bolha financeira estourou e os valores dos imóveis afundaram, pobres e ricos ficaram mais pobres. Desastre para a economia americana, pois 70% do PIB era composto pelos gastos dos consumidores. Empresas demitiram e o desemprego dobrou, de 5% para 10%.

O futuro do marketing:  Então, gradativamente as disciplinas de marketing estão tendo seus conceitos transformados.

A gestão de produtos, mudou dos 4P´s para o conceito de cocriação.

A gestão do cliente, se segmentação, definição de mercado-alvo e posicionamento para o conceito de "comunização".

A gestão da marca, do atual conceito de construção da marca, para o desenvolvimento de personalidade da "marca".

Ou seja, o conceito de marketing era vertical e agora é horizontal, é preciso mais interligação entre ações, disciplinas e acima de tudo nas próprias comunidades onde residem clientes e consumidores.

Segundo Kotler, para ter sucesso, as empresas precisam entender que os consumidores apreciam cada vez mais a cocriação, a "comunização" e o desenvolvimento da personalidade da marca.

Por isso, caro leitor, leitora, marketing é cada vez mais é a atividade ou um conjunto de ações e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para os consumidores, clientes, parceiros e a sociedade em geral.

Referência Bibliográfica
Kotler, Philip: Marketing 3.0 : as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.

*Alfredo Passos é Partner da Knowledge Management Company - KMC, empresa pioneira na prestação de serviços de Inteligência Competitiva e Estratégia no Brasil. Doutor em Administração, Professor da ESPM. Primeiro profissional da América Latina a ser honrado com o SCIP Catalyst Award da Strategic and Competitive Intelligence Professionals, EUA. Autor dos livros: Homem no Fogão e Mulher na Gestão; Inteligência Competitiva para Pequenas e Médias Empresas; E a Concorrência Não Levou! e Inteligência Competitiva - Como fazer IC Acontecer na sua Empresa, editados pela LCTE Editora.
Blog diário sobre Inteligência Competitiva e Gestão 




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