quinta-feira, 17 de abril de 2014

Tire o pé do acelerador

Produção que promove o novo rímel da marca desperta críticas a respeito dos estereótipos de beleza e do discurso próprio de distúrbios alimentares no enredo

A Avon gerou polêmica na internet com o vídeo “Quilinhos”. A produção em formato de esquete publicada no canal da marca no YouTube pretendia promover a nova versão de rímel da marca, a “Mega Cílios”. No filme uma mulher magra aparece se culpando por ter comido um brigadeiro a mais em uma festa, mas tudo muda após ela experimentar a nova maquiagem. A intenção da marca era destacar o slogan do novo produto que é “Veja tudo com um novo olhar e fique mega pra cima!”.

Com sete dias no ar, o post já rendeu mais de 500 mil visualizações e 450 comentários em sua maioria criticando a posição da empresa. Grande parte das criticas dos internautas aponta para o discurso da personagem ser estereotipado sobre padrões de beleza e remeter à distúrbios alimentares. Assista ao vídeo na íntegra.




Clientes cada vez mais atribulados com o corre-corre diário 
não querem apenas sabor. É preciso agregar adaptabilidade, 
portabilidade e facilidade no manuseio aos produtos

Empresas do segmento alimentício não podem mais apostar apenas no sabor para conquistar clientes, já que outro atributo passou a ser tão ou mais valorizado quanto esse: a conveniência. As pessoas têm tantos afazeres hoje em dia e estão sempre ocupadas com apa ratos tecnológicos que resta pouco tempo para as refeições. Nesse cenário, saem na frente marcas que conseguem oferecer produtos que agreguem adaptabilidade, portabilidade e faci lidade no manuseio.

Uma recente parceria entre a Coca-Cola e a Mondelez no exterior demonstra que a indústria já despertou para a necessidade de agilizar o cotidiano das pessoas. As empresas se uniram para poder oferecer no varejo soluções completas aos consumidores. Numa mesma gôndola, eles encontram lado a lado itens complementares de ambas as empresas: lanches e bebidas. O programa surge como resposta ao panorama em que 63% dos shoppers, ao comprarem lanches, já têm ocasiões específicas para consumo em mente e 33% concordam que ajudaria se as lojas oferecessem soluções completas para refeições.

Propostas que facilitem o dia a dia são bem vistas pelo público e geram oportunidades até para novos negócios. Em Brasília, cinco jovens criaram o Alecrim e iniciaram, na semana passada, o serviço diferenciado com foco em suas próprias necessidades. “Disponibilizamos dois cardápios por mês no Facebook para o cliente escolher. Entregamos na casa dele todos os ingredientes para preparo selecionados, higienizados, cortados e porcionados. Junto vai um passo a passo da receita em linguagem descontraída”, conta Camilla Ceylão, fundadora e nutricionista, em entrevista ao site Mundo do Marketing.

Resgate da refeição com praticidade
O pacote ainda inclui uma playlist com sugestões de músicas que combinam com o prato e uma possibilidade de decoração para a mesa, que pode ser comprada à parte no Alecrim ou usada como inspiração apenas. “Nosso objetivo é resgatar o prazer das pessoas pelo momento da refeição num cenário em que elas estão cada vez mais desconectadas desse ritual. A ideia não é só levar as pessoas a cozinharem, mas criar um momento social”, conta Camilla.

Com as separações tradicionais entre as refeições ruindo e o tempo passado à mesa cada vez menor, as marcas precisam repensar produtos e serviços. É preciso considerar, por exemplo, que o consumo de parte dos itens se dará, muitas vezes, em trânsito. Tudo que puder ser feito para ajudar as pessoas a não se sujarem e a permiti-las a armazenar sem dificuldade será valorizado – e justificará alguma diferença no preço em relação a similares.

O consumo crescente de alimentos portáteis é uma realidade com a qual as empresas do setor também devem ter atenção. Segundo a base global de novos produtos da Mintel, o número de lançamentos nos segmentos de comida e bebida com esse apelo teve aumento de quase 57% no Brasil, de 2011 para 2012.

Sucos em alta
Um dos segmentos impactados é o de sucos prontos. Basta ir a um supermercado para notar como as marcas e os sabores se multiplicaram nas gôndolas nos últimos anos. O consumo desse tipo de produto conquistou 1,7 milhão de novos lares brasileiros no último ano, segundo dados de uma pesquisa da Nielsen. A compra de bebidas não alcoólicas teve um crescimento de 0,3% entre novembro de 2012 e novembro de 2013, com destaque para os sucos que registraram um aumento de 12,5% no período.

Neste área, outra marca surgiu da necessidade de seu fundador: a do bem. Marcos Leta estava em sua lanchonete preferida no Rio de Janeiro de madrugada quando pensou por que ainda não havia um suco natural da fruta em caixa para se levar para casa. Viajou o mundo pesquisando tecnologias que permitissem o envasamento sem necessidade de uso de conservantes e acidulantes até que a primeira linha de sucos do bem chegou às prateleiras do varejo em 2007.

A portabilidade já estava na essência da marca, mas continua evoluindo. “Estamos fazendo uma série de mudanças em mobilidade. Há duas semanas começaram a chegar ao varejo as novas embalagens de um litro com tampa de rosca, permitindo que seja fechada e transportada com mais segurança. Desde 2009 temos também as caixinhas de 200 ml com canudo”, conta Marcos Leta, em entrevista ao site Mundo do Marketing.

O público alvo da do bem são pessoas com espírito jovem, que se preocupam com a saúde. Por isso, pagam um pouco mais caro e trocam os produtos concorrentes que adicionam água e conservantes, os chamados néctares, pelo suco natural em caixa da marca. A preocupação com a saudabilidade, no entanto, ainda não é maioria entre os brasileiros. Tanto é que a falta de tempo ainda os leva prioritariamente para as redes fast food, destacadas como mais convenientes.

Fast food se destacam por serviço rápido
Para 41% dos jovens adultos, essas lanchonetes são priorizadas por oferecerem um serviço rápido, atributo muito relevante em meio ao corre-corre diário de quem estuda e trabalha, segundo a pesquisa da Mintel “Estilo de vida ocupado e hábitos convenientes”. Quatro em cada 10 destes adultos jovens, entre 16 e 24 anos, acreditam que comer itens poucos nutritivos como hambúrgueres, salgadinhos e bolachas é algo que pode ser feito todos os dias. Mais de um terço da população (37%) reconhece não se importar com gorduras e calorias.

O resultado é uma frequência de obesos que chega a 17,4% da população, segundo o relatório Vigitel do Ministério da Saúde. Mais da metade dos adultos apresenta excesso de peso. A frequência é de 51,0%, sendo maior entre homens (54, 5%) do que entre mulheres (48,1%). Já em países desenvolvidos, os consumidores buscam cada vez mais combinar saudabilidade aos novos hábitos alimentares.

No Brasil, no entanto, esse amadurecimento ainda deve levar um tempo. “Para haver essa evolução é necessário um esforço do mercado em geral e do governo, que hoje não oferece incentivos para produtos naturais e orgânicos. Não contamos com estudos das empresas de pesquisa específicos para a nossa categoria, no meu caso, o suco natural. É preciso ainda uma mudança na mentalidade do varejista que hoje coloca nosso produto entre os néctares, sem mostrar a diferenciação. Isso tudo seria importante para conscientizar o consumidor brasileiro”, avalia o fundador da do bem.

Snacks nas redes sociais
A inclinação para consumir junk food também fica evidente nas redes sociais. Em muitos posts, os internautas deixam explícito que o consumo não é saudável para reforçar outro atributo: o do prazer. Os alimentos que fazem parte dos momentos de snacking são considerados cool e, por isso, são cerca de quatro vezes mais compartilhados nas redes sociais, em média, do que outros tipos de refeições, como almoço, café da manhã, churrasco e jantar, conforme aponta um levantamento realizado pela Ipsos.

As menções nas redes sociais demonstram uma vontade de “fazer inveja” nos amigos. A necessidade de praticidade ou de saciedade aparece pouco nas postagens espontâneas. “O consumo de snacks é muito emocional, porque é aquele momento em que a pessoa está comendo algo que dá prazer, como uma premiação. E é esse apelo que incentivam um maior número de publicações no horário do lanche”, analisa Andrea Hiranaka, Qualitative Account Manager da Ipsos.

Essas postagens espontâneas de consumidores nas redes sociais abrem oportunidades para fabricantes explorarem seus clientes como garotos propaganda. Marcas já escolhem os momentos mais comuns dos lanches para publicarem imagens em suas fan pages, gerando compartilhamento e convidam o público a opinar sobre novos sabores e linhas que compõe lançamentos.



Produzido pelo coletivo internacional Asas da Imaginação e pela 
Bossa Nova Films, o programa mostra que o conteúdo desenvolvido 
especialmente para web cresce no Brasil

Constanza&Marilu é o novo programa a estrear no YouTube este mês. 

O talk show consiste em episódios de até 8 minutos de conversas informais das amigas Constanza Pascolato e Marilu Beer. 

A produção é da Asas da Imaginação, um coletivo internacional de criadores de história e realizadores, que se associaram à produtora Bossa Nova Films. 

Durante a primeira temporada, serão postados dois episódios por semana, somando 15 no total.

Outra atração que também acompanhou a transição para o digital foram os jogos de futebol ao vivo. Por meio do canal pago do Esporte Interativo no Youtube, os fãs podem acompanhar a transmissão de jogos de diferentes regiões.



Ação colocou expectadores de cinema na telona, com o convite para 
que se beijassem. Reações foram registradas em vídeo publicado no 
YouTube e no Facebook

A Nivea surpreendeu casais no cinema com a câmera do beijo. Antes dos trailers, alguns casais que estavam nas poltronas do Cinépolis, no shopping JK Iguatemi, em São Paulo, puderam ver suas próprias imagens na tela da sala com o convite para se beijarem. A ação tinha o intuito de promover a marca de protetores labiais da companhia.

A iniciativa homenageou o Dia Internacional do Beijo, comemorado no último dia 12. A combinação de todas as cenas de beijo gerou um vídeo case que foi exibido nas demais salas do cinema e já está disponível no canal da Nivea no YouTube e na página da marca no Facebook.



Estudo mostra que os jovens têm buscado outras plataformas, 
como Instagram, Snapchat e Tumblr, como alternativa à rede social 
fundada por Mark Zuckerberg

A Eat24 foi apenas uma das empresas a reavaliar sua relação com o Facebook desde que ela começou a mudar seu algoritmo. Segundo pesquisa realizada pela agência Ogilvy, a partir de 2012, a rede social passou a limitar o alcance orgânico de conteúdo a cerca de 16%. Em fevereiro de 2014, essa taxa figurava entre 2% e 6%, dependendo do número de fãs por página.

Ou seja, mesmo que a página da sua marca tenha um milhão de fãs, apenas 2% verá o que você posta, a menos que você pague, é claro. Porém, transformar o Facebook em uma plataforma paga faz com que as empresas o vejam como uma plataforma de anúncios, acentuando o seu caráter comercial.

Publicidade é um dos principais motivos de muitos usuários, jovens principalmente, estarem abandonando a rede social. À medida que o site se torna cada vez mais ocupado por anúncios, pais e família, a utilização entre jovens tende a diminuir. De acordo com um relatório da iStrategy Labs, mais de 3 milhões de adolescentes deixaram o Facebook desde 2007, enquanto a taxa de usuários com mais de 55 anos de idade representou um crescimento de 80,4%.


O público jovem busca uma forma de se expressar com fotos ou vídeos, sem a poluição visual dos anúncios e sem os comentários inconvenientes de familiares. Uma pesquisa feita com mil usuários de internet entre 13 e 25 anos revelou que o Tumblr é mais popular que o Facebook, com um total de 61% dos entrevistados utilizando a plataforma.

Outro estudo realizado pela KPCB em 2013 mostrou que Twitter, Snapchat e Instagram viram sua popularidade deslanchar, enquanto o Facebook apresentou uma queda. O Snapchat, por exemplo, passou de menos de um milhão de snaps por dia em maio de 2012 para mais de 140 milhões em abril de 2013. O Instagram ganhou 60 milhões de seguidores em 2013 e a base de usuários do Tumblr alcançou, rapidamente, a marca de 47,49 milhões.

Apesar de tudo isso, o Facebook não se tornará obsoleto em um futuro próximo, garantem especialistas ouvidos pelas pesquisas. Com os dados de mais de 1 bilhão de pessoas inscritas, a rede social tem como vantagem a habilidade de direcionar anúncios melhor do que qualquer outra plataforma, garantindo maior eficiência e rentabilidade.

Para as marcas, o serviço ainda será valioso como plataforma paga, visto o grande número de usuários e ferramentas de direcionamento que ele dispõe. Dessa forma, é muito provável que os perfis do Facebook permaneçam, ainda que inativos.

Fonte: The Next Web 



Operadoras têm 10 dias para suspender uso deste tipo de mensagem
sem autorização do usuário. Procon-RJ visa proteger consumidor 
de métodos comercias coercitivos

A Vivo, Oi, Claro e Tim foram proibidas pelo Procon-RJ de enviarem mensagens não solicitadas com anúncios publicitários aos celulares de seus usuários por meio de torpedos SMS. As operadoras de telefonia móvel têm 10 dias para suspender o uso deste tipo de mensagem, caso contrário serão autuadas e multadas.

As empresas terão este serviço interrompido até que consultem cada um de seus usuários para verificar se eles desejam ou não receber as mensagens publicitárias por torpedo. O processo baseia-se na Lei Estadual n° 4863/06 que protege o consumidor contra métodos comercias considerado coercitivos. 

Comentários:
É necessário disciplinar isso de uma vez por todas. Os limites não existem e todos são inva didos em sua privacidade. Por outro lado, nas terra das Alterosas, nada acontece, aliás, há muito tempo nada acontece por aqui e ainda existem pessoas que acreditam que as coisas estão acontecendo por aqui. Só discurso. Nada mais.








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