sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Acredite. De hoje não passa.



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Mas uma baita sacada da empresa de cremes dentais Colgate

Atenta sobre a semelhança entre as palavras “tweet” e “teeth” (dente em inglês), a marca resolveu bolar uma brincadeira pra lá de criativa. Através de sua conta no Twitter, a Colgate lançou a campanha “There’s something in your Tweet”, algo como “tem algo no seu tuíte” (em tradução livre). 

A frase vem bem a calhar, principalmente naqueles momentos mega constrangedores em que estamos conversando com alguém e percebemos que algum resto de comida ficou ali, preso nos dentes do amigo. 

Avisamos? Deixamos assim? Agora não tem mais problema, basta acionar a Colgate.
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Quem quiser alertar alguém sobre a presença de objeto indesejado na arcada dentária, basta acessar o site http://www.colgateslimsoft.ca/, indicar o username da pessoa em questão e voi là, a mágica acontece. E o mais engraçado de tudo: é possível avisar até sobre o tipo de comida que está ali. Alface, feijão, qualquer coisa. Aí, a Colgate envia uma mensagem anônima e tanto quem denunciou quanto o denunciado levam de barbada um cupom no valor de 1 dólar, para servir de bônus na compra de uma escova de dentes Slim Soft. Demais, né? A criação da baita campanha é da Union, agência de Toronto (Canada). 










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Francesc Petit é o grande pai da propaganda brasileira moderna, da propaganda popular brasileira, essa que vira parte de nossas vidas e a gente nunca esquece. Tudo o que veio de bom na nossa propaganda nasceu dele. E isso não é um exagero publicitário.

Petit, o P da agência DPZ, era aquele sargento bravo de filme. Parecia que estava o tempo todo lhe perseguindo, mas, no final da história, você percebia a grande alma que ele era. É que, na verdade, ele estava lhe treinando, não perseguindo.

Ele e Washington Olivetto fizeram uma mistura que eu chamo carinhosamente de "A Dama e o Vagabundo". Petit, nascido em Barcelona, era a dama, com seu traço sofisticado, seu olhar de estrangeiro, sua intolerância ao desnecessariamente brega. Já Washington era o vagabundo, porque tinha a veia popular, brasileira.

Mas Petit era também uma dama intolerante, que não admitia nada mais ou menos. Queria sempre o bem feito, o perfeito, o belo. Fui trabalhar com ele no quinto andar da DPZ depois de um convite do Washington. No começo, fui muito mal recebido, como aquele recruta que toma bronca do sargento logo na apresentação da tropa. E que depois se comportam como pai e filho.

Petit era o inimigo número um do feio. Fazia coisas que no mundo politicamente correto de hoje deixaria muita gente muito ofendida. Mas aquele era outro mundo, o mundo dele. De onde saíram criações e campanhas imortais: o nome Itaú, o Garoto Bombril, o S de Sadia, o leão da Receita Federal. 

Petit, como vemos e ouvimos diariamente, segue vivo, porque o belo nunca morre.

Petit era também democraticamente corajoso ao espalhar suas convicções. Peitava de funcionários a clientes de mau gosto ou que desrespeitavam a publicidade.

É uma luta que aprendi com ele e que luto até hoje.

As empresas não podem comprar propaganda como compram material de escritório, com todo o respeito aos grampeadores e ao papel para impressora. E as pesquisas não devem ser feitas como se fossem só testes de proteção. Elas devem testar também a criação, o gosto, o belo, o inteligente, o que vende bem.

Com tantas revoluções acontecendo ao mesmo tempo, principalmente na comunicação, todos nós temos enfrentado a necessidade de rever conceitos e abandonar modelos. Todos nós temos aprendido a mudar. E precisamos mudar o jeito de fazer e ler as pesquisas. Elas foram uma extraordinária alavanca para o marketing, explorada com maestria por outro publicitário mítico, David Ogilvy, e fazem muita diferença até hoje.

Mas não podem pasteurizar a publicidade e o marketing, jogando centenas de milhões de dólares no ralo pelo mundo inteiro.

Colocar a pesquisa no controle significa menosprezar a importância e a contribuição enormes que decisões tomadas fora da curva, contrariando a média, têm sobre nossos negócios.

São valores e lutas que aprendei muito cedo nesta profissão com o Petit. Ele pegava tanto no meu pé, que me ensinou coragem. Um dia o peitei no melhor estilo Petit e pedi que parasse de encher o meu saco, me deixasse trabalhar. Ele cedeu, e ficamos muito próximos.

Nasci no Pelourinho, rua do Carmo, número 4. Meu pai era médico, e minha mãe, engenheira. Eu me formei em administração e me tornei publicitário. Com muito orgulho. Construir marcas é construir valor, pessoas, empresas. Construir marcas pode ser construir um país.

E construir marcas é também construir o belo, como Petit deixava claro, sem concessões.

Petit é o cara que precisamos aqui e agora neste momento em que a publicidade deve bater a mão na mesa e mostrar o seu valor. Afinal, é a propaganda que move o Google, o Facebook e o IPO do Twitter.

Petit foi redesenhar outros mundos, mas deixou aqui muitos filhos prontos para a luta. De luto.

Nizan Guanaes publicitário baiano, é dono do maior grupo publicitário do país, o ABC.



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O universitário brasileiro "padrão" é mulher e está matriculado na rede privada de ensino superior e estuda durante a noite em um curso presencial. É o que nos mostra o Censo da Educação Superior 2012.

O estudo, divulgado, aponta que 55,5% das matrículas no ano passado foram feitas por mulheres, enquanto 44,5% eram homens. A participação das mulheres no ensino superior é maior do que na população brasileira: 51,5%, segundo o censo de 2010.

Das mais de 7 milhões de matrículas no ensino superior, 73% estão na rede privada (5.140.312 ). Os outros 27% estão divididos entre instituições federais, estaduais e municipais.

Em 2012, houve 7.037.688 matrículas no ensino superior brasileiro. O número é 4,4% superior ao de 2011, segundo os dados do Censo da Educação Superior divulgados nesta terça-feira (17) pelo MEC (Ministério da Educação). O crescimento é menor que o alcançado entre 2010 e 2011, que foi de 5,65%.

 De acordo com o órgão, há 2.416 instituições de ensino superior no país.

A maior parte das vagas ainda está em instituições privadas (5.140.312 matrículas). Das matrículas em universidades públicas, 1.087.413 foram em universidade federais, 625.283 foram em estaduais e 184.680 em municipais.

No entanto, as matrículas cresceram mais em instituições públicas: 7%, frente ao crescimento de 3,5% das matrículas em privadas.

Em coletiva, o ministro Aloizio Mercadante destacou que em 10 anos o número de matrículas efetuadas na rede pública cresceu 74%. "Isso mostra que o ensino público está crescendo no Brasil. E é assim que deve ser", diz.

Na pós-graduação, a situação se inverte e o ensino público domina. Das 203.717 matrículas abertas, 172.026 foram no ensino público e 31.691 no ensino privado. "Esses números também mostram que o ensino público ainda domina o mestrado e doutorado", afirmou.

Dos alunos matriculados na graduação, 67,1% estão em cursos de bacharelado, outros 19,5% estão em licenciatura e 13,5% fazem cursos tecnológicos. "Temos que destacar que o setor que mais cresceu no ensino superior foi o tecnológico. Estamos buscando aumentar ainda mais com o lançamento de um programa nesta quarta (18)", disse Mercadante.

Presencial e a distância
O ritmo de crescimento no número de matrículas de ensino superior a distância foi mais forte do que o de cursos presenciais. Em 2012, as matrículas em cursos a distância aumentaram 12,2%, enquanto nos presenciais, 3,1%.

Contudo, 84,2% dos alunos matriculados no ensino superior continuam nas salas de aula presenciais. Apenas 15,8% estão matriculados em cursos a distância.

As universidade privadas ainda são maioria no ensino a distância. 83,7% dos alunos está no ensino pago. Dos cursos EAD, 72,1% estão dentro de universidades. Para o ministro, esse dado aponta para a qualidade da expansão do ensino a distância. "O mais importante é garantir a qualidade", disse

Apesar do crescimento do número de alunos em cursos a distância entre 2011 e 2012 (12,2%), a maioria dos universitários ainda frequentam aulas presenciais (84,2%). O aluno "modelo" está matriculado em um bacharelado (67,1%).

O estudante médio do ensino superior brasileiro frequenta as aulas no período noturno (63,1%). Em instituições privadas, o turno da noite tem um percentual ainda maior de matrículas (73%), enquanto é frequentado pela menor parte de alunos em instituições estaduais (41%) ou federais (30%).

O perfil do universitário brasileiro continua o mesmo apresentado pelo censo da educação superior em 2009.

Fonte: Valor Econômico



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