terça-feira, 7 de janeiro de 2014

As coisas acontecem e nós sempre ...


Necessidades cada vez mais imediatas dos consumidores 
trazem novos cenários para a comunicação e o marketing

Um desafio a ser enfrentado pelos anunciantes é a sensação de que tudo acaba antes mesmo de começar. Todos nós sabemos que a cultura está acelerando cada vez mais – temos oito temporadas de moda em vez de duas; o e-mail cedeu lugar para o Twitter e o Snapchat; #YOLO (sigla para you only live once, que significa você só vive uma vez, em tradução livre) é o mantra da geração pós-millenial. Tudo está mais rápido, imediato, mais “agora”. Nossa relação com o tempo está mudando.

Com tanta coisa acontecendo e tanta coisa para acompanhar, focar no “agora” se tornou estratégia essencial para consumidores e anunciantes. A prova disso está em toda parte. Os namoros efêmeros evoluíram com aplicativos como Tinder, Twine e Grindr, lojas e restaurantes pop-up são quase obrigatórios. Novos serviços eliminam a espera por um táxi, e houve um aumento considerável na demanda por delivery no mesmo dia, como o Instacart.

Agendar férias de última hora e assistir programas de TV em streaming deixam claro a nossa crescente falta de paciência e o desejo por resultados imediatos em cada aspecto de nossas vidas.

Um efeito colateral de toda essa aceleração cultural é que nossos cérebros estão ficando programados para obter gratificação instantânea. O acesso ilimitado à informação e o desejo por validação externa estão alterando o comportamento das pessoas, gerando implicações para os anunciantes. Queremos mais novidade. E queremos agora.

Marketing de momento
2014 é o ano em que os anunciantes devem dominar a revolução do “moment marketing”. Veremos um crescimento da comunicação voltada para o engajamento, alcance da social media e relevância cultural. O sucesso do tweet da Oreo durante o apagão no Superbowl mostrou o potencial desse tipo de abordagem. Outro exemplo é o case #lookup da British Airways, que usa o GPS para rastrear as origens e destinos de aviões.

Essa tendência também está sendo impulsionada por apps como BorderLeap, que analisa dados pessoais e ambientais para sugerir diversas atividades, ajudando pessoas aproveitar o dia. O ImpulsiveSave transforma atividades de longo prazo, como economizar dinheiro, em gratificações na forma de mensagens, que parabenizam usuários que cortaram despesas (como pular aquela ida matinal ao Starbucks).

Apps espontâneos
Ser parte da Generation Now também pode significar distanciar-se do virtual para aproveitar o momento presente. O termo “phubbing” descreve o ato de chamar a atenção de pessoas que, durante o convívio social, ficam olhando o celular em vez de prestar atenção ao redor.

Esse novo comportamento apresenta oportunidades e inspirações para o marketing inteligente. Recentemente, o bar paulistano Salve Jorge criou o “Offline Glass”, um copo de cerveja que só fica em pé com o apoio de um celular.

Aplicativos como o “Soundhalo” refletem a demanda para viver melhor o momento. O serviço disponibiliza vídeos de artistas logo depois do show ter sido executado. A ideia é que fazer com que os amantes de música parem de gravar o show e apenas aproveitem aquele instante.

Marcas e anunciantes deveriam pensar mais sobre como podem aderir a essas tecnologias para ajudar as pessoas a ser mais espontâneas e aproveitar o momento que é agora.

Do Advertising Age



Análise foi feita a partir do levantamento de 89 equipes que disputam 
as quatro principais ligas de esportes coletivos do país: 
Futebol, Futsal, Voleibol e Basquetebol

O mercado de patrocínio esportivo brasileiro encerrou 2013 movimentando R$ 665 milhões. Um estudo da Brunoro Sport and Business (BSB), analisou 89 equipes que disputam as quatro principais ligas de esportes coletivos do país: futebol, futsal, voleibol e basquetebol. O resultado indica que o mercado nacional segue uma tendência mundial onde o esporte desponta como principal segmento a atrair investimentos em patrocínio. Estima-se que aproximadamente US$ 115 bilhões sejam gastos anualmente com esta ferramenta e 70% deste valor é direcionado aos esportes.

No Brasil, o futebol é a principal modalidade, recebendo 68% do orçamento. Em seguida aparecem o vôlei, com 16%, basquete com 9%, e Futsal com 7%. Entre os anunciantes com os maiores valores investidos no esporte, o setor público aparece em primeiro, seguido por empresas de comunicação e de saúde. Companhias de construção civil e entidades bancárias ocupam a quarta e a quinta posição, respectivamente. Em modalidades como futsal, basquete e vôlei, a pesquisa também aponta um maior aporte das prefeituras e governos estudais em equipes locais.

Fonte: Mundo do Marketing



O Consumer Electronic Show começa hoje em Las Vegas

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No universo digital, a virada do ano significa a chegada de mais um Consumer Electronics Show (CES), uma das principais feiras do mercado de tecnologia. De hoje a 10 de janeiro, mais de 150 mil pessoas irão a Las Vegas para revelar ou simplesmente saber quais são as últimas novidades para os consumidores do mundo todo.

Embora a maioria dos produtos seja lançada fora do evento, como os lançamentos de marcas como Samsung, Google e Apple, o CES ainda dá o tom de como será o ano da tecnologia. Na edição de 2013, foram apresentadas novidades como os comandos por gesto nos dispositivos móveis e novas maneiras de interagir com computadores.

TVs 4K se tornam realidade
Neste ano, o CES apresentará a tecnologia dos televisores 4K em estágio avançado: telas grandes com mais funcionalidades. Tanto a Samsung quanto a LG anunciaram planos para mostrar TVs 4K que seriam capazes de reproduzir a melhor imagem possível. E o mais importante é que veremos o progresso no conteúdo de empresas que estão preocupadas em como os portadores dessas TVs podem obter filmes 4K. Tecnologias como os conectores HDMI 2.0 permitirão resolução 4K em 60 frames por segundo.

A explosão dos wearables
Durante décadas, empresas exibiram no CES algum produto tecnológico fashion ou um acessório sensacionalista como o biquíni solar. No entanto, 2014 é o ano em que a tecnologia wearable chega para ficar, como consequência de um rápido progresso do mobile e do negócio de apps.

A Samsung não emplacou com o smartwatch Galaxy Gear, mas não impedirá que outros tentem. Mas não espere lançamentos de grandes marcas, é mais provável que modelos menos ambiciosos sejam mostrados, além de dispositivos fitness como o Nike+ Fuelband.

Não dá para falar de wearable sem mencionar os smart glasses. O Google Glass reavivou a então categoria pouco falada e fez com que concorrentes se mexessem para aproveitar esse mercado nascente antes que o Google finalmente lance a versão para o consumidor em algum ponto de 2014. Espere óculos com câmeras e modelos especializados como o Recon Jet durante o CES.

Biometrics
Sensores dedo e scanners de olho não são novidade, mas a presença deles na tecnologia de consumo foi mínima até o lançamento do iPhone 5S no ano passado. Agora, fabricantes de tablete e smartphones estão se esforçando para construir scanners de dedo em seus dispositivos. E não para por aí. Graças ao iPhone, toda a categoria de biometrics está ganhando popularidade. Além da presença desse recurso nos dispositivos móveis, a aposta é de que esteja presente em fechaduras. Haverá muita discussão sobre o assunto.

A internet das coisas personalizadas e direcionada por dados
A “internet das coisas” é um termo do qual não podemos escapar, e o conceito ganhará dimensões ainda maiores no CES. A ideia de frigideiras conectadas e outras tecnologias domésticas estão por aí há anos, mas companhias como Nest e Philips começaram a apontar a direção para a real utilidade desses produtos.

Nos últimos anos, apps e serviços da web foram beneficiados pelas informações pessoais, e essa tendência está passando para utilitários domésticos, gadgets pessoais e outros hardwares. A ideia é fazer com que o produto tenha só uma finalidade, mas quando conectado a uma rede, especialmente uma com sensores, seu poder se multiplica.

O mesmo conceito se aplica aos carros. Montadoras ambiciosas como a Audi deram passos para desenvolver sistemas para painéis “smart”. Há boatos de que a empresa deve anunciar uma parceria com o Google para uma nova geração de carros conectados.

No futuro, a internet personalizada, com seus dados, sempre acompanhará você. Espera-se que as informações em tempo real melhorem a vida das pessoas em muitos aspectos, alguns óbvios e outros nem tanto. O CES dará um gostinho dessa sensação.

Impressão 3D e Imagem
Não resta dúvida de que a impressão 3D está crescendo, mas ainda enfrenta dois problemas: as impressoras são caras e tirar fotos de objetos 3D para imprimir também. Empresas estão tentando inovar com impressoras mais baratas e scanners mais fáceis de usar, para que o segmento se torne mainstream num futuro próximo.

Com informações do Mashable



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O diretor do Google, Erifc Schmidt, falou com a Bloomberg TV nesta semana para fazer suas previsões de 2014 e, em meio a elas, acabou admitindo o que muita gente já suspeitava: que a gigante de buscas “dormiu no ponto” com as redes sociais.

“Meu maior erro for não antecipar o surgimento e crescimento do fenômeno das redes sociais”, afirmou o executivo, que logo em seguida emendou que o Google “não cometerá esse erro novamente”.

De acordo com Schmidt, uma das razões para a empresa de Mountain View ter ficado para trás nessa área hoje dominada pelo Facebook é que o Google estava trabalhando em muitas outras coisas.

Atualmente, o Google concentra seus esforços sociais no Google+, plataforma que ainda não decolou, apesar do alto número de usuários, já que a interação entre eles ainda é muito menor do que no Facebook, que já supera os 1,1 bilhão de usuários no mundo.

Além disso, o executivo, conhecido por suas frases e previsões de impacto, foi mais econômico nesta vez ao aponta o que todo mundo já sabe: o domínio cada vez maior dos smartphone. “Todo mundo terá um smartphone. A tendência do mobile estava vencendo, e agora venceu”, disse, destacando ainda a tendência de os tablets e smartphones superarem as vendas de PCs.

Com informações da Bloomberg, Agência Estado e IDG Now.




Pesquisa identifica características dos profissionais que 
trabalham com mídia social; salários chegam até R$ 5 mil

A OpSocial, plataforma de controle de mídia sociais, realizou uma pesquisa com as pessoas que estão por detrás das postagens de marcas nas redes sociais. A pesquisa revelou que, no Brasil, a maioria é mulher e formada em comunicação social, sendo a primeira graduação em publicidade, seguida de jornalismo.

A maior parte desses profissionais atua em agências de publicidade, com 53% das repostas. A pesquisa buscou mapear o perfil dos profissionais da área e chegou a dados como remuneração, práticas de trabalho, área de graduação, idade, gênero, entre outros. Ao todo, foram ouvidos 1251 social medias de todo o País.

Veja o infográfico abaixo:




A aposta arriscada e bem-sucedida da Dodge em um porta-voz 
polêmico mostra ao mercado que, sim, o risco compensa
Por Tom Denari, para o Advertising Age

Apesar das previsões de especialistas de publicidade de que usar Ron Burgundy para ajudar a vender o Dodge Durango não funcionaria, agora temos provas convincentes (um bom aumento nas vendas) do contrário. Após o lançamento da campanha, um cético professor de marketing escreveu: "Eu não poderia, em sã consciência, aconselhar nenhum dos meus clientes a investir seu dinheiro neste tipo de abordagem. A única coisa com que os anunciantes podem contar para que a campanha funcione com segurança é comunicar os benefícios exclusivos do veículo e traduzir esses benefícios em economia de tempo e dinheiro para o comprador". Ai!

Parece que o professor está errado, e um idiota como Ron Burgundy está, digamos, "mais correto". Aqui estão algumas lições para se aprender com esta campanha (com alguns vídeos complementares).

1. Pare de tentar convencer o público de que você é melhor do que os outros. Ao invés disso, seja culturalmente mais relevante que seus concorrentes. Uma marca não compete somente por atenção dentro de sua categoria, compete por atenção, ponto. Gostamos de pensar que as pessoas são racionais, com decisões bem pensadas, principalmente em relação a bens duráveis. Porém, elas estão, na verdade, mais aptas para tomar decisões não racionais. Relevância cultural torna sua marca atual e lhe dá vida. Lembre-se de que, na maioria dos casos, importa mais como eles se sentem sobre a marca e como ela reflete sobre eles, e não o que a marca faz para eles.




2. Nem sempre você tem que mostrar o produto fazendo seu trabalho. Há décadas as pessoas têm visto caminhões em fazendas, puxando toras e subindo rochas. Outro anúncio de caminhão transportando carga não impedirá as pessoas de saírem do sofá para tomar uma cerveja.

3. As pessoas gostam de humor sutil e inteligente. O Ad Age perguntou, em outubro, se o humor de Ron Burgundy era compreendido pelas pessoas. Não se preocupe. Enquanto os americanos ficam para trás em matemática e ciências, continuam muito bons no quesito assistir TV. Vamos parar de dizer "eu entendo, mas me preocupo se os clientes entenderão”.

4. Não faça anúncios muito refinados. As pessoas são ocupadas e têm muito mais em que pensar além do seu produto. Elas têm um único pensamento por anúncio. Descubra qual é e faça o anúncio com base nisso. Se você tem mais ideias, faça mais anúncios. Deixe as ideias tomarem forma para construir uma imagem maior.


5. Deixe que as pessoas talentosas façam seu trabalho. Se você parar de tentar gerenciar o processo criativo nos mínimos detalhes, coisas mágicas podem acontecer. Enquanto você pensa que adicionar "apenas mais uma coisinha" à ideia criativa não irá mudá-la, isso pode ser como um vírus que infecta um organismo inteiro, enfraquecendo-o a ponto de destrui-lo totalmente. Parece exagero? Sim. Um criativo concordaria com essa afirmação? Com certeza. Quando se contrata grandes talentos, deixe o seu ego de lado e confie neles.


6. Não há nada errado em brincar com o seu produto. Consumidores (também conhecidos como pessoas) compreendem o contexto e não levam uma campanha publicitária tão a sério quanto você. Quando Ron Burgundy fala "é um carro horrível", não se preocupe se pensarão que a pessoa real por trás do personagem, Will Ferrell, está tentando dizer que o carro não é bom.

7. Aprove algo que te assusta um pouco. Se você está à procura de 2% a 3% de crescimento, pode ignorar esse conselho. Mas se quer ganhos significativos, é necessário romper as barreiras. Sim, uma campanha que nunca foi tentada antes colocará você em apuros. Mas também tem o potencial de impulsionar as vendas de forma mais significativa do que uma que ninguém notará. Lembre-se de que a grandeza nunca veio de segurança.

Bem, é isso. Lições simples para fazer suas campanhas de 2014 serem tão poderosas quanto o laquê de Ron Burgundy. Mantenham a classe, CMOs.

Tradução: Bruna Molina
* Tom Denari é presidente da Young & Laramore

Fonte: Meio e Mensagem















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