sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Circulando

Comercial da Coca Zero sofre sanções
do Conar por supostamente estimular
infrações no trânsito


De acordo com os conselheiros, o conceito "Quanto mais zero melhor" e as cenas que mos-tram um motorista realizando manobras radicais em um carro estimulam um compor-tamento perigoso no trânsito.

O Conar, órgão responsável por regulamentar a propaganda veiculada na mídia brasileira, votou pela alteração de um comercial criado pela Ogilvy para a Coca-Cola Zero. De acordo com os conselheiros, o conceito "Quanto mais zero melhor" e as cenas que mostram um mo-torista realizando manobras radicais em um carro estimulam um comportamento perigoso no trânsito.

Além da Coca-Cola, o conselho de ética requisitou que uma propaganda da Vivo sofresse mudanças. Isso porque o filme, que estimulava a criação de um viral, sugeria que quem não compartilhasse o vídeo da operadora não teria amigos.

Já a escola de inglês Open English foi alvo de 60 reclamações por desrespeito às brasileiras, a campanha trazia uma professora obesa que havia aprendido a língua em Buenos Aires.



Como incentivar a equipe a manter o acompanhamento de vendas atualizado? 

 

Pequenos e médios empreendedores estão tão focados no dia a dia dos seus próprios negócios que muitas vezes falta tempo para pensar nas estratégias. Acabam deixando de la-do assuntos importantes, como por exemplo, a melhor maneira para vender aquilo que sua empresa faz. E vender, na maioria das vezes, é mais difícil do que fazer.

Eloi Zanetti, especialista em marketing, comunicação e vendas, fala neste vídeo sobre como analisar os movimentos do mercado, saber conviver com as mudanças e tirar o melhor pro-veito delas, com abordagens criativas e inovadoras para a estratégia de vendas.




O Espetacular (Administrador)
Homem-Aranha


O que temos a aprender sobre Administração com o mais simpático e cativante dos super-heróis?
Ao ser picado por uma aranha radioativa, o jovem Peter Parker adquire força e poderes pro-porcionais aos de um aracnídeo, tornando-se o popular super-herói conhecido como Homem-aranha.

Diferente de um Super-homem, a quem praticamente tudo é possível caso não haja uma porção de kryptonita por perto, o Homem-aranha se vale muito mais de sua inteligência e sagacidade do que de seus poderes aracnídeos na hora de enfrentar seus inimigos. Na verdade, entre as porções homem e aranha, a que mais se destaca é a natureza humana do personagem. Sem a máscara, Peter ainda se vira nos 30 para administrar suas vidas acadê-mica, profissional e pessoal. E não pense que é fácil.

Um administrador que lança teias
Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Nosso herói aprendeu muito cedo o significado dessas palavras. Ao abrir mão de impedir a fuga de um assaltante, algo que seria extremamente fácil para alguém com suas habilidades, Peter jamais imaginaria que o mes-mo assaltante viria a matar o seu Tio Ben, a verdadeira figura paterna de sua vida. A culpa e o remorso ajudaram a talhar o seu caráter, mas foi a consciência de sua responsabilidade que transformou Peter Parker em um verdadeiro herói. "Se você é bom em algo, fazer o bem é uma obrigação moral", diria o Tio Ben.

Quando começamos nossas carreiras em Administração, não fazemos ideia dos poderes que iremos desenvolver. Boa parte das pessoas considera apenas o simples exercício de sua função como o limite de sua responsabilidade. Para o administrador, nunca é assim. Suas decisões implicam em consequências que vão muito além de seus efeitos diretos e visíveis. Elas repercutem no tempo e impactam, positiva ou negativamente, no bem-estar da socie-dade.

Rosabeth Moss Kanter, professora da Harvard Business School, ilustrou bem essa premissa em um brilhante artigo publicado na Harvard Business Review em 2010: "O simples ato de vender um café, por exemplo, já exige muito mais conhecimento do que como preparar e servir a bebida. Onde foi cultivado o grão? Em que condições de trabalho, com que pesticidas? O copo é de papel reciclado? Quantas árvores foram derrubadas e quanta água foi usada para fabricá-lo? A tampa de plástico solta toxinas? E fecha bem o suficiente para que a bebida não derrame e queime a pessoa?"

Trocadilhos à parte, os resultados de nossas escolhas se espalham por uma imensa teia. É a consciência do tamanho de nossa responsabilidade que irá determinar o quão bons pode-remos ser, o quão importantes as organizações às quais estamos à frente podem se tornar. O administrador exerce um papel determinante na construção do edifício social. Grandes poderes, grandes responsabilidades.

Apesar de ter sido criado por Stan Lee e Steve Ditko há exatos 50 anos, Peter Parker, o Homem-aranha, exerce identificação imediata na juventude de qualquer tempo: ele é o nerd tímido e desajeitado que sofre bullying no colégio, pena para conquistar a primeira namorada, adquire auto-confiança ao descobrir seus poderes e decide fazer a diferença no mundo a partir da noção exata de suas responsabilidades. Um exemplo a ser seguido por todo e qualquer administrador.

Este artigo foi publicado na Revista Administradores 16.

*Leandro Vieira é Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande
 do Sul e Certificado em Empreendedorismo pela Harvard Business School.
Tem MBA em Marketing, pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM).
Administrador de Empresas pela UFPB e bacharel em Direito pelo UNIPÊ.
Foi professor da Escola de Administração da UFRGS. Criador e Editor do Portal
 www.Administradores.com.br.
Em 2011, recebeu o Prêmio Honra ao Mérito em Administração, categoria Jovem
 Administrador, outorgado pelo Conselho Federal de Administração.
Autor do livro Seu Futuro em Administração (2011), publicado pela Editora Campus/
Elsevier. É um dos organizadores do livro
lançado pela Editora Atlas em 2010.
Assina também a coluna Administre-se para a Revista VOCÊ S/A.
  Membro do Conselho Editorial da Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão,
editada pela Fundação Getúlio Vargas (Brasil) e pelo INDEG/ISCTE (Portugal),
e da Revista Economia Global e Gestão, do ISCTE (Portugal).


Como Acessar as Emoções
da sua Audiência
João Galvão*

 
Quais são os eventos que você mais se lembra? Com certeza são aqueles em que suas emo-ções estiveram presentes, positivas ou não.

Um trauma é uma emoção que você não conseguiu controlar e ficou em seu sistema. Quando algum estímulo semelhante ao original aparece, a emoção também está presente.

Existem duas formas de você garantir que sua apresentação ou discurso fique presente na sua audiência por muito tempo. Ou você a traumatiza com textos, gráficos, dados e o Power-Point padrão, ou você entrega um storytelling poderoso em que sua audiência se identifique e esqueça que está sentada numa cadeira.

Em ambos os casos você está “emocionando” sua audiência. Portanto, o primeiro princípio que reconhecemos é que só existem duas emoções na vida: prazer ou dor. Cada um deles com suas variações: amor, alegria, felicidade, etc. de um lado, e do outro, a angústia, o stress, a humilhação, etc.

Suas apresentações podem ser uma grande oportunidade para levar a sua audiência a acessar emoções específicas. E não estou falando de final feliz e conto de fadas ou só de emo-ções positivas. Melhor que ter um final feliz é ter uma história crível onde a audiência sente empatia e simpatia pelo apresentador e pela ideia, mesmo se o final não for feliz.

Mais do que regras, eu acredito que são princípios que podem nos ajudar a acessar  estas emoções. Abaixo, alguns dos muitos.

Sentimos emoção quando passamos por uma troca de valores, do positivo para o negativo ou do negativo para o positivo.

Só vamos nos envolver com alguma ideia se tivermos empatia e simpatia pelo protagonista (ou, apresentador). Empatia significa “eu penso como ele” e simpatia “eu gosto dele”. Tente eliciar os dois, mas na dúvida opte pela “empatia”.

Faça a sua audiência saber qual é o desejo do protagonista da apresentação. De preferência, este desejo deve ser algo também desejável pela audiência!

Sabendo qual é o desejo a ser alcançado, podemos entender quais são os valores que estão em jogo.

Entendendo os valores você pode criar uma sequência de eventos que mexe com a inten-sidade destes valores e evita a mesmice. Mexendo com a intensidade dos valores você está facilitando o acesso a emoções específicas e tangíveis.

A troca de valores deve ser constante numa história, pois nossa emoção se dissipa rapida-mente, ela culmina, queima e acaba para então nos perguntarmos: “legal. E agora que conseguiu o que queria nesta cena, o que acontece em seguida?”

Sempre tenha em mente que ao atingir uma emoção específica, você deve levar a história para outra direção, diferente e que acesse outras emoções. Diferente na direção, igual no de-sejo, que deve ser o mesmo do começo ao fim da história.

Estas variações dinâmicas entre o positivo e o negativo obedecem à Lei dos Retornos Dimi-nutivos: quanto mais experimentamos algo, menos efeito isso tem. Em outras palavras, não podemos repetir a mesma emoção do começo ao fim de uma história.

Se você quiser saber mais sobre este assunto acesse www.storybusinessedition.com. Eles são baseados na obra de Robert McKee, autor do livro Story e maior autoridade em Storytelling de Hollywood. A SOAP firmou sociedade com ele para disseminar estes princípios no mundo corporativo.

Fico por aqui e desejo que sua próxima apresentação não seja um trauma, ao contrário, resolva alguns traumas da sua audiência!


*João Galvão é sócio-fundador da SOAP (State of The Art Presentations).

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