terça-feira, 27 de maio de 2014

Tudo é temporário, até nossa vida

Rede social cria área de desenvolvimento de ferramentas 
para analisar o impacto de suas postagens aos anunciantes


Disposto a ampliar suas receitas com a veiculação de posts patrocinados, o Pinterest agora estuda maneiras de aprimorar a mensuração de seus dados para disponibilizá-los às marcas.
A rede social de imagens, lançada há quatro anos está abrindo uma área de insights de negócios denominada API (sigla de interface de aplicação de programação). A equipe é formada por desenvolvedores de softwares e de programas para marcas, que tem a função de mensurar o impacto e o alcance dos pins – as postagens de imagens do Pinterest.

É a primeira vez que a rede social permite que profissionais de outras empresas atuem no desenvolvimento de técnicas de mensuração em sua plataforma. Esse movimento era esperado desde quando a companhia contratou John Yi, no ano passado. O executivo foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos programas de marketing do Facebook.

Agora, as marcas poderão compreender quais de seus produtos conseguem ganhar mais popularidade na rede, quais os tipos de imagens costumam ser mais compartilhadas e se os pins são capazes de impulsionar as vendas dos produtos. Munidos dessas informações, os anunciantes do Pinterest poderão, por exemplo, rever suas postagens ou alterar o planejamento de mídia de acordo com o desempenho das imagens na rede social.

A criação do API acontece simultaneamente ao anúncio da comercialização das cotas de patrocínio da rede social. Com o objetivo de estabelecer contratos duradouros com as marcas, o Pinterest pretende atrair, de cada um de seus cotistas, um investimento entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões. A ideia é desenvolver ações a longo prazo com esses anunciantes, possibilitando a eles uma ampla exposição na plataforma. O investimento em ferramentas de mensuração seria, portanto, uma maneira de ampliar essa entrega aos anunciantes.

Fonte:  Advertising Age.


Estudo publicado pela SocialCode mostra que vendas offline 
estão pouco relacionadas às interações nas redes sociais

Segundo estudo realizado pela SocialCode, o engajamento dos consumidores com as marcas no Facebook está pouco relacionado às vendas. Ao criar uma campanha que busca o máximo de interações, a empresa acaba atingindo um grupo muito pequeno, mas com elevada frequência. Já uma ação de sucesso iria focar no alcance e na frequência, as duas variáveis utilizadas para medir o sucesso de campanhas na TV. Isso não significa, porém, que o engajamento deve ser subestimado.

A pesquisa recomenda que essas interações do público sejam utilizadas para testar quais anúncios geram melhor resultado. A SocialCode não é a única a afirmar que a participação online não afeta as vendas em quase nada. O próprio Facebook publicou um informe no qual alega que o engajamento pode ser um equívoco para os anunciantes. O Datalogix, parceiro da rede social de Zuckerberg, também analisou que 99% do comércio offline foi gerado por pessoas que visualizaram o anúncio no Facebook, mas não interagiram.

Publicado Portal Proxxima com informações do Mashable



Você é um Sadim ou um Midas? 
Ricardo Bellino*

Este artigo é uma figura que nasceu em meu livro "3 Minutos Para o Sucesso", ganhou livro próprio - "Midas & Sadim" - e virou personagem de tirinhas. Trata-se do Sadim – ou Midas escrito ao contrário. Enquanto Midas representa as pessoas que “transformam em ouro” tudo o que tocam, Sadim personifica o oposto. Vaidoso, egocêntrico e invejoso, sempre dá um jeito de estragar bons negócios, semear o caos e prejudicar a todos – inclusive a si mesmo. Além de provocar risadas, o Sadim tem algo a ensinar: tudo o que não se deve fazer para chegar ao sucesso.

Achei graça quando ouvi pela primeira vez essa expressão, Sadim, mas logo percebi que por trás de uma suposta brincadeira havia um tema muito complexo e profundo a ser tratado. Embora suas atitudes, por vezes, o transformem em um personagem caricato, em um bufão até, o Sadim é real. E perigoso. Sua incrível capacidade de fomentar intrigas, destruir relacionamentos, agir movido pela inveja, colocar negócios a perder por seu egocentrismo e visão limitada e contaminar qualquer ambiente com sua falta de ética e intolerância faz dele uma ameaça.

Quem nunca encontrou uma pessoa assim? Quem nunca foi de alguma forma prejudicado por um típico Sadim? De minha parte, posso afirmar que em todos os meus negócios, em todos os meus empreendimentos e iniciativas, sempre os encontrei. É comum mencionarmos a importância de fatores como o talento, a competência e o conhecimento técnico para consolidar uma carreira ou levar uma empresa ao sucesso. Mas nem sempre mencionamos um fator que pode obscurecer todos os outros: a personalidade. A primeira lição que o Sadim nos ensina é que mesmo uma pessoa talentosa e competente pode destruir suas chances de vitória se lhe faltarem ética, integridade, generosidade, flexibilidade e outros elementos que caracterizam o verdadeiro vencedor.

Nesta coluna, você encontrará as informações necessárias para identificar o Sadim, conhecer seus “pecados capitais” e os antídotos para neutralizá-los. Contudo, não basta permanecer alerta contra os Sadims que nos cercam e baixar a guarda contra o Sadim que existe dentro de cada um de nós. Como seres humanos que somos, às vezes oscilamos para o lado de Midas, às vezes para o lado do Sadim. Decidir qual desses lados deve prevalecer equivale a decidir se desejamos vencer nos negócios e na vida de maneira digna – ou não.

*Ricardo Bellino - Responsável por trazer para o Brasil a mega agência de modelos Elite Models, fundada por John Casablancas, de quem se tornou sócio aos 21 anos. Lançou no país também a famosa campanha das camisetas do câncer de mama, que engajou milhões de pessoas. Bellino é ainda autor dos livros “O Poder das Ideias”, “Sopa de Pedra”, “3 Minutos para o Sucesso”, “Midas e Sadim” e “Escola da Vida”. Este último leva o mesmo nome do seu mais novo projeto, que se dedica a levar ao público as lições e os conhecimentos adquiridos por aqueles que aprenderam na prática. Seu site: www.ricardobellino.com.br/




Luiz Roberto Fava*
o
Quero iniciar este texto reproduzindo um dado, até certo ponto, estarrecedor: a União Internacional de Telecomunicações (UTI) divulgou um estudo onde, até o final de 2014, o mundo terá cerca de 7 bilhões de linhas de celulares ativas, igualando o número de habitantes do planeta onde vivemos.

No Brasil, até setembro de 2011, segundo dados da Anatel, o número de aparelhos celulares já ultrapassava o número de habitantes, chegando a 227 milhões de aparelhos.

Sem dúvida alguma, os aparelhos de telefonia móvel estão cada vez mais aperfeiçoados e fazendo com que as pessoas se conectem a qualquer hora e em qualquer lugar para não apenas receber e transmitir mensagens, mas também para seu próprio lazer, como assistir vídeos, ler e-books ou se divertir com jogos eletrônicos.

A verdade é que o aparelho celular, aliado à internet, tem causado uma mudança radical na comunicação entre as pessoas, além de conferir ao seu possuidor um status econômico e social.

Este é o lado bom. Mas, como em tudo na Vida existe dualidade, aqui também existe um lado ruim; talvez, muito ruim.

O emprego de aparelhos celulares permite que se fique conectado por todas as horas dodia. E isto está causando uma dependência que se assemelha ao tabagismo, ao alcoolismo, à cleptomania e ao uso de drogas ilícitas; uma dependência tão nociva que acaba alterando o comportamento de sues usuários.

Este novo “vício” é mais um distúrbio causado pela modernidade, como a doença da pressa ou a síndrome do pensamento acelerado. Seu nome é NOMOFOBIA.

A nomofobia nada mais é do que o medo de ficar sem o celular e se sentir inconectável, seja por ter esquecido o aparelho em casa, ficar sem créditos, com a bateria prestes a acabar ou estar fora da área de cobertura.

A palavra nomofobia tem sua origem na expressão inglesa no mobile phobia ou no mobile phone phobia e foi inicialmente observada na Inglaterra e vem se adicionar aos distúrbios da ansiedade gerados pelo estresse da vida moderna.

A associação da telefonia móvel com o uso ilimitado da internet fez com que esse “vício” se alastrasse pelo mundo todo.

Pesquisas tem demonstrado que a faixa etária mais jovem, especificamente entre 18 e 24 anos, é a que apresenta os maiores índices desta dependência. Algumas mostram ser impossível ficar sem se conectar por um período de, apenas, um dia. Outras mostram que as pessoas se mantem conectadas até no banheiro enquanto fazem suas necessidades básicas.

O estudo realizado pela empresa YouGov para o Departamento de Telefonia dos Correios Britânicos, em 2008, e que envolveu mais de 2000 adultos no Reino Unido, mostrou que a nomofobia chegou a afetar 53% dos usuários, independentemente do sexo da pessoa.

Os principais sinais da nomofobia são:
- a incapacidade de desligar o telefone;
- a verificação obsessiva de chamadas perdidas, e-mails e textos;
- ser incapaz de aumentar a vida da bateria; e,
- ser incapaz de ficar sem o aparelho, até mesmo para ir ao banheiro.

Os principais sintomas físicos associados à nomofobia são:
- tremor;
- suor excessivo;
- falta de ar;
- vertigem;
- náuseas;
- dor de cabeça;
- sensação de nudez.

Com relação aos sintomas mentais, os nomofóbicos são pessoas impacientes e impulsivas e onde a ansiedade pode gerar fobias sociais, síndrome do pânico e até depressão. Ainda podem se sentir rejeitados e frustrados quando ninguém lhes telefona ou quando seus amigos recebem mais ligações que eles.

Outra consequência grave diz respeito aos relacionamentos.

O uso constante do binômio celular+internet pode acabar distanciando o convívio entre as pessoas, diminuindo seu interrelacionamento pessoal e familiar e fazendo com que a pessoa se sinta mais segura vivendo mais no mundo virtual do que no mundo real. E isso pode, indiretamente, leva-la ao isolamento social.

Como em todo vício, existem técnicas para seu tratamento, desde que corretamente diagnosticada. Muitas vezes o acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico é recomendado, sem excluir o papel da família, que é fundamental.

Esta “troca de vida” (mais virtual do que real) não está acontecendo apenas entre os jovens. Os adultos também estão se “viciando” haja vista que muitas coisas também são incor poradas aos aparelhos celulares, como aplicativos, e-mails, orçamentos, agenda, lista de compras, etc.

Concordo que não é fácil se manter “desplugado” quando se faz parte de uma sociedade altamente tecnológica como a dos dias de hoje. Entretanto, o aparelho celular deve ser uma ferramenta que venha em nosso auxílio em todos os aspectos de nossa vida, sejam eles pessoais ou profissionais.

O aparelho de telefonia móvel deve ser o nosso “escravo” e não o oposto, onde as pessoas estão sendo escravizadas por ele.

Para que você não se torne nomofóbico, faça dele algo que facilite a vida, pois o maior problema não está no aparelho em si mas no mau uso que fazemos dele.

Devemos extrair do binômio celular – internet tudo o que de bom ele tem para nos oferecer. Basta que aprendamos a extrair dele aquilo que nos ajude, não o que nos vicie.

E você, caro leitor ou leitora, como anda a sua relação entre você e seu celular? Pense sobre isso para viver melhor consigo mesmo (a).

luizrfava@hotmail.com

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