sexta-feira, 25 de abril de 2014

Somos o que somos, nada mais.

Muito além dos caça-níqueis “Candy Crush” e similares

Está chegando ao fim a era dos Candy Crushes e City Villes, aqueles jogos que não cobravam dinheiro na entrada, mas depois exploravam a sua alma na forma de mecânicas de espera e spam terríveis. 

Jogos como “Hearthstone”, “Warface”, “League of Legends” e o novo “Rusty’s Real Deal Baseball” mostram que o modelo dos jogos free-to-play está começando a ficar mais criativo e diversificado.

Publicamos no Save Game uma ótima matéria do Fabio Bracht sobre toda essa evolução que está acontecendo pelo bem da nossa jogatina - e das nossas carteiras. Confira clicando aqui.

Fonte: B9



O design gráfico é uma atividade em que o resultado pode até passar despercebido, apesar de nos cercar por todos os lados. A maioria das pessoas sabe muito pouco sobre o que fazem os designers desse ramo, por isso Ben Barrett-Forest teve uma bela ideia. Ele criou um baralho sobre o assunto, uma espécie de guia do design gráfico.
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Intitulado The Design Deck,o brinquedo é uma maneira divertida e fácil de aprender sobre os conceitos básicos e também melhorar as suas habilidades como designer. Cada uma das 52 cartas coloridas tem uma peça de informação útil de um projeto com um exemplo visual, combinados para criar uma análise mais técnica do assunto. As cartas são lindas! 



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Durante o século 18, em meio à miséria e à opressão promovidas pelas monarquias abso lutistas da Europa, um filósofo levantou questões de grande contribuição para compreensão de conceitos políticos, econômicos, sobre o Estado e o Direito: afinal, qual seria o sistema de governo mais legítimo e mais justo socialmente?

A partir da análise da natureza do homem e das relações humanas, Rousseau propôs um tra tado. Assim, nasceu seu maior sucesso como escritor: a obra O Contrato Social não só sig nificou uma proposta de novo modelo de organização da sociedade, como foi um dos estopins para as revoltas que, a partir da Revolução Francesa, agitariam o continente. Agora o clássico escrito por Rousseau, lançado originalmente em 1762 ganhou uma versão em mangá. 

Traduzida por Drik Sada e com ilustrações da Equipe East Press, a edição especial é publica da pela editora L&PM. 

O livro pocket em quadrinhos japoneses custa apenas R$ 17,90 e pode ser adquirido no site da editora.


A coleção conta até agora com edições em mangá de A Metamorfose (Franz Kafka), O Manifesto do Partido Comunista (Marx & Engels), O Grande Gatsby (F. Scott Fitzgerald), Hamlet (William Shakespeare), Assim Falou Zaratustra (Friedrich Nietzsche) e A Arte da Guerra (Sun Tzu).



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Existem algumas perguntas que estou cansado de ouvir: “O Facebook vai acabar? O Twitter ainda é bom? O Google+ vai virar?”. Independente da resposta que eu daria e do fato dessa pergunta ser feita por publicitários e empresários que querem saber onde devem investir o seu dinheiro, essas são perguntas erradas se pensarmos no médio prazo e estão tratando Redes Sociais como um canal apenas e não como um comportamento. Redes sociais não vão acabar.

No futuro, podemos não ter Facebook, Twitter etc mas o comportamento de se conectar com outros continuará como sempre aconteceu. Devemos mudar o foco de canais para assuntos. Sendo assim, temos que mudar a maneira de pensar comunicação nesse cenário. Está ficando cada vez mais claro que o formato que vem sendo usado talvez não seja o melhor.

Há alguns anos eu escrevi um post aqui do B9 em que perguntava onde, em uma agência de publicidade, a área de Social Media deveria ficar. Na época o debate ficou ao redor de Planejamento, Criação ou uma área separada. Acho que hoje eu tenho uma noção melhor de onde a área de Social Media deveria ficar em uma agência de publicidade e a resposta é simples: Em todo lugar.

Explico. Talvez tenha chegado a hora que Social Media não deva mais ser vista como uma disciplina ou departamento. Social Media, na minha opinião, deve ser vista como uma maneira de pensar. É uma maneira de pensar em que tudo pode ser assunto, em que todo formato é válido se gerar conversas e em que toda interação é uma oportunidade de gerar um assunto novo.

Talvez tenhamos que sair da fase em que tudo é anúncio e entrarmos em que tudo é assunto. Em que o mais importante é ter um assunto bom, que gere conversas em qualquer rede social. E por rede social entenda qualquer ambiente que junte um grupo de pessoas com algum interesse em comum e isso pode acontecer no clube, futebol das terças feiras, na praia e claro, no Facebook, Twitter, Google+ e Whatsapp. Por que no final das contas, redes sociais sem comunidade e conteúdo/assunto não existem.

E com certeza, temos que evoluir da fase em que “tudo é curto prazo”. Seja corrida por fãs, corrida por likes, corrida por acessos e por aí vai. Do jeito que as coisas estão indo, falar em crescimento orgânico é quase um palavrão. Tudo é apenas aquisição. Somos todos colonizadores. Chegamos numa terra nova e saqueamos as riquezas desse local até esgota-las. Somos uma nuvem de gafanhotos e destruímos tudo que vimos pela frente. Raramente vemos uma estratégia baseada em branding, marca ou relacionamento. Médio ou longo prazo são termos usados quase sempre em situações ruins. Ninguém tem tempo para esperar.

Nesse cenário de pensar Social Media como disciplina, tudo muda. As vezes eu tenho a impressão que Social Media nas agências é exatamente o que Digital era 10 anos atrás quando comparado com Offline. Há um desinteresse generalizado para fazer esse tipo de trabalho. O que é curioso é notar que muitas vezes, quem tem a postura de resistência são as pessoas de digital e que sofreram isso no passado. Agora para e pensa se a mesma coisa também não acontece com o “pessoal de Mobile”. É amigo, não está fácil para ninguém.

Naquela época, quem era de áreas offline, não se metia em online. E tinha essa divisão muito clara. “Ele é de online” vs “Ele é de offline”. Ao invés de pensar a comunicação como um todo, pensávamos em nichos e isso acabava gerando buracos na estratégia e na execução. Online era apenas o apêndice das campanhas. E aí hoje eu vejo isso acontecendo com Social Media. “Fulano é de Social” e, por ser de Social, essa pessoa tem a obrigação de saber fazer tudo relacionado a esse mundo.

Primeiro por que isso não existe, cada pessoa terá a sua especialidade e segundo por que o grande motivo de “Fulano é de Social” e tem que fazer tudo é um argumento bem próximo do que acontecia 10 anos atrás nas agências tradicionais: preguiça e medo de ter que aprender algo novo. E por causa disso, ainda acontece algo que até hoje eu vejo em agências maiores. Já vi isso acontecer em planejamento que é falar que o trabalho feito por tal planner é nível de offline. Isso só aconteceu porque não estão pensando na comunicação mas sim em disciplinas e quem entrega o que.

Na minha opinião, a maneira de combater isso é não tratar Social Media como uma disciplina mas sim como uma maneira de pensar. Ou seja, se pensarmos como disciplina, a única coisa que teremos é uma agência dentro de outra agência e isso dificilmente vai ser rentável principalmente por conta da sobreposição de funções e tarefas.

Se pensarmos nas áreas de uma agência, vemos que quase todas as funções existentes numa agência tradicional já poderiam ter capacidade de entregar qualquer job de digital, social media ou o que quiser. Basta ter profissionais para isso dispostos a sair da zona de conforto, se adaptar e aprender algo novo. E isso serve para os dois lados. Tanto para quem originalmente veio de offline quanto para quem originalmente veio de Digital/Social Media.

Basicamente, se as áreas da agência começarem a pensar em como aquele briefing poderá se tornar um assunto que as pessoas irão falar a respeito e não em que espaços ele deve preencher, tudo muda e podemos passar para a próxima fase.

E o que precisamos, e vou repetir o que escrevi antes, é ter profissionais dispostos a sair da zona de conforto, se adaptar e aprender algo novo. E aí é onde está a grande barreira hoje. A zona de conforto é tão… confortável.

Mas se a agência tem um departamento de Social Media a função que não está em nenhum lugar da agência e que as vezes acham que é o que define Social Media é a parte de interações e gestão da comunidade (ou Community Manager). Nesse cenário, vemos de novo que o SAC não deve estar na agência e que a função de Community Manager deixa de ser operacional e passa a ser estratégica e tática.

É detectar padrões e alimentar BI, Planejamento e Criação com insights sobre o que está acontecendo na comunidade numa versão mais Qualitativa e a Mídia sobre o que está funcionando e que merece investimento para amplificar o alcance daquele conteúdo. Ou seja, o Community Manager acaba funcionando também como um consultor para as áreas da agência que ele se relaciona. Mas acho que isso merece um post só sobre o assunto.

Claro que ainda vão existir as agências especializadas em Digital, em Social Media e etc. E a entrega delas será completa com todas as áreas pensando apenas nesse prisma e focado no que deve ser feito em canais digitais e Social media. O que quero dizer é que não há nada extremamente técnico nas entregas de Social Media que não possa ser entregue pelas áreas que já existem na agência.

Para confirmar o que estou falando, pense em uma agência de conteúdo. A entrega dela é baseada nos melhores canais em que aquele conteúdo deve estar. Uma parte na TV, outra parte na internet, outra em print, rádio, etc. Claro que existem restrições de orçamento, relacionamento com outras agências e etc. Mas deixar um conteúdo solitário numa mídia só pode ser uma miopia sem tamanho no negócio delas.

Então, para finalizar, o que quero dizer é o seguinte: estamos falando de comunicação. Temos que pensar em soluções de comunicação e não de quem entrega o que e onde. Falar hoje de comunicação 360º, Transmídia e etc nunca foi tão verdadeiro.

O momento que vivemos é claro: ou soma ou some.

Fonte: B9



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Dentro de cada um de nós há dois egos, sugere David Brooks nesta curta palestra meditativa: o ego que almeja pelo sucesso, que constrói um currículo, e o ego que busca conexão, comu nidade, amor, os valores que compões um grande elogio fúnebre. (Joseph Soloveitchik cha mou esses egos de "Adam I" e "Adam II".) 

Brooks pergunta: será que conseguimos equilibrar esses dois egos? 








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