segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Prepare-se




Primeiro desenho animado da
história completou 104 anos

Considerado o primeiro desenho animado da história, o "Fantasmagorie" completou na  última sexta-feira (17.agosto) 104 anos desde a sua primeira exibição no cinema. O curta de pouco mais de 1 minuto foi feito em 1908 e é obra do francês Émile Cohl, conhecido como o pai da animação.

A história começa com a mão do próprio artista desenhando um boneco que passa por uma série de transformações malucas, de palhaço até cavaleiro. Mas o interessante é que, ao longo do seu caminho, este mesmo personagem se depara com objetos inusitados, plantas e animais que também passam por transformações. Em uma delas, por exemplo, um elefante acaba virando uma casa.

Entre 1908 e 1923, Cohl produziu mais de 250 filmes, porém apenas 37 deles permaneceram intactos ao longo dos anos. O "Fantasmagorie" foi criado a partir da junção de 700 desenhos e seu criador precisou de cerca de cinco meses para produzir e finalizar todo o material.

O tom “nonsense” do curta é resultado da inspiração de Cohl no movimento francês conhe-cido como “Les Arts incohérents” (A Arte Incoerente), cujo caráter satírico antecipou escolas artísticas de vanguarda, como o dadaísmo.

Confira no http://www.youtube.com/watch?v=aEAObel8yIE&feature=player_embedded o desenho que foi exibido pela primeira vez em 17 de agosto de 1908.
Não deixe também de conferir um desenho clássico de Disney de 1929 (Sinfonia Tola – a dança do esqueleto)  no http://www.youtube.com/watch?v=h03QBNVwX8Q&feature=related



Dia mundial da Fotografia


Ontem, 19 de Agosto, comemorou-se o Dia Mundial da Fotografia, um dos inventos mais fascinantes que o ser humano produziu até os dias de hoje. Efetivamente sabemos que a fotografia  surgiu em meados do século XIX, porém grandes historiadores apontam que Leonardo da Vinci e Giovanni Baptista Della Porta por volta de 1452 a 1615, deixaram escri-tos relatando a utilização de câmara obscura na produção de suas artes.
Para Henri Cartier-Bresson, um dos maiores fotógrafos de todos os tempos “fotografar é captar o momento decisivo”.

A palavra ‘fotografia’ vem do grego e significa “desenhar com luz e contraste”. A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judéia, porém o tempo de revelação da foto demorava cerca de 8 horas. Depois da morte de Nièpce, Daguerre desenvolveu um processo com vapor de mercúrio que reduzia o tempo de revelação de 8 horas para poucos minutos.

Se você curte realmente fotografia, confira os sites www.fotincena.com.br; www.fotoempauta.com.br; www.fotoemcena.com e www.1000imagens.com


 
 Skol lança localizador de cerveja




A Skol lançou na  última sexta-feira, 17, o aplicativo GPS Skol que localiza o produto da marca com o melhor preço entre os bares e supermercados mais próximos do usuário. O app disponível em versão mobile (SMS), site e Facebook será lançado inicialmente em Curitiba, no Paraná. O GPS Skol foi criado pela F/Nazca.

Além de encontrar a Skol com o melhor preço, o aplicativo traça rotas até o endereço sugerido e disponibiliza os números dos telefones de táxi para o usuário que precisar desse serviço. Outra opção do GPS Skol é enviar convites e criar eventos no Facebook. Já a versão mobile permite o check-in em bares, avisando aos amigos que o usuário chegou, e colabora com o desenvolvimento do Guia, já que o usuário pode dar notas aos locais de sua pre-ferência.
Fonte: Revista Proxxima




Estudo aponta diversão como a
nova estética do mundo contemporâneo




Nos anúncios das revistas, comerciais de TV ou nas páginas das redes sociais, a diversão nos salta aos olhos. Diverte-se quem consome a margarina x, usa o shampoo y ou faz check in na balada tal. Pois tanto na esfera pública quanto na pessoal, as imagens que remetem à diversão se multiplicam e se tornam referência para as pessoas, principalmente, no universo online.

“A diversão se tornou uma linguagem, uma estética que reflete o espírito do nosso tempo. Ela é identificada com a própria felicidade e faz parte da construção da identidade do indivíduo” afirma Raquel Siqueira, vice-presidente de pesquisa qualitativa e inovação do Millward Brown Brasil, empresa parceira do IBOPE no Brasil.

A especialista é uma das responsáveis pelo estudo “A ressignificação da diversão do mundo contemporâneo” apresentado durante o 5º Congresso da ABEP e ganhador do Prêmio Alfre-do Carmo como melhor paper do evento.

De acordo com as análises realizadas, podemos observar a onipresença da diversão nos discursos de uma forma que não se via no passado. “Na década de 80 não era assim. Nos anúncios antigos encontramos a valorização da seriedade, da formalidade nas imagens. Assim, nossa pesquisa teve o objetivo de entender como as marcas se comunicam com os consumidores através dessa estética do lúdico”, explica Raquel.

O estudo aponta também como a diversão passou de um direito a um dever, se tornando quase uma obrigação. “A temática da diversão é marcada por antagonismos. Existe pressão social para atingi-la. Ela tida como uma conquista, uma recompensa. A diversão se trans-formou em um símbolo de status e um modo de autoafirmação na sociedade contem-porânea”, complementa.

Por isso a sensação de déficit permanente se torna comum entre as pessoas, o que expõe a oposição entre a idealização da realidade e a diversão possível que, de acordo com a espe-cialista, se mostra um campo fértil para o desenvolvimento de ideias e ações das marcas.

“Não dá para ter diversão o tempo todo. As pessoas sabem disso e há uma tendência de valorização daquilo que é possível, como o lazer dentro de casa. Na moda, o movimento homewear ou loungewear são exemplos que souberam trabalhar com isso”, aponta Raquel. 
Fonte: site Ibope 




De garçom a presidente



Conheça a trajetória empreendedora do atual presidente do Fogo de Chão no Brasil. Jandir Dalberto fala dos obstáculos que superou e de como desenvolveu habilidades e competências de gestor.





Mercado de luxo se profissionaliza
e paga salários de até R$ 60 mil



O mercado de luxo está em expansão no Brasil. Um estudo divulgado pelo BCG (Boston Consulting Group) revelou que o setor deve crescer 12% nos próximos dois anos. A expansão do setor reflete no mercado de trabalho.

O especialista em luxo e autor do livro “O Mercado de Luxo no Brasil: Tendências e Oportu-nidades”, Claudio Diniz, explica que o mercado de trabalho se profissionalizou nos últimos anos, com isso as empresas estão muito mais exigentes no processo seletivo.

Diniz afirma que antes, era comum que as vendedoras fossem da classe A, sendo filhas de empresários ou políticos. O problema, segundo ele, é que as marcas ficavam em uma saia justa ao demitir estes profissionais. “Foi o que aconteceu na Daslu. Como quem trabalhava na loja, frequentava o mesmo mundo das clientes, não existia um limite”.

Hoje, o cenário é diferente, as empresas buscam profissionais que entendam sobre o setor, mas que não são, necessariamente, consumidores deste segmento. “Entender do mercado do luxo, não quer dizer que você tem de ser um consumidor do luxo”.

Onde estão as vagas
As empresas querem pessoas que entendam sobre a marca. A ideia é que o cliente tenha o mesmo tratamento se fosse comprar o produto/serviço no exterior. Para isso, muitas empresas oferecem treinamento na Europa e EUA. Foi o que aconteceu em algumas lojas do recém-inaugurado shopping JK Iguatemi, em São Paulo, como a joalheria Van Cleef & Arpels.

A porta de entrada deste mercado está na área de vendas. Para os vendedores, o salário varia de R$ 7 mil a R$ 10 mil. Um subgerente ganha R$ 14 mil, gerente entre R$ 16 mil e 18 mil e diretor de R$ 40 mil a R$ 60 mil.

O salário alto foi o que chamou atenção da gerente de e-commerce da Lolitta, Nathalia Fer-nandes. Formada em Moda, ela enxergou no mercado uma possibilidade de ganhar mais do que se trabalhasse em empresas de outros setores. “O salário é mais atraente”.

Mas para ganhar bons salários, os profissionais têm de passar por processos seletivos exi-gentes. Nathalia diz que já participou de processos seletivos que duraram seis meses. “Eles querem saber tudo sobre a sua vida”.

Além disso, os profissionais depois de aprovados são monitorados por olheiros. “Soube de uma pessoa que foi demitida porque não atendeu bem um cliente. O problema é que a cliente era uma pessoa enviada pela marca”.

Perfil
O atendimento é um pontos priorizados por estas marcas, por isso, quem sabe atender bem se destaque frente ao demais. De acordo com a diretora da Human Trace, Mayra Rocha, as empresas procuram profissionais que saibam tratar o cliente com “gentileza” e tenham “elegância ao falar”, ou seja, português corretamente, tom moderado de voz e que não usem gírias.

Não é necessário ter nível Superior, mas ter alguma vivência no exterior conta pontos durante o processo, já que muitas marcas são estrangeiras. “Entender a cultura é importante.” Diniz acrescenta ainda que é fundamental ter conhecimento na língua inglesa. “Também é indicado que o profissional fale espanhol ou francês”.




A visão do Futuro



Confira um clássico imperdível que aborda o significado da gestão de pessoas com o pesqui-sador Joel Barker e também O poder da visão: mudança de vida.



Se o Twitter fosse feito
por uma agência
Luli Radfahrer*


Chega na criação mais uma demanda em cima da hora. O cliente, daqueles executivos de startups, havia pedido o projeto fazia mais de um mês, mas o trabalho tinha encrencado em praticamente todos os departamentos a caminho da cozinha. Os executivos de conta, por exemplo, questionaram a verba, finalidade, público-alvo, ROI, nicho de mercado, adequação e adaptabilidade, cenários e modelos de co-branding associativo para ampliar o mindshare, embora nem mesmo eles soubessem definir com precisão o que esse último termo significava.

O pessoal de planejamento e pesquisa não foi lá muito diferente. Logo de cara eles fritaram uma bela verba para “amadurecer a idéia”, formando grupos de pesquisa e foco com várias divisões atitudinais,  etárias e sociodemográficas em todo tipo de mercado-teste possível. Em brainstorms que pareciam intermináveis, eles debateram muito se “o SMS da Internet” seria um melhor conceito que “o SMS da WWW”.

Estratégias e powerpoints se perdiam em um acumulado de reuniões internas, externas, com fornecedores, mídia, clientes e adolescentes que, afinal de contas, deveriam saber de tudo que dissesse respeito ao digital. No meio dessa confusão, alguém teve a feliz idéia de pedir um layout, mesmo sem saber ao certo o que queria nele. Pelo menos assim teriam algo para mostrar ao cliente.

Mas não seria tão fácil. O novo Vice-Presidente Executivo de Criação Sênior para o Cone Sul, apelidado de “vice” em homenagem à sua competência inversamente proporcional a seu sentimento de auto-importância e recém-chegado de uma experiência internacional em Londres (que as más línguas dizem que se resumiu a dois meses de muito papo, até que os chefes de verdade arranjassem um jeito de mandá-lo de volta sem chamar a atenção das más línguas) sentenciou que a idéia estava muito “bubbly” e deveria ser mais “frizzy”. Antes que alguém perguntasse o que raios ele queria dizer com isso, ele pediu desculpas para se ausentar porque tinha um encontro com o personal trainer do seu poodle.

Nesse meio-tempo o redator, solícito, salpica o slogan “Você. Online. Agora. Mesmo.” e o defende com argumentos inquestionáveis sobre a semiótica da semântica de cada termo, suas variações e combinação. Se ele não tivesse usado o mesmo slogan na semana passada para defender um serviço de disk-natchos, talvez até soasse convincente.

O Diretor de Criação Sênior rapidamente escolhe os pobres coitados cujas mesas estavam mais lotadas e passa o fardo, realçando que ” aquela interface só não poderia ser composta em Verdana, qualquer outra coisa para ele estaria ótimo”.

Com 15 minutos para terminar o serviço antes que os advogados do cliente recolhessem o material e lacrassem os servidores como evidências em um processo por quebra de sigilo e negligência, fundamentado pela matéria que tinha saído naquele jornal de fofocas, os designers voltaram à idéia original do SMS e nem piscaram: deram uma rápida consultadela no FWA para determinar as cores, formatos, plug-ins e grafismos que aquele layout “ins-pirado” em uma ilustração do DeviantART mostraria em torno daquela que seria a inovação definitiva em interfaces: uma réplica 3D de um celular de monitor verde, cujas teclas poderiam ser clicadas uma, duas, três ou quatro vezes para reproduzir os caracteres da mensagem a se enviar (e que seriam 190, não 140 – ai, se os geeks daqui não corrigissem os briefings).

Descrentes de sua própria genialidade, os designers passaram a preparar o discurso de premiação, realçando que sua interface trazia um mundo mobile vintage para a web e estava pronta para marcar tendências. Se cuida, iPhone!

Enquanto isso, na tecnologia, a maior parte do tempo estipulado para o desenvolvimento estava sendo gasto com resmungos sobre a inutilidade de um serviço destes, de como o tempo poderia ser usado para desenvolver bibliotecas de funções para software livre, de como o algoritmo era “ridículo” de ser feito e de variações sobre estes temas e outros derivados da saga O Senhor dos Anéis. Quando finalmente chega a hora da execução, o debate é acalorado com facções Java vs. Rails, PC vs. Mac e todo tipo de tecnologia e servidor imaginável até não haver mais tempo de se discutir mais nada e o projeto ser terceirizado para algum fornecedor externo que conseguiria restaurar a paz na equipe ao concentrar todo o desprezo e ódio a seu código sujo e falta de processos.

Essa história, naturalmente, é ficção. O Twitter, todos sabemos, não é em Flash (muito menos naquela cópia semvergs do Flash, o Silverlight) nem tem firulas. Sua interface, pelo contrário, é elegante e extremamente simples, e reflete um código eficiente e compacto, portável para várias plataformas e, por sua extrema simplicidade, rapidamente compre-endido e admirado.

A pergunta: “o que você está fazendo?” e a limitação de 140 caracteres para respondê-la é tão simples quanto abrangente. Como os melhores produtos digitais, inspira muitos por seu despojamento, não pelo excesso de funções e acessórios que tantos ainda teimam em popular os produtos. Em um mundo tecnológico de excesso de ofertas de mashups, o fato de uma funcionalidade, efeito ou plug-in estar disponível não significa nem implica que deva ser usado.

Um Fusca é um clássico. Um Porsche também. Um que tente ser o outro é só ridículo.
Fonte: Revista Webdesign nº 71
*Luli Radfahrer (luli@luli.com.br) é Ph.D. em comunicação digital pela ECA-USP,
de onde também é professor há mais de dez anos. Trabalha com internet desde
1994, quando fundou a Hipermídia, uma das primeiras agências de comunicação
 digital do país, hoje parte do grupo Ogilvy. Saiu em 96 para fundar seu estúdio, onde
atendeu AlmapBBDO, MTV, FIAT, Leo Burnett, VISA, Volkswagen e Camargo
Corrêa. Em 99 foi para a StarMedia de Nova York assumir a Vice-Presidência de Conteúdo.
De volta, criou a dpz.com, divisão digital da agência de propaganda DPZ. Em 2002
trabalhou em Londres, com projetos de TV Interativa e comunicação wireless. Voltou como
consultor, tendo como clientes a AOL Brasil (redesenho e reestruturação do conteúdo) e o
McDonald’s (projeto de conteúdo para o McInternet). Colunista da revista Webdesign,
é autor dos livros “Design/web/design” e “Design/web/design:2”, considerados referência
 para a área, e “A Arte da Guerra Para Quem Mexeu No Queijo Do Pai Rico”, uma
análise crítica e bem-humorada do ambiente corporativo.

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