quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Tem coisas que ...

Conselhos dos grandes publicitários


Vejam este site (http://www.lookingforadvice.net/), com conselhos de David Ogilvy, Bill Bernbach e Leo Burnett, três dos maiores publicitários da história da publicidade.

Se você estuda publicidade ou a pratica e nunca ouviu falar deles, alguma coisa está errada. Será onde?



Google Handwrite

 


Google lança Handwrite, que reconhece textos escritos com o dedo, para celulares e tablets.

O Google lançou no final da semana passada a sua ferramenta Handwrite que reconhece textos escritos à mão. O usuário ao invés de utilizar o teclado virtual que aparece na tela de celulares ou tablets, o usuário poderá escrever com o dedo utilizando toda a superfície da tela.

A empresa explicou que com o Handwrite o buscador reconhecerá as letras manuscritas, que se transformarão em texto digital. A ferramenta terá a função “autocompletar”, que oferece resultados assim que se coloca algum texto no buscador. Esta função já está disponível para dispositivos móveis com os sistemas operacionais da Apple iOS e do Google Android.
Vejam o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=uyeJXKfAcpc&feature=player_embedded
Fonte: Proxxima



Botão 'curtir' vira alvo de fraude


Segundo matéria veiculada no jornal Valor Econômico, "Curtir" o perfil de uma empresa no Facebook costuma ser algo despretensioso para a maioria dos usuários da rede social. Há quem faça isso na esperança de ganhar um brinde ou algum produto da companhia, mas, em geral, ninguém costuma pensar muito além disso. Alguns hackers, entretanto, transfor-maram essa atividade em ganho financeiro.

Primeiro, os criminosos roubam as senhas de usuários das redes sociais usando os golpes tradicionais, como vírus e páginas falsas. De posse desses dados, eles têm condições de criar uma enorme base de cadastros que podem ser usados para clicar no botão "curtir" - um sinal de aprovação na web - e aumentar artificialmente o prestígio da página de uma empresa nas redes sociais.

"Os criminosos conseguem ganhar dinheiro porque existem agências que compram esse tipo de pacote para turbinar seus resultados", afirma Fábio Assolini, gerente da empresa de segurança digital Kaspersky.

Os preços de uma falsa agência on-line, que já foi tirada do ar, mostrava há cerca de dois meses uma tabela de preço cujo pacote mais caro custava R$ 3.990 por cem mil "curtir".

Os mesmos criminosos também ofereciam pacotes para o Twitter. Só que em vez de um número de "curtir", o combo incluia uma quantidade de novos seguidores no microblog.

Os golpes virtuais na área de publicidade não se limitam às redes sociais. Os criadores do vírus DNS Changer, por exemplo, usavam os computadores contaminados pela praga virtual para gerar tráfego para anúncios vendidos por eles em uma falsa agência de publicidade on-line.

A estimativa é que esses criminosos tenham roubado cerca de US$ 14 milhões entre 2007 e o fim de 2011.



NÃO ME PEÇA DE GRAÇA
A ÚNICA COISA QUE TENHO
PARA VENDER: AS IDEIAS.

Resposta que publicitários
deveriam dar, quando os
anunciantes pedem a
criação de graça.

Se a resposta não bastar,
peça o produto dele de graça.
Funciona.


Inteligência social: a nova onda
Por Don Bartholomew*


Em geral, quando sou chamado para definir a estratégia de mídia social de uma empresa, a primeira pergunta que me fazem é qual a melhor plataforma para se “ouvir” as conversações nas redes sociais. Mais recentemente, no entanto, as perguntas têm se tornado mais sofisticadas, refletindo a percepção de muitas companhias de que o foco em menções à marca, seguidores ou “likes” já não basta para gerar insights que levem a ações efetivas de marketing ou business. A experiência de “escuta” é importante, mas precisamos de um caminho para seguir além.

Acredito que os “modelos de maturidade” possam ser esse caminho, a julgar por sua proli-feração nos últimos dois anos. Um deles – o Social Maturity Model, da Forrester – é parti-cularmente útil e levanta dois pontos importantes: a meta não é a escuta, e sim a inteligência social; e é a inteligência social que informa quais ações devem ser tomadas pelo marketing ou alguma área de business. Aqui, a palavra operativa é “ação”. 

A social intelligence é um tópico estreitamente relacionado ao social business, e para os in-teressados nesta área o Dachis Group tem um interessante social business maturity model. Já a IBM desenvolveu um big data governance model para os que utilizam um grande número de fontes de dados. Eu chequei esses modelos, mas, como não encontrei um dedicado especificamente à escuta da mídia social, eu me arrisquei a criar o Social Media Listening Matu-rity Model, que abrange cinco estágios iniciados por Alertas Reativos e terminados em Inteligência Social. Vejamos o que indica cada estágio, e algumas das diferenças ou mudanças trazidas pela maturidade da escuta social: 

1. Alertas reativos - Neste estágio, muitas empresas ou marcas estabelecem um sistema de alertas reativos que as avisa sempre que sua marca é mencionada, ou mencionada com palavras-chave específicas. Pense no Google Alerts. As empresas nesta fase em geral apenas checam periodicamente os canais de mídia social para ver se houve mudanças ou novidades desde a última checagem.

2. Monitoramento da mídia social - Fase em que a empresa já iniciou um monitora-mento ativo de todas as suas “embaixadas sociais”. Também monitora as conversações na mídia social, geralmente focadas em detectar notícias, menções ou conversações negativas.
As empresas que estão nesses dois estágios iniciais em geral têm uma posição reativa em relação à mídia social, encarando-a como uma forma de encontrar notícias e circunstâncias que possam prejudicar ou impactar a organização. É comum que essas empresas usem uma ou mais ferramentas gratuitas para reunir dados da web e da mídia social.

3. Escuta social - Estágio em que talvez se encontre a maioria das empresas. Elas estão ouvindo as conversações sociais sobre elas, suas marcas e produtos. Estão rastreando men-ções de concorrentes e calculando o share de conversações. Muitas também monitoram questões e tópicos importantes sobre elas, suas marcas e produtos. Outras começam a enfa-tizar “quem” está conversando (fonte), e não apenas “o que” está sendo dito (post). E muitas já fizeram a transição das ferramentas gratuitas para plataformas pagas.
As empresas dos três primeiros estágios em geral têm problemas com excesso de dados e poucos insights. Estão mergulhadas até o pescoço em “grandes dados”, mas carecem de ex-periência e expertise para analisá-los e transformá-los em insights que levem à ação. Percebem que os insights são produtos de analistas humanos, não de ferramentas ou dados.

4. Escuta estratégica - A transição para esta fase traz consigo a tendência de “ouvir com um propósito” (uma frase que ouvi dos meus amigos da Radian6 e que uso sempre). Ouvir com um propósito significa exatamente isso – ouvir segmentos específicos de conversações tendo em mente um objetivo específico. No trabalho de insight, muitas vezes esse objetivo é uma hipótese que se procura testar. Alguns exemplos de “ouvir com um propósito”: 
. ouvir conversações de consumidores durante determinada fase do processo de decisão de compra;
. ouvir clientes cujas assinaturas estão prestes a expirar e que expressam a possibilidade de trocar de fornecedores;
. identificar, rastrear e construir relacionamentos com influenciadores-chave;
. ouvir as reações de consumidores a novas embalagens ou alterações em produtos;
. monitorar conteúdos emocionais de grupos específicos para identificar o risco potencial sobre uma questão delicada.
Em geral, é nesta fase que a empresa desenvolve e implementa sua estratégia de escuta. Algumas também começam a integrar dados de outras fontes além da mídia social – search, web analytics e dados do consumidor, entre outros.

5. Inteligência social - Definida pela Forrester como o processo de transformação de dados da mídia social em estratégia de ação para marketing e business. Portanto, a inteli-gência social não se refere a identificar a melhor hora de tuitar, ou a checar se o uso de uma tweeter party é uma tática eficaz; refere-se a informar decisões estratégicas que impactam o sucesso da empresa. Na minha opinião, aqui três conceitos são cruciais:

5.1. Ação - a inteligência social é desenhada para orientar ações confiáveis.
5.2. Integração - apesar de a definição focar dados e insights da mídia social, o fato é que insights confiáveis em geral exigem mais que apenas dados sociais. A integração de dados de múltiplas fontes -pesquisas de consumidor, rastreamento comportamental, posts sociais, search analytics, dados de publicidade, registros de consumidores, dados de scanners/ vendas - permite melhor compreensão e insights mais ricos. A integração de múltiplos tipos de dados em geral exige múltiplas ferramentas e plataformas para agregar e analisar os dados.
5.3. Compartilhamento - para que a inteligência social realmente crie raízes na empresa, os dados e insights devem envolver grupos multidisciplinares que possam verificar os dados sob diferentes perspectivas e chegar coletivamente a melhores insights. Os insights precisam então ser sistematicamente compartilhados por toda a organização, para que possam gerar o maior impacto possível. A inteligência social pode ser um catalizador para os silos internos de uma empresa em apuros.

Dado que os “mercados” de escuta e inteligência sociais são relativamente jovens, este mo-delo precisará ser continuamente aperfeiçoado e refinado. Mas, de modo geral, em qual dos estágios acima você situaria a sua empresa?
*Don Bartholomew é Vice-presidente sênior de pesquisa
de digital e mídia social da Ketchum

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