segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

E La Nave vá





Levantamento da ESPM ouviu profissionais de 73 empresas gaúchas

Com a proposta de mapear o mercado de comunicação corporativa do Rio Grande do Sul, a ESPM-RS ouviu profissionais de 73 empresas gaúchas. O estudo, realizado por professores do curso de Jornalismo e estudantes, integrantes da Empresa Júnior, resultou na ‘Pesquisa Cenários da Comunicação Corporativa no RS’. A amostra foi selecionada a partir do ranking 500 Maiores do Sul, da Revista Amanhã, e representa um universo de 36,3% do total das 201 maiores empresas gaúchas. Entre as constatações está a de que 84% dos entrevistados creem no crescimento do setor nos próximos anos. Entre principais desafios para a área, na avaliação das participantes, estão aprimorar a comunicação interna, tornar a comunicação uma área estratégica e fazer a gestão das mídias sociais.

O estudo ainda revelou o perfil dos gestores e das equipes de Comunicação nas empresas do Estado. Entre os líderes, 68% são mulheres e 37% têm entre 31 e 40 anos. Dos gestores, 31,3% são graduados em Jornalismo; 16,3%, em Relações Públicas; e 12,5%, em Publicidade. 

As mulheres também são a maioria (62%) entre os profissionais que atuam nessas equipes, assim como os jornalistas (31,3%). Questionadas sobre a terceirização da comunicação externa, 63% das empresas afirmaram não utilizar de serviços de outras, mas relataram ter parceiros na área: 53,6% com agências de publicidade, 22,6% com gráficas, 5,3% com agências de web e apenas 2,4% com empresas de assessoria de imprensa.

A pesquisa também apurou a importância atribuída pelas empresas à área de comunicação corporativa. 

Cerca de 74% dos entrevistados consideram as atividades de comunicação como importantes para o desempenho da empresa. Deste percentual, 47,10% afirmaram que o segmento é muito importante. O estudo também apontou que, na maioria dos casos (55%), houve um acréscimo no direcionamento de recursos financeiros destinadas à área. 

Sobre o valor destinado em orçamento para este fim, 27% das companhias não responderam, e do restante, 28% afirmaram investir mais de R$ 1 milhão em comunicação; 12% entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão; 11% entre R$ 400 mil e R$ 700 mil, e 22%, menos de R$ 400 mil.

A ESPM planeja repetir a pesquisa anualmente, como forma de manter um observatório permanente do desenvolvimento do setor. “Para nós, que formamos os profissionais que vão atuar nesse segmento, foi muito satisfatório perceber que há espaço para o profissional de comunicação com formação múltipla, interdisciplinar e com sólidos conhecimentos de gestão, finanças, sustentabilidade, estratégia, gerenciamento de crise, assessoria de imprensa, entre outros que diferenciam o jornalista que busca vaga em comunicação corporativa", avalia a diretora do Curso de Jornalismo da ESPM, Janine Passini Lucht.

Para conferir em gráficos os resultados finais do estudo, clique aqui.

Fonte: ESPM|RS



Média nacional por pessoa chega a 5 horas e 45 minutos por dia

O tempo gasto pelos brasileiros com consumo de televisão cresceu 13 minutos por dia ao longo do ano passado, o que representa o maior aumento de consumo de TV nos últimos cinco anos. Conforme estudo do Ibope, a média nacional por pessoa ultrapassou 5 horas e 45 minutos por dia, o que representa quase um quarto de um dia em frente do televisor. Em 2012, o brasileiro acrescentou três minutos a mais de TV à média de tempo diária apurada pela pesquisa anteriormente.

O consumo de TV cresceu em todas as segmentações (sexo, idade e renda), no entanto, ainda é mais significativo entre o público mais velho e o de menor renda. De acordo com o estudo, realizado pelo IBOPE, pessoas com mais de 50 anos assistem a 6 horas e 26 minutos de novelas, noticiários e programas de auditório por dia. Entre as pessoas das classes D e E, o tempo de permanência com o televisor ligado já atinge 6 horas e 40 minutos por dia – 27 minutos a mais do que em 2012 –, o maior crescimento entre todos os segmentos.

Embora cresça o tempo dedicado pelo brasileiro ao conteúdo televisivo, a audiência das redes de TV aberta está caindo. No ano passado, a sigla OCN (de ‘outros canais’, que representa une canais pagos e UHF) cresceu 33%, passando de 6,1 pontos para 8,1 pontos no Ibope nacional.



Premier do filme "Need for Speed" que já contabiliza 
milhares de participações multimídia

A Ford aproveitou o Salão de Detroit e realizou um evento especial de pré-exibição do filme “Need for Speed” que estréia em março nas TVs de todo o mundo. A grande estrela da produção é o Mustang 2015, carro que soma mais de 3.200 participações no cinema e na TV em seus quase 50 anos de história. O filme é o primeiro a mostrar a nova geração do carro, meses antes do seu início de vendas. Um vídeo do “making of” pode ser visto neste  link.

Em sua longa história no cinema, o Mustang teve papéis memoráveis em produções como “Golfinger”, “Bullitt” e “60 Segundos”. Em “Need for Speed”, filme inspirado na famosa série de videogame, o astro Aaron Paul dirige o novo Mustang 2015, além de um modelo 2014 personalizado.

 “Nas telas ou nas ruas, o visual e o som viscerais do Mustang têm inspirado os fãs há quase cinco décadas”, diz Jim Farley, vice-presidente executivo de Marketing, Vendas e Serviços da Ford. “A sensação de otimismo e de estar no comando que o Mustang traz, com potência e desempenho de classe mundial, são um par perfeito para o personagem de Aaron Paul em Need for Speed.”

Quando o Mustang original estreou, em abril de 1964, era praticamente desconhecido, mas os produtores de “Goldfinger” imediatamente o escalaram para o filme do agente 007, com um modelo 1965 branco conversível. Cinco décadas depois, o Mustang tornou-se um ícone do automobilismo e da cultura pop e o diretor de “Need for Speed”, Scott Waugh, não perdeu tempo em colocar o novo modelo no seu filme, cinco meses antes do início de vendas.

 “Escolhi o Mustang porque é um carro que realmente representa a cultura americana”, diz Waugh. “Ele representa a musculatura moderna, é emblemático e estrelou algumas das maiores perseguições do cinema de todos os tempos.”

Fotos do novo Mustang no Salão de Detroit e nos bastidores do filme em alta resolução podem ser apreciadas e baixadas clicando aqui.



Nordeste concentra, atualmente, a maior parte desses empreendimentos 

A associação de shoppings ao supermercado surgiu como uma estratégia do setor para aumentar o fluxo de visitas, buscando fazer  do shopping um ponto de parada única para o cliente. No Brasil, tornou-se tendência na década de 90 e hoje 46% dos centros comerciais em operação no país contam com um supermercado. Segundo estimativa do IBOPE Inteligência, entre os shoppings a serem inaugurados no Brasil nos próximos três anos, mais da metade (53%) terão uma âncora desse segmento.
 
A combinação desses dois tipos de varejo é mais frequente no Nordeste, onde o surgimento do setor de shopping foi impulsionado por uma empresa do setor de supermercado. Nessa região, 61% dos shoppings possuem supermercado.
 
Presença por região
% de shoppings que têm supermercado

Uma característica desses empreendimentos é que quanto maior o centro comercial, mais comum sua associação a um supermercado. Entre os shoppings com mais de 30 mil m² de ABL (Área Bruta Locável), 59% têm supermercado, hipermercado ou atacado.

Nos shoppings menores (comunitários e de vizinhança), cujo conceito é vinculado a compras frequentes, a presença do supermercado é modesta: apenas 25% dos empreendimentos pequenos têm supermercado, exatamente o contrário do que ocorre em outros países.

Tipos de comércio por porte de shopping - %
Consumo - A associação das categorias tradicionais de shopping com outros tipos de varejo torna o empreendimento mais atrativo, entretanto o percentual de clientes que vai ao shopping e ao supermercado na mesma visita é pequeno.

Em shoppings de grande porte que possuem um hipermercado instalado em sua área externa, a visita combinada (shopping e supermercado) é praticamente inexistente. O percentual de consumidores que vai aos dois espaços é de no máximo 4%, podendo chegar a menos de 1% em alguns casos.

Por outro lado, nos shoppings menores essa sobreposição é maior. Em centros comerciais com até 20 mil m² de ABL ancorados por supermercados, a visita combinada é realizada por 24% dos clientes, em média. Nesses casos, a proporção é significativamente maior nas classes B e C e entre as pessoas com mais de 35 anos.

Uso misto - Entre os shoppings que estão atualmente em desenvolvimento no Brasil, com previsão de inauguração entre 2014 e 2016, 36% preveem a associação com algum tipo de atividade além do varejo.  A combinação mais frequente neste caso é com escritórios.
Entre os empreendimentos novos, de uso misto, 88% planejam a união entre shopping e escritório. A segunda atividade mais comum é hotel (50%), seguida de residencial (38%), educação (15%) e saúde (4%).

Fonte: Ibope 


Trendwatching apresenta relatório com tendências que vão impactar 
os consumidores latino americanos. Consumo cidadão e proteção 
da tecnologia estão entre eles

O consumidor latino americano dará maior valor a produtos e serviços que lhe economizem tempo e que ajudem na construção do conhecimento. O consumo associado a projetos cívicos e de cunho social também estará em destaque, bem como ofertas que auxiliem as pessoas a “se protegerem” do excesso de tecnologia dos dias atuais. As tendências são apontadas em um relatório da Trendwatching com cinco movimentos que devem influenciar a maneira como as pessoas consomem e compreendem as marcas em 2014. 

O relatório “5 Crucial South & Central American Consumer Trends for 2014” indica ainda que o público estará mais aberto a propostas que apresentem a realidade, mesmo que ela seja desconfortável.

Todas as tendências apontadas são um reflexo direto de movimentos que tiveram início nos anos anteriores e se fortaleceram em 2013. O relatório da Trendwatching traz ainda casos de marcas que exemplificam na prática cada um dos cinco pontos abordados, como Easy Taxi, CNA, Burger King, BRMalls e Banco do Brasil.

Cada vez mais, o consumidor está devolvendo as demandas sociais para as empresas e não adiantará mais entregar um produto muito bom se o mundo a volta do cliente estiver cheio de problemas. “De que adianta ter um aumento de salário, por exemplo, se o mundo a sua volta piorou muito? Esta é uma percepção cada vez mais forte”, pondera Luciana Stein, Diretora para a América Latina da Trendwatching, em entrevista ao Mundo do Marketing. 

Entenda cada um dos pontos abordados no relatório:

Status Smart – O smart como símbolo de status não está relacionado a novas tecnologias que adotam o prefixo em suas nomenclaturas, como smartphones e smart tvs. O que será cada vez mais valorizado pelo consumidor é o conhecimento adquirido. “Esse movimento começou há 10 anos, quando tivemos o aumento no número de faculdades privadas e hoje temos um número 100% maior de brasileiros que frequentam um curso superior, por exemplo. Antes, estava ligado unicamente à educação formal, mas agora é um conceito bem mais amplo. Não é apenas a questão do diploma, mas há um interesse maior das pessoas por conhecimento, por saber e por ser mais inteligente”, avalia Luciana Stein.

O valor do conhecimento sobre algum tema está relacionado ao status que ele proporciona. Embora a população esteja estudando mais, a questão está ligada à familiaridade que o público tem com o conceito de conhecimento. “O consumidor se interessa em saber como as coisas funcionam e isso lhe traz certo prestígio. As marcas podem fomentar isso, atuando como escolas e criando ações nas quais se tornam instrumentos para ajudar o público nessa busca”, explica a executiva.

Em São Paulo, o Easy Taxi criou um projeto cultural onde os motoriscas instalam pequenas bibliotecas móveis dentro dos veículos, com títulos que ficam disponíveis para os passageiros. No Paraguai, o Burger King se uniu a uma editora para oferecer livros às crianças ao invés dos tradicionais brinquedos que acompanham os lanches. Outro exemplo é da rede de cursos CNA, que desde junho de 2013, passa a vender pacotes de 20 horas de aulas de inglês no varejo tradicional, como supermercados e farmácias.

Civicsumers – Esta tendência engloba tanto aspectos de responsabilidade social e ambiental, como pontos ligados às pressões urbanas vividas nas grandes cidades. Em boa parte dos casos, o sentimento de civicsumers se traduz em consumidores que resolvem promover alguma iniciativa de cunho social, ganham notoriedade e são apoiados por grandes marcas. Isso significa também uma reversão na lógica tradicional: ao invés de pessoas seguindo as empresas, é o momento das companhias seguirem os consumidores, para entenderem que projetos estão sendo desenvolvidos, as demandas e o que pode ser trabalhado em conjunto.

Alguns exemplos são o app Fumaça Preta, distribuído gratuitamente para ajudar nas denúncias sobre veículos que estão poluindo o ambiente, e o movimento Imagina na Copa, criado em Recife. “Esse é um movimento muito interessante, pois do consumidor, sempre se esperou apenas que consumisse, mas hoje vai além: este cliente criou movimentos para falar, por exemplo, dos problemas da sua rua, do seu bairro ou das infrações urbanas. As marcas podem se aproximar desses projetos. O Imagina na Copa nasceu assim e hoje existem grandes companhias patrocinando este movimento”, explica Luciana Stein.

Bitter Truths - Essa tendência é uma acentuação da responsabilidade social. Cresce a percepção entre o consumidor de que não adianta ter uma vida melhor se todo o resto estiver muito ruim. Essa visão é cada vez mais forte e as pessoas passam a tolerar também campanhas mais duras e diretas. Os latino americanos estão mais receptivos a marcas que exponham a realidade, mesmo que essa não seja a mais agradável, o que impacta diretamente na maneira como produtos e serviços podem se posicionar. “Essas campanhas de verdades crueis tentam fazer com que o cliente crie empatia e se coloque no lugar de outros”, aponta a Diretora da Trendwatching.

A ONG Teto é citada no relatório com a sua ação Invisigram, que usou o Instagram para arrecadar donativos para comunidades pobres brasileiras. A iniciativa contou com o apoio de celebridades que emprestaram suas contas para moradores destas comunidades, para que estes postassem imagens da sua realidade. O BRMalls também aparece como case de sucesso com a sua loja vazia, instalada dentro de um dos shoppings da rede. O objetivo era preencher o ponto de venda com itens doados pelos consumidores. “Se hoje algumas empresas são sociais, no futuro, todas serão”, complementa Luciana Stein.

Protective Tech – Com o excesso de tecnologia e recursos digitais absorvidos no cotidiano, o público estará mais atento a produtos e serviços que protejam contra a perda de privacidade. O projeto de reconhecimento biométrico nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil é citado como exemplo de serviço que ganhará destaque. Mas há também uma grande preocupação com a privacidade digital. “Aumentou a preocupação com o uso que as companhias fazem dos dados das pessoas. Certamente teremos mais empresas que usarão isso como diferencial daqui por diante. O consumidor, independente da sua classe social, está mais atento a estas questões e mais consciente”, avalia Luciana Stein.

Life on Demand – A tendência vida on demand citada no relatório da Trendwatching não diz respeito apenas a serviços digitais, mas a toda oferta que ajude os consumidores a poupar tempo. As marcas que conseguirem oferecer ao público soluções que permitam a ele escolher o melhor tempo e local de consumo serão as mais valorizadas daqui por diante. Poupar tempo sempre foi um desejo das pessoas desde a década de 1960, quando começou o processo de automatização do lar. “O que muda é a velocidade deste desejo, que está mais acelerado. A tecnologia eliminou o tempo de espera e com isso as pessoas já não admitem esperar nada. A vida tecnológica acelerou o tempo da vida física. Neste contexto, aguardar 30 segundos em um sinal de trânsito pode ser considerado um tempo muito grande”, argumenta a executiva.

Aplicativos como o ReservaVagas, que permite ao visitante reservar uma vaga para o seu carro em um shopping de Guarulhos, São Paulo, antes mesmo de sair de casa, e a padaria Pão To Go, em formato de drive through, são exemplos de como esta tendência pode ser aplicada a diversos modelos de negócios. “Quando se fala no termo on demand, não estamos olhando para o lado científico da coisa. Como consumidores e como produtores, cada vez mais criamos e consumimos conteúdo para todos os espaços das nossas vidas. Não esperamos mais nada. E isso se relaciona com a questão da conveniência. Hoje a decisão de compra substitui a questão da qualidade, pois entende-se que a qualidade já faz parte da formatação básica do produto ou serviço”, complementa Luciana Stein, em entrevista ao portal.

Fonte: Mundo do Marketing



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