quarta-feira, 30 de abril de 2014

Cambiamo il mondo

A companhia pertencerá totalmente à Microsoft e 
deverá se transformar na sua divisão de celulares

A marca Nokia passa agora a ser Microsoft Mobile. A operação de compra e transformação da marca, com custo de € 5,4 bilhões (US$ 7,5 bilhões), foi o último passo para a transferência da marca Finlandesa para a norte-americana.

A Nokia foi a maior fabricante de celulares do mundo até 2012. A empresa foi pioneira a colocar câmeras em celulares, e  ficou famosa por criar aparelhos robustos, baratos e eficientes, estando presente em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, com alto nível de popularidade.

A empresa que foi fundada em 1865 começou a perder terreno com o lançamento do iPhone, da Apple, em 2007. Perdendo mais espaço ainda com o avanço o Android, sistema operacional da Google.

A compra pela Microsoft foi anunciada em setembro e foi formalizada na última sexta-feira (25). A companhia pertencerá totalmente à Microsoft e deverá se transformar na sua divisão de celulares.

Para se ter uma ideia da força da Nokia, um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) da Finlândia (país de criação da marca) era gerado pela empresa, segundo a revista “The Economist”.

Segundo especialistas, um dos erros da empresa foi insistir no sistema operacional Symbian (de criação da própria Nokia), uma vez que houve falha ao não estimular a criação de aplicativos.

“A Nokia ficou no passado, perdendo a corrida para Google e Apple. Em 2004, a empresa já sabia que seu sistema operacional não era adequado. Mas é difícil mudar a cultura de uma empresa muito arraigada em seus processos. Em 2008, lembro-me de estar em reuniões, discutindo o Android. Havia muita resistência, pois era uma plataforma aberta. Apesar de a Nokia ter vislumbrado que os celulares seriam as primeiras câmera fotográficas, não percebeu que eles também seriam o primeiro computador com internet de muitos usuários”, relata o engenheiro Hermano Pinto, especialista em rede de telecomunicações.

A Microsoft irá administrar o domínio nokia.com e todas as suas redes por até um ano, quando indicará a transação final da marca Nokia para Microsoft Mobile.

Depois disso, a Nokia retomará o controle do domínio para manter sua marca no futuro. Ficam fora da transferência para a Microsoft as fábricas da Nokia na Coreia e na Índia.

Segundo o blog da Microsoft, a mudança será fundamental para a consolidação do Windows Phone, como também para atrair clientes via Nokia.

“Não se pode desprezar um concorrente como a Microsoft”, afirma Hermano.

Fonte: Age



Ação faz parte da mais recente campanha
publicitária da Nike, voltada para a Copa do Mundo, 
que será realizada no Brasil

A Nike lançou uma nova campanha para a Copa do Mundo. Com grandes nomes do futebol atual como Cristiano Ronaldo, Neymar, Ibrahimovic, Rooney, e também atletas de outros esportes como Kobe Bryant, Anderson Silva e Jon Jones, a versão para internet do comercial tem mais de 4 minutos.

A ação faz parte da mais recente campanha publicitária da Nike, voltada para a Copa do Mundo, que será realizada no Brasil. No vídeo, jovens fingem ser jogadores populares e aos poucos todo o ambiente vai se transformando, de acordo com a imaginação deles. Até o super-herói da Marvel, o Hulk (que compartilha o nome com outro craque do esporte), faz uma pontinha na peça.

A Nike é popular pelos seus longos vídeos especiais em grandes eventos como a Copa de Futebol.

Confira o comercial:




Novo recurso permite que o usuário responda interações 
a partir da própria notificação que deve aparecer no canto 
inferior direito da timeline

O Twitter anunciou, que, em breve, os usuários irão receber notificações quando alguém retuitar, mencionar ou enviar mensagens a eles. O aviso vai aparecer no canto inferior direito da timeline e permitirá que você siga alguém de volta ou responda uma mensagem a partir da própria notificação.

O novo recurso poderá tornar as mensagens diretas, ou DMs, mais acessíveis. Diferentemente do chat do Facebook ou Google Hangout, a janela de conversa do Twitter não permanecerá aberta; ela irá se fecha assim que o usuário responder. Aqueles que não quiserem utilizar a ferramenta poderão desativá-la acessando as configurações da plataforma.

Com informações do Mashable.



Tecnologia desenvolvida pela 99biz, oHub conecta consultores 
ambientais a empresas que estão em busca de prestadores de serviço

Especializada em conectar empresas que precisam de um prestador de serviço com orga nizações que buscam novos clientes, além de profissionais liberais, a plataforma digital oHub (www.ohub.com.br)  tem cumprido papel importante para os que levam a bandeira da sustentabilidade. O site já conta com mais de 19 mil prestadores de serviços cadastrados e tem atuado como ponto de encontro para organizações e profissionais com foco na gestão sustentável que desejam fazer negócios e serem encontrados na web.

Diante da forte tendência pela contratação dos chamados “serviços verdes”, oHub atua ainda como uma importante vitrine de negócios para que essas empresas e profissionais sejam encontrados. Segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro realizada em todo o país, 59% das empresas pretendem aumentar as contratações na área ambiental até 2020. O levantamento ouviu 402 organizações que empregam 2,2 milhões de funcionários. Entre as profissões mais valorizadas, estão a de biotecnologista, engenheiro ambiental, técnico ambiental, engenheiro florestal e gestor ambiental.

Para Alexandre Pajola, CEO do oHub, o crescimento do setor é comprovando com a crescente demanda por esse tipo de serviço na plataforma, onde semanalmente dezenas de empresas estão em busca de consultorias e demais serviços ligados a área, enquanto do outro lado muitas consultorias estão engordando seu faturamento com a chegada de novos clientes. “É aí que entra o oHub, onde as empresas podem cadastrar seus serviços, receber pedidos de orçamento e conquistar novos clientes enquanto o contratante pode escolher qual prestador atende melhor suas necessidades”.

Como funciona
A plataforma funciona da seguinte forma: De um lado ficam as empresas, que divulgam no site quais serviços oferecem. Na outra ponta está quem precisa contratar algum serviço. O diferencial do oHub está na forma como a conexão entre as empresas é  realizada. Uma vez preenchido um único pedido de forma gratuita no site, o sistema se encarrega de encaminhar a solicitação apenas para os fornecedores cadastrados que melhor atendam às necessidades do contratante naquela região. Os prestadores visualizam os pedidos e havendo interesse, retornam com orçamentos ou entram em contato para obter mais informações. Os dois primeiros retornos são gratuitos.

 “Com essa dinâmica, os dois lados ganham. As prestadoras de serviço, por dialogarem com clientes já interessados em contratá-los, e os clientes, que além de economizarem tempo, já que preencherão apenas um pedido de orçamento, terão rapidamente diversos orçamentos para poderem escolher o que melhor lhes cabe”, finaliza Pajola.

Fonte: Adversiting Age



As atenções estão fixadas nas economias emergentes como 
China,  Índia, México, Brasil e Taiwan, segundo o levantamento de 2013

A Unidade de Negócios de Intellectual Property & Science da Thomson Reuters, publicou sua análise de tendências de proteção de marcas globais em seu terceiro relatório. A publicação acompanha a atividade do setor de marcas comerciais em 186 países, servindo como barômetro das atividades de empresas multinacionais no setor de marcas.  As análises publicadas cobrem as dez principais agências de registro de marcas, a atividade geral por setor de marcas e o volume total de marcas publicadas com base em dados da Thomson Reuters SAEGIS®, utilizando a ferramenta SERION® de pesquisa e triagem on-line.

Em 2013, o estudo mostrou um acentuado desvio de foco entre proprietários de marcas multinacionais. Todas as atenções estão fixadas nas economias emergentes. Alguns dos principais achados do relatório:

-  Índia, México e Taiwan substituíram o Reino Unido, Alemanha e Canadá na lista dos dez maiores: Ao contar marcas separadamente (sem considerar o número de classes em que são registradas), o Reino Unido, Alemanha e Canadá não estão mais na lista dos dez países que mais registram marcas e foram substituídos por Índia, México e Taiwan.

- O Brasil é o mercado consumidor que mais cresce: Dentre os dez países que mais registraram marcas em 2013, o crescimento anual mais rápido ocorreu no Brasil (53%), Coreia do Sul (23%) e Turquia (18%).

- China lidera em volume total de marcas: A China é o país que mais publica marcas, com 860.000 novas marcas publicados em 2013, seguida pelos EUA, Brasil, Coreia do Sul, Turquia e Japão.

-  A propaganda (Classe 35) é a principal categoria de marca: Entre as classes de marca internacional, a classe 35: Propaganda e administração empresarial voltou a ser a mais ativa, com mais de 440.000 marcas publicadas no mundo inteiro.  A classe 35 é seguida pela classe 9: equipamentos científicos, náuticos, topográficos e outros equipamentos salva-vidas e de ensino, com mais de 280.000 marcas publicadas, que ano anterior estava na terceira posição.

“As marcas proporcionam uma boa visão das estratégias atuais de expansão das empresas multinacionais”, disse David Brown, diretor de IP Solutions da Thomson Reuters.  “Acompanhando continuamente os dados publicados de registros de marcas, buscamos descobrir insights estratégicos nas grandes tendências de negócios e expansão para novos mercados no mundo inteiro.”

Os dados deste relatório foram compilados a partir do SAEGIS da Thomson Reuters usando a ferramenta de pesquisa on-line SERION para identificar marcas registradas no mundo inteiro entre 1º de janeiro de 2007 e 19 de dezembro de 2013.

O relatório completo está disponível em: 2013 State of Trademark Report.



O número 90 da revista Comunicação Empresarial, publicação trimestral da Aberje que está no 24º ano de circulação, com 116 páginas, aborda reputação, imagem e opinião como tríade sobre a qual se baseia o relacionamento das organizações com seus públicos estratégicos. Outros temas envolvem os insights a partir do big data, a vida de profissionais expatriados, afeto nas empresas e a espiritualidade na vida e na comunicação.

Paulo Nassar, diretor-presidente da Aberje e professor-doutor da ECA/USP, pondera na “Carta ao Leitor” sobre a missão da revista de trazer informações com agilidade e frescor - ao antecipar tendências, buscando divulgar as mais inovadoras práticas, reflexões e cenários globais - e o seu papel de referência perene, ao manter o registro da evolução da área nos últimos 24 anos, testemunhando, documentando e delineando tendências. “A Comunicação Empresarial é patrimônio da área de comunicação. E se alterna como ignição para novas revoluções e combustível para a evolução contínua. Papel que compartilha com você, comunicador: o de agente transformador do mercado, da sociedade e da academia”, ressalta.

Mesmo com as áreas de comunicação ganhando cada vez mais destaque e funções dentro das empresas, a atividade de assessoria de imprensa continua liderando em relevância na gestão dos relacionamentos. O texto, assinado por Rosi Rico,  aponta que, para os jovens que trabalham nas agências de comunicação de hoje, deve ser difícil imaginar um tempo em que assessor de imprensa ia até a redação entregar press kit para o jornalista, momento em que aproveitava para estreitar o relacionamento com aquele profissional. Mas, provavelmente para o assessor daquela época, também seria difícil prever o cenário atual, em que a tecnologia permite a qualquer pessoa produzir e divulgar informações. Hoje, algo publicado em blogs e videologs, mídias sociais como Twitter, Instagram e Facebook ou no YouTube, por exemplo, pode, rapidamente, atingir milhares de pessoas e se tornar notícia, inclusive nas mídias tradicionais – jornais, revistas, televisão e rádio. São fontes Beth Garcia, sócia-presidente da Approach Comunicação Integrada; Tom Camargo, sócio-diretor da FSB Comunicações; Daniela de Fiori, vice-presidente de Assuntos Corporativos do Walmart; Andrew Greenlees, vice-presidente da CDN; Cristina Schachtitz, líder da área de Engajamento Corporativo da Edelman Significa; Alex Rocco, diretor de Marketing da Nextel; e Claudia Rondon, sócia-fundadora da RP1 Comunicação.

O assunto tem continuidade na matéria “Reputação instantânea”. No cenário de crescente diálogo entre os públicos, a comunicação ganha força ao criar a transcendência nas experiências e relacionamentos que se renovam a cada minuto A variedade de mídias que permitem comunicação e interação instantânea, aliada a um cenário em que a sociedade está cada vez mais participativa e exigente, trouxe muitos desafios para as áreas de comunicação das empresas, que precisam saber interpretar corretamente o que seus diversos públicos querem dizer para agir de forma adequada, ser rápidas e, o que é cada vez mais fundamental, saber dialogar. Acabou-se o tempo em que o controle sobre as informações transmitidas estava principalmente com as empresas. Hoje, opiniões sobre as experiências vivenciadas podem ser transmitidas por qualquer pessoa, o que torna mais complexo e delicado o trabalho de construir e consolidar reputações e exige que discurso e ação estejam alinhados em forma de diálogo constante. Deram depoimento Sandro Rego, Gerente de Assuntos Corporativos e Imprensa do Grupo Boticário; Ana Claudia Pais, Diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Johnson & Johnson; Paulo Marinho, Superintendente de Comunicação Corporativa do Itaú Unibanco; e Rodolfo Araújo, Diretor da Área de Conhecimento e Inovação da Edelman. Elisa Prado, Diretora Executiva de Comunicação da Tetra Pak para as Américas Central e Sul, também foi fonte, ela que é autora do recém-lançado livro “Imagem & reputação na era da transparência: as boas práticas de comunicação a serviço dos líderes”, do selo Aberje Editorial, abordado no texto.

Pensadas em conjunto com ações de imprensa e relacionamento, as mídias sociais  ganham papéis, objetivos e esforços próprios na estratégia das empresas. E o tema compõe a terceira parte do tema principal da edição. Ao entrarmos no Facebook ou no Twitter nos deparamos com notícias, informações gerais e muita opinião. Quem resolve verificar os comentários de muitas das publicações na internet também tem acesso às mais diversas críticas, consi derações ou sugestões. Ainda há os inúmeros sites e blogs opinativos espalhados pelas mídias digitais. Todo mundo parece ter uma palavra sobre tudo. Refletem a este respeito Adriana Fernandes, gerente de Digital Advertising da TIM Brasil; Pedro Luiz Dias, diretor de Comunicação Social da GM Brasil; e Andrea Dietrich, gerente executiva de Marketing Corporativo da BRF.

Em “Crise sem crise”, a jornalista Françoise Terzian completa a abordagem. Cada vez mais digitais, organizações reveem os planos de gestão de crise de forma a evitar arranhões na imagem e na reputação. Sobre isto, opinam João José Forni, consultor de comunicação; Waltemir de Melo, sócio-diretor da CWM Comunicação; Gabriela Onofre, diretora de Marketing e Comunicação da P&G; Paulo Camillo Vargas, vice-presidente de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da AES Brasil; Gislaine Rossetti, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da TAM Linhas Aéreas; Olga Curado, fundadora da Curado & Consultores Associados; e Michelle Medeiros, diretora de Comunicação Corporativa da Roche para a América Latina. O ciclo é fechado com entrevista feita por Nara Almeida com Cora Klena, vice-presidente sênior de Comunicação da Swiss RE Corporation, sobre o desafio de desenvolver mensagens verdadeiras e alinhadas no negócio para estabelecer relacionamentos de longo prazo, transmitindo valores de forma leal e engajando redes.

A direção geral da revista é de Paulo Nassar, com edição de Nara Almeida e assistência de produção de Camila Sangregório. A reportagem foi feita por Diogo Antonio Rodriguez, Françoise Terzian, Patrícia Lima, Raul Perez, Ricardo Silva, Roberto Rockmann e Rosi Rico. Eliane Stephan assina o projeto gráfico, com direção de arte e diagramação de Silvina Gattone e revisão de Nadia Rodrigues. Anderson Torres fez o tratamento de imagens e as fotografias vieram de Arthur Calasans e Gustavo Pitta. Colaboraram nesta edição Carlos Ramello, Cyra Ruggiero, Diego Fávero, Elan Alves, Else Lemos, Emiliana Pomarico, Gisele Souza, Jovanka De Genova, Mateus Furlanetto, Michael Povoação e Rodrigo Cogo.

A edição digital está disponível neste link.



É mais fácil colocar a culpa nos outros do que 
assumir nossos próprios erros. Somos mestres 
em exaltar nossas qualidades e esconder ou 
maquiar nossos piores defeitos
o
Leonardo Posich*

Por que é tão dificil assumir nossos próprios erros? Essa pergunta, além de intrigante, é também muito reveladora. Quando somos criticados ou quando alguém aponta alguma falha nossa, buscamos nos enconder atrás das muralhas da nossa própria mente. Tendemos a erguer o escudo e nos defender dos ataques alheios (mesmo sabendo que somos falhos e que agimos de forma errada). Nossa mente se fecha, ativa mecanismos neuro-defensores como se fosse uma verdadeira "aranha armadeira", encurralada pelo seu pior inimigo e pronta para dar o bote. 

É mais fácil achar culpados do que assumir nossos próprios erros. Assumir nossos erros soa, aos ouvidos alheios, que somos fracassados. Comprar uma caranga velha (saber que errou na compra) e assumir perante nossos pares nosso próprio erro é a mesma coisa que dizer ao mundo que somos péssimos negociadores. Isso fere nosso ego e nos diminui perante uma sociedade que vive debaixo da máscara da mentira.

Vivemos em um mundo mascarado de mentiras onde ouvir certas verdades chega a ser um insulto ao nosso próprio orgulho. Somos muito apegados aos elogios e nos esquecemos de que são as críticas que nos fortalecem e nos edificam. É preferível mil vezes ouvir uma verdade que dói a uma mentira que mata. 

Assumir nossos próprios erros é abdicar da autossuficiência que nos prende. Sentir-se dono da verdade ou mesmo achar que sabe tudo é a pior ignorância que um homem pode ter. Quem nunca errou também nunca descobriu algo. Para um líder, assumir o erro em frente a seu liderados é como dar um "tiro" em sua própria reputação. Errar é humano e assumir o erro perante os outros é uma atitude dos sábios, que têm plena consciência de que quem para de aprender para de crescer.

Por que é tão difícil para um pai ou mãe assumir seu erro diante de seus filhos? Por que é tão difícil assumirmos nosso erro perante nossas esposas ou maridos? Por que será que o feedback assusta tantas pessoas?

O segredo do grande líder é se fazer pequeno, para que os pequenos subordinados se tornem grandes líderes. Administrar é a arte de influenciar pessoas. Assumir erros é a atitude mais sublime de um grande administrador. Além de rever seus conceitos, o mesmo é capaz de definir novas rotas. Além disso, faz renascer dentro de cada um de seus liderados o sentimento de altruísmo. O bom administrador sabe lidar com números e metas, o excelente administrador sabe, acima de tudo, lidar e influenciar pessoas.

Empresas que visam achar culpados ou justificativas para seus próprios erros, tendem a perder sua cartela de clientes. Já as empresas que reconhecem os erros diante de seus próprios clientes tendem a conquistar não somente a confiança mas também o coração dos mesmos.

Uma crítica bem fundamentada de um bom cliente é mil vezes melhor para o futuro da empresa do que 10 elogios de clientes acomodados com os serviços prestados. A crítica revela nossas fraquezas, nosso calcanhar de Aquiles. Lembro como se fosse ontem, um arranha céu azul e aquele triste acidente de quadriciclo que mudou minha vida. Fraturei alguns ossos da mão e achei que ficarei impossibilitado de vestir sozinho uma simples camisa.

Depois de passar por uma cirurgia, veio o processo de reaprendizagem. Dia a dia durante longas sessões de fisioterapia, fui pouco a pouco ascendendo para a vida e pude refletir com mais clareza que o maior culpado daquele acidente divisor de águas não foram as circunstâncias (terreno, tempo, solo, quadriciclo), mas sim minha própria imprudência. Confesso que foi muito difícil e doloroso assumir meu erro para mim mesmo e principalmente para meus amigos e familiares que muito me apoiaram.

A grande alegria disso tudo e que muito serviu como força motivadora para abrir os olhos diante das oportunidades da vida é que pude amadurecer e crescer ainda mais, voltar ainda mais forte daquele tombo do qual achava que jamais me ergueria novamente. Reconhecer nossos próprios erros é olharmos para nós mesmos e vermos que, acima de tudo, somos imperfeitos e principalmente humanos.

Um líder fraco e inseguro é aquele que se acha autossuficiente, dono da verdade e perfeito. Já o líder forte e seguro é aquele que tem plena consciência de que também está sujeito a erros e falhas e que, acima de tudo, procura não somente corrigi-las, mas reconhecê-las. 

Os fortes transformam seus erros em insumos para suas vitórias e aprendizados. Os fracos vivem sob os escombros dos seus próprios erros!

*Leonardo Posich é formado em Administração de empresas pela faculdade Cesusc, estudou redes de computação na instituição de ensino IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina) ex sócio administrador do portal Mundo Canibal Games e ex produtor de conteúdo da marca Mundo Canibal (dos criadores jurássicos da internet Rodrigo e Ricardo Piologo) ex gestor de mídias digitais da empresa Cyber Fun Store (o qual iniciou o processo de criação e engajamento da plataforma de vendas online).

Além disso Leonardo tem experiências na geração de leads (prospects - prospecção de novos negócios) a arte de encantar pessoas e criar grandes redes de relacionamento, nesse ramo de negócios Posich (como muitos conhecem) já trabalhou direta e indiretamente para grandes empresas (Coca Cola, HP, Mundo Iva - são alguns exemplos) fazendo pesquisas de mercado e abrindo portas para grandes negócios.

Nos últimos anos fez parte de um grande grupo empresarial (First Group) especializado na importação e exportação de produtos, o mesmo atualmente possui uma veia de negócios voltado a venda de produtos online (www.tiguana.com.br) maior loja virtual do sul do Brasil (que tem como sócio o grupo Guga Kuerten). Léo gerenciou categorias como: Automotivo, Esporte e Lazer, Malas e Mochilas, Ferramentas, Óculos de sol e deu start na criação da categoria de games (mercado em extrema expansão no Brasil e no mundo).

Atualmente sua mente de negócios está voltada ao marketing online (criação de lojas virtuais, geração de tráfego, Branding Marketing, marketing digital e marketing de afiliação, vídeo marketing e internet marketing).

terça-feira, 29 de abril de 2014

Siamo nulla

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Há algum tempo, nos Estados Unidos, o McDonald’s tem relegado o palhaço Ronald à ações da organização sem fins lucrativos Ronald McDonald House Charities – até para tirá-lo um pouco dos holofotes e aplacar a ira de ativistas que acusam a empresa de usá-lo para vender refeições não saudáveis para crianças. Mas, a partir de junho, ele terá uma presença maior nos canais de mídia social da empresa, para promover a nova campanha “Diversão faz grandes coisas acontecerem”. E para isso, Ronald precisava de roupas novas.

O personagem apresentará seus conjuntos novos no encontro anual de franquias do McDonald’s, que acontece na próxima segunda-feira, 28, em Orlando. A última renovação do guarda-roupa de Ronald ocorreu há quase dez anos, em 2005.

O novo visual foi criado por Ann Hould-Ward, designer teatral e vencedora de um prêmio Tony. Ela já desenvolveu figurinos para produções da Broadway, incluindo A Bela e a Fera e Into the Woods. “Nós trabalhamos nas roupas do Ronald por cerca de dois anos”, disse David Zlotnik, diretor de marketing global do McDonald’s.

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Fonte: Lorene Yue é repórter do Chicago Business, da Advertising Age, tradução Bruna Molina e Meio & Mensagem




Novos filmes da Tramontina associam o consumo de carne ao desenvolvimento do homem

A nova campanha da Tramontina, criada pela JWT, parte da premissa de que o homem evoluiu por causa do seu consumo de carne, não crua, mas, no máximo, mal passada.

Os dois filmes intitulados “Evolução” e “Futebol” exploram em tom bem humorado a assinatura “O Churrasco evoluiu o mundo e a Tramontina evoluiu o Churrasco”. O primeiro conta sobre a evolução do mundo em geral, e o segundo aponta evidências da verdadeira origem do esporte.

A comunicação conta com filmes para TV aberta e por assinatura, vídeos para internet, spots de rádio e materiais impressos.

A produção é da AD Studio com direção de Jarbas Agnelli e som da Tesis.



O malware permite que as atividades no smartphone 
sejam monitoradas, o que inclui o áudio das ligações, SMS,
senhas de acesso, dados bancários, entre outros

A autenticação dupla por SMS atualmente utilizada pelos bancos não evita o problema, já que o criminoso também tem acesso as mensagens de texto.

O Laboratório de Pesquisas da ESET América Latina identificou um aplicativo malicioso res ponsável por simular uma dupla autenticação para o Facebook, mas que tem o intuito de roubar dados pessoais e bancários de usuários de smartphones com o sistema Android.

O malware permite que as atividades dos usuários sejam monitoradas, o que inclui o áudio das ligações, SMS, senhas de acesso, dados bancários, entre outros.

O golpe acontece da seguinte forma: através de páginas da internet infectadas pelos criminosos, o usuário faz o download automático de um arquivo que ficará encriptado escondido dentro do computador. Ao acessar o Facebook desse computador infectado e adicionar usuário e senha, o internauta visualizará uma página com o mesmo layout do site original, porém oferecendo a instalação de um sistema de dupla autenticação, para que assim a navegação fique mais segura. 

Ao aceitar a instalação do sistema de dupla autenticação, o usuário tem de inserir seu número de telefone celular e sistema operacional. Caso possua o sistema Android, receberá um SMS e, ao clicar no link recebido, realiza o download de um suposto aplicativo do Facebook para que seja instalada a dupla autenticação.

Ao abrir o aplicativo no smartphone, o usuário está automaticamente infectado pelo iBanking (nome do malware) e todas suas informações são enviadas automaticamente para o cibercriminoso. Se você acessar o internet banking pelo celular com o malware instalado, o criminoso terá acesso a todos os seus dados bancários.

A autenticação dupla por SMS atualmente utilizada pelos bancos não evita o problema, já que o criminoso também tem acesso as mensagens de texto. É recomendável utilizar sempre uma solução de segurança proativa específica para smartphones, além de nunca clicar em links não confiáveis.

“O iBaking foi detectado pela ESET como Android/Spy.Agent.AF, e se trata de uma aplicação das mais complexas e bem feitas em comparação com outros malwares bancários desco bertos anteriormente, pois consegue acesso a todas as informações dos usuários via smart phone. A forma de instalação do IBanking é bastante comum, mas trata-se da primeira vez que utiliza-se uma aplicação móvel que tem como alvo os usuários do Facebook, para realizar uma fraude”, conta Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil.

“Embora a autenticação de dois fatores esteja presente no Facebook há algum tempo, identificamos um número crescente de pessoas que estão começando a utilizar essa ferra menta de proteção, tornando o roubo de contas por meio de métodos tradicionais ineficazes.”, completa Di Jorge.

Fonte: eset.com.br



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Duzentos e vinte e dois mil reais (US$ 99 mil): esse é o preço para você e 21 amigos, colegas de trabalho ou clientes disputarem uma partida de futebol no Camp Nou, estádio do Barcelona, na Espanha.

O pacote é comercializado pela 4BTS (empresa do Grupo Águia e agente autorizado FC Barcelona no Brasil) e, além do jogo, inclui a parte aérea, hospedagem, tour pela cidade de Barcelona e acesso ao museu do clube catalão. O preço por pessoa é de US$ 4.500.

Para jogar a “pelada”, os participantes recebem camisas oficiais do time personalizadas com o próprio nome e usam os vestiários oficiais do estádio. Também estão inclusos o trio de arbitragem, equipe médica e um coquetel, após o jogo, nas dependências do Camp Nou. A partida pode ser narrada, comentada e gravada em um DVD – o serviço é cobrado à parte.

Caso o jogo seja parte de um pacote corporativo, é possível customizar as placas de publicidade do estádio com logomarcas e mensagens.

Comentários:
Quando se é profissional, resultados são fáceis de atingir. Que estratégia bacana.



Já notou o quanto você se sente confortável cercando-se de notícias,
dados e análises que favorecem a sua visão de mundo, suas ideologias,
seu modo de pensar? Nada mais desastroso na hora de decidir

Dificilmente as pessoas estão satisfeitas com as escolhas e decisões tomadas, e o arrepen dimento só vem quando descobrimos que temos de conviver com essas escolhas. Um dos principais inimigos que você pode ter na hora de decidir por qual caminho enveredar não é outro senão a intuição, o ato de escolher simplesmente pela expectativa de que aquela al ternativa é a melhor, e que algo diz que é o certo a se fazer. Saiba que, na maioria das vezes, esse sentimento leva a uma escolha errada - e nas demais, gera insatisfação por lhe apre sentar a dificuldades que você não esperava.

Quer um exemplo? Você pretende demitir um profissional de valor, mas que não se relaciona bem, é acomodado e fala de maneira ríspida, às vezes grosseira. E agora: demitir ou dar outra chance? "Se você parar para refletir, vai se surpreender ao constatar a rapidez com que as suas opiniões começaram a se formar", afirmam Chip e Dan Heath, autores do livro "Gente que Resolve". Citando o psicólogo Daniel Kahneman, vencedor do Nobel de Economia, eles lembram que "o estado natural da mente é ter sentimentos e opiniões intuitivas sobre quase tudo", e esses sentimentos e opiniões conduzem fatalmente a uma decisão equivocada.

Para Heath, esse processo quase imediato é provocado pelo que ele chama de "efeito holofote", ou seja, a tendência a darmos atenção exclusiva ao elemento que está sob o foco de luz, ignorando outras informações relevantes no contexto. Basicamente, o ser humano tem uma tendência natural de decidir de maneira tão míope que descarta outros fatores que possam contrariar sua opinião formada. Aquele profissional que você quer demitir pode ser querido entre os colegas, mesmo com sua fala ríspida; pode ser produtivo, apesar de não ambicioso ou criativo; ou simplesmente sua liderança pode ser ineficiente - informações ignoradas pelo instinto.

Os maiores problemas na hora de decidir - e como mitigá-los:

1. Visão estreita: ao invés de fazer escolhas maniqueístas (tudo ou nada, preto ou branco), estude uma forma de conciliar as atividades de forma que nem o seu objetivo seja preju dicado nem você fique preso às consequências de uma escolha precipitada. Por exemplo: manter o emprego fixo ou largar tudo e virar empreendedor? Por que não ambos? Que tal analisar o tempo disponível e se comprometer apenas com projetos que você pode dar conta? Assim você tem uma renda mensal fixa e, com sorte e um pouco mais de trabalho, um extra no final do mês. Também há de se considerar outras possibilidades, como mudar para um emprego com menor carga horária para se dedicar a outras atividades, por exemplo. Com o tempo, seu negócio pode ter capital de giro suficiente para lhe sustentar.

Solução
O ideal é sempre multiplicar as opções, considerar todas as alternativas - até escrevê-las em um papel, se necessário, a famosa lista dos "pontos fortes e pontos fracos". Depois dessa etapa, os irmãos Heath sugerem a metodologia "multitracking", que basicamente consiste em "considerar várias opções simultaneamente". Por fim, conhecer a experiência de alguém que já esteve diante do mesmo dilema é insubstituível e não custa nada.

2. Viés de confirmação: já notou o quanto você se sente confortável cercando-se de notícias, dados e análises que favorecem a sua visão de mundo, suas ideologias, seu modo de pensar? E como isso faz com que você se sinta moral e intelectualmente superior, certo? Nada mais desastroso: você toma uma decisão intuitivamente, cerca-se apenas de informações que corroborem sua decisão e, no final, fracassa e não entende por quê. Segundo conversas, foi mais ou menos o que aconteceu com determinado ex-multibilionário brasileiro. Mate o mensageiro das más notícias e dê ouvidos aos bajuladores que falam o que você gosta de ouvir; para coroar, tome uma péssima decisão julgando-a indefectível. Só que não. "O pro blema do viés de confirmação é que ele nos dá a ilusão de ser um processo bastante científico. Afinal, estamos coletando dados", explicam os autores, enfatizando que nem mesmo as pessoas mais críticas e previdentes estão livres do problema.

Solução
Seja um pouco paranóico, preveja o pior e faça com que a média ponderada resulte em algo próximo da realidade. Os autores revelam que quase todas as operações de fusões e aquisições de empresas nos Estados Unidos custam muito caro e não se pagam. E o principal motivo é a firme crença dos executivos de que eles próprios têm o toque de Midas necessário para transformar uma empresa deficitária em uma máquina de faturamento. Um estudo citado no livro indica que, quanto mais reforços positivos (para usar um chavão da Psicologia) um CEO recebe - elogios da imprensa, bom desempenho em tra balhos recentes e altos salários - mais caro o preço que ele se dispõe a pagar em uma aqui sição/fusão. Observe o panorama e os detalhes da decisão, sem negligenciar nada e ignore o ego alto demais.

3. Emoções imediatas: todas as análises mostram que determinada decisão é a mais segura. Você fecha os ouvidos para elogios e martela o juízo em busca de uma decisão sensata, ouve pessoas mais experientes e, finalmente, bate o pé. Mas na hora crítica da decisão, bate aquele sentimento descrito no primeiro tópico: "algo me diz que esse outro caminho é melhor". E, contra todos os conselhos, coloca os pés pelas mãos. Isso acontece porque um fator foi e liminado na equação: a emoção. "Quando temos uma decisão difícil a tomar, nossos sentimentos entram em polvorosa. Remoemos os mesmos argumentos na cabeça. Ficamos aflitos com as nossas circunstâncias. Mudamos de ideia da noite para o dia e do dia para a noite", relatam Chip e Dan Heath.

Solução
"Nesse momento o que mais precisamos é de perspectiva", dizem os autores. Para eles, qualquer emoção é um "conselheiro questionável" na hora de tomar quaisquer decisões - seja na vida pessoal, seja nos negócios. Como na vida não existe "ctrl+z", eles recomendam que decisões importantes sejam sempre tomadas no dia seguinte. Mas não apenas isso: é necessário ter uma estratégia: saber em que terreno está pisando, os riscos, e manter em mente o que você quer. Em suma, é preciso ter perspectiva, e não ficar cego pelas emo ções, ou pior: tomar uma decisão enquanto isso.

4. Despreparo para o erro: nem tudo é infalível. Quando se trata de decisões, lida-se com um cenário de incertezas, e por mais que a tendência aponte para um lugar, nunca se sabe o que irá acontecer no futuro com irredutível certeza. Sua decisão pode ter sido tomada às cegas, com base na intuição, e ter sucesso inesperado. Você pode se debruçar em análises e pro-cessos, e mesmo assim amargar as consequências de uma péssima decisão. Todas as dicas acima podem ser inúteis ou não. Em todo caso, é preciso estar preparado para o erro, para o fato de que sua decisão pode ser equivocada, e trabalhar para minimizar as consequências. Erros acontecem com os inteligentes, com os metódicos, com os intuitivos, com os arrogantes e quaisquer outros.

Solução
Lide com isso. Todo o que foi mostrado acima serve para mitigar as possibilidades de fracasso e aumentar as probabilidades de sucesso das decisões. É preciso estar preparado para o erro, se antecipar à circunstância adversa, ter o extintor à mão não por esperar um incêndio, mas por saber que ele pode acontecer. O mais importante: entenda o que deu errado, mantenha a racionalidade do processo para evitar o mesmo erro outra vez. Com o tempo, irá desenvolver a capacidade preditiva.

Fonte: livro Gente que Resolve, por Chip Heath e Dan Heath.



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De acordo com o site Global Petrol Prices, o Brasil tem o preço de gasolina abaixo da média mundial. No valor médio de US$ 1,31 pelo litro, o país fica à frente de países como Japão, Chile, Coréia do Sul, Espanha e França, todos com o combustível mais caro que a média mundial de US$ 1,46 pelo litro.

A Noruega e a Holanda foram os lugares com maior preço de gasolina, enquanto a Venezuela obteve a liderança com uma considerável vantagem, com um preço quase 50 vezes menor que o da média mundial. Os dados são coletados pelo Global Petrol Prices todas as semanas, adquiridos através de instituições governamentais, meios de comunicação e das próprias companhias.

Confira os 10 países com a gasolina mais barata (em dólar):
1 - Venezuela - 0,03
2 - Irã - 0,12
3 - Arábia Saudita - 0,21
4 - Kwait - 0,25
5 - Catar - 0,25
6 - Bahrein - 0,28
7 - Omã - 0,40
8 - Egito - 0,40
9 - Brunei - 0,51
10 - Bolívia - 0,52

Confira os 10 países com a gasolina mais cara (em dólar):
1 - Noruega - 2,56
2 - Holanda - 2,44
3 - Itália - 2,42
4 - Dinamarca - 2,38
5 - Turquia - 2,34
6 - Grécia - 2,28
7 - República Centro-Africana - 2,22
8 - Alemanha - 2,22
9 - Bélgica - 2,20

10 - Portugal - 2,20

Para acessar os dados completos da pesquisa com a lista de todos os países, basta acessar o link: Global Petrol Prices.



Clemente Nóbrega *

- Pelo que vi, manifestações desta semana não atacam a existência de partidos (como os “especialistas” estão interpretando), elas atacam a existência destes partidos e deste sistema político que estão aí. Estão nos dizendo que o sistema político brasileiro precisa inovar. As pessoas estão infelizes no país que é um sucesso.

-Inovar é rearranjar os recursos disponíveis no sistema de forma que eles gerem resultados mais valor. Numa empresa, “mais valor” é medido em dinheiro. Numa organização pública, “mais valor “ se refere a valor social, não econômico. Em qualquer caso, a medida do sucesso é o que sai do sistema, não os recursos que entram nele.

-É impossível haver inovação sem gestão. Gestão é definir um resultado a alcançar e traçar um plano de ação para chegar lá. Sem meta não há gestão. Sem gestão não há inovação.

-Digressão: gestão foi a mais importante inovação do século XX . Não foi a energia atômica , o laser, o microchip , a penicilina, a Internet. Sem gestão nada dessas coisas teria produzido efeitos concretos no mundo.Teriam permanecido como ideias.

Inovação nunca é uma ideia, é um resultado que se obtem. Ideologia mata a gestão porque sucesso para um sistema de ideias não é um resultado a alcançar, é a sobrevivência da ideologia em si.

-Voltando: um discurso que só enfatiza inputs-como o discurso oficial no Brasil- é um discurso ignorante de gestão. Não há desculpa para isso . Para sabermos se estamos tendo sucesso temos de medir o que sai do sistema. As manifestações estão dizendo que o que está saindo do sistema é pouco.

-Não é evidente que faltem recursos para educação, transporte, saúde, segurança. Tirar dinheiro da Copa para dar para saúde/educação seria tolo inócuo, e contraproducente porque partiria do falso pressuposto de que o que falta é dinheiro. Encher o sistema educacional de dinheiro não resolveria nossos problemas. Nem importação maciça de médicos.

-A questão certa é: por que não usamos o “processo FIFA” (não o dinheiro, porque dinheiro há) para produzirmos saúde e educação de qualidade? Resposta: porque não entendemos nada de gestão e o processo FIFA é pura gestão. A FIFA impõe metas (estádios, infraes trutura) para chegar ao resultado que é a realização de uma Copa a cada 4 anos. É prag mático. Um conjunto de ações monitoradas dia-a-dia rumo a uma meta a alcançar.

-Com 39 ministérios, operados por gente de todas as colorações ideológicas, nosso sistema é impossível de gerenciar. Ei, manifestantes, repitam comigo: não faltam recursos, falta gestão!

Gestão é resultado, não esforço. É o que sai do sistema, não o que entra. Só falamos do que entra – dinheiro do petróleo para a educação, médicos cubanos para a saúde. O que vai sair? Como mediremos o que vai sair?

-Não é pegar o dinheiro da Copa e investir em educação e saúde. É usar o processo gerencial que garante a infraestrutura para uma Copa (no prazo, e com os recursos existentes no sistema) para garantir a infraestrutura que sustentará educação/saúde de qualidade.

Qualidade que tem de ser medida pelo que vai sair do sistema ( metas e indicadores de saúde e educação daqui a XXXX anos). Não falta circo (Copa) nem falta pão (bolsa família), falta gestão.

Gestão é escolher um caminho para chegar lá. Política (base aliada, 39 ministérios, alianças, conchavos, toma lá dá cá..) é acomodar interesses.

Contratamos um sistema político que é anti-gestão e que, por isso, não gera resultados. Gera só marquetagem de isopor, sem substância.

Corrupção é consequência inevitável disso porque quando a meta não é “resultado” mas manutenção do poder, é possível “comprar” essa meta.

* Clemente Nóbrega é o cara.



segunda-feira, 28 de abril de 2014

Soy loco por ti agora

Nova tecnologia permite ao anunciante ofertar anúncios personalizados 
de acordo com hábitos e interesses do público; iniciativa aumenta 
hances de conversão

O MercadoLivre Publicidade colocou no ar uma nova ferramenta que cria audiência com base no comportamento de navegação dos seus usuários. A novidade permite a orientação precisa das campanhas de publicidade segundo critérios como costumes, preferências, interesses, intenção de compra, classe social, escolaridade, gênero, idade, entre outros.

Com base no comportamento dos internautas no site do MercadoLivre, uma plataforma de gestão de dados (DMP) cria segmentos de usuários que correspondem a um ou mais atri butos pré-configurados e, a partir das informações coletadas agrupa esses usuários em de terminadas  categorias. Dessa forma,  direcionamos, de forma inteligente, as mensagens que nossos anunciantes desejam passar para alcançar grupos de usuários específicos.

Nossos anunciantes podem escolher o perfil exato do target na hora de montar o planeja mento de mídia. “O MercadoLivre tem hoje mais de 100 milhões de usuários cadastrados.  São internautas de todos os estilos, por isso é importante ter uma  visão completa deste universo para entender o que é relevante a cada tipo de público e entregar propostas customizadas às necessidades de nossos clientes”, avalia Alexandra Mendonça, gerente do MercadoLivre Publicidade.

A nova plataforma possibilita, ainda, otimizar o retorno do investimento. “Com a oferta de anúncios personalizados, adequados aos interesses e estilo de vida dos usuários, as chances de conversão aumentam consideravelmente”, relata Alexandra.

O lançamento é mais uma iniciativa do MercadoLivre para se firmar como grande veículo de publicidade, uma vez que oferece produtos publicitários completos e possui tráfego de internautas tão grande quanto o dos maiores portais de conteúdo do País, com usuários mais propensos para comprar online.



o
Encurtar a distância, trazer comodidade e oportunidade aos interessados em ingressar ou se aprimorar na sétima arte - esse é o objetivo da parceria firmada entre a brasileira LA Film (Latin American Film Institute) e a americana New York Film Academy (NYFA) para trazer o que há de melhor e mais moderno no mundo cinematográfico.

Serão cursos, palestras, workshops, e o próprio intercâmbio de alunos brasileiros e estran geiros. O acordo foi firmado no dia 18 de março, durante a realização de uma seletiva para bolsas de estudos nas dependências da LA Film, em São Paulo, onde os brasileiros tiveram a oportunidade de mostrar seu talento e concorrer a bolsas de estudos nas unidades de Los Angeles e Nova York, da New York Fim Academy – a mais conceituada escola de cinema do mundo, que já formou e forma grandes nomes do mercado cinematográfico.

 “O objetivo é estreitar as parcerias internacionais com intercâmbio de produções e alunos. Além de facilitar a vida de quem não consegue sair do país para estudar. Traremos cursos, palestras, workshops e muitas outras atividades, como o III Festival Internacional de Atuação Instituto Stanislavsky, que acontecerá em julho e, também, essas parcerias, que já vinham acontecendo há mais de um ano com outras escolas internacionais como a Harvard, Scad e a própria NYFA, que antes da formalização, já era nossa parceira.” Comenta Amanda Maya, diretora da LA Film. “Temos autonomia para presentear com uma bolsa de estudos o aluno que mais se destacar nos nossos cursos, como foi o caso de Murilo Meola, destaque 2013. Outra vantagem é que os alunos podem solicitar transferência para as escolas, tanto para a LA Film ou New York Film Academy, que  poderão continuar de onde pararam, por conta do alinhamento do conteúdo dos cursos, sempre modernos e atualizados” comple menta.

Com a mesma filosofia da NYFA “aprender fazendo”, o Latin American Film Institute oferece cursos nas áreas de Roteiro, Direção, Produção, Fotografia e Áudio, Produção e Montagem, atuação e Direção, que são intensivos e agora, o MBA em Cinema, o único do mundo a exigir um longa metragem como conclusão de curso. O objetivo é de preparar o aluno para além da formação ou aprimoramento da carreira, também levando a realidade do mercado de entretenimento cinematográfico mundial.

A LA Film está localizada na Rua Cel. Euzébio, 37/57, no luxuoso bairro de Higienópolis, São Paulo. Para mais informações sobre as atividades e cursos  programados pelas escolas, basta ligar para (11) 3969-0347 ou acessar o site www.lafilm.com.br ou pelo Facebook  www.facebook.com/LAFilm



eCRM123, empresa brasileira que comercializa solução para  gerenciar o relacionamento com o consumidor social, acaba de lançar uma campanha no Tumblr com cartões que retratam, de forma bem-humorada, situações que mostram a falta de estratégia de algumas empresas no relacionamento com seus clientes: é o #faltoucrm.

 “Nossa intenção não é fazer piada com o consumidor, que já encara o descaso das empresas que o esquecem logo após a venda. A ideia é mostrar, de forma descontraída, as consequências da falta de estratégia de relacionamento com o consumidor (CRM) ou ações pobres neste sentido. O consumidor percebe tudo e os cards que estão fazendo sucesso na web retratam muito bem este cenário.” comenta José Jarbas, CEO e fundador da eCRM123.

Para conhecer e compartilhar os cards, basta clicar em http://faltoucrm.tumblr.com/ .



Empresa espera crescer 20% em 2014 e investe em ações 
de publicidade para conquistar novos consumidores

A Pizza Hut, maior rede de pizzarias do mundo, está investindo cada vez mais no mercado brasileiro para conquistar novos consumidores. Presente no Brasil desde o final da década de 80, a Pizza Hut, uma das marcas do grupo Yum! Brands, possui hoje 84 restaurantes em terras brasileiras nas principais cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, entre outras, o que a torna a maior rede de pizzarias do país. A marca atua com três conceitos: Dine-in, que são os restaurantes com serviço de mesa e cardápio ampliado, incluindo saladas, massas e pratos; Express, que são as lojas de praça de alimentação de shopping, focadas em um cardápio reduzido e serviço rápido; e Delivey .

Segundo última pesquisa de mercado realizado pela Yum! Brands, houve um grande crescimento de consumidores que comem fora de casa no Brasil, o que estimulou a aposta da Pizza Hut no Brasil como celeiro de crescimento estratégico para a marca. “Nossa operação brasileira hoje já representa 18% do faturamento total da marca na America Latina e Caribe, divisão a qual o Brasil pertence. Para 2014, esperamos um crescimento acima de 20% em faturamento, tanto com as lojas atuais como com a abertura de futuras novas lojas”, conta Joana Fleury, Head of Marketing da Yum! Brands. No Brasil, a rede faturou US$ 130 milhões e fechou o ano com 84 lojas. Para 2014, a expectativa é crescer em torno de 20% e completar 100 lojas. O carro chefe da rede é a massa PAN, além dos sabores diferenciados de suas pizzas, como a Brasileira, que foi elaborada especialmente para o paladar do consumidor local.
Por ser uma marca diferenciada, com produtos de alta qualidade, os planos de expansão da Pizza Hut visam, em primeiro lugar, a busca pelo ponto ideal para abertura de uma nova loja. Dessa forma, ao invés de uma expansão quantitativa agressiva, que acaba por comprometer o faturamento médio mensal por loja e a qualidade do serviço ao consumidor, a estratégia de expansão da Pizza Hut está baseada em um estudo qualitativo e financeiro de cada ponto, seja ele um restaurante de rua para uma loja Dine-in, ou um ponto no shopping para abertura de um Express. “Além disso, o plano de desenvolvimento é feito em parceria com os atuais franqueados, sempre respeitando áreas geográficas e potencial de expansão da região. Para 2014, a empresa espera crescer em mais de 20% de sua base com novas lojas distribuídas em todas as cidades em que atualmente a Pizza Hut está presente”, afirma Joana.

Um dos grandes diferenciais da empresa é o rigor com os procedimentos de operação. Todas as lojas Pizza Hut são auditadas semestralmente para avaliar cordialidade, tempo de entrega do pedido, limpeza e qualidade do produto, o que garante que os consumidores recebam sempre o melhor atendimento.

Nos últimos anos, a Pizza Hut retomou o crescimento através da expansão do conceito Express - lojas de shopping – onde criou uma relação mais diária de consumo que permitiu a aproximação da marca de um número maior de consumidores. Ao mesmo tempo, o conceito Dine-in segue sendo a marca registrada da Pizza Hut, onde o consumidor tem a experiência completa com a marca e, por isso, os esforços de marketing buscam o fortalecimento também desse canal.

A Pizza Hut Brasil pertence a holding Yum! Brands Internacional, empresa de capital aberto formada em 1997 após um spin off com a Pepsico, sendo a líder global no mercado de restaurante de serviço rápido, com as suas três marcas: Pizza Hut, KFC e Taco Bell. No Brasil, a empresa tem como general manager a profissional Andrea Rolim e um quadro diretivo composto por profissionais das áreas Recursos Humanos, Jurídico, Marketing, Operações, Finanças e Supply Chain.

Fonte: Jornal da Comunicação



A maioria das pessoas diz que um emprego serve para ganhar dinheiro. Sendo assim, se você não precisa de dinheiro, qual o objetivo de ter um emprego?

Aparentemente, boa parte dos jovens ao redor do mundo pensa assim. A geração "nem-nem", que não estuda nem trabalha, está crescendo a taxas assustadoras. [No Brasil, 20% dos jovens em idade ativa não estudam nem trabalham].

Nos EUA, que sempre foram o país de vanguarda em termos de empreendedorismo e que sempre prezaram por uma forte ética do trabalho, a situação vem degringolando ano após ano. Estatísticas compiladas pelo The Wall Street Journal quase me fizeram cair da cadeira. No ano 2000, 33% dos adolescentes americanos entre 16 e 17 anos de idade tinham um emprego. Atualmente, este número é de 15%. São cifras estupefacientes. Porém, olhando em retrospecto, posso dizer que já vivenciei vários indícios casuais que confirmam estes números.

Recentemente, palestrei para um grupo de aproximadamente 200 adolescentes que ainda cursavam o ensino médio (não irei revelar o nome da escola nem sua localização). Perguntei casualmente quantos deles já haviam trabalhado em um ambiente varejista, tendo de lidar diretamente com clientes e consumidores. Absolutamente nenhuma mão se levantou. Espantado, fiz uma pergunta mais ampla: quantos deles já haviam tido um emprego remunerado? De novo, nenhuma mão se levantou.

Conversando com os pais, descobri que eles adotaram uma nova postura: seus filhos não devem trabalhar. Eles devem ficar apenas na escola. Eles devem aproveitar seu tempo extra praticando esportes e estudando. Trabalhar é para as classes mais baixas. Qual a vantagem de trabalhar? Colocar os filhos para trabalhar implica que os provedores da família não estão conseguindo sustentar seus rebentos. No que mais, o que seus filhos fariam com o dinheiro que ganhariam? Comprariam mais iPhones?

E há também o problema das legislações trabalhistas e das restrições legais criadas pelos governos ao redor do mundo. A partir do momento em que há uma lei que impõe um salário mínimo, fica difícil para um adolescente de 16 anos — ainda sem experiência e com baixa produtividade — encontrar um emprego cujo salário mínimo valha sua produtividade. Nenhum empregador irá escolher um adolescente em detrimento de um adulto experiente e disposto a efetuar o mesmo trabalho pelo mesmo valor salarial. No que mais, está cada vez mais difícil demitir as pessoas que você contrata, o que faz com que poucos empregadores estejam dispostos a se arriscar contratando adolescentes.

Por outro lado, o mundo digital fornece hoje enormes oportunidades para contratos autônomos de trabalho. No mundo digital, ninguém dá a mínima para tolices como idade e salário mínimo. Idealmente, um garoto se aproveitaria dessa "brecha" e entraria com tudo no mercado de trabalho propiciado pela internet. O problema é que, sem aquela formação de caráter que leva as pessoas a adquirirem habilidades para usá-las lucrativamente, isso não irá acontecer. Tornar-se um autônomo na era digital é algo que só ocorre quando uma ética do trabalho já está enraizada na pessoa.

Tendo de lidar com todas essas barreiras legais, a cultura simplesmente se adaptou. Dado que nenhum pai voluntariamente toma uma decisão com o intuito de prejudicar seus filhos, os pais simplesmente decidiram que trabalhar é algo apenas para os filhos dos outros, e não para os seus.

Consequentemente, cada vez menos pessoas estão familiarizadas com a ética do trabalho. Os jovens de hoje apenas se sentam em bancos de escolas e universidades, na maioria das vezes fazendo mais de um curso, e ficam nesta rotina até completarem 25 anos de idade, quando finalmente irão se apresentar, com um diploma, a empregadores que supostamente irão dar-lhes dinheiro como recompensa por terem permanecido na escola e na universidade.

E quando tal empregador não surge, a frustração pelo tempo perdido toma conta da pessoa, que tende a desistir da vida.

Por isso, falemos um pouco sobre o que poderia ter sido aprendido caso os jovens procurassem um emprego desde cedo, mas que não foi aprendido justamente porque não houve esta busca pelo emprego.

Como dito, há a tal "ética do trabalho", um termo que sempre foi utilizado ao longo dos tempos. Mas o que isso realmente significa? Não dá para resumir em poucas palavras; você tem de trabalhar para adquirir esta ética. Como vários titãs da segunda metade do século XIX tentaram nos alertar, nenhum indivíduo nasce querendo trabalhar. Sendo assim, como então você adquire esta ética e passa a prosperar por meio dela?

Ter uma "ética do trabalho" significa estar disposto a passar por vários tipos de desconforto com o objetivo de fazer um trabalho com excelência. Isso é algo que não surge naturalmente. Tem de ser incentivado. Nesse quesito, os pais são os principais modelos de comportamento a serem observados. A tendência "natural" do ser humano é deixar de fazer aquilo que se está fazendo quando tal ocupação começa a se mostrar desconfortável, ou quando ela passa a exigir mais do que você imaginava. O problema é que tal postura não leva ninguém a lugar nenhum. Com efeito, se essa for a sua postura, você irá se acomodar cada vez mais, até chegar ao ponto em que se tornará um preguiçoso que só quer saber de ficar deitado no sofá — algo que descreve perfeitamente a atual geração.

Lembro-me muito bem de quando eu tinha 10 anos e estava trabalhando no telhado de uma casa com meu saudoso tio. Era o auge de um verão escaldante. Nós dois tínhamos de nos equilibrar sobre um telhado negro e acentuadamente inclinado, martelando pregos. Após aproximadamente 30 minutos, pensei que iria morrer. Ainda assim, continuamos trabalhando lá em cima por várias horas seguidas. Finalmente, meu tio disse que era hora de fazermos um intervalo. Rapidamente, corri para a mangueira do jardim, esguichei vários litros de água na minha cara e bebi uns dois litros. Já meu tio simplesmente tomou uma xícara de café. Aquilo foi inspirador.

Outra memória de minha infância foi quando meu irmão conseguiu seu primeiro emprego na construção civil. O trabalho era pesado. Ao final do primeiro dia, ele voltou para casa parecendo um zumbi. Conversávamos com ele, mas ele não conseguia articular nenhuma palavra. Ele foi para o seu quarto escorando-se nas paredes e capotou na cama. Durante semanas, esta foi a sua rotina. E então, com o tempo, ele foi entendendo o funcionamento da coisa até finalmente pegar o jeito. E aí ele se tornou uma máquina. Aquele verão lhe forneceu a ética do trabalho que ele carregaria consigo para sempre.

Outras lembranças de meus primeiros empregos incluem: perfurar poços artesianos sob sol escaldante; esfregar os resíduos de mel das mesas de um restaurante em que trabalhei como auxiliar de garçom; recolher pratos de papel de 500 mesas após o almoço distribuído por uma empresa que fornece comidas e bebidas, a qual havia me contratado para tarefas gerais; administrar os ânimos de um enxame de pessoas que brigavam entre si para conseguir comprar as calças de $10 que estavam em promoção e que haviam virado moda em uma rede de varejo; sentir o terror de que o piano que eu tinha de carregar escada acima iria cair em cima de mim e me esmagar; recolher pequenos alfinetes no chão de provadores em uma loja de departamentos; aprender a manusear a enceradeira em uma loja de porcelanas e, mais tarde, ter pesadelos em que eu derrubava uma prateleira inteira de cristais finos.

Em qualquer emprego — e especialmente naqueles que pagam pouco —, você rapidamente descobre que trabalhar é algo que fatiga, tanto fisicamente quanto mentalmente. Você tem de se concentrar intensamente no que faz, e por muito mais tempo do que você realmente quer. Você tem de fazer coisas das quais não gosta. Você irá encontrar várias desculpas para se desconcentrar e se distrair, mas não poderá fazê-lo porque há tarefas que têm de ser efetuadas. E, se você não fizer a sua parte corretamente, todos os seus colegas que dependem da sua parte irão descobrir que a parte deles ficou mais difícil por sua causa, e por isso todos irão odiar você.

Se você limpa banheiros de uma loja ou de um restaurante, você tem de se certificar de que sempre haverá papel higiênico ali, caso contrário os clientes ficarão furiosos. Se você frita peixes, você tem de saber como administrar a quantidade de gordura, caso contrário você irá destruir o empreendimento. Se você está instalando um cercado, você tem de saber cavar buracos profundos, caso contrário ela cairá em seis meses. Se você lava carros, terá de aprender a fazer um bom serviço utilizando a quantidade mínima de água, sabão e cera, caso contrário você perderá dinheiro. Você só aprende a evitar essas catástrofes de uma única maneira: completando sua tarefa.

Ninguém já nasce sabendo que há uma relação direta entre aquilo que fazemos e suas consequências. Muito pelo contrário: a própria definição de imaturidade é a incapacidade de assumir responsabilidades (como nossos pais sempre dizem). E como aprendemos essa relação entre nossas ações e seus resultados? Não há maneira melhor do que pelo mercado trabalho. Trabalhamos, vemos o resultado, e somos pagos por isso. É algo direto. É algo bonito. É algo que faz nosso cérebro enaltecer a relação entre ações e resultados.

A escola nem sempre nos ensina isso. Aliás, a "ação" na escola é algo bem limitado. Tudo se resume a estudar, o que, na maioria das vezes, significa apenas imitar tudo o que a autoridade designada ordena. No mundo real do trabalho, você tem de ser criativo. Você tem de saber improvisar. Você exercita um controle volitivo sobre o seu corpo, sobre o que ele faz, e então vê os resultados. E os resultados não são abstrações como notas em um boletim escolar, mas sim algo muito concreto: salário na forma de dinheiro, o qual será utilizado para adquirir coisas que você quer. E essa recompensa é oriunda do fato de que você se entregou por completo a uma atividade produtiva.

O trabalho é como uma universidade - uma verdadeira universidade que molda o caráter de uma pessoa e faz dela alguém melhor do que seria sem esta ocupação.

O que você leva de um trabalho depende daquilo que você traz a esse trabalho, e o que você traz tem de ser mais valioso para seu empregador do que aquilo que você irá levar dele. Lembro-me de um vadio com quem trabalhei décadas atrás resmungando: "Sem chance que eu vou ajeitar gravatas por um salário mínimo!". Uma perspectiva muito interessante. Ele queria mais dinheiro para fazer mais trabalho. Mas não é assim que funciona. A relação é inversa: você tem de trabalhar mais para ganhar mais dinheiro. Se o seu intuito é prosperar, você tem de fornecer um valor maior do que aquele que você pode extrair.

O trabalho (e aqui eu devo especificar que me refiro exclusivamente ao trabalho no setor privado) é a melhor maneira de aprender esta lição imensamente valiosa, e carregá-la consigo por toda a sua vida. Esta certamente é uma característica distintiva daquilo que chamamos de ética do trabalho.

Uma parte disso significa adquirir um senso de necessidade de servir ao próximo com o objetivo de ganhar algo em troca de seu serviço. Essa é a essência intrínseca de um emprego, seja ele fritar batatas, catar papel ou lavar carros. Você está fazendo algo para outra pessoa. Se você fizer muito disso e adquirir excelência, você fará com que essa necessidade de servir ao próximo passe a fazer parte de sua mentalidade.

E aí você pode dizer: ah, todo esse mundo comercial é uma farsa. Aquelas pessoas que fornecem seus serviços apenas fingem que gostam de seus clientes, pois o que elas realmente querem é apenas o seu dinheiro. E o cliente, por sua vez, também apenas finge que está satisfeito com o provedor, mas na realidade está desgostoso por ter de pagar pelo serviço.

De fato, é possível pensar assim, mas considere o seguinte: se nos comportarmos de uma determinada maneira durante vários anos, com o tempo chegaremos a um estado em que nossa mente já estará condicionada a seguir este padrão. Consequentemente, tornamo-nos sinceros em nossas atitudes. Começamos a valorizar os outros por aquilo que eles fazem e por aquilo que nos fornecem. Aprendemos a ter um bom um relacionamento com as pessoas, a valorizar as diferenças entre as pessoas, a observar qualidades únicas em cada pessoa, e a distinguir o mérito de cada uma delas.

Não há arranjo mais ético e mais justo do que esse. Este é o arranjo ideal. É o arranjo no qual as reais virtudes são aprendidas e apreciadas.

Alguém certa vez disse que uma sociedade capitalista é uma sociedade amigável. Nada mais verdadeiro, dado que a essência do capitalismo é a cooperação voluntária, os serviços mútuos, e as transações comerciais que têm por objetivo a melhora de seus participantes. Fazer parte disso é algo que nos transforma e nos remodela. Faz de nós pessoas melhores.

Compare isso à existência entediada e despreocupada do indolente deitado em um sofá ou de um burocrata do serviço público que passa seus dias atrás de uma mesa. É o setor privado e o seu espírito comercial que nos fornece aquilo de que mais necessitamos: a constante busca pelo auto-aprimoramento.

O que imediatamente nos impressiona em todos os empregos no setor comercial é como eles são necessariamente voltados para o futuro. Leva algum tempo para se acostumar a isso. Se você teve um dia ruim, sem muitos clientes e vendas, sempre haverá o dia seguinte. Se você teve um dia ótimo, sempre haverá o próximo dia, e jamais é possível saber quão bom ele será.

E assim você aprende a viver em um mundo no qual "o que passou, passou" e o futuro sempre será incerto, mas possivelmente melhor. No comércio, não há rancores e ressentimentos, pois o aparente inimigo de hoje pode vir a ser o seu cliente de amanhã, ou mesmo o seu colega de trabalho ou sócio. O passado é meramente um conjunto de dados efêmeros; é no futuro que a ação e o entusiasmo estão. E, dessa maneira, um emprego no setor comercial é completamente diferente do mundo da preguiça e da burocracia, no qual nem o passado e nem o futuro importam. E é também muito diferente do mundo escolar e universitário, onde o passado é armazenado e jamais desaparece.

Com um emprego no comércio, ou mesmo empreendendo em qualquer outra área, você está continuamente ativo. Você tem de estar antenado a todas as mudanças que ocorrem nos interesses e nos valores sociais. Você está atuando em algo que passa a incorporar suas próprias características, algo que dá a você o direito de se gabar de sua competência, algo que conecta você aos outros. Você se torna determinado, habilidoso, capacitado, útil e experiente. Você passa a ter histórias para contar e dicas para dar. Você se liberta das estruturas autoritárias que você herdou desde o nascimento, e passa a adotar as novas que você próprio escolheu.

Agora, tendo em mente tudo isso, faça a si próprio a seguinte pergunta: adolescentes realmente estarão em melhor situação caso não trabalhem? Um recente estudo demonstrou que, no geral, a aposentadoria "leva a um aumento de 5 a 16% nas dificuldades associadas à mobilidade e a atividades do dia a dia, a aumento de 5 a 6% nas enfermidades, e a um declínio de 6 a 9% na saúde mental, tudo isso ao longo de período de apenas 6 anos após a aposentadoria". E isso após toda uma vida de trabalho. Os efeitos sobre a mente são muito piores para o jovem que nunca desenvolveu os hábitos mentais fornecidos apenas pelo trabalho.

Será que realmente devemos negar tudo isso a toda uma geração e em seguida esperar que essas pessoas simplesmente adentrem o "mundo real", com 25 anos de idade, e já plenamente formadas e capacitadas? Elas não estarão formadas. Elas não estarão capacitadas. Elas serão menos úteis, menos habilidosas, menos produtivas, menos moldadas em seu caráter, e menos preparadas para ser livres e responsáveis.

Lamento, mas procrastinar e fingir que se está estudando não são substitutos para os reais desafios da vida.

Fonte: Publicado por Instituto Ludwig von Mises Brasil
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