quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A quem diga que dormimos de touca


Ação recruta médicos 
com mensagem audível 
apenas com o estetoscópio

No continente africano, 1.200 médios se formam todo ano. Se você acha esse número ridiculamente baixo, ainda tem mais: metade deles vai embora e apenas 2,9% deste profissionais atendem as comunidades rurais. A necessidade de recrutar médicos estrangeiros é enorme, mas como fazer com que a mensagem chegasse a eles? A agência Boomtown, da África do Sul, ofereceu uma solução bastante interessante para a Africa Health Placements: o primeiro anúncio de rádio audível apenas com um estetoscópio.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Zbl0NrPyqQ4

A organização enviou a alguns médicos uma caixa que, quando aberta, indicava: coloque seu estetoscópio aqui. A pressão do instrumento ativava um MP3 em baixa frequência, com uma mensagem clara e direta: a África precisa de você.


Uma ideia legal, com um propósito bacana, que transformou um instrumento de trabalho do público-alvo em parte da ação. Vale a referência.

Fonte: Brainstorm9



MINI Cooper: 
um carro pequeno 
e um desafio gigantesco

Um carro voando na neve. Literalmente.

Às vezes, a MINI aposta em ações criativas para promover o carro que chama atenção pelo seu tamanho. Mas, com o objetivo de mostrar que apesar de pequeno ele tem motor potente, a marca colocou o automóvel para realizar um salto mortal de snowboard em um dos centros esportivos de inverno mais famosos da França.

Logicamente, a ação foi realizada por um piloto profissional experiente no movimento.

Só nos primeiros quatro dias de lançamento, o vídeo já tinha ultrapassado a marca de dois milhões de views.
Assista:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Ry-ofJHatGs



Coca-Cola e a
Copa de todo mundo



Entrou no ar no último sábado (23) o comercial que lança a maior campanha publicitária já divulgada pela Coca-Cola em seus 70 anos de Brasil, com o tema Copa do Mundo. Para Michel Davidovich, vice-presidente e gerente-geral da Coca-Cola Brasil para a Copa do Mundo da Fifa 2014, esse será o maior evento global de todos os tempos. O primeiro filme da estratégia, “Manifesto”, é o pontapé inicial da grande campanha que tem como tema central a inclusão, com o conceito “A Copa de todo mundo”.

A criação é da Wieden + Kennedy São Paulo, que vem trabalhando no projeto há um ano e teve forte participação do time de marketing global da Coca-Cola. “Esta será a Copa da inclusão. O Brasil e um país inclusivo, o brasileiro também tem esse espírito, o futebol é um esporte inclusivo e o produto Coca-Cola talvez seja um dos mais democráticos do mundo”, disse o mexicano Javier Meza, vice-presidente de marketing da Coca-Cola Brasil.

O filme - de um minuto - entrou no ar no intervalo do “Jornal Nacional”, na TV Globo, e sua versão de 30 segundos vai para outros canais em TV aberta, durante o horário nobre. A campanha se mantém no Brasil até janeiro de 2014, quando começará a se expandir internacionalmente e deve chegar a 150 países. O foco inicial é a Copa das Confederações, em especial a partir de maio deste ano.

http://www.youtube.com/watch?v=x3E7b9gtf_4&feature=youtu.be

Todo o visual da campanha foi idealizado pelo grafiteiro Speto. Seus desenhos estarão em todas as peças, nas embalagens e ganhará o mundo. Ele também apareceu no filme, narrado pelo compositor e cantor Tom Zé. A produção do filme é da ParanoidBR, com direção de Martin Romanella. “Queríamos valorizar a arte de rua, que também é inclusiva”, explicou Davidovich.
No comercial, um jogo de imagens brinca com os ícones de edições passadas da Copa como a vuvuzela, o polvo vidente, as mulheres bonitas, as celebridades e os cortes de cabelo dos jogadores. A intenção é mandar o recado: esta é a Copa da inclusão. O filme é finalizado com a imagem da “garrafa de todo mundo”, que será o principal elemento do sistema de identidade visual da Coca-Cola para a Copa do Mundo - e aparecerá em toda a comunicação da marca.

Davidovich destaca que a campanha será multiplataforma e incluirá todas as mídias disponíveis. No caso das redes sociais, as ações principais serão desenvolvidas pela JWT. A próxima ação é uma iniciativa nas redes para escolher carregadores de bandeira na Copa das Confederações. Novas peças e filmes entrarão no ar ao longo do ano, numa renovação constante. Após a Copa das Confederações, a Coca-Cola lançará seu esperado tema musical para a Copa do Mundo, que sempre se destaca fortemente.

Legado

Davidovich destaca que a Coca-Cola é a mais antiga parceira da Fifa - desde 1974. O anunciante pretende investir um total de R$ 14 bilhões até 2016, o que inclui expansão e todas as ações relativas aos grandes eventos esportivos realizados no Brasil. Não foi divulgado o investimento de marketing.

Todas as ações estão baseadas em três legados que a empresa pretende deixar para o Brasil a partir do evento: comunidades, reciclagem e vida ativa. No plano social (comunidades), o projeto Coletivo é a grande estrela, já presente em 140 comunidades brasileiras e que deve capacitar cerca de 200 mil jovens até o fim de 2014, inclusive na área de eventos, para que possam trabalhar na Copa. Na área de Reciclagem, a marca pretende ampliar seu projeto junto a 250 cooperativas e gerir os resíduos sólidos durante a Copa do Mundo de 2014. O legado de Vida Ativa tem a ver com o estímulo à vida saudável.

Hoje, a Coca-Cola lidera o maior torneio de futebol jovem do país, que reúne mais de 10 mil jovens em mais de 500 equipes. Por sinal, os campeões de 2012 serão os primeiros gandulas da Copa das Confederações Brasil 2013. Os 224 gandulas receberão treinamento pela Coca-Cola.

“A Copa é uma oportunidade única de transformação da sociedade. Em 2010, a África quis demonstrar seu lado positivo, mudar sua imagem. Lá, fizemos um projeto para levar água potável a escolas públicas que permanece vivo até hoje. Acredito que esta será, por sua vez, a Copa mais inclusiva de todas. Nosso desejo é que ela envolva 200 milhões de brasileiros e não apenas os cerca de três milhões que terão a oportunidade de assistir aos jogos nos estádios. Esse será o nosso legado”, concluiu Davidovich.

Fonte: propmark


Perdigão patrocinará
Copa do Brasil


A Copa do Brasil, segundo principal torneio de futebol do País, terá um novo nome a partir da temporada 2013. A Traffic Sports, responsável pela comercialização da competição, assinou um contrato de três anos com a Perdigão, marca da BRF, para nomear a competição. Nos últimos anos a Kia ocupou esta cota, mas a montadora não renovou o vínculo por conta de cortes no orçamento de marketing.

Com o patrocínio a Perdigão começa a marcar terreno no futebol, campo onde a concorrente Seara já está com os contratos com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Fifa. “Traffic e Perdigão compartilham a ideia de transformar a Copa do Brasil no maior torneio do País. Para um contrato como esse ter sucesso a marca precisa estar disposta a abraçar a competição e apetite para fazer a ativação”, aponta Ivan Martinho, diretor comercial da Traffic Sports.

Além da Perdigão, o time de patrocinadores do torneio inclui Embratel, Petrobras e Visa (cota máster), Itaipava (platinum), Unilever (com as marcas Rexona Men e Dove Men) e Nikon (gold), Centauro e Ypióca (silver) e Ford Caminhões e Vedacit (bronze). A agência de marketing esportivo não divulga os valores das cotas e nem o montante arrecadado com os patrocínios.

Em 2013, a Copa do Brasil terá novo formato. O número de participantes passou de 64 para 86, incluindo os times que disputam a Copa Bridgestone Libertadores (exceção feita ao São Paulo que defenderá o título da Copa Sul-americana). A disputa começa dia 3 de abril e irá até 27 de novembro. Os jogos serão transmitidos por Band e Globo, na TV aberta. Na TV fechada, SporTV, ESPN e Fox Sports (por meio de um acordo com a Globosat) exibirão as partidas.

A Traffic também comercializou os direitos de transmissão do torneio para 81 países, dentre eles Argentina, Alemanha, Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra e Portugal.

Fonte: Meio e Mensagem

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Câmera lenta de manhã

A passarela ao contrário
da ONG PETA

Não é de agora que a luta pela causa a favor dos animais vem se intensificando. Milhares de protestos são feitos e vistos pelo mundo a fora e é quase impossível que alguma marca passe batida quando apresenta peles e couros em suas coleções.

A ONG http://www.peta.org/ é bastante conhecida nessa luta e já realizou diversas ações contra o uso de animais na indústria da moda. Recentemente lançou sua nova campanha, chamada “Runway Reversal” (algo como “passarela ao contrário” em tradução livre). A animação tem pouco mais de dois minutos e choca ao mostrar um desfile de moda onde os donos do show são animais, como raposa e foca, e desfilam utilizando peles e cabelos humanos.

O mais impressionante do vídeo é quando a câmera sai da passarela e foca o backstage, onde aparecem peles humanas penduradas e seres humanos enjaulados com expressões apavorantes, uma nítida comparação com a brutalidade que, segundo a ONG, ocorre com os bichos no processo da retirada da pele.

http://www.youtube.com/watch?v=-pkGxulSjM4&feature=player_embedded


O vídeo tem criação assinada pela agência Ogilvy & Mather de Pequim.



FMX 2013. Um show de animação
Vejam que show de animação em Stuttgart…

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=M27Rq_Q7nWA#t=32s



Rafael Terra 
dá dicas de leitura 
sobre Marketing Digital


Estar à frente do mercado, hoje, é sinônimo de antecipar e dominar as tendências dele, para melhor atender seus os clientes. Com o avanço da conexão web, não vai demorar para que todos os aparelhos digitais estejam conectados no mundo online e isso representa um desafio: como planejar ações de marketing digital em meio a tantos aplicativos, siglas e novidades? Antes de mais nada, esteja atento a todas as novas tecnologias lançadas e especializa-se no assunto.

Para dar aquela mãozinha aos que querem seguir na área de Marketing Digital, Redes Sociais e Marketing de Conteúdo, pedimos uma ajuda ao CEO da Fabulosa Ideia, Rafael Terra. Rafael fez a seleção de algumas das leituras obrigatórias para os profissionais da era digital.

Confira:

Documentário Vítimas do Facebook: sete documentário insere rapidamente a evolução dos humanos se comunicarem até chegarmos as redes sociais.
Ele trata de algo importantíssimo: a potencialização do bem e do mal via estes canais. É impossível não assisti-lo e ficar por dias pensando como nós e nossas empresas estão se comportando nestes canais. O mesmo está disponível na NET, através do NOW, ou no YouTube.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=taYESjyhMjY

Livro A Vaca Roxa, de Seth Godin: sou mega fã do Seth Godin. E este é meu livro preferido dele. Sempre cito ele nas minhas palestras, pois ele trata de algo que permeia muito o novo universo que as marcas permeiam: os bens intangíveis. Segundo eles, é isso que faz hoje uma empresa ser vitoriosa ou não. O autor tem sempre sacadas incríveis. Uma das que eu gosto sempre de usar nas aulas é esta “Hoje com as redes sociais você só tem duas opções: não existir ou ser julgado”. Ele atualiza sempre o blog http://sethgodin.typepad.com

Confira o Seth Godin em um TED:

http://www.youtube.com/watch?v=Fb7Vo_kfvJI&feature=player_embedded

Vídeo O primeiro Seguidor: este vídeo já circulou muito pela web, mas é que mais define como as relações nas redes sociais são construídas. É inspirador!
http://www.youtube.com/watch?v=BjXW_hgbuH4&feature=player_embedded

Mini Documentário 5 anos Mudaram Tudo: este filme produzido pela HOTWordsBR é uma bela porta de entrada para quem quer ser introduzido nos negócios na Era Digital.
Ele traz as maiores referências do Digital no Brasil. Vale o clique.
http://www.youtube.com/watch?v=yz0b6oZFP-g&feature=player_embedded

Livro Você É o Que você Compartilha, de Gil Giardelli: o Gil é outra pessoa que me inspirou muito em minha trajetória. Ele acaba de lançar este belo livro. E como o próprio nome diz: a obra faz um mergulho comportamental em como nossas ações nas redes podem impactar em nossa vida. É aquilo: sempre pense no seu último post para não ser lembrado a toa. Outro ponto bacana do livro é que praticamente todas as páginas têm QRCodes com conteúdo extra. Leitura rápida, mas não menos profunda. 



Influência social como 
motor de crescimento de startups



Os formadores de opinião e “early-adopters” necessários no processo de validação, testes e implementação de produtos desenvolvidos pelas startups, são atores que normalmente possuem alto capital social, ou seja, possuem influência social em determinado grupo.

Também podemos perceber que formadores de opinião são hubs, possuem várias conexões e laços em determinados segmentos. Aqui se enquadram, por exemplo, blogueiros, jornalistas e publicações especializadas e também “heavy-users” com grande presença digital.

Quando uma startup consegue transformar hubs em “advogados” da marca a probabilidade de amplificação da mensagem do propósito da startup cresce imensamente. Neste contexto surgem as “Lovemarks” (termo criado pelo escritor Kevin Roberts).

A obra de Brad Feld - Startup Communities: building an entrepreneurial ecosystem in your cityaborda de modo interessante a conjunção de fatores necessária para estabelecimento de comunidades bem sucedidas de empresas de capital tecnológico e inovador.

Desconsiderando as startups em si, Feld separa os atores envolvidos no ecossistema empreendedor em dois grupos principais - Leaders (do inglês “líderes”) e Feeders (do inglês “alimentadores”).

Líderes, no contexto do cluster, são empreendedores com grande afinidade ao mercado da região ou cidade, grande experiência e vivência em sua história e com currículo vasto e detalhado no segmento de startups. Essas pessoas irão relacionar empreendedores locais com os chamados “feeders”, promovendo possibilidades de mentoria, arranjos para injeção de capital, seja proveniente de fundos e investidores ou mesmo do poder público, prestação de serviços focada e a custo competitivo para o ecossistema, entre outros.

Da liderança partirão os primeiros passos rumo ao “calendário” de atividades que manterá a comunidade sempre ativa, atuante e bem relacionada com atores externos. Tais eventos e acontecimentos incluirão congressos, reuniões, meet-ups, palestras, cursos, eventos diversos e encontros mais informais entre empreendedores e fundadores da região. Fundadores que participam com frequência de tais eventos aumentam a probabilidade de estreitar laços com hubs importantes no segmento de Startups, lembrando que também deve buscar pelos Hubs que fazem parte do segmento de mercado específico que a startup faz parte.

Ferramentas de validação de Influência Social
Ferramentas como o Klout que fornecem um score de “influência social”, as quais nos dão uma ideia, uma noção, do quanto a presença digital de um determinada pessoa ou marca é forte ou não devem ser analisadas com critério. Devemos tomar cuidado quando avaliamos hubs e formadores de opinião de segmentos específicos, pois em alguns casos estes podem ter alta influência com pouca frequência digital.

O que está faltando é o debate em curso em torno do valor de pontuação influência social é o valor potencial no mapeamento de muitos graus de conexões e relações sociais que as pessoas têm com os outros. Alguns relacionamentos são rasos, outros são profundos e significativos.

Compreender o grau de relacionamento entre indivíduos e grupos é fundamental para entender a natureza da influência que pode exercer sobre a decisão de compra dos clientes de uma startup.


O Caso Angry Birds
A desenvolvedora finlandesa de jogos Rovio é uma estrela no mundo dos social games, por seu sucesso Angry Birds, um jogo para plataformas mobile (e também Facebook e Chrome) que já superou a marca de 1 bilhão de downloads.


A Rovio desenvolve games desde 2003, sendo que a entrada de Angry Birds na lista de títulos da empresa somente ocorreu no final de 2009. Por sinal, nos primeiros três meses após seu lançamento para iPhone, o jogo não angariou muitos fãs e dava sinais de se tornar apenas mais um entre milhares.

Um bem estruturado plano de marketing e relacionamento possibilitou, no entanto, a grande guinada nos negócios da empresa finlandesa. Em fevereiro de 2010, a empresa conseguiu negociar junto à Apple do Reino Unido a entrada do jogo em destaque na App Store por apenas uma semana. Concomitantemente, a empresa produziu um trailer do jogo em vídeo para o Youtube - um dos primeiros produzidos para games mobile e propagado por diversos Hubs. O trailer alcançou 17 milhões de views e, juntamente com o destaque na App Store inglesa, rapidamente alavancou o número de downloads.

Fonte: Célia e IDG Now

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

E você? Será que canta calado?



Campanha do New Fiesta
será feita por consumidores


Cem carros são distribuídos ao público. Cada selecionado deve encontrar uma maneira de registrar suas impressões sobre o novo modelo. E as fotos e vídeos são veiculados em revistas e emissoras de TV dos Estados Unidos. É essa a proposta de marketing da http://www.ford.com/cars/fiesta/2014/ com o New Fiesta 2014 - buscar a interação com os clientes, principalmente os jovens (com aquela ajudinha das redes sociais).

A campanha, batizada de “Fiesta Movement: a Social Remix”, foi apresentada em Nova York, na Social Media Week. As cem pessoas serão responsáveis por “fazer o filme” do novo carro serão selecionadas por programas de televisão dos EUA, no maior estilo “American Idol”, e na transmissão dos X Games. Fotos e vídeos que evidenciem as novidades do novo Ford New Fiesta podem ser utilizadas em futuras propagandas também.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=CyD653QnM3Y

No Brasil, as vendas do modelo começam em abril. Mas a Ford ainda não preparou nenhum comercial, ou pelo menos não nos modelos do que acontecerá na terra do Tio Sam.




PSY no Conar


O ambiente das redes sociais é inevitavelmente uma faca de dois gumes para as marcas. Se por um lado, uma campanha pode se proliferar em questão de segundos, é inversamente proporcional a possibilidade de um tropeço ser reconhecido e apedrejado por usuários de toda parte em pouquíssimo tempo. O cenário parece ampliar o debate acerca do conteúdo que a publicidade entrega para a audiência.

O novo alvo do senso crítico afiado do público é a nova campanha da Gillette, que incentiva a depilação masculina. Com o mote “Quero Ver Raspar” e a impensável junção de Sabrina Sato e o cantor sul-coreano Psy, o comercial foi denunciado ao Conar sob o argumento de apresentar “preconceito contra os peludos”.

Embora tenha comunicado oficialmente que ainda não foi notificada pelo Conar, a P&G, dona da marca Gillette, retirou o vídeo com a propaganda do Youtube no canal oficial da marca. No mesmo comunicado, a P&G argumentou em sua defesa que “oferece soluções para remoção de pelos e, por isso, é natural que o tema depilação masculina seja abordada”.

O Conar informou que o processo foi aberto nesta semana, depois de 15 reclamações - 14 homens e uma mulher - que consideraram o filme preconceituoso. A entidade também deu um prazo de 30 dias para analisar e julgar o caso.

Fonte: Adnews




Era bacana, e agora?

Quando dava resultado, era ótimo. E agora? 
Como agem rapidamente os anunciantes.

http://www.youtube.com/watch?v=OHIUAgEYs5I&feature=player_embedded#!



Michael Jordan e os 
seus 80 milhões 
de dólares anuais
Amir Somoggi*


No último 17 de fevereiro, Michael Jordan, maior astro do basquete mundial, completou 50 anos. O fato me motivou a escrever sobre o maior atleta de todos os tempos junto com o Pelé, em minha opinião. Jordan consegue hoje receber cerca de US$ 80 milhões anuais, segundo cálculo da Forbes.

Sim, parece absurdo para quem lê imaginar um atleta aposentado com 50 anos e com ganhos anuais deste montante! Não para a marca Jordan.

Ainda segundo a Forbes, do valor total, cerca de US$ 60 milhões vem da relação com a Nike, uma parceria iniciada em 1984, quando Jordan assinou com os Bulls e rendia US$ 500 mil anuais.

Este vídeo com os melhores momentos da carreira de Air Jordan apresentado no site da NBA mostra claramente porque coloco Jordan e Pelé no mesmo patamar.

A Nike, líder global de material esportivo, faturou US$ 24 bilhões em 2012. A marca Jordan, criada pela empresa, fatura atualmente US$ 1,75 bilhão, mais de 7% da receita total da companhia!

Esse resultado extraordinário somente foi possível graças à decisão estratégica da marca em criar uma linha exclusiva e de alta qualidade para um atleta patrocinado. Neste caso, o atleta.

Segundo a Forbes, a Nike detém 58% do mercado de basquete dos EUA e a marca Jordan outros 34%, fazendo com que seja praticamente dona das vendas de produtos de basquete. Apenas como comparação, os produtos com a marca Lebron James, o maior vendedor de basquete da Nike, fatura para a empresa pouco mais de US$ 300 milhões anuais. Esta é a área do site da Nike destinada à venda da sua linha Jordan.

O restante dos valores recebidos por Michael Jordan vem de diferentes acordos de patrocínio e publicidade com empresas como Gatorade, Hanes, Upper Deck, 2KSports, Presbyterian Healthcare e Five Star Fragrances.

O patrimônio total estimado de Jordan é de US$ 650 milhões. O ‘atleta aposentado’ ainda é dono de 80% do Charlotte Bobcats, time da NBA que vale US$ 315 milhões, tem dívidas de US$ 150 milhões e apresentou prejuízos anuais de US$ 20 milhões nos últimos anos.

Esse é o Michael Air Jordan, o atleta genial, que soube construir e consolidar sua marca, junto com um parceiro de peso e que figura ainda hoje entre os atletas mais bem pagos do mundo.

Jordan é o atleta que melhor agregou à sua marca singular, sucesso esportivo, mercadológico e financeiro, se transformando em um case do marketing esportivo mundial.

*Amir Somoggi é especialista em marketing e gestão esportiva.




Numa rua da cidade


Se colocarem um saco de tilápias no lago, logo dá para pescar.
Nadar não. Nadar só quando o governo colocar salva-vidas na lagoa.

Antes que perguntem onde fica o buraco, informamos:
fica em qualquer cidade do nosso país.




Silêncio


Antigamente, o silêncio era dos imbecis;
hoje, são os melhores que emudecem.
O grito, a ênfase, o gesto, o punho cerrado,
estão com os idiotas de ambos os sexos.

Nelson Rodrigues

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Eu não tenho nada

Criatividade é essencial no merchandising

Ao entrar em um estabelecimento, seja em um mercado ou um shopping, os consumidores são atacados diretamente e indiretamente por centenas de produtos e ofertas. Isto é ótimo para o cliente que vê seu leque de opção crescer quanto a escolha.

Mas, e quanto às empresas? Como lidar com essa situação?

Para uma marca, a maior dificuldade em um local onde seu produto é vendido é destacar-se em meio a tantas ofertas de produtos concorrentes. A disputa por um bom espaço no ponto de venda e o que fazer para seu produto ter um diferencial perante os outros é uma busca constante e árdua.

Grandes empresas sempre investem para que seus produtos sejam expostos nos melhores lugares dentro de um ponto de venda. Lugares onde o produto pode ser visualizado mais facilmente pelos consumidores e em uma localização com um fluxo constante de pessoas.



Grupo de Atendimento sai do papel



Após mais de uma década de tentativas, entidade tem lançamento confirmado para o próximo dia 5.março.

Alguns dos principais líderes do mercado publicitário brasileiro têm origem no atendimento, mas, por inúmeras circunstâncias, este era o único dos quatro setores estratégicos de uma agência que ainda não tinha um grupo de representação.

Mas na manhã desta quinta-feira, 21, Luiz Lara, chairman da Lew´Lara\TBWA, antecipou que o Grupo de Atendimento será lançado oficialmente no próximo dia 5 de março. Ele revelou a novidade em evento realizado pela APP.

A entidade, que terá sede na própria APP, está saindo do papel após seis meses de discussões lideradas por Marcelo Passos, diretor geral de atendimento e gestão da Africa, e Márcio Oliveira, presidente da Lew´Lara\TBWA. Nesse período, eles estabeleceram as bases do GA e elegeram a educação como principal bandeira. Assim, a entidade terá como primeira grande iniciativa a oferta de cursos para os profissionais do setor. Passos será o presidente e Oliveira o vice para um primeiro mandato de dois anos.


http://www.youtube.com/watch?v=xJvH8WIGq3w&feature=player_embedded

fonte: Meio&Mensagem



Ferrari é a marca mais poderosa do mundo


A Ferrari é a marca mais poderosa do mundo, avaliada em US$ 3,6 bilhões. A empresa obteve uma valorização de 0,3% em relação ao ano passado, de acordo com o ranking Brand Finance que reúne as 10 marcas mais fortes do mundo. Uma surpresa neste ano foi a Apple, que passou da primeira a décima posição. Integram a lista das poderosas em ordem de colocação as empresas: Ferrari, Google, Coca-cola, PWC, Hermés, Walt Disney, Dior, Johnnie Walker, Nike e Apple.




Tang cria vídeo sobre 
iniciativa esportiva e 
de coleta seletiva


A Tang divulgou em sua fanpage na última sexta-feira, 22, um vídeo sobre as ações promovidas pelas Olimpíadas de Reciclagem. Em 2012, a iniciativa do Esquadrão Verde Tang envolveu quatro mil crianças de doze escolas públicas de Bragança Paulista e Votorantim, em São Paulo, e de São José dos Pinhais, no Paraná. Por meio de competições esportivas e da coleta seletiva de material reciclável, as instituições acumularam pontos e o primeiro lugar de cada cidade recebeu reformas em sua quadra politécnica, além de ganhar livros didáticos para a bilbioteca e receber R$ 20 mil reais para melhorias internas. O filme mostra o resultado final das obras e o trabalho de recolhimento de 316 toneladas de materiais recicláveis em cinco meses.



Tic Tac monta vídeo 
com imagens enviadas 
por consumidores

Ação na fanpage da marca tem o objetivo de criar uma corrente de compartilhamento do Tic Tac 100. Conteúdo será usado no filme “Caixinha 100 fim”, que será exibido na MTV.

O Tic Tac realiza uma ação em rede social estimulando os consumidores  a enviarem vídeos próprios passando uma embalagem de Tic Tac 100 para outra pessoa para a montagem de um filme com todas as imagens. A ideia é criar o vídeo “Caixinha 100 fim” mostrando uma corrente de compartilhamento do produto. Para participar, é necessário entrar na fanpage da marca, acessar o aplicativo e enviar a imagem com até cinco segundos de duração. A iniciativa começa a partir do dia 28 e a edição final do conteúdo será exibida na MTV no dia 23 de março.



O que o Exército pode 
nos ensinar sobre 
Marketing 3.0?
Thiago la Torre*
Podemos dizer que desde 1968 as forças armadas tem um débito em sua imagem, que deixaria muitas marcas com medo de sair de casa; e mesmo sem campanhas milionárias, hoje é a instituição de maior confiança do brasileiro (http://montedo.blogspot.com.br/2012/02/pesquisa-fgv.html). 

Estatística que nos atiça a curiosidade: Como eles conseguem? Esta foi uma pergunta que me acompanhou desde quando comecei a fazer um curso sobre política e estratégia na Associação de Diplomados da Escola Superior de Guerra.

Minha primeira intuição era de que havia um planejamento com este objetivo. Estava errado, nem há menção sobre o uso de comunicação social (termo que eles utilizam para qualquer atividade de divulgação) na metodologia de planejamento estratégico da Escola Superior de Guerra. Minha segunda hipótese era de que mesmo sem um planejamento estratégico, havia um objetivo dos militares em fazer um reposicionamento da marca ou ao menos influenciar a percepção pública.

Enquanto esta hipótese é parcialmente verdadeira, realizarei a transcrição livre de uma resposta dada pelo Major General Floriano Peixoto Vieira Neto, durante uma palestra que participei: “O exército brasileiro não se preocupa, por assim dizer, com seu marekting institucional, pelo simples fato de que estamos acima disto. Nós simplesmente cumprimos nossa missão com excelência, ponto. Enquanto o exército americano depende do marketing para manter a opinião pública e consequentemente as grandes verbas, nós temos a sorte de não precisar disto”.

O Poder da marca exército brasileiro é indiscutível, mas se o branding desta marca não foi um processo minimamente intencional, me restava analisar alguns fatores para entender seu sucesso: Primeiro a identidade visual é de fácil reconhecimento e bem difundida. É bem fácil identificar algo do exército quando o vemos. Um ponto a favor, mas que não se sustenta por si só. O Visual marketing então, nem deveria estar mencionado. As peças de propaganda do exército foram executadas “de coração”, mas estão longe de transmitir emocionalmente o que deveriam.

Agora no brand equity (da maneira como o termo é utilizado no Brasil, significando os conceitos atribuidos a marca) eles simplesmente “cumprem a missão com excelência”. Acordam todo dia as 5h da manhã para reforçar os conceitos da marca e ter certeza de que ele está doutrinado em cada um dos envolvidos. O slogan “braço forte, mão amiga” é vivido intensamente e transmitida em cada interação com o público. Gostaria de exemplificar com uma experiência que aumentou meu rapport e likeability pela marca.

Quando meu grupo estava visitando a EsSa (Escola de Sargento das Armas) fomos recepcionados pelo comandante (equivalente ao C.E.O. de uma empresa) que nos mostrou o museu do local e nos acompanhou durante um tempo do qual provavelmente não dispunha, mas sempre com a mão amiga. Logo após a saída do museu toda a escola realizou uma demonstração de seus serviços, o braço forte, marchando a nossa frente, cantando o “grito de guerra” com os deveres da especialidade de cada bloco. O evento magno foi seguido de uma palestra sobre a estrutura organizacional e momentos de descontração com almoço e banda.

O ponto a ser destacado é: esta demonstração não surgiu de um plano de marketing, ou de um objetivo ou meta, ela surgiu da vontade pura de pessoas em mostrar os ideais que acreditam e vivênciam para a sua marca. A não necessidade de criar awareness, ou aumentar o market share, nos deixa com uma lição do Marketing 3.0 em seu mais puro conceito: como fazemos branding sem nos preocupar com a imagem.

Agora para nós, no mercado privado, que não temos este privilégio, resta-nos utilizar todas as artimanhas possíveis para criar uma marca que seja embutida de significado, neste grande caldeirão de informação.


*Thiago la Torre é sócio executivo e consultor na BlackNoir.



O dia em que os 
publicitários 
viraram heróis
Regina Augusto*



Filme chileno “No” mostra bastidores da campanha publicitária que venceu o plebiscito que pôs fim à era Pinochet.

Assisti a pouquíssimos filmes que concorrem ao Oscar 2013, cuja festa de premiação será neste domingo, dia 24. Um deles é o chileno “No”, candidato na categoria Melhor Filme Estrangeiro e único representante da América Latina nesta edição da maior premiação do cinema global. Independentemente do Oscar, o longa é obrigatório para qualquer pessoa que trabalhe no mercado publicitário. Ele recria os bastidores do plebiscito, realizado em outubro de 1988, que pôs fim à era Pinochet após quase 17 anos de ditadura – uma das mais ferrenhas da região com mais de 3 mil mortos pelo regime militar. O ator Gael García Bernal interpreta o publicitário René Saavedra, um exilado político que volta ao Chile a tempo de participar da campanha vencedora do plebiscito, a do Não ao regime até então no poder.

Apesar da pressão do dono da agência onde trabalha, afinado com o regime militar (vivido pelo ator Alfredo Castro), Saavedra acaba criando uma peça inovadora para a época, que vendia a ideia de esperança e felicidade, em vez de expor os terrores da era Pinochet. Uma das melhores cenas do filme é a que o publicitário, recém-convidado a participar da campanha, assiste aos filmes criados para a campanha do Não antes de sua chegada à equipe. Todos sisudos, mostrando cenas fortes e deprimentes das atrocidades da ditadura. Após a exibição das peças, ele pergunta aos seus companheiros: “Vocês querem realmente vencer o plebiscito com esses filmes?” Um longo silêncio toma conta da sala e, a partir daí, ele começa a construir uma campanha cujo elemento chave é vender a alegria que o fim da ditadura pode proporcionar e passa a imprimir uma estética publicitária à campanha.

Apesar das resistências dos companheiros mais radicais da oposição ao regime, que achavam que aqueles filmes mais pareciam comerciais de Coca-Cola do que peças a serviço de uma causa tão nobre como a que estava em questão, a campanha foi um sucesso, a ponto de também influenciar com a mesma linguagem a campanha oponente.

Até hoje os publicitários que participaram da campanha do Não são considerados heróis no Chile. O fato não deixa de ser irônico, afinal, eles derrotaram o ditador com os mesmos instrumentos ideológicos que ajudaram a difundir a ideologia e as conquistas da ditadura militar, enchendo a campanha do Não de símbolos políticos e visões sobre o promissor futuro do país, sem Pinochet.

Em tempos em que os publicitários e a publicidade de uma forma generalizada passam cada vez mais por questionamentos por parte da sociedade, é alentador ver que, quando bem usada e com um propósito legítimo e verdadeiro, mais do que uma arma poderosa, a propaganda pode ser transformadora e um tremendo instrumento a serviço da democracia.
*Regina Augusto é diretora editorial do Meio&Mensagem




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