quarta-feira, 9 de abril de 2014

Eu não preciso de um patuá

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Através de um robô de telepresença, Edward Snowden fala na TED2014 sobre vigilância e liberdade na internet. O direito à privacidade de dados, ele sugere, não é uma questão partidária, mas requer uma reavaliação fundamental do papel da internet em nossas vidas e das leis que a protegem. "Seus direitos são importantes", diz ele, "porque nunca se sabe quando você vai precisar deles." Chris Anderson entrevista, com participação especial de Tim Berners-Lee.



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Inovações surgem ao longo da história por meio de pessoas que reagem a circunstâncias que suas geografias determinam. Geralmente elas não sabem o que estão fazendo.

É impressionante como a psicologia das organizações humanas é a mesma em toda parte (incluindo as empresas). Clemente Nóbrega os chama nessa psicologia de "micromotivos".
Saiba quais são eles.





TV é a mídia preferida, escolhida por 76,4% dos entrevistados, seguida da internet 13%

O brasileiro com acesso à internet passa mais tempo na web todos os dias do que em qualquer outro meio de comunicação. Em média, são 3h39 diárias. Apesar disso, a TV é meio preferido da maior parcela da população, e os jornais impressos são os mais confiáveis como fonte de informação. Já blogs, redes sociais e notícias publicadas na web contam com a menor taxa de confiança da população. É o que revela uma pesquisa inédita feita pelo Ibope a pedido da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Thomas Traumann, apresentou os resultados da primeira edição da Pesquisa Brasileira de Mídia, um retrato sobre o uso que os brasileiros declaram fazer, atualmente, dos meios de comunicação social.

Entre os entrevistados, 53% dizem confiar sempre ou muitas vezes no que leem nos jornais impressos. 50% confiam nas notícias que ouvem no rádio; 49% confiam nas notícias televisivas; 40% nas publicadas em revistas; 28% nas que saem nos sites; 24% nas divulgadas pelas redes sociais e 22% confiam nos blogs. Entretanto, a tevê é o meio preferido da maioria da população (76,4%).

A pesquisa, realizada em outubro e novembro de 2013, quando 200 pesquisadores do Ibope Inteligência aplicaram 75 perguntas a 18.312 brasileiros em 848 municípios, é, segundo a Secom, um passo muito importante no aperfeiçoamento das ações que já vêm sendo adotadas nos últimos anos. “Os parâmetros de atuação visam a garantir eficiência, maior visibilidade das ações e dos programas de governo e transparência na alocação dos recursos de publicidade”, registra a apresentação do estudo, que deverá ser repetido anualmente.

Os principais resultados indicam que 97% dos entrevistados veem tevê, 61% ouvem rádio e 47% acessam a internet; a leitura de jornais e revistas impressos é de, respectivamente, 25% e 15%. Os jornais mais lembrados são Extra, em primeiro, Super Notícia, Meia Hora e O Globo. 

Não é a primeira iniciativa do Governo Federal com esse objetivo. Há menos de quatro anos, na gestão de Helena Chagas, a própria Secom já havia feito duas pesquisas seguidas, em 2009 e 2010, sobre hábitos de informação e formação de opinião da população brasileira. 

Ao comentar a Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 - Hábitos de Consumo de Mídia Pela População Brasileira, o ministro de Comunicação Social, Thomas Traumann, disse que embora o levantamento não traga nenhuma informação surpreendente, mostra que o retrato dos hábitos de informação dos brasileiros é complexo. Segundo ele, ao mesmo tempo que a internet é usada por um número muito maior de pessoas, ela conta com baixo grau de confiança dos usuários, enquanto que o jornal impresso conta com menos leitores, mas mantém sua credibilidade histórica.

Quase metade dos brasileiros usa a internet como meio cotidiano de informação. Ao mesmo tempo, você tem outro dado em relação à confiabilidade, que é exatamente o oposto. Ou seja: quando você coloca qual é a informação mais confiável, os jornais sobem e a internet cai, o que mostra que toda a história e a credibilidade do meio impresso continua sendo um referencial para as pessoas. A internet é muito mais acessada, porém o grau de confiabilidade dela ainda é muito mais baixo comparado ao número de pessoas que a utilizam — ponderou Traumann.

O ministro afirmou que o estudo mostra que a internet é um espaço privilegiado onde as ações do governo devem estar e que o governo focará suas políticas nesse meio.

O chefe da Assessoria de Pesquisa de Opinião Pública e Planejamento do Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Vladimir Gramacho, disse que a pesquisa custou R$ 2,4 milhões e que a decisão de realizá-la foi tomada em agosto de 2012 para suprir o governo de dados confiáveis para otimizar o processo de comunicação e prestação de contas à população. Campanhas sobre saúde, trânsito e outras políticas levarão os resultados da pesquisa em consideração.

Fonte: Jornal da Comunicação Corporativa



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Empresas, cientistas e visionários esforçam-se diariamente para apresentar ao mundo produtos inovadores, facilitadores do cotidiano e, quando eles nos chegam às mãos, fazemos questão de utilizá-los da mesma maneira que fazíamos com tecnologias ultrapassadas.

Um grande exemplo é o tablet. Apesar de toda sua potencialidade, muitas vezes é tratado como mero porta-retrato digital. Atualmente, vemos esses aparelhos por toda parte e com usuários de idades diversas, contudo, são utilizados para as mesmas coisas e da mesma maneira que um velho desktop.

Nas empresas a situação não é muito diferente. Sem o devido sistema e suporte os gadgets tornam-se apenas um algo a mais, quando poderiam funcionar como uma forte, ou até mesmo indispensável, ferramenta promocional. Caso não haja planejamento e estratégia no uso desses aparelhos, em muito pouco tempo eles estarão obsoletos.

Em campanhas promocionais, por exemplo, o uso de tablets pela equipe, com um sistema apropriado, proporciona agilidade no fluxo de aprovação interna, atualização de conteúdo em tempo real, relatórios estatísticos, sincronismo dos integrantes no período de veiculação e atualização da campanha, entre outras necessidades.

Apresentações interativas reforçam as características de produtos, os personalizam e geram identificação imediata com o cliente. Recursos disponíveis nos tablets, como o suporte a animações gráficas, áudio e vídeo, se aplicados de forma correta, tornam uma campanha dinâmica e assertiva.

Para tirar proveito de todas as funcionalidades das novas tecnologias, as empresas precisam enxergar as ferramentas de maneira estratégica para cada negócio. É preciso que as organizações aprendam a utilizar esses aparelhos como mecanismos que possibilitem boa exposição do produto e, principalmente, otimizem o tempo e o custo na gestão de equipes. É necessário unir ferramentas e oportunidades.



Projetos de transformação em planejamento e gestão 
de marketing que grandes empresas desejam implantar

Transformação, inovação, transgressão, “turning points”, quebra de padrões, criatividade. Edmar Bulla fala estes termos e palavras repetidas vezes na consultoria que criou em agosto de 2011, a Croma Marketing Solutions. À frente de uma equipe de 15 pessoas, ele lidera projetos de inovação em planejamento e gestão de comunicação e marketing que grandes companhias desejam implantar.

“Gosto de ser um agente de mudanças. Quero ajudar empresas e pessoas a se transformarem, como eu me transformei”, resume o publicitário de 40 anos, nascido em Viradouro, pequena cidade do interior de São Paulo. Graduado pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), tem especialização em marketing digital por Harvard (EUA) e também é formado em música e filosofia.

Bulla já foi agência e anunciante, bagagem que julga essencial para o desenvolvimento do modelo da Croma – “uma consultoria de transformação”, como prefere definir. No início da carreira, era gerente de CRM da Wunderman (Grupo WPP) para a Ford. Em 2006, virou anunciante. Organizou a estratégia de digital e CRM da Nokia América Latina, passou pela Nokia Brasil e integrou o Comitê Global de Marketing da companhia.

Os processos de integração que implantou ajudaram a Nokia a virar referência mundial. “Decidimos fazer uma gestão integrada e colocar o consumidor no centro da nossa estratégia. Tudo tinha de ser mais simples”, lembra. Naquela época, 25% do investimento da empresa já era direcionado à mídia digital, “porque estávamos acompanhando o comportamento das pessoas”.

No mesmo período, Bulla passou por um de seus momentos “divisores de águas”. Aos 34 anos, teve um câncer linfático diagnosticado. Fez quimioterapia e começou a questionar “o que estava fazendo da vida”.

“Procurei um terapeuta de carreira, que me ajudou a enxergar as minhas aptidões, o que eu fazia me sentindo bem, o que me tornava mais produtivo. Nunca fui muito dos padrões corporativos.” O CEO da Croma ainda trabalharia na Pepsico, onde criou a área de consumer engagement, antes de adotar um novo caminho.

A metodologia e o catalisador
Ele já recebia convites do mercado para prestar consultoria quando desenhou a metodologia da Croma. “Foi a minha fase anterior à abertura da empresa mais feliz. É muito melhor ganhar dinheiro sendo feliz do que infeliz”, diz o fã de cinema e livros de história que toca piano, mora em Pinheiros (Zona Oeste) e caminha até a sede da consultoria, numa praça da Vila Madalena.

Em janeiro, a empresa lançou uma segunda unidade de negócios, a Croma Conhecimento, um laboratório dedicado ao aprimoramento e capacitação. Estudioso da gestão contemporânea, Bulla acredita que não é possível conduzir mudanças estando emocionalmente envolvido com uma corporação.

Para clientes como Coca-Cola, Petrobras, Fiat, Mondelez, Whirlpool, Camil e Nextel, seu trabalho é ajudar executivos a romper padrões e modificar processos de gestão, além de capacitar profissionais. As agências dos anunciantes também costumam participar do processo. “O foco é gestão da maneira mais simples e eficiente que possa ser feita”, afirma. “Quando a situação aperta, você é obrigado, de fato, a inovar e usar sua criatividade. E a criatividade vem quando a lógica não está presente.”

A metodologia que desenvolveu tem quatro vetores – pessoas, marcas/produtos, mídia e comunicação –, que se cruzam com quatro áreas: comportamento, capacitação, recursos e processos. Destas intersecções, surgem o diagnóstico e a solução. O processo fica para a etapa final.

“Ele só é eficiente quando é aderente à cultura da uma equipe”, explica o publicitário. “Se tivermos dez projetos de mídia, todos serão diferentes, porque as pessoas, a bagagem e a cultura são diferentes.” Na Coca-Cola, verificou-se que 95% dos profissionais eram criativos/inovadores e apenas 5%, executores. “A solução foi investir em PMOs, gerentes de projetos. Não podemos mudar a natureza das pessoas nem a cultura de uma empresa.”

Com estatístico, psicoterapeuta, jornalista, designer, publicitários e gerentes de projeto, a consultoria usa antropologia, física quântica, filosofia, teoria dos sistemas, economia, pesquisa, simbologia e métodos de design thinking, “disciplina que fala do que poderia ser, e não do que é ou deve ser, algo essencial para inovar e não repetir padrões”. Também mapeia o potencial de uma equipe e faz a execução de um projeto, calcanhar de Aquiles da maioria dos gestores.

Bulla analisa que o mercado corporativo ainda vive preso a modelos de 30 anos atrás, focado em produção, rentabilidade e conversão, e não em relacionamento. E aponta que o digital é o grande elemento de transformação nos projetos que lidera, um catalisador com o poder de acelerar mudanças. “Ele realmente tem essa liquidez, espalha-se, é um integrador. O digital deve ser competência da organização inteira, do marketing à gôndola.”

4x transformação - Os cases da Croma

Coca-Cola
A companhia costuma pedir à Croma soluções relacionadas à gestão de pessoas, marcas, mídia e comunicação. A parceria começou com um processo de capacitação, que evoluiu para sessões de planejamento e o processo de Marketing Factory.

Petrobras 
A consultoria auxilia a estatal com projetos de consultoria para diferentes gerências da área de Comunicação, da gestão de pessoas à do planejamento anual, incluindo coaching e capacitação técnica.

Fiat 
O desafio passado pela montadora à Croma é a produção de um diagnóstico situacional para gestão integrada de publicidade, marketing de relacionamento e varejo.

Camil
O objetivo da empresa era transformar a maneira como estava gerindo seus recursos de comunicação, o que incluía agências e parceiros de negócios. Resultado esperado: modificar o processo de trabalho entre Camil e suas agências, além de obter savings na gestão de mídia.

Publicado no Portal Proxxima.



Fábio Bandeira de Mello*

A incidência cada vez maior do compartilhamento de fotos e vídeos de meninas expostas nuas ou em relações íntimas está se transformando em um verdadeiro problema social

Eu confesso que evitei ao máximo voltar a escrever sobre o WhatsApp. Como tenho uma aversão grande ao aplicativo, ignorá-lo foi uma opção que considerei sadia para mim. Mas, de fato, isso é meio impossível. O aplicativo já faz parte da cultura brasileira, principalmente dos jovens, e é um real meio de comunicação para muita gente (o que é uma pena).

Sinto que boa parte das pessoas nem gosta mais de ligar; basta enviar uma mensagem via WhatsApp (ai de você se demorar em responder). Outro dia desses passei por uma situação curiosa voltando de uma viagem no carro com mais duas pessoas. As duas outras pessoas pareciam mudas, mal trocam palavras. Bastou uma delas sair do veículo para a que permaneceu pegar o smartphone e começar a conversar e contar piada via WhatsApp. Com quem? Com a outra pessoa que tinha acabado de sair do carro.

Acontecer coisas desse tipo, sinceramente, ainda está acima da minha capacidade de compreensão. Talvez por ser aquela pessoa que gosta de olhar no olho quando conversa, de observar as expressões faciais do outro, de gostar de interagir. Sinto que “minha espécie” está cada vez mais em extinção. Mas, uma coisa é fato: prefiro manter minha conta no Whats App deletada.

Mas o motivo desse artigo não é sobre a falta de interação direta entre as pessoas acentuada por aplicativos, mas sobre o que está sendo compartilhado neles. A incidência cada vez maior do compartilhamento de fotos e vídeos de meninas expostas nuas ou em relações íntimas está se transformando em um verdadeiro problema social.

Segundo dados da ONG End Revenge Porn e da McAfee, 49% dos usuários que possuem smartphone costuma enviar fotos e mensagens íntimas para seus companheiros. E um em cada dez ex-parceiros (as) já ameaçaram expor imagens e vídeos privados.

Essa problemática – chamada de Revenge Porn - já foi tema de uma excelente reportagem dos repórteres Agatha Justino e Eber Freitas, aqui no portal Administradores. Eles foram a fundo em tudo que envolve o tema e mostraram diversos relatos de pessoas que já tiveram suas fotos íntimas divulgas e tiveram que mudar completamente suas vidas após passaram por essa situação.

Na última semana, o assunto voltou a ser destaque após a iniciativa de um casal de atores pornô dentro do próprio Whatsapp. Um vídeo, aparentemente de sexo amador, circulou no app como um material informal de conscientização sobre o 'revenge porn'.

“Você pensou que fosse mais uma garota caindo na net, mas não. Esse vídeo é para você compartilhar porque eu concordei com ele, mas as outras meninas são vítimas desse crime. O que para você é mais um minutinho de curtição, para elas é muito sofrimento e até suicídio. Não seja cúmplice. Ao invés de compartilhar os outros vídeos, compartilhe esse aqui”, afirmou a atriz.

É claro que não deixa de ser uma boa estratégia de publicidade para a atriz. Não vou entrar nesse questionamento. A questão, no entanto, é a relevância que esse tema provoca, afinal, casos de suicídios e de mulheres que possuem suas vidas completamente destroçadas por tal divulgação são cada vez mais constantes. Como falei no início do texto, o aplicativo já faz parte da cultura brasileira, principalmente dos jovens, e o compartilhamento de fotos e vídeos íntimos é uma problemática real.

Já passou da hora de esse tema ser debatido amplamente, sem tabu ou falso moralismo. No Brasil, casos de revenge porn não têm ainda lei específica que preveja punições. E isso deve ser revisto. Ainda sim, quem “apenas compartilha” por achar vídeos dessa natureza divertidos deve refletir sobre a grande problemática que envolve o tema. Você pode barrar “ou frear” a disseminação desse material simplesmente não compartilhando nos grupos.

E o outro lado é que, mesmo que seja um
a prática saudável e comum entre casais, não há como garantir que seu parceiro (a) não possa fazer isso com você. A confiança, nesse aspecto, após tantos relatos reais, deve andar em uma linha tênue. Por isso, é preciso que seja avaliada com cuidado a necessidade de exibição ao parceiro através de registros de imagens e vídeos para que a próxima manchete do jornal não seja com você.

* Fábio Bandeira de Mello é jornalista e empreendedor. Editor da Revista Administradores, redator do portal Administradores.com.br e e editor/fundador do portal Esporte Nordeste. Faz Mestrado em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem especialização em Jornalismo Digital pela Faculdade Internacional de Curitiba. É formado em Comunicação Social com bacharelado em Jornalismo pela UFPB. Tem matérias publicadas em diversos veículos do Brasil e da América Latina e já conquistou algumas premiações de Jornalismo no país.

- Diretor do documentário "A retomada" com a trajetória do Cinema Brasileiro a partir da década de 90 até hoje.- Co-diretor do documentário-poético “7:23”, sobre o cotidiano dos passageiros de trens urbanos. Contato: fabio@administradores.com.br


Silvio Celestino*

A causa disso é que a maioria das empresas não dá atenção à própria marca. E ela é uma promessa que a companhia tem de cumprir

Nos dias de hoje, encontrar o local certo para trabalhar é um grande desafio. Por exemplo, há companhias que se dedicam exclusivamente a manter suas operações com o menor custo possível. Isso gera ambientes sem inspiração e salários miseráveis. Outras possuem muito dinheiro, mas o clima é de tanto desrespeito, que as pessoas se sentem extremamente infelizes. E praticamente todas possuem um volume de trabalho insano.

A causa disso é que a maioria das empresas não dá atenção à própria marca. E ela é uma promessa que a companhia tem de cumprir. Quanto mais a empresa for consciente e ativa no fomento e preservação da marca, maiores as chances de ter um ambiente favorável para você trabalhar. 

Uma organização sem marca definida não possui valores, crenças nem propósitos estabelecidos. Em geral, degenera para somente um conjunto de estruturas e processos responsáveis pelo resultado para seus acionistas; não lhe importam clientes, funcionários e a comunidade. Por que você associaria seu nome a uma empresa dessas? 

Uma boa solução é pensar no longo prazo. Há empresas que, em sites de reclamações e nas redes sociais, possuem uma reputação devastada. E isso é causado por sua própria incapacidade de fornecer os produtos e serviços de acordo com o compromisso que estabeleceram em sua comunicação com o mercado. Vale a pena trabalhar em uma empresa assim? 

Por outro lado, há organizações cuja origem e história refletem conceitos muito elevados. Eles foram criados por seus fundadores e formam o verdadeiro espírito que deve permear todos que integram a empresa. E chegar de forma relevante, marcante e inspiradora aos clientes.

A maioria das pessoas está insatisfeita na empresa em que trabalha. E assim estará em qualquer lugar. Pelo simples motivo que as pessoas não têm um propósito. E empresas têm propósitos. Quanto maior sua capacidade de identificar um para si, maior será sua chance de encontrar o lugar certo para trabalhar. Ele estará em ressonância com você.

Apple, Virgin, Four Season Hotels e Harley Davidson são exemplos de empresas com propósitos elevados. Elas cuidam de suas marcas e fomentam seus conceitos de forma constante e cuidadosa. E já passaram por bons e maus momentos. Mas, ao aceitar os erros e aprender com eles, voltaram a entregar a promessa da marca e se recuperaram. Afinal, elas inspiram muitas pessoas.

É essa inspiração que você deve procurar, primeiro em si mesmo e depois no local de trabalho. Pois você também é uma marca. E toda marca é uma promessa que tem de ser cumprida. Escolha as companhias que sejam mais favoráveis para estabelecer esse compromisso. É ele que deverá ser a razão de sua existência e de seu sucesso.

Vamos em frente!

* Silvio Celestino é autor do livro "Conversa de Elevador – Uma Fórmula de Sucesso para sua Carreira", Sílvio Celestino é sócio-fundador da Alliance Coaching. No Twitter: @silviocelestino.




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