sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Está rolando

Sinapro-MG ataca novamente
 
 
O Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Minas Gerais - Sinapro|MG promove na próxima terça-feira (04|setembro) o projeto "Minas em Cannes" que acontece no Grande Teatro Palácio das Artes a partir das 19h (credenciamento) e início dos trabalhos às 20h.
Confira no http://minasemcannes.com.br/ e se ligue.
 
 
 
Social TV já é um fenômeno
do mercado de massa
 
 
Os dispositivos móveis, como smartphones e tablets, já são uma parte importante da expe-riência de ver TV. E o chamado Social TV já pode ser encarado como um fenômeno do mer-cado de massa. É o que revelam os resultados do Relatório de Tendências de Consumo em TV e Vídeo de 2012, estudo anual realizado pelo ConsumerLab, laboratório de pesquisas de comportamento da Ericsson.

Segundo o estudo, 62% dos consumidores usam redes sociais enquanto assistem à TV sema-nalmente, no mundo. Um aumento de 18 pontos percentuais em um ano. Na divisão por gênero, 66% das mulheres e 58% dos homens têm esse comportamento. Dos que usam redes sociais, 25% o fazem para discutir o que estão assistindo em tempo real.

O Brasil participa da pesquisa pelo segundo ano consecutivo e também demonstra o efeito que as redes sociais têm tido no hábito do brasileiro de assistir TV, conectados a diferentes dispositivos. Aqui, o crescimento na quantidade de brasileiros que assistem TV interagindo com outros usuários em redes sociais foi de 25% na variação anual. Esse número, que era de 48% na pesquisa 2011, é agora de 73%.

O estudo é baseado em 14 entrevistas qualitativas e 12 mil entrevistas quantitativas feitas online, no Brasil, Chile, China, Alemanha, Itália, México, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Taiwan, Reino Unido e Estados Unidos. O universo pesquisado representa mais de 460
milhões de consumidores.
 
 
 
OMO recruta famílias pelo Facebook
 
 
A OMO recrutará em sua fan page no Facebook as famílias “mais exigentes do Brasil” para experimentarem o OMO Progress+, novo detergente em pó da marca. A cada dia, as du-zentas primeiras consumidoras que se inscreverem na página da ação receberão o produto em suas casas e poderão testar, antes de todos os consumidores, o lançamento do produto.
“Ninguém melhor que nossas consumidoras para comprovar a eficácia do melhor OMO dos últimos tempos, um produto desenvolvido para atender às necessidades das famílias brasileiras”, explica Paula Lopes, gerente de marketing de OMO. “Com mais de 535 mil se-guidores no Facebook temos uma comunidade ativa que participa, compartilha e se comu-nica diariamente com a marca. Essa ação é um reconhecimento da importância desse rela-cionamento”, complementa.
Fonte: Proxxima


 
A internet no Brasil e no Mundo, em 2012.
A Suécia é o país mais contectado no planeta, mais mais de 95% das pessoas na web.
O Brasil é o septuagésimo segundo (72º.), com cerca de 50% de pessoas conectadas.
As cidades de Florianópolis, Vitória e Curitiba são as únicas capitais brasileiras com mais de 75% das pessoas conectadas.
Mas São Caetano e Santos são as cidades com mais internautas no Brasil e  em cinco bairros de S.Paulo o índice de conectividade supera os 90%.
 




Engajamento, a palavra da vez
 Ricardo Brener*
 
 
Recentemente acessei o site de uma empresa para ver a nova campanha de TV de uma de suas marcas. A página inicial pedia que eu clicasse em um botão para ir ao novo site. Neste novo ambiente, encontrei um link com a pergunta: "Quer conhecer a nova campanha de TV". Sim, eu queria. E cliquei. Fui direcionado para a fanpage da marca no Facebook. Lá, nenhum acesso à tal informação, e uma confusão de links e posts. Levei alguns minutos para descobrir um caminho que exigia que eu curtisse a página para ter acesso ao novo comercial, coisa que não fiz. Cansei de interagir com a marca. Na verdade, peguei bode. E pensei: será que isso acontece só comigo?
 
Com o avanço da tecnologia e o advento das mídias sociais, as empresas têm cada vez mais buscado interagir com o seu público através do mundo digital. A palavra da vez é "engajamento". Quem já não notou o quão complexas estão ficando as campanhas de comunicação e promocionais, com códigos alfa numéricos, QR Codes, fanpages, realidade aumentada, geolocalização etc?
 
Hoje em dia, há uma clara tendência em criar mecanismos de interação para engajar consu-midores, acreditando que esta seja a melhor forma de gerar fidelidade à marca. Será? Não é o que mostra uma pesquisa realizada pelo IBM Institute for Business Value. A pesquisa mostra que os executivos de marketing acreditam que 60-65% das pessoas hoje querem interagir e fazer parte de comunidades. Porém, a pesquisa mostrou que, na realidade, isso acontece somente em 25-30% dos casos. O que a maioria das pessoas quer, na internet, é desconto e fácil acesso às informações sobre os produtos. Além disso, pesquisas realizadas com mais de 7 mil consumidores pelo Corporate Executive Board demonstraram que o que mais atrai o consumidor, gerando interesse e efetivação de compra na internet, é simplesmente "simplicidade". Conforme o estudo, as marcas com maior grau de simplici-dade no processo de decisão de compra geram 86% mais intenção de compra e 115% mais recomendação a outros consumidores.
 
De que maneira isso nos afeta? A pesquisa acima dá um bom motivo para reflexão. Se come-çarmos a usar essas novidades tecnológicas de maneira a simplificar a vida dos consu-midores no processo de compra, talvez estejamos antecipando a próxima tendência.
 
Para marqueteiros e criativos de plantão, esse incrível leque de soluções digitais abre um mar de oportunidades para campanhas inusitadas e merecedoras de prêmios nos diversos concursos de propaganda e promoção. A tentação é grande, mas temos que ter cuidado, pois mais do que gerar fidelidade para as marcas, podemos estar confundindo ou, o que é pior, cansando o consumidor.
 
* Ricardo Brener é sócio-diretor da Agita Brasil
 
 
Os 5 riscos econômicos mundiais
A convergência dos cinco riscos (regresso da crise alimentar; choque petrolífero em gesta-ção, regresso da recessão na Europa, incerteza sobre os EUA e incógnita sobre a China)poderá desencadear o regresso à recessão mundial no último trimestre deste ano ou no pri-meiro semestre de 2013. Por isso, monitorizar cada um deles é fundamental.
 
 
Quem não o conhece, ele é português, nascido em 1952, é editor na área de management, tecnologia, macroeconomia, geopolítica e história econômica. Fundador e editor na Web de www.janelanaweb.com e www.gurusonline.tv. Bloguer em http://geoscopio.tv. É colabo-rador do semanário português Expresso desde 1983. É também Coordenador da Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão (Indeg, Lisboa, e Fundação Getúlio Vargas,Rio de Janeiro) e  Coordenador Executivo da Editora Centro Atlântico. 
Pode ser contactado pelos emails: jnr@groupadventus.com e jnr@mail.telepac.pt
No Facebook em: J Nascimento Rodrigues.
No twitter em: JotaNR
 
 
 
O que as pessoas de sucesso
fazem na primeira hora do dia
 
 
Você se lembra da época em que tinha tempo, no começo do dia, para planejar o seu horário, conversar com amigos e até incluir uma tarefa? Bem, uma matéria publicada pela Fast Company afirmou que essa agenda leve ficou nos tempos de colégio, mas que muitos adultos ainda conseguem planejar cada manhã.
 
O jornalista Kevin Purdy reuniu conselhos para tornar a primeira hora do dia mais pro-dutiva. Para isso, ouviu dicas de David Karp, do Tumblr; do palestrante motivacional Tony Robbins e de Brian Tracy, escritor voltado para carreira.
 
Conheça dicas da reportagem:
 
1ª| Não abra o e-mail na sua primeira hora de trabalho
O fundador do Tumblr, David Karp, se esforça para não abrir o e-mail até as 9:30 ou 10 horas. Ele afirma que ler as mensagens em casa nunca é produtivo, e que se algo urgente requer sua atenção, alguém o ligará.
As pessoas que têm um emprego que não exige presença constante no escritório podem usar o tempo dedicado ao e-mail para se organizar ou focar em outros aspectos do trabalho.
Se você precisa que as mensagens mais urgentes cheguem a você de qualquer forma, plata-formas como o AwayFind selecionam os contatos mais importantes e lhe avisam quando algo chegar.
 
2ª| Tenha consciência e seja grato
Uma pergunta feita no site Q & A: "Como as pessoas de sucesso começam seu dia?". A res-posta mais popular veio de Tony Robbins, um guru da auto-ajuda. Para ele, os rituais antes de levantar mais eficazes são aqueles que fazemos longe da tecnologia.
Ele aconselha que as pessoas tenham o que ele chama de "uma hora de poder", "30 minutos prósperos", ou, ao menos, "15 minutos de satisfação". Esse tempo deve ser preenchido por pensamentos motivacionais, reflexão e agradecimento. Pense que você tem tudo que quer na vida hoje.
 
3ª| Problemas maiores devem ser resolvidos primeiro
O autor Brian Tracy lembra uma frase célebre de Mark Twain: "se você comer um sapo logo pela manhã, até o final do dia, nada poderá ser pior que isso".
 
4ª| Escolha seu sapo
Na noite anterior, escolha seu sapo e deixe um lembrete na mesa para o outro dia. Se você puder deixar separado todo material para resolver o problema, melhor. O benefício de re-solver o que há de pior durante a manhã é tirar o peso das costas durante o dia. Sem aquele aborrecimento nos seus ombros, você terá uma tarde bem mais produtiva.
 
5ª| Pergunte a si mesmo se você ama o que faz
A sensação de vazio no emprego não é algo que demora a aparecer. Reflita todas as manhãs se você está indo ao trabalho feliz. Steve Jobs costumava dizer que ao acordar olhava no espelho e dizia: "Se hoje fosse meu último dia, eu gostaria de fazer o que estou indo fazer agora?" E sempre que a resposta era 'não', ele mudava algo no seu dia.  

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Acontece

Acontece hoje o 5º Encontro
Nem ON, Nem OFF


José Luiz da Silva, diretor de Mídia da Pópulus Comunicação é o convidado do
Projeto NEM ON, NEM OFF que acontece hoje (30.agosto) às 19h no auditório
da Pós Graduação do Centro Universitário Newton Paiva com o tema: Posicionamento profissional e os desafios do mercado da comunicação mineira.



Samsung é condenada a
pagar US$ 1 bi à Apple

 
O júri de um tribunal federal dos Estados Unidos entregou uma grande vitória na noite da última sexta-feira, 24, à Apple ao determinar que a sul-coreana Samsung Electronics infrin-giu seis patentes da companhia norte-americana e terá de pagar uma indenização de US$ 1,05 bilhão em danos, em um caso sobre aparelhos móveis.
 
 A Apple pediu uma indenização maior, de US$ 2,5 bilhões, mas os US$ 1,05 bilhão deter-minados pela Justiça são um montante maior que o esperado pela Samsung, em um dos maiores casos que envolvem patentes industriais.
 
O júri determinou que a Samsung violou seis das sete patentes da Apple, enquanto a empresa norte-americana não violou nenhuma patente da companhia sul-coreana. O vere-dicto foi emitido após três dias de deliberações do tribunal e um julgamento que durou mais de três semanas.
 
A batalha atraiu a atenção do setor de tecnologia, no qual uma série de empresas cobiçam uma parte do mercado de smartphones, avaliado em US$ 207,6 bilhões, de acordo com o banco Crédit Suisse.
 
A Apple acionou a Samsung nesse caso em 2011. A empresa, que recentemente perdeu sua liderança mundial nos smartphones para a Samsung, argumenta que sua concorrente copiou componentes da forma e do conteúdo dos aparelhos da Apple, dos ícones ao software.
 
A Samsung rebateu e alegou que alguns dos modelos iPhone, iPad e iPod Touch infringiram até cinco das suas patentes.
 
Após ser derrotada no tribunal e condenada a pagar US$ 1,05 bilhão por danos à Apple, a Samsung distribuiu um memorando para todos os seus funcionários. De acordo com o site CNET, o comunicado diz que a empresa está focada em ser atraente aos consumidores - e não na lei de patentes.
 
Apesar do revés no julgamento com a Apple, a companhia parece estar convicta de que será absolvida, não pelos tribunais, mas pelos próprios consumidores."Acreditamos que os con-sumidores e o mercado ficarão ao lado daqueles que priorizam a inovação sobre o litígio, e vamos provar isso, além de qualquer dúvida", disse a Samsung no memorando.
 
Por sua vez, a Apple não enviou nenhum memorando interno, mas declarou publicamente que a batalha entre ela e a Samsung foi muito além de patentes ou dinheiro.
 
"Na Apple nós valorizamos originalidade e inovação, e dedicamos nossas vidas a fazer os melhores produtos do planeta. Nós fazemos estes produtos para encantar nossos clientes, não para que nossos concorrentes os copiem flagrantemente", disse a empresa norte-americana em um comunicado emitido após a divulgação da sentença da Samsung.
 
fonte: Meio&Mensagem | Dow Jones



O que fazem e o que
pensam os pais brasileiros?
 
pesquisa interessante divulgada pelo IBOPE
 
Plantar uma árvore, escrever um livro, ter um filho. Há quem passe pela vida e tenha todas essas aspirações concretizadas, como existem também os que optam por uma realização ou outra. Nas principais regiões metropolitanas, 37% da população é composta de pais, homens que por escolha ou não, se tornaram responsáveis por crianças, embora nem todos assumam as responsabilidades da paternidade.
 
Afinal, filhos são capazes de transformar a rotina dos pais em todas as esferas da vida. O que leva a uma adaptação natural de hábitos e atividades. Mas os pais brasileiros demonstram que sabem equilibrar programas caseiros e familiares com outros mais agitados e noturnos.
 
De acordo com dados do Target Group Index do IBOPE Media, o programa mais realizado pelos pais nas principais regiões metropolitanas do País é a ida ao shopping. Ao todo, 38% dos pais foram a esse tipo de estabelecimento nos últimos trinta dias. Entre aqueles com filhos em idade pré-escolar, o índice sobe para 44%.
 
Quanto mais filhos têm o pai ou quanto mais crescidas são as crianças, menor é o hábito dos pais em frequentar shopping centers, sugerindo que os filhos estimulam nos pais o hábito deles freqüentarem os shoppings, possivelmente pela comodidade e segurança destes empreendimentos. Apenas 34% dos pais com filhos em diferentes idades disseram ter fre-quentado shopping centers nos últimos 30 dias.
 
A reunião com os amigos é outra atividade que figura como uma programação típica, tendo sido realizada por 34% dos pais, assim como a ida a restaurantes (33%) e à praia (27%).
 
Novamente, também parece haver a influência grande dos filhos na vida dos pais, pois aque-les com filhos mais crescidos ou filhos em diferentes idades dedicam-se menos a estas for-mas de lazer. Aqueles com filhos de diferentes idades reúnem-se menos com os amigos (31%), freqüentam menos os restaurantes (30%) e vão menos às praias (20%). Dentre os pais de filhos em idade escolar, 37% reúnem-se com amigos, 38% vão a restaurantes e 30% vão à praia.
 
Mas independente do que façam, algumas ideias povoam a cabeça dos pais brasileiros de forma expressiva. 84% deles, por exemplo, concordam que a formação escolar dos filhos é uma prioridade na vida e 74% acreditam que são mais importantes que a escola para a edu-cação deles.
 
Porém na hora de educar os filhos, 79% dos pais apontam a falta de limites como o maior problema das crianças de hoje e 58% afirmam ter dificuldades em dizer não aos rebentos.
 
Há ainda certo desprendimento dos pais brasileiros, 69% deles dizem que criam os filhos para o mundo, entretanto, 56% afirmam que irão sofrer quando eles saírem de casa.
 
 
 
Eu preencho o tempo,
e não o contrário
 
 
Na vida profissional (e para muitos na pessoal também), temos cada vez mais coisas sobre nossos ombros. Assumimos mais responsabilidades, passamos  intermináveis horas em reuniões, temos dificuldade em dizer não para os outros e a tecnologia nos mantém conecta-dos ao trabalho 24h por dia.
 
Não há soluções mágicas ou segredos guardados a sete chaves. Existem apenas hábitos que temos que adotar gradualmente para melhorar nossa produtividade.
 
Já ouvi mais de uma vez dizerem “o tempo é contínuo, portanto não é possível administrá-lo”. Quanta besteira… puro jogo de palavras. Tomar decisões conscientes da melhor forma de usar seu dia é sim administração do tempo.
 
Um hábito importante é assumir a responsabilidade pelas decisões de seu tempo, e não deixar que outros o façam por você. Planeje as atividades fundamentais que você quer realizar diariamente, e evite distrações ou mudança de foco, caso contrário o tempo preen-cherá você.
 
Definir as prioridades de sua vida ajuda a criar marcos e cronogramas. Estes servem como guia para seu “mapa do tempo”. O tempo de cada tarefa deve ser pautado pela qualidade, e não pela pressa. Você não será lembrado por quantas coisas conseguiu fazer, e sim pelo impacto da excelência de suas realizações.
 
É fácil achar justificativas para não administrar seu tempo. Um chefe controlador, uma família sobrecarregada, uma equipe que precisa de apoio. Desculpas não levam a lugar nenhum. Muito pelo contrário, são exatamente estas as razões pelas quais você precisa assumir o controle de seu tempo.
 
Certamente não será fácil. Com certeza não acontecerá do dia para a noite. No entanto, são as pequenas atitudes, tomadas imediatamente, que levarão você a ser mestre de seu tempo gradualmente.
 
Quer saber por onde começar? Simples: pense no que você vai fazer imediatamente após ler este artigo, e se não for a coisa mais importante para atingir seus objetivos, não a faça e se reorganize para que cada passo de seu dia seja dado em direção a onde você quer chegar.
 



Porque o dinheiro não é
o melhor motivador?
Luiz Paiva*
 
 
Uma das afirmações mais comuns do mundo corporativo é que dinheiro não motiva, e que outras formas de motivação são mais eficazes para manter a equipe comprometida e satis-feita.
 
Pouco antes de me formar, esta afirmação me parecia pouco válida. ”Se me pagassem X mil reais para ficar varrendo o chão, faria sem problemas!”. Obviamente, um pouquinho de ex-periência foi suficiente para eliminar estas idéias da cabeça.
 
Isso não quer dizer que o dinheiro não seja um motivador importante. Ele é fundamental. O detalhe é que sozinho ele gera apenas efeitos de curto prazo, e sem outros fatores o resultado pode até ser contrário.
 
Isoladamente, um prêmio financeiro pode ser muito eficaz em situações de crise ou de compromissos de curta duração. Quando não há perspectiva de um relacionamento de longo prazo com o profissional, questões sobre crescimento profissional, ambiente de trabalho e outros benefícios podem ficar em segundo plano.
 
O problema é que estas são as exceções. No longo prazo, ao usar exclusivamente moti-vadores financeiros, o funcionário entra na mentalidade do “quero mais”, insatisfeito com o salário poucos dias após o aumento.
 
Os líderes e as organizações devem construir um “mix” de motivadores, de acordo com a cultura da empresa. Algumas são mais paternalistas, e ao invés de altos salários, oferecem uma estabilidade maior de emprego, plano de carreira bem definido, e upgrades nos planos de saúde, por exemplo. Outras focam um pouco mais na motivação financeira, com treinamento específico para alto desempenho, sem deixar de lado outros benefícios para que o profissional consiga oferecer um bom desempenho em ambientes de pressão e forte competitividade.
 
Não há uma fórmula certa. O pacote de motivadores correto para sua organização deve ser aquele que cria um vínculo entre os objetivos estratégicos da empresa e a atitude dos funcionários. Ou seja, aquele que leva as pessoas a fazerem aquilo que a organização deseja. E não… não se trata de manipulação… trata-se de ajudar as pessoas a ajudarem a empresa, para benefício de todos.
 
Finalmente, o sucesso dos motivadores pode (e deve) ser monitorado com métricas que indiquem a satisfação das equipes e a obtenção de resultados. Já é naturalmente difícil administrar pessoas… alguns indicadores que ajudem a mostrar aonde você está posicio-nado são sempre desejáveis para melhorar a qualidade das decisões.
 
*Luiz Paiva é diretor executivo da SP Portos

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Acontece

Acontece hoje o 4º Encontro
Nem ON, Nem OFF
Guilherme Vital, sócio-diretor da Blackjack Comunicação Ltda.
(http://www.blackjackcomunicacao.com.br/) e da Agência Surf (http://www.agenciasurf.com.br/) , agências que atendem clientes do porte da Sérgios Calçados, Iveco, PDVBrasil, SebraeMG, Betim Shopping, Alkon, entre outros e que é o convidado do mês do Projeto Nem ON, Nem OFF que acontece hoje às 08h00 no auditório da Pós Graduação da Unidade Carlos Luz no Centro Universitário Newton Paiva.
 
O tema do papo será "A agência como parceira estratégica do cliente".
 
Marque o seu lugar nesse papo com o jovem executivo que teve passagens pela Solution Comunicação, Elemídia, Adc Comunicação.


Para Ler Jornal é um projeto do curso de Relações Públicas do Centro Universitário Newton Paiva que traz temas atuais e os contextualiza de forma didática auxiliando alunos a enten-der melhor as notícias e o mundo em que vivem.
São seminários temáticos com convidados especialistas em cada tema e um debate para o aluno esclarecer suas dúvidas.
O primeiro seminário acontece hoje de 19h as 20h30 no Auditório da Pós Graduação (anexo à Unidade Carlos Luz 800) e o o grande tema é Comunicação: uma nova dinâmica na contemporaneidade.
As convidadas desse primeiro encontro são as profas. Kênia Fernandes que abordará o sub-tema Comunicação: os paradigmas dominantes e Juliana Dias que abordará o sub-tema Comunicação de massa, comunicação dirigida e tecnologia: uma nova forma de se fazer comunicação?
 
Não perca.



Quais os principais erros
na expansão de um negócio?
 
 



O empreendedor de alto crescimento, desde o primeiro dia a frente do negócio, busca for-mas de expandir sua atuação e consolidar sua posição no mercado. As estratégias utilizadas para que tenha sucesso são as mais variadas e dependem, essencialmente, do modelo de negócio, do produto e serviço oferecidos, do público-alvo e do capital disponível. Entenda esses e outros conceitos neste Workshop com Carlos Miranda, sócio-fundador da BR Oppor-tunities.
Confira no


 
Rob Reid: The iPod de
8 bilhões de dólares
 
 
O cômico e autor e Rob Reid revela a Matemática dos Direitos Autorais (TM), um campo de estudo novo e notável baseado em cifras reais de advogados da indústria do entretenimento e lobistas.
 
Para ele, hoje em dia um iPod Classi pode carregar 40 mil músicas, que significa 8 bilhões de dólares em mídia digital roubada ou cerca de 75 mil empregos.
Confira.
 
 
 
Dicionário do Cliente Publicitário
 
 
 
As 7 máximas do
péssimo funcionário
 
 
Algumas atitudes no ambiente de trabalho podem acabar com a imagem de qualquer pessoa e acender o sinal vermelho na empresa. EXAME.com consultou especialistas para listar os piores comportamentos que uma pessoa pode ter no dia a dia corporativo.
 
Quem busca sucesso na carreira deve evitar todos eles. Mas quem está interessado em uma curva descendente na vida profissional pode começar a exercitá-los desde já. Confira o que diz o código de conduta às avessas:
 
1 Comprometimento zero
É a regra de ouro para quem se esforça para ser um péssimo funcionário, na opinião dos especialistas. Envolve uma série de práticas como: deixar de cumprir o que prometeu, não respeitar acordos com clientes, pactos e datas de entrega de projetos. Todos são pontos negativos que vão prejudicando a imagem da pessoa no ambiente de trabalho.
 
“A empresa vive dos resultados”, diz Jeffrey Abrahams, sócio-fundador da Abrahams Execu-tive Search, consultoria internacional de recrutamento.
 
“O bom funcionário tem que se virar para fazer a coisa acontecer”, diz, Heitor Mello Peixoto, diretor executivo da Produtive.
 
“Ficar reclamando de cada nova tarefa recebida também pode indicar que falta com-promisso com a atividade profissional”, diz Abrahams.
 
Colocar empecilhos para cumprir as obrigações certamente não é um comportamento que vai agregar valor a sua conduta na empresa.
 
2 Apropriar-se das ideias dos outros
Muito comum no mundo dos negócios é uma prática que pode acontecer entre colegas e também na relação entre chefes e subordinados.
 
“É como o aluno que não faz o trabalho de faculdade e pede para os colegas colocarem o nome dele na apresentação”, compara Peixoto.
 
Não reconhecer o trabalho alheio e ainda ficar com os louros é um comportamento profissional lamentável e quebra a confiança, um aspecto essencial para o trabalho em equipe. “Eu chamo isso de pirataria corporativa”, diz Abrahams.
 
3.Não aceitar Feedbacks
Esse é um calcanhar de Aquiles hoje em dia nas empresas, na opinião de Abrahms. “A resistência aos feedbacks é uma das doenças do mundo corporativo e um dos grandes problemas dos executivos”, diz o especialista.
Avaliações em relação ao trabalho fazem parte do trabalho em equipe e devem ser encaradas como uma forma de crescimento. Segundo ele, há pessoas que não sabem fazer a crítica e há quem não saiba receber.
 
“Depende muito de como a crítica é feita, mas se ela é adequada, levar para o lado pessoal é um péssimo comportamento”, diz Peixoto.
 
4 Falar mal de lugares e colegas com quem já trabalhou
É uma conduta “fatal” e que muitas vezes impede até a pessoa de conseguir uma nova opor-tunidade profissional. “O candidato que chegar à entrevista com o headhunter e tiver este tipo de discurso será desconsiderado”, diz Peixoto.
Mesmo quem já conquistou a cadeira deve evitar críticas a ex-colegas e ou à antiga empresa.
 
“É uma atitude que acaba denegrindo a própria pessoa”, diz Abrahams.
 
Não importa o quanto a experiência profissional anterior tenha sido negativa, no máximo explique o que aconteceu, mas sem julgamentos. “Falar menos é mais”, diz Abrahams.
 
5 Puxar o tapete
Há diversas maneiras de prejudicar os colegas de trabalho. Cavar demissões, espalhar boa-tos maldosos, sabotar projetos alheios são algumas formas.
Já assisti muitas puxadas de tapete, é uma doença da sociedade”, diz Abrahams. Para ele, há mercados em que esta prática é mais comum. “A questão da ambição é mais exacerbada na área de transações financeiras”, diz.
 
Este tipo de atitude não cria sustentabilidade nas relações a médio e longo prazo, na opinião do especialista. “Quem sofre uma puxada de tapete não esquece”, explica. O problema nesse caso é a lei do retorno. “Acaba, de uma maneira ou de outra voltando para que fez”, diz o especialista.
 
6 Chegar sempre atrasado
É um clássico do manual de qualquer péssimo funcionário. Começar o expediente fora de hora e ainda escapar do escritório mais cedo, com frequência, é uma atitude que irrita qual-quer gestor.
Mesmo que o trabalho seja bem feito, respeito aos horários de entrada e saída é uma exi-gência do mundo profissional. “É preferível chegar uma hora antes a chegar cinco minutos atrasado”, diz Abrahams.
 
7 Descontrole emocional
Gritar, humilhar colegas ou subordinados é um comportamento antiprofissional por excelência. “Quem sai do eixo emocional perde a razão”, diz Abrahams.
 
Além de deixar o clima pesado na empresa, cria uma cultura do desrespeito no ambiente profissional. “Acaba caindo na questão do assédio moral”, explica o especialista.
 
Entrar em pânico ao receber um novo desafio na empresa também é um comportamento indicativo de falta de controle emocional. “Certa cautela em relação ao novo é positiva, mas entrar em pânico certamente vai prejudicar o desempenho”, diz Peixoto.
Fonte. Exame.com

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Acontece

4º Encontro Nem ON, Nem OFF
 
 
Guilherme Vital, sócio-diretor da Blackjack Comunicação Ltda. (http://www.blackjackcomunicacao.com.br/)  e da Agência Surf (http://www.agenciasurf.com.br/) , agências que atendem clientes do porte da Sérgios Calçados, Iveco, PDVBrasil, SebraeMG, Betim Shopping, Alkon, entre outros e que é o convidado do mês do Projeto Nem ON, Nem OFF.
 
Acontece amanhã, 29/agosto às 08h00 no auditório da Pós Graduação do Centro Univer-sitário Newton Paiva.
 
O tema do papo será "A agência como parceira estratégica do cliente".
 
Marque o seu lugar nesse papo com o jovem executivo que teve passagens pela Solution Co-municação, Elemídia, Adc Comunicação.
 
 
 
HUMMMMMMMM.
QUE FOTO




O ego e o conhecimento




A surpreendente verdade
sobre o que nos motiva

No livro Motivação 3.0, o autor e consultor conclama gestores e executivos a repensar a motivação dos funcionários.
 
Segundo ele, mudaram os negócios, a tecnologia, os meios de produção e a organização do trabalho, mas não o modelo de motivação dos empregados.
 
Versões com legendas em português da excelente palestra de Daniel Pink sobre seu livro "DRIVE - The surprising truth about what motivates us".
Pode não estar 100%, mas vale à pena assistir.







As tendências móveis
para o e-commerce

Infográfico ilustra a direção em que o comércio móvel está seguindo e a disputa entre iPhone e Android

Quantas vezes você usa seu smartphone para entrar em um site? De acordo com uma pesquisa recente, ao longo do ano passado, as visitas aos sites de comércio eletrônico a partir de dispositivos móveis dispararam. O infográfico abaixo da Monetate ilustra a direção em que o comércio móvel está seguindo e a disputa entre iPhone e Android. O relatório analisou mais de 100 milhões de experiências de compras online.

Via
Mashable

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Está acontecendo

Lembranças
 
 
E aí? Quem arrisca?
 
 
 
No Arthur’s Day,
Guinness pinta de preto


Tudo preto. Essa é a cor e o mote que regem a campanha global de Guinness em comemo-ração ao Arthur’s Day, dia criado para homenagear o fundador da cerveja irlandesa, Arthur Guinness.
 
O evento, que ocorre em 27 de setembro, é marcado por uma série de apresentações musiciais e de atos em pequenos pubs, na melhor forma irlandesa de ser. A criação é da Saatchi & Saatchi Londres, com direção de Daniel Wolfe. 
 
O comercial mostra uma pequena aldeia, símbolo das belas paisagens irlandesas, se pre-parando para o dia tão esperado. Carros, cavalos, paredes, rostos, estabelecimentos comer-ciais, roupas e até o chão são pintados de preto de todas as formas possíveis, com as mãos, pincéis, jogando com balde, esfregão e com a bola de futebol. 
 
O filme estreou na última quinta-feira 16, no Facebook, e deve chegar às emissoras de tele-visão de 55 países no mês de setembro.
 
 
 
OS PODEROSOS CHEFÕES
 
 
A relação entre britânicos e franceses nunca foi das melhores, mas os executivos de duas das maiores holdings de publicidade do mundo estão prestes a elevar essa difícil convivência a um novo nível.
 
No início de agosto, Maurice Levy, chefe da Publicis, e Martin Sorrell, cabeça da WPP, se en-volveram uma polêmica causada pela retomada de boatos de que a Publicis estaria tramando a compra do Grupo Interpublic. A principal figura envolvida no caso, Michael Roth, executivo à frente do alvo da possível compra, manteve-se em silêncio enquanto os insultos e acusações entre Levy e Sorrell vão mais alto do que o Big Ben e a Torre Eiffel juntas. Ambos vêm discutindo através da imprensa.
 
Tudo isso acontece em ritmo frenético, por isso não se culpe se perdeu alguma parte da história. Em tópicos simples, iremos relembrar os acontecimentos das últimas semanas. Prepare a pipoca, porque pelo desenrolar das coisas, veremos mais garras para fora desses dois do que em uma briga de donas de casa.
 
Sexta-feira, 3 de agosto: Um blog do Financial Times, citando "fontes bem informadas", disse que a Publicis vinha fazendo ofertas para comprar Interpublic a um preço de "cerca de US$ 15 por ação", com um total de US$ 6 bilhões "ou mais". O blog disse ainda que as fontes indicaram que este acordo "vinha sendo preparado há seis meses."
 
Sexta-feira, 3 de agosto: Como Ad Age informou, a situação financeira da Interpublic passou a ser citada nas notícias do acordo. As reservas da empresa saltaram 13,3% para fechar em 10,97 dólares na pesada negociação. As empresas mantiveram silêncio sobre o assunto e os analistas estavam divididos sobre se o boato tinha mérito e sobre se um possível acordo seria uma boa ideia.
 
Domingo, 5 de agosto: A Publicis divulgou um comunicado negando qualquer negociação. "Após as especulações publicadas a repercussão resultante delas, o Grupo Publicis nega ter se engajado em qualquer discussão com o Grupo Interpublic e confirma que não solicitou a nenhum banco assumir quaisquer negociações financeiras", disse a empresa.
Segunda-feira, 6 de agosto: O Financial Times publicou um pedido de desculpas e atualizou seu post: "Desculpas, mas nossas fontes geralmente bem informadas nos deixaram na mão nesta ocasião."
 
Segunda-feira, 6 de agosto: O pedido de desculpas e a declaração da Publicis aparentemente não obtiveram bons resultados com Sir Martin, CEO da WPP, e ele comentou o assunto: "Você tem que olhar para o que a Publicis fala com muito cuidado, porque é mais interessante saber o que ela não disse, e eu desafio a veracidade do comunicado. Ele afirma que a Publicis não teve qualquer contato com a Interpublic, mas não diz quando. Ele fala que nunca houve uma conversa com a Interpublic? Nós sabemos que não é verdade. Além disso, dizer que você não envolveu bancos em nenhuma transação não quer dizer nada. Eu não iria desmentir esses rumores como eles estão tentando desmenti-los. Eles estão, obviamente, tentando negar o impacto dos valores de suas ações. "
 
Quarta-feira, 8 de agosto: Depois de ler comentários de seu concorrente, o geralmente ca-valheiro Levy tornou-se desagradável. "Eu, pessoalmente, não poderia me importar menos sobre Martin Sorrell, e o que ele pensa ou diz sobre o Grupo Publicis é sempre lixo", disse Levy, acrescentando que o Sr. Sorrell é "tolo" para desafiar publicamente a verdade por trás da declaração oficial.
 
Por sua vez, Sir Martin disse: "A resposta tipicamente articulada de Maurice não consegue responder à pergunta implícita: Ele teve conversas com bancos e/ou com a Interpublic ou não?”
 
Até agora, a briga continua sem desfecho, mas estamos esperando. É a sua vez, monsieur Levy.
fonte: Advertising Age e tradução de Mariana Barbosa



Fumsoft divulga pesquisa
sobre mercado de TI no Brasil
 
 
Segundo pesquisa da Fundação Mineira de Software , São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ocupam, respectivamente, a liderança no número de profissionais de TI no Brasil.
 
Atrás de São Paulo e Rio, Minas Gerais ocupa o terceiro lugar no número de profissionais de TI no Brasil. É o que diz a pesquisa divulgada neste mês pela Fumsoft. Em Minas, há cerca de 33 mil profissionais de TI distribuídos em 5 mil empresas, o que corresponde a quase 10% do total nacional. Dessas empresas, a maioria está nas áreas de software por encomenda, consultoria em TI, tratamento de dados e reparação e manutenção de computadores. Em nível nacional, o estudo apresentou previsões positivas até o fim de 2012: serão cerca de 73 mil empresas(das quais, mais da metade com sede no estado de São Paulo), gerando um total de R$ 71,6 bilhões e empregando aproximadamente 600 mil pessoas.
 
Leia mais : http://goo.gl/e2Uht
 


Saiba o que é a Síndrome de Alice
e como ela pode afetar sua carreira

 
Alice saiu saltitante pelo País das Maravilhas e logo que encontrou o gato disse a ele que es-tava perdida. Ele, em seguida, perguntou: "para onde você vai?". Sem obter uma resposta da menina, o animal explicou uma simples, mas verdadeira, teoria: "se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve". Ou seja, o grande problema de Alice era não ter em mãos duas informações importantes: o lugar onde estava e aonde gostaria de chegar.
 
Para o especialista Claudio Diogo, o problema vivido por Alice é mais comum do que se possa imaginar entre profissionais Brasil afora. Porém, segundo ele, é possível acabar com esse mal, se tornar uma pessoa mais produtiva e, principalmente, aumentar as chances de se destacar em qualquer área.
 
Para isso, o consultor recomenda um plano de ação composto por duas etapas:
 
ETAPA I
1) Avalie sua atual situação, o "onde você está" - "Liste as cinco tarefas que mais te motivam e cinco que menos te motivam. Depois, coloque no papel os resultados que já alcançou com seu atual modelo de trabalho e, por fim, confira item por item da lista, avalie se está satisfeito com a situação e pense no que precisa fazer para seguir em frente", recomenda.
2) Defina aonde quer chegar - "Nesta etapa, ser detalhadamente preciso é fundamental. Procure atividades que te desafiem, que causem desconforto. Aqui, pode constar uma sim-ples meta pré-determinada por seus líderes, ou as suas aspirações individuais. Mas princi-palmente crie uma causa para defender", aconselha.
ETAPA II
Segundo Claudio Diogo, com isso os profissionais solucionam os dois problemas vivenciados também por Alice e já podem dar sequência ao projeto de fim da Síndrome utilizando duas eficientes ferramentas. "Eu as chamo de 'OQCQ' e 'visões externa e interna'.
A primeira diz respeito às perguntas fundamentais para qualquer decisão que precisamos tomar: o quê, quando, como, quem.
A segunda analisa o cenário interno (registrando forças e fraquezas) e externo (avaliando oportunidades e ameaças). Com isso, reúne-se em mãos todas as informações necessárias para se concluir onde se está e para onde se quer ir, eliminando de vez a Síndrome de Alice e aumentando consideravelmente as chances de sucesso", conclui o especialista.
 


Facebook e Twitter
acabam com a nossa privacidade


Ex-empresário do Vale do Silício convertido em historiador, Andrew Keen é hoje um dos críticos mais ácidos do mundo digital. Em seu primeiro livro, O Culto do Amador (Jorge Zahar; 208 páginas; 39 reais), de 2009, o britânico de 51 anos denunciou o que chamou de “ditadura da ignorância” na web, difundida por narcisistas ávidos pelos holofotes digitais. Ganhou rapidamente desafetos, foi tachado de apocalíptico e ficou conhecido como o “anticristo da web”. Três anos depois, Keen volta à carga em novo livro. Seu alvo: Facebook, Twitter, Google+ e afins.
 
Keen desembarca ao Brasil nesta semana para divulgar Vertigem Digital - Por que as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando (Jorge Zahar; 253 páginas; 45 reais). Nele, o historiador ataca o carimbo “social” das ferramentas e games on-line, critica a superexposição dos usuários e ironiza os entusiastas da “transparência” das redes citando o filósofo francês Jean Baudrillard: “A transparência é boa demais para ser verdade… o que há por trás deste mundo transparente?”.
 
O desencanto do britânico passa longe da tecnofobia. Keen está no Twitter, usa iPhone, iPad e MacBook, passa dez horas por dia na internet e checa obsessivamente seu e-mail. Seu alvo nunca foi a tecnologia. É o que chama de “era do exibicionismo”, que estaria forjando uma “geração sem mistério”. Em entrevista ao site de VEJA, Keen explica por quê.
 
O que há de errado com as redes sociais?
Temo que a palavra “social” seja transformada em ideologia. Todas as últimas inovações digitais – de recursos musicais a soluções criativas - recebem obrigatoriamente o carimbo de social. Isso é preocupante. A internet deve sempre preservar a autonomia do indivíduo, atributo que não é respeitado por diversas plataformas. Os pensamentos originais só aparecerão quando as pessoas rejeitarem essa doutrina da multidão.
 
Recentemente, o empresário Biz Stone (um dos fundadores do Twitter) previu que o futuro será “social”.
Se isso for realmente verdade, é preocupante. Foi por esse motivo que escrevi meu segundo livro. Precisamos conquistar um espaço na web onde possamos nos proteger da multidão e desenvolver nossas próprias ideias. É preciso praticar mais a autocensura e limitar o número de publicações pessoais nas redes.
 
Em seu livro, o senhor diz que as pessoas estão abrindo mão de suas infor-mações pessoais. Por quê?
Vivemos a era do exibicionismo. Estamos desistindo dos nossos segredos. Chegamos ao mundo da transparência radical. Nossos perfis no Facebook, Twitter e Google+ são nossas vitrines. Hoje, riqueza corresponde a conectividade. Com esse comportamento extrema-mente narcísico, estamos virando marcas. Eu mesmo, por exemplo, sou o “anticristo da web”.
 
Esta “marca” o incomoda?
Não. É até agradável. Como um garoto judeu do norte de Londres, sempre cultivei a ambição de me tornar o anticristo de algo historicamente relevante. O que poderia ser mais signi-ficativo do que o Vale do Silício?
 
As redes sociais podem realmente acabar com os segredos das pessoas?
Conseguimos saber os gostos e os anseios das pessoas só visitando seus perfis nessas redes. Podemos ter uma geração de pessoas sem mistérios. Meu conselho aos usuários da rede é mentir. Eu mesmo nunca digo a verdade em meu perfil no microblog. Se você me segue no Twitter, confesso: não terá condições de saber muitas coisas sobre mim.
 
O senhor se considera pessimista?
Eu sempre fui uma pessoa otimista, mas não vivo de sonhos. Aponto os problemas das redes sociais. Não significa que eu seja avesso à tecnologia. Uso a internet diariamente por dez horas, tenho iPhone, iPad e Macbook e sou obcecado por e-mail. Tenho mais de 20.000 seguidores e reconheço: o século XXI será a era da internet. Só não tenho Facebook.
 
Por quê? Essa rede não é confiável. Ela apresenta um modelo de negócio nada desprezível, com a exposição de dados pessoais, como nome, cidade, idade, gênero, atividades, amigos mais próximos. Seus usuários não são clientes, mas produtos. É uma armadilha compar-tilhar informações nesse tipo de plataforma. Quanto mais você compartilha, mais a rede sa-be sobre você, e mais você se transforma em um produto. O filósofo francês Michel Foucault estava certo: a visibilidade é uma armadilha.

Qual é o futuro do conhecimento na internet?
O conhecimento será restrito e estará presente em ambientes fechados com sistemas de pagamento, como o do The New York Times, onde sei que a informação é confiável. Am-bientes digitais em que exista livre acesso de distribuição e compartilhamento de conteúdo como a Wikipédia ficarão comprometidos. A elite (pessoas como eu) sempre terá acesso às informações mais confiáveis, mas as massas vão se submeter à ‘ditadura da ignorância’. É como voltar à Idade Média – e isso não é uma perspectiva muito atraente.
 
Leia também: Nicholas Carr, a VEJA: “Não sinto falta de Twitter e Facebook”
Fonte: VEJA



Como as pessoas consomem
seu tempo web

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