quinta-feira, 23 de agosto de 2012

É. O bicho tá pegando.

Toddynho terá de pagar R$ 420 mil
por vender produto com detergente


A PepsiCo, fabricante do achocolatado Toddynho, firmou um acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul e terá que pagar R$ 420 mil por ter colocado à venda no Estado unidades da bebida misturada com produtos químicos.

Em setembro do ano passado, ao menos 39 pessoas relataram ter sofrido queimaduras e irritação após consumirem unidades da bebida que continham um líquido semelhante à água sanitária.

Os casos foram registrados em diferentes cidades do Rio Grande do Sul. A Secretaria da Saú-de chegou a suspender a comercialização de Toddynho no Estado à época.

Pelo acordo, a ação fica suspensa desde que a PepsiCo pague R$ 390 mil de indenização ao Fundo da Infância e Juventude do Estado e outros R$ 30 mil a uma fundação de educação.

A fabricante também precisará adotar medidas de prevenção em suas linhas de produção e doar equipamentos ao Estado. A PepsiCo confirmou o acordo.

No ano passado, a empresa informou que houve uma "falha pontual" que provocou altera-ções em 80 unidades de Toddynho fabricadas em Guarulhos (SP). Segundo a fabricante, esse lote foi enviado somente ao Rio Grande do Sul.

Todos os consumidores que procuraram atendimento médico após consumir a bebida foram liberados.

O acordo com o Ministério Público não encerra processos individuais das vítimas contra a empresa.





Sozinho, o iPhone derruba todos
os produtos da Microsoft em vendas


 

Apple continua abrindo uma larga vantagem em relação às companhias rivais, pelo menos em valor de mercado e vendas. De acordo com a Forbes, a soma de tudo o que a Microsoft vendeu no primeiro trimestre fica cinco bilhões de dólares abaixo do total de vendas do iPhone.

Isso quer dizer que o valor total de vendas do Windows, Office, Xbox, Bing (receita de publicidade), Windows Phone e outros produtos chegou a US$ 17,4 bilhões. Já o iPhone, sozinho, angariou para a Apple US$ 22,7 bilhões em vendas. O smartphone foi lançado há apenas cinco anos, mas reiventou o mercado e atualmente é o segundo colocado em market share - perdendo apenas para o Galaxy, da Samsung.

Atualmente, a Apple é a empresa mais valiosa de todos os tempos, segundo a cotação das ações da última segunda-feira (20). A marca tem um valor total de US$ 620 bilhões em capitalização, superando o antigo recorde da Microsoft - em dezembro 1999, a companhia de Gates atingiu 618,89 bilhões. Todavia, se os valores forem corrigidos monetariamente, o valor de mercado da Microsoft na época valeria o equivalente a US$ 842,5 bilhões hoje.

fonte: Macmais


O futuro é móvel: como as mídias
portáteis estão transformando o mundo?

Em entrevista Tomi Ahonen – um dos maiores especialistas do mundo em mídias móveis – diz que a popularização dos aparelhos de comunicação móveis fortalece a democracia e cria novas oportunidades de negócio.




Nem tudo é questão de preço

 

Pesquisa feita pela consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza aponta que dois em cada três consumidores que comparam atributos antes da compra examinam as marcas disponíveis antes de optar pelo produto ou o serviço a ser adquirido. O preço, é verdade, continua o principal fator de decisão: nove entre dez consumidores dizem ser este o item mais impor-tante na hora do confronto entre as opções no ambiente de varejo.

Em estudos desta natureza e com este público feitos há dez anos, as marcas apareciam com muito menos importância, diz sócio sênior da GS&MD, Luiz Goés. “As pessoas entravam nas lojas onde tinham a possibilidade de conseguir crédito e escolhiam um produto que cou-besse no bolso delas. Hoje já comparam os benefícios de cada uma das marcas”, avalia Góes. Segundo ele, isso é um indicador de que o mercado passa por um momento de transição, no qual o velho binômio produto-preço utilizado pela comunicação de varejo tem que migrar para um trinômio produto-preço-marca.

O cartão de crédito é um dos cinco principais serviços que a nova classe média estudada pela Gouvêa de Souza passou a consumir nos últimos dois anos. O vice-presidente de novos negócios da Mastercard para Brasil e Cone Sul, Alexandre Magnani, ressalta que o cresci-mento da participação do público nos negócios da empresa é vigoroso. “Hoje, praticamente um terço dos cartões que emitimos com a nossa bandeira são distribuídos por meio de varejistas, independentemente de parceria com bancos. Este produto está diretamente liga-do à população de classe C”, relata.

Realizado em junho deste ano, na cidade de São Paulo, o estudo ouviu 360 consumidores, homens e mulheres, que migraram de classe social D/C2 para B2/C nos últimos cinco anos.

Em 2007, 50% destes entrevistados pertenciam à classe D, 21%, à C2, e 29%, à C1.

Atualmente, a metade deles está dentro da classe B2; 29%, na C1 e; 21%, na C2. “O desafio para as marcas e os comerciantes é aproveitar a presença do consumidor no ambiente de varejo e seduzi-lo a converter a atração em compra naquele momento, para a sua marca”, acredita Góes.

Fonte: este texto faz parte da reportagem especial Varejo, publicada
na edição (nº 1523) de Meio & Mensagem no dia 20|agosto|2012

Desta forma, vale relembrar que as pessoas não compram atributos de um produto ou servi-ço, compram benefício.
E uma marca bem trabalhada, bem posicionada e bem percebida, permite uma escolha com a percepção de menor risco e maior satisfação.
As pessoas, por exemplo, não compram óculos. Adquirem visão melhor, beleza estética e, algumas vezes, status com as grifes.
Percepção de valor é fundamental e isso é muito, muito melhor do que ser percebido apenas pelo preço baixo (o que geralmente é percebido também como qualidade inferior).
As pessoas não comprar qualidade de produtos e serviços (isso é obrigação da empresa).
As pessoas compram percepção de atendimento às suas necessidades, desejos e interesses.
É simples assim.
As marcas precisam e devem trabalhar mais a percepção de valor, que se obtém com uma forte imagem de marca.
Não adianta ficar brigando por preço baixo, pois isso só diminui a rentabilidade das empre-sas. É um suicídio a longo prazo.
A gente paga mais, sem medo, pelo que acredita que vale mais.
Valor nada tem a ver com preço.
Marketing é uma guerra de percepções, bem definie Al Ries. Não é uma guerra de atributos, nem de preços.



Paixão e caráter valem
mais do que talento
Evaldo Costa*


Vivemos em um mundo louco por talentos. Seja no cinema, teatro, televisão, esportes ou meio empresarial. A maioria de nós enaltece os talentosos, como se fossem modelos únicos de sucesso. É indiscutível que o talento conta muito, mas nem sempre é garantia de sucesso absoluto.

Há outros atributos que são sine qua non para alcançar o topo. A competência, o caráter e a paixão pelo trabalho valem mais do que o talento. As pessoas produzem mais e melhor quando estão motivadas intrinsecamente (paixão pelo trabalho), ou seja, impulsionada por prazer, interesse, satisfação e uma sensação de desafio pessoal pela tarefa que está rea-lizando.

Veja o caso do atleta de futebol que enfrenta o seu antigo clube. Quase sempre, para mostrar que o seu valor não foi devidamente reconhecido, se empenha tanto que vira o craque do jogo, ainda que seja apenas um jogador mediano. Além disso, do que adianta você contar com um atleta talentoso, mas indisciplinado, de caráter duvidoso e que não agrega para o bom ambiente do grupo?

O mundo dos negócios não é diferente. A área de marketing e vendas, por exemplo, exige muita dedicação para encontrar o melhor caminho comercial. Neste setor, não há solução óbvia ou simplista. Nele, quase sempre, o sucesso vem acompanhado de dedicação acima dos padrões habituais. Não basta ser talentoso, pois somente uma pessoa extrinsecamente motivada e comprometida se doará o suficiente para obter desempenho superior.

Considere, portanto, que nem sempre vence o talentoso. A vida está cheia de exemplos de artistas habilidosos que terminam a vida dependendo de ajuda financeira atletas que foram famosos e não conseguem ter uma vida digna ou mesmo grandes empresários do passado amargando uma vida de restrições. Além disso, quem não teve um colega de sala de aula brilhante e que não conseguiu ser bem sucedido financeiramente?

É preciso considerar que o sucesso não cai do céu, ele é construído com dedicação, requer trabalho árduo, enquanto a maioria está à beira da praia tomando cerveja gelada e comendo peixe frito. Mas, se é assim, como agir para atrair essas pessoas para o nosso lado? Naturalmente, a maioria de nós já conhecemos, pois elas sempre estão em evidência em suas áreas de atuação.

No entanto, nem sempre é fácil atraí-las para o nosso time, pois são muito valorizadas em suas colocações. Então, resta o desafio de encontrar novos candidatos. E é justamente aí que começa o grande desafio. Então, quando você entrevistá-los, pergunte por que eles fazem o que fazem, quais são as suas decepções profissionais e como seria o seu emprego dos sonhos?

Caso você veja “fogo” em seus olhos e entusiasmo em suas palavras, pode estar convencido de que está diante de um potencial campeão capaz de transformar sonhos em realidade. Mas, tem outro detalhe: pessoas com desempenho superior valorizam trabalhar com líderes vencedores.

Finalmente, considere o que costumava dizer o ilustre vice-presidente e grande empresário José de Alencar: “O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.” Portanto, ser talentoso já não é mais o bastante!
Pense nisso.

*Evaldo Costa é Escritor, Conferencista e Coach. Diretor-presidente do Instituto das
Concessionárias do Brasil – ICBR.  www.evaldocosta.com
e-mail: evaldocosta@evaldocosta.com



Como aumentar os lucros do
seu negócio? Freud explica
Luiz Fernando Garcia*


O que o famoso alemão Sigmund Freud tem a ver com o sucesso de empresários e seus empreendimentos? Muitas vezes, a reposta é simples: tudo. Entender os conceitos da Psica-nálise e aplicá-los à prática do universo corporativo pode ser a solução para muitos homens e mulheres que não conseguem entender por que suas empresas não conseguem ter um bom desempenho.

Considerado por muitos como um dos grandes gênios dos séculos XIX e XX, Freud deixou um legado àqueles que buscam o entendimento da própria mente – fato este que, muitas vezes, não é almejado pelos donos de negócios. Sobre isso, vale dizer que um dos maiores desafios que enfrento no dia a dia com empresários é fazer com que entendam que a origem de problemas como baixos resultados financeiros pode não estar em estratégias, fun-cionários ou sócios. Em grande parte dos casos, o ponto-chave é a própria dinâmica mental desses executivos.

Ao se aproximarem dos conceitos do Pai da Psicanálise, homens e mulheres de negócios "desatam os nós" que possuem e quase sempre passam a colher os frutos com o melhor desempenho de todos na empresa e, consequentemente, com o aumento dos lucros. Durante a convivência com mais de 1.200 empresários ao longo dos últimos 12 anos, busquei fazer com que entendessem os mecanismos de defesa da Psicanálise, algo constantemente pre-sente no cotidiano corporativo.

Praticamente todos os empresários, inconscientemente, põem em prática esses mecanismos, o que prejudica - e muito - o desempenho dos negócios. Ao levar para a empresa um problema mal resolvido em casa, eles aplicam o que Freud chamou de Deslocamento e apenas transferem as preocupações de ambiente. Outro fator presente no comportamento dos donos de negócios é a Negação. Ou seja, eles deixam de enxergar determinado problema para realizar seu objetivo, por exemplo, um investimento arriscado. Mesmo que os números do relatório preparado pelo contador apontem que o momento não é propício para ampliar a fábrica ou fazer contratações, os empreendedores em estado de negação optam pelo caminho do "sei que vai dar certo" e correm até o risco de quebrar.

Além de negar o risco em uma negociação, o empresário, frequentemente, é "muito apaixonado" por seu negócio. Por conta disso, põe em prática a Idealização para justificar uma decisão, especialmente as que parecem não fazer sentido para o restante das pessoas.

A chamada Projeção também é algo muito presente no ambiente empresarial. Esse Me-canismo de Defesa pode ser observado, por exemplo, em uma relação de sociedade, com a transferência de desejos ou conteúdos que estão em você ao outro - "ele vive viajando" e "ele vive com mulheres mais jovens" são frases que podem exemplificar esse tipo de atitude. Em linhas mais populares, poderíamos tratar esse último tópico como "uma inveja disfarçada pela visão crítica", já que os defeitos dos outros são, na verdade, muitas vezes as virtudes que gostaríamos de ter.

Com o conhecimento dos conceitos da Psicanálise e a prática de algumas técnicas, esses comportamentos inconscientes são compreendidos e alterados. Ao mudar sua maneira de pensar, o empresário também passa a agir de forma diferente. Isso potencializa o desem-penho de seus subordinados e acaba por ampliar os lucros nos negócios.

*Luiz Fernando Garcia é administrador de empresas e
criador da metodologia de Psicodinâmica em Negócios

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