segunda-feira, 7 de abril de 2014

We go in front









Mondelez afirma ainda não ter sido comunicada sobre qualquer 
questionamento oficial e que, por isso, não comenta o caso.
Mensagem na embalagem do produto gerou polêmica na web

O Procon-RJ realizou operação na última sexta-feira para retirar os ovos de Páscoa Bis Xtra do varejo, após mensagem estampada na embalagem do produto gerar polêmica na internet.

Na avaliação do órgão, o item incitaria o bullying entre as crianças ao trazer a frase “personalize essa embalagem com adesivos para sacanear seu amigo”. 

A Mondelez, empresa detentora da marca, afirmou apenas ainda não ter sido comunicada sobre qualquer questionamento oficial envolvendo o ovo e que, por isso, não comenta o caso.

O Procon-RJ instaurou processo administrativo contra a Mondelez suspendendo a comercialização e determinando a apreensão dos produtos que estiverem à venda. O órgão afirma que o item desrespeita o artigo 37, parágrafo 2°, do Código de Defesa do Consumidor, por incentivar a discriminação entre crianças e adolescentes. Adesivos com expressões como “morto de fome”, “nerd” e “nervosinho” acompanham o ovo, como possibilidade de personalização.



Dom Strategy Partners elabora ranking das empresas de 
acordo com avaliação dos stakeholders. Pesquisa ouviu 
funcionários, acionistas e consumidores

Gerar percepção de valor entre os stakeholders não é tarefa fácil para empresas, mas há aquelas que conseguem alcançar melhores resultados que outras nesse trabalho. É o que aponta um ranking elaborado pela Dom Strategy Partners com base nas 200 principais companhias do país. No quesito geração de valor para funcionários, o Bradesco ocupa a primeira posição, seguido de McDonald’s e Promon. Souza Cruz, CCR e Itaú-Unibanco são as campeãs em relação a acionistas. Quando a pergunta se referia à importância para a sociedade, foram citados Google, Natura e Facebook.

Entre as empresas de capital fechado se destacam O Boticário, Netshoes e Stefanini. Na lista das companhias que mais geram valor para o país aparecem Petrobras, Vale e Banco do Brasil. Quanto à percepção da importância para o setor se destacam Ambev, Basf e Fiat. Para os consumidores B2B, as melhores são Microsoft, Porto Seguro e Totvs, enquanto no B2C as mais citadas foram Nestlé, Alpargatas e Johnson & Johnson.

A pesquisa realizada pela consultoria avaliou 62 ativos das companhias, como eficácia da estratégia corporativa, resultados gerados, crescimento evolutivo, valor das marcas, qualidade de relacionamento com clientes, governança corporativa, sustentabilidade, gestão de talentos, cultura corporativa, inovação, conhecimento corporativo, tecnologia da informação, grau de transformação e uso das tecnologias digitais.



De novo é encontrado corpo estranho em 
garrafa de Coca-Cola que gera indenização 
de R$ 15 mil em MG

"Um corpo estranho assemelhado a um plástico" encontrado em uma garrafa de vidro de 290 mililitros de Coca-Cola gerou uma indenização de R$ 15 mil a um consumidor de Belo Horizonte. O objeto não foi identificado. A sentença foi em primeira instância e cabe recurso.

Na sentença do juiz da Vara Cível de Belo Horizonte Renato Luiz Faroco, divulgada na última sexta-feira (4), a Spal Indústria Brasileira de Bebidas, que produz e distribui o refrigerante no Estado, foi condenada por danos morais contra o consumidor. Ele percebeu o objeto, após ingerir parte da bebida.

"Encontrar um corpo estranho em uma garrafa de refrigerantes provoca sensação de asco e repugnância, que poderá se repetir todas às vezes em que [o consumidor] estiver diante do produto, configurando sofrimento psíquico passível de reparação", afirmou o juiz na sentença.

Em nota sobre a sentença, a companhia afirmou que "é uma empresa idônea, que cumpre todas as decisões judiciais e tem como política não se pronunciar sobre processos em andamento".

"A empresa reforça também que todo o processo de fabricação de seus produtos, desde a recepção da matéria-prima e embalagens até a sua disponibilização aos pontos de venda, segue os mais rigorosos procedimentos, garantindo assim que estes cheguem às mãos do consumidor dentro dos mais altos padrões de excelência e qualidade", informa a nota.

De acordo com a sentença, o consumidor foi a um restaurante da capital mineira em março 2009 e, após ter ingerido 200 mililitros do refrigerante, percebeu que havia dentro da garrafa um objeto misturado ao líquido.

A situação teria lhe causado grande constrangimento. Ele alegou que a ingestão do produto poderia ter acarretado prejuízos à sua saúde e que tentou contatos, por diversas vezes, com o serviço de atendimento ao consumidor da Spal, mas não teve resposta.

Em sua defesa no processo, a companhia afirmou que é "impossível a contaminação de produtos nas linhas de produção". A Spal alegou também que o processo de engarrafamento da bebida é totalmente automatizado, obedecendo aos padrões de segurança e de qualidade de acordo com a legislação.

Por fim, a companhia disse que são feitas diversas inspeções, automatizadas e por funcionários, durante as etapas de fabricação.



Marcas devem ser didáticas e se basear em processos colaborativos. 
O presidente da Grey Brasil fala sobre os novos desafios na interação
entre empresas e consumidores

As inovações tecnológicas forneceram verdadeiros arsenais que permitiram às empresas desenvolver ações à distância, estruturar sites e impactar milhões de pessoas por meio das redes sociais. Contudo, isso já não basta para estarem atualizadas e desenvolverem interações com os consumidores. A era pós-digital impõe às organizações mais mudanças em suas formas de atuar. As companhias agora precisam desenvolver processos adequados à natureza da web, como sistemas colaborativos de cocriação e gestão 24 horas por dia e sete dias por semana.

Nesse novo momento, a difusão do acesso à internet pela maioria das pessoas, independente da classe social, torna as relações mais efêmeras. Esse comportamento exige das empresas maior agilidade em inovação para se manterem atuais. A capacidade de adaptação e de mudanças rápidas se torna fundamental para a construção de uma marca duradoura. Manter-se constante sem grandes alterações pode significar a extinção.

Os pilares precisam ser revistos. A mudança precisa ser primeiro estrutural e cultural para depois se estender para o operacional. “Para entrar na era pós-digital, as empresas não têm que aprender algo. Na verdade, precisam esquecer tudo. É necessário rever os alicerces de nossas crenças e paradigmas e aí construir um novo edifício. Se acoplarmos um módulo digital em cima do alicerce analógico, vamos falhar” aponta , em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Paradigmas em mutação
Vários paradigmas se quebram diante do novo cenário. Entre eles está o pensamento de que tamanho é documento. O ambiente digital permite que empresas de todos os portes concorram pela atenção do cliente em pé de igualdade. A mentalidade toma o lugar que antes era da estrutura e se torna o maior diferencial. As pequenas podem inclusive levar vantagem nesse quesito. “Acreditávamos que empresas grandes tinham mais segurança e poder do que empresas pequenas. No mundo digital, isso é quase que o inverso pelo fato de termos que nos adaptarmos rapidamente. Nesse contexto, ser grande torna-se um problema e, ao mesmo tempo, um desafio”, diz Walter Longo.

Outra premissa que imperou durante anos e entra em queda é a de que o cliente não tem sempre razão. O digital abriu um leque de oportunidades e o consumidor ainda não sabe como se comportar diante delas. “Vivemos uma realidade em que o cliente não sabe o que quer porque não sabe o que pode querer. Quando me ofereceram um iPad pela primeira vez eu disse, não preciso disso, porque tenho iPhone e computador. Hoje não vivo sem. Eu não sabia que eu queria”, conta o Presidente da Grey Brasil.

O papel das empresas, que antes passava quase que exclusivamente pelo atendimento das demandas pré-estabelecidas pelos consumidores, agora precisa se reposicionar. Os investimentos em comunicação e atendimento devem se voltar para a educação do cliente. “As marcas têm que parar de achar que as pessoas sabem o que querem e ajudar no seu processo de decisão. Quando fazemos pesquisas temos que entender que as pessoas em momentos de grandes mudanças ficam inseguras. A postura deve ser consultiva e didática”, comenta Walter Longo.

Em um cenário de transformação, as pesquisas convencionais, ouvindo o cliente, podem ser traiçoeiras, uma vez que o consumidor também está mudando. Com isso as marcas começam a se voltar para as ciências tradicionais como a antropologia, a sociologia e a psicologia para compreender os caminhos que estão acontecendo e assim traçar o futuro. “A pesquisa mostra as tendências pelo retrovisor, o que as pessoas querem, de onde elas vêm e para onde estão indo. Quando estudamos a ciência, ela apresenta tendências e compreendemos o caminho por onde os consumidores estão indo e onde vão chegar mais à frente”, pontua Walter Longo.

O digital e as mídias tradicionais
As características do mundo digital imprimem mudanças também na comunicação por meio das mídias tradicionais. Isso se deve à rapidez com que os espectadores interagem com as mensagens e aos múltiplos canais disponíveis para o consumo de conteúdo. “Antigamente, o contato era em forma de monólogo. Criava-se uma publicidade que depois de 15 dias no ar poderia gerar uma carta de algum espectador. Agora, quando uma mensagem acaba de ser emitida já tem interação, o que obriga a uma resposta constante”, avalia Walter Longo.

Atenta ao poder do digital, a televisão, por exemplo, passa a focar em produtos de consumo ao vivo que tem o apelo do imediatismo. “Isso segue a lógica de que antes a pessoa via o anúncio de um carro na TV e precisava se lembrar daquilo para, depois, procurá-lo em uma revendedora. Agora, no mesmo momento em que vê o anúncio pesquisa pelo celular todas as informações e agenda uma visita”, aponta Walter Longo.

As novas mídias podem ser aliadas das tradicionais, porém isso exige adaptações. “A multiplicidade de mídias demanda uma análise sincronizada e consequentemente novos mecanismos de mensuração. As técnicas serão diferentes das utilizadas atualmente para medir cada canal independentemente, por que eles estarão todos sincronizados”, diz o Presidente da Grey Brasil.




Espaço funcionará durante cinco meses, em São Paulo, oferecendo atividades como workshops e produções independentes. Estrutura tem capacidade para 750 pessoas

A Skol criou um espaço físico no formato pop up dedicado à música eletrônica que funcionará em São Paulo. A plataforma nomeada Skol Beats Factory reunirá a partir do dia 10 de abril DJs, produtores musicais para impulsionar a cena deste estilo musical. O local receberá festas, workshops e painéis de discussão sobre o futuro do eletrônico. O projeto terá a duração de cinco meses e proporcionará atividades como coworking entre o público e produtores, palestras para profissionais da área e disponibilizará para os visitantes um acervo de discos.

Quem quiser criar sua própria música contará com a consultoria de um profissional e poderá utilizar uma plataforma interativa chamada Beats Genius com diversos samples disponíveis para download. A faixa criada passará por mixagem e será compartilhada na internet. O local terá capacidade para 750 pessoas e programações semanais. A estrutura conta ainda com um bar que possui um cardápio temático com sanduíches, pratos leves e cerveja Skol Beats Extreme



Vídeo da marca para o YouTube mostra o lutador em uma entrevista 
de emprego para segurança. Produção surgiu de uma brincadeira 
nos bastidores da publicidade oficial para a Copa

Anderson Silva disputa uma vaga de segurança em vídeo da Budweiser no YouTube. A ideia da produção surgiu de uma brincadeira da equipe nos bastidores da gravação do comercial oficial da marca para a Copa do Mundo. 

A exibição do vídeo “Anderson Silva procura emprego como segurança” é exclusiva para a internet no canal da marca no YouTube e na fanpage no Facebook. 

Durante a trama um detalhe chama a atenção: sobre a mesa do entrevistador aparece uma garrafa da edição comemorativa da cerveja para o mundial. 

A embalagem de alumínio é dourada e tem a ilustração da taça da competição.




Alberto Serrentino*

A internacionalização do varejo brasileiro passou por diversas ondas. Até a abertura econômica e controle inflacionário da primeira metade da década de 1990, as presenças eram pontuais e em muitos casos via licenciamento. Nesta fase vieram empresas como Carrefour, C&A, Benetton, Levis, Giorgio Armani, Hugo Boss, McDonald’s e Avon.

Na segunda metade da década de 1990 houve forte movimento de entrada, motivado pela abertura do mercado, valorização cambial e aumento de poder de consumo derivante do controle da inflação crônica. Vieram Walmart, Ahold, Jerônimo Martins, Sonae, Castorama, Leroy Merlin, Zara, Mango, Terranova, JC Penney, Casino e Fnac.

O terceiro ciclo importante ocorreu a partir de 2003-2004, motivado pelo excepcional crescimento no varejo brasileiro, que apresenta há 10 anos desempenho superior ao crescimento no PIB e no consumo das famílias. O aumento de renda, massa salarial, expansão de crédito e mudança na estrutura sócio demográfica brasileira acenderam o interesse de grupos internacionais pelo mercado brasileiro. Nesta fase entraram Cencosud, Starkucks, Sunglass Hut, Elektra, Burger King, Outback, Sephora, Hermés, CVS, Top Shop, Amazon.com e Sodimac.

Também é deste período o fenômeno de recompra, por parte de marcas internacionais, de máster licenças locais, levando as empresas a assumir diretamente a operação no Brasil, pela sua relevância estratégica. Foi o que ocorreu com Armani, Zegna, Tommy Hilfiger, Diesel e Ferragamo. Recentemente, abriram Gap, Forever 21 e Apple.

As motivações que levam as empresas de varejo internacionais a olhar para o Brasil com interesse passam pelo tamanho da população e do PIB; potencial de crescimento econômico e no padrão de consumo; relevância estratégica de longo prazo do país; juventude da população; dominância geográfica e baixo grau de concentração.

Entretanto, ao mergulhar na realidade brasileira, emergem os fatores limitantes. Estes estão ligados a burocracia; alta carga e complexidade do sistema tributário; dificuldades e custos associados a importação; informalidade; elevado grau de competitividade das empresas estabelecidas; elevados custos imobiliários; limitações de mão de obra qualificada e deficiências de infraestrutura. Para quem mira o longo prazo, o saldo é favorável e os riscos e dificuldades são justificados pelo potencial estratégico do mercado.

A questão mais crítica ao se projetar negócios no Brasil diz respeito ao trade off entre posicionamento de preço e potencial de mercado. Apesar de sua dimensão, o mercado de consumo brasileiro ainda é muito concentrado e desigual. As classes A/B1 respondem por mais de 43% do potencial de consumo. Empresas de varejo de massa, que desenvolvem sourcing local ou equivalente ao dos operadores já estabelecidos, conseguem alcançar escala e relevância no mercado brasileiro.

É o que faz com que os quatro maiores operadores de supermercados no Brasil sejam empresas internacionais (Casino, Carrefour, Walmart e Cencosud), que os líderes no varejo de eletroeletrônicos e moda também sejam empresas internacionais (Casino e C&A). Já para as redes especializadas, sobretudo dependentes de produtos importados, o custo Brasil torna o mercado muito pequeno em relação a sua imagem. É por isso que C&A no Brasil é uma operação de larga escala e alcance e Zara torna-se uma marca premium e com limitação de crescimento. Fenômeno análogo ocorre com McDonal’ds e Starbucks, Avon e Sephora.

Portanto, o Brasil é e continuará sendo um mercado estratégico a longo prazo para empresas de varejo globais. Entretanto, sua atratividade torna-se relativa para muitos em função das barreiras e custos que fazem do seu enorme potencial um mercado de nicho.

*Alberto Serrentino especialista em varejo



o
O coletivo humorístico mais popular da internet, o "Porta dos Fundos", lançou no último sábado (5), em seu canal no Youtube, sua primeira série de esquetes.

Dividida em quatro episódios que irão ao ar nos sábados a partir das 19h, "Viral" vai mostrar de forma satírica as situações pelas quais passa um homem que se descobre soropositivo e que resolve contar seu diagnóstico a todas as mulheres com quem transou.

Interpretado por Gregorio Duvivier, o paciente conta com a ajuda de um amigo, vivido por Fábio Porchat, que irá apoiá-lo durante a empreitada.

Em entrevista cedida ao portal do UOL sobre as possíveis polêmicas que a escolha do tema pode suscitar, ele esclarece que "depois de ter escrito os roteiros, falei com uma médica e com militantes soropositivos. Eles leram os roteiros e aprovaram. Muitas das situações que eu instintivamente escrevi, disseram-me eles, realmente acontecem."

Dentre os elogios que recebeu da médica, Porchat destaca o fato de o personagem infectado com o vírus HIV ser heterossexual. "Ela disse que isso é muito bom porque tem muita gente que acha que Aids é uma doença de gays, o que sabemos não ser verdade."

"Eu tenho Aids"
O personagem interpretado por Gregório Duvivier vai passar por situações bastante constrangedoras durante os quatro episódios. Em uma delas, ele irá falar com uma prostituta que "está com Aids". Ela então, conta Porchat, irá responder: "Qual o problema? Eu faço teste a cada seis meses e só transo com camisinha..."

O humorista explicou ainda porque usará a expressão "tenho Aids" e não "sou soropositivo" (Aids tem apenas quem não faz tratamento e acaba desenvolvendo a doença). "Esta é uma questão técnica. A própria médica disse isso. A pessoa que descobre que tem o vírus demora para discernir a diferença entre as duas coisas. Em geral, quando ele conta para alguém, fala que está com Aids."

A série ainda vai ridicularizar diversos outros preconceitos sobre o tema e mostrar outro dado bastante presente na realidade dos soropostivos. Em geral, conta Porchat, a mulher fica com o marido infectado. O contrário nem sempre ocorre.

"A ideia toda da série é tirar sarro da ignorância sobre esse assunto, especialmente porque hoje em dia ter o vírus não é como nos anos 1980. E falar disso com humor ajuda a desmistificar. Mas, claro, sempre vai ter alguém criticando. Até o vídeo da previsão do tempo... Teve gente que veio reclamar que não falamos do tempo no Piauí por preconceito..."





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