sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Omnes pares sumus hodie

Criação da Mood para a Editora Penguin convida usuário a retomar 
leitura publicando mensagens no perfil dele na rede social. Iniciativa é 
premiada pelo IAB Brasil

A editora de literatura clássica Penguin oferece a seus leitores o marcador de livro Tweet For Read, que tuíta lembretes aos usuários sempre que eles ficam por um tempo longe de suas publicações. O aviso sugere o retorno à atividade. O produto possui um sensor de luz e um timer, que é ativado no escuro, no momento em que o livro é fechado. Se o título ficar uma semana sem ser aberto (ou o tempo previamente programado), um nano computador com wi-fi localizado no marcador dispara a mensagem na rede social, no perfil do leitor.

As frases utilizadas são inspiradas em autores ou citações clássicas, como “Deus está morto – não deixe minha obra morrer”, de Friedrich Nietzsche. A criação da agência Mood foi premiada como case do mês do IAB Brasil. O principal insight de “Tweet for Read” partiu de uma pesquisa da Fundação Pró-Livro e do Ibope Inteligência, lançada no começo de 2014. O documento afirmava que, anualmente, há uma queda significativa de pessoas que trocam o hábito da leitura de livros, jornais e revistas pelo entretenimento na internet e na televisão.

Confira o vídeo aqui.


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Diariamente, enfrentamos uma artilharia de pedidos, que incluem tempo, dinheiro e favores. Precisamos aprender a dizer não na maioria das vezes, ocasionalmente até a causas meritórias e a grandes oportunidades.

Quando se trata de dizer não no contexto de um negócio, aprendi uma lição valiosa com um de meu advogados: destile as informações que lhe foram apresentadas. Os advogados são profissionais em destilar informações complexas, e vale a pena cultivar essa habilidade.

À medida que você ler as condições de uma negociação ou de um contrato, traduza a linguagem ao usar a frase “em outras palavras ...” e então interprete o resto.

Você vai começar a perceber as maneiras cheias de artifícios em que se pode usar uma linguagem. Se você puder expressar a linguagem em termos mais simples, terá condições de entender como o negócio vai recompensá-lo e também o que vai requerer de você. Quando você estiver com os prós e os contras bem definidos, dizer não – se necessário – será muito mais fácil.

Francamente – e esse conselho de Donald Trump pode lhe parecer estranho – "aceite o fato de que algumas pessoas não são legais com você. Gosto quando as pessoas não são legais porque elas são mais fáceis de controlar. É muito mais difícil ser durão com quem é legal. Se elas são más, é uma canja dizer não."


Quando você conta com um arquivo do aplicativo para apresentações, 
é importante projetar detalhes e organização para que o suporte visual 
potencialize a sua ideia e conquiste a sua audiência

Junto com a revolução tecnológica do século XXI, o PowerPoint ganhou espaço e entrou na vida de profissionais e estudantes. Quando você conta com um arquivo do aplicativo para apresentações, é importante projetar detalhes e organização para que o suporte visual potencialize a sua ideia e conquiste a sua audiência. Mas como fazer isso sem o domínio das ferramentas básicas do software mais utilizado no mundo para apresentação de projetos e ideias?

A SOAP, consultoria especializada em apresentações, lançou um e-book que ensina como utilizar 10 ferramentas que trarão agilidade à construção de qualquer apresentação e tornarão até o mais básico usuário em um profissional.

Veja abaixo um resumo das dicas, que podem ser lidas na íntegra no ebook:

1. Réguas: as ferramentas “Régua, Linhas de Grade e Guias” devem ser utilizadas sempre que houver necessidade de alinhamento.

2. Tamanho do slide: ajustar o tamanho do slide pode ser necessário por vários motivos, um deles é se adequar ao tamanho de telões.

3. Inserir vídeo: vídeos podem ajudar a audiência a entender melhor o conteúdo da sua apresentação, além de torna-la mais dinâmica.

4. Cortar imagem: a ferramenta “cortar” pode ser utilizada para imagens em .jpg e .png. Serve para cortar partes das imagens, deixando apenas o mais importante.

5. Redefinir imagem: serve para redimensionar as imagens após alterar seu tamanho original, sem perda de qualidade.

6. Girar a imagem: a posição de uma imagem pode influenciar na diagramação e no contexto de um slide.

7. Recorte de fundo: essa ferramenta é muito útil para quem altera a cor do fundo do slide, além de dar um toque de capricho na apresentação.

8. Ordenar objetos: é possível organizar a sobreposição de objetos fazendo com que eles fiquem para trás ou para frente de outros elementos gráficos.

9. Alinhar: a ferramenta “Alinhar” pode ser utilizada para qualquer objeto do slide. É a ferramenta ideal para uma boa diagramação.

10. Pincel de formatação: use o “Pincel” para copiar a formatação de um objeto para outro. Essa ferramenta serve tanto para as formas quanto para os textos.


Lojas são revistas para ganharem também ambientes mais propícios à socialização. Investimentos este ano somam R$ 200 milhes em expansão e Marketing

Ao completar 50 anos, em 2002, o Bob’s apresentou aos consumidores uma grande reformulação, que ficou mais visível no redesenho de seu logotipo. As letras alegres e descontraídas, no entanto, já não bastam para manter fiéis os clientes da marca, majoritariamente jovens, e a rede prepara uma nova virada de mesa. Desta vez, as mudanças atingem de forma mais significativa a maneira como as lanchonetes servem a seus consumidores, implantando o autosserviço e a customização dos sanduíches ao gosto do freguês.

A decisão por dar novos rumos aos processos nas unidades aconteceu há cerca de dois anos, no mesmo período em que a empresa ganhou o prêmio de melhor design de loja dado pela Associação Brasileira de Franquias em parceria com o Retail Design Institute. Ao longo dos últimos cinco anos, o Bob’s dobrou de tamanho, mas o aumento da concorrência no Brasil - com a expansão do Burger King e a entrada do Fry’s no mercado, em 2013 - o fez desconsiderar a máxima de que em time que está ganhando não se mexe.

Somente este ano, a empresa reservou a quantia de R$ 200 milhões para investimento nas áreas de expansão e Marketing. Cinco lojas, no Rio de Janeiro e em São Paulo, foram convertidas para o novo modelo, e as demais serão transformadas em um ritmo mais acelerado a partir de agora. “Decidimos que estava na hora de começar um novo ciclo e montamos um grupo de trabalho interno para pensar a nossa oferta como um todo, integrando diversos departamentos, como suprimentos, engenharia e treinamento”, explica Carlos Pollhuber, Diretor de Marketing do Bob’s, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Teste junto a consumidores
Cada ideia foi amplamente testada junto aos consumidores e aperfeiçoada antes da implantação nas lojas, de modo a reduzir riscos com erros. Algumas mudanças não são tão novas assim no mercado, mas combinadas prometem alterar significativamente o relacionamento das pessoas com a marca. A rede passa agora a disponibilizar totens de autosserviço para agilizar o atendimento nas filas e a oferecer aos clientes a possibilidade de pedir ingredientes “no capricho”, sem que nada seja cobrado a mais por isso.

Os tradicionais molhos da empresa, além de ketchup e mostarda, passam a ficar mais acessíveis aos consumidores, podendo ser usados sem restrições. Eles estão disponíveis em equipamentos dispostos no interior da loja. Os sanduíches, agora, são vendidos em três tamanhos, para atender à fome de todos. O design da loja também foi repensado, para dar um clima mais sociável ao ambiente, sem deixar de reforçar os atributos da companhia, reconhecida como uma marca espontânea, bem-humorada, com energia forte e, ao mesmo tempo, relacionada a indulgência, sabor e abundância.

A rede pretende, assim, responder melhor aos desejos de seu público-alvo, formado, em sua maioria, por jovens de 16 a 35 anos, das classes A, B e C. “Esse consumidor quer cada vez participar mais ativamente, ter influência maior naquilo que consome. Outras características dessa geração são a busca contínua por qualidade e o olhar aguçado para a questão estética, evidenciado pelos selfies. Consideramos todos esses elementos para planejar as mudanças”, analisa Carlos Pollhuber.

Tecnologia a favor do atendimento
A rede observou ainda, na fase de planejamento dos investimentos, o interesse pela tecnologia como forma de facilitar tarefas do dia a dia e a valorização da origem dos produtos. “Se, no passado, velocidade bastava, hoje, o consumidor está cada vez mais preocupado em ter certeza de que o alimento está sendo feito na hora, da maneira que ele pediu e como ele quer. Isso tudo foi considerado e resultou no novo conceito”, acrescenta o Diretor de Marketing do Bob’s.

O grande desafio das lojas é permitir a personalização dos sanduíches, dando a tão almejada liberdade aos jovens, sem perder agilidade no serviço. Para isso, houve investimento em tecnologia, que vai além da instalação dos totens de autoatendimento. O Bob’s incluiu em suas unidades, nas áreas onde ficam apenas os funcionários, TVs com conteúdo institucional e de treinamento. A novidade na comunicação interna faz com que conceitos e processos passados não fiquem mais restritos apenas às apostilas e aos dias das capacitações.

A nova mídia foi criada a partir de sugestões dos próprios colaboradores. “O auto atendimento agiliza principalmente nos momentos de maior pico, porque amplia a capa cidade, mas isso não tira a importância do funcionário em todo o processo. Na TV, passamos todos os conceitos de treinamento e notícias, além de criarmos um vínculo com os funcionários. A forma visual facilita o entendimento por ser mais interativa”, afirma Carlos Pollhuber.

Perspectivas para o futuro
A partir de todas essas mudanças, o plano do Bob’s é abrir 140 pontos de venda somente este ano, unidades que serão somadas as já 1,1 mil existentes em todo o Brasil. Embora a rede tenha presença na totalidade dos estados do país, ainda há grande potencial de crescimento nas cidades pequenas. O Bob`s iniciou, há alguns anos, a interiorização da rede, mirando em municípios com a partir de 60 mil habitantes.

As novidades que tomam a marca este ano buscam a ressaltar os atributos da companhia, cujo público-alvo busca um produto feito de forma mais artesanal e com um sabor próprio. Entre os ícones estão o milk shake de Ovo Maltine e o Big Bob, além dos molhos típicos de seus lanches. “Uma das características do Bob’s é a adaptação da produção de hambúrgueres ao gosto brasileiro. Nossos molhos são muito procurados e valorizados, porque nosso cliente busca, prioritariamente, sabor e indulgência, além de autenticidade. O consumidor costuma dizer que o sabor dos lanches do Bob’s ele só encontra lá, não há nada parecido em outro lugar”, diz o Diretor de Marketing.

O principal desafio da rede de fast food é justamente se diferenciar, num ambiente cada vez mais disputado. “Esse mercado é competitivo e tende a continuar com competitividade alta ao longo dos próximos anos. E não concorremos apenas com alimentação rápida, mas com os restaurantes como um todo. O Bob’s tem em seu histórico o fato de ter sido a primeira marca de alimentação rápida lançada no pais, em 1952. Temos um público muito fiel”, garante Carlos Pollhuber.

Fonte: Mundo do Marketing


Paulo Kendzerski*

Em 2004 eu comentava que as empresas que quisessem desenvolver uma presença eficaz na internet precisavam conhecer seu potencial cliente, suas necessidades e criar estratégias, para se comunicar com eficiência. Passados dez anos

Em 2004 quando tive a honra de escrever um artigo sobre “Marcas Fortes”, para o prêmio Top Of Mind, do jornal do Comércio, eu comentava que as empresas que quisessem desenvolver uma presença eficaz na internet precisavam conhecer seu potencial cliente, suas necessidades e criar estratégias, para se comunicar com eficiência.

Percebo hoje, passados nove anos, que a necessidade das empresas continua a mesma. A grande diferença é que surgiram vários meios e ferramentas para se atingir este objetivo.

Se antes existiam poucas alternativas de comunicação online como e-mail marketing, o uso ainda incipiente do SMS Marketing e a necessidade de se ter um bom posicionamento nos mecanismos de busca, hoje temos além destas ferramentas, a Publicidade Online com notável retorno para as empresas e as Redes Sociais, que passaram a ocupar espaço de forma avassaladora entre a população que utiliza a internet para se relacionar, seja com seus amigos ou com as marcas que lhe despertam interesse.

Redes Sociais como Facebook, Linkedin, Foursquare e Google +, blogs e microblogs como Twitter e Tumblr, aplicativos como Instagram, Pinterest, são hoje a porta de entrada das marcas, e muitas delas já nasceram neste ambiente. E é este o grande desafio das marcas tradicionais. Desenvolver uma presença online de forma efetiva e eficiente.

Se antes era importante ter uma presença na web, hoje é fundamental focar numa maior frequência da comunicação da marca com seus clientes em todos os ambientes, estimular o engajamento dos fãs e seguidores para propagar as suas ações de forma viral, monitorar o alcance dessas ações e medir a receptividade de todo o mix da comunicação digital utilizada, junto ao seu público-alvo.

E não estou mais falando somente de web, com um site publicado num endereço www. Falo em presença online mesmo, pois além da web, temos a disposição a comunicação via celular, com o SMS Marketing, campanhas em QR Code no ambiente físico das lojas, ruas e em material impresso, aplicativos para smartphones e tablets.

Ou seja, hoje a comunicação é digital e não mais “só” web. Ficou muito mais complexa, porque não envolve somente acessos a um determinado site através de um computador instalado na casa ou na empresa do consumidor. Envolve toda uma gama de ferramentas e principalmente o uso correto de estratégias digitais que se complementam visando manter na mente do consumidor a lembrança e presença das marcas.

A comunicação deixa de ser on ou offline e passa a ser uma comunicação integrada. Aliás, o usuário de internet deixou de acessar a internet de casa ou do trabalho em horários pré-definidos. Este usuário passou a estar online o tempo todo. No ônibus, durante sua corrida diária, no bar com os amigos, dentro de um shopping. Ele passou a utilizar e se manifestar em todos os momentos da sua atividade diária.

O usuário lê num jornal impresso o anúncio com QR Code que o leva para uma página criada numa rede social. Ele recebe um SMS Marketing convidando-o a visitar a loja no seu bairro. Muitas vezes ele nem “passa” pelo site da empresa.

Importante entender como o e-consumidor "enxerga" esta marca, reage às ações proposta por ela e a amplifica junto ao seu grupo de amigos e não somente o resultado imediato de uma determinada ação. Um exemplo são as campanhas para se conquistar fãs no Facebook. Uma campanha eficiente deve ser analisada pelo engajamento das pessoas através das ações compartilhar e comentar, e não somente pelo clique no botão "curtir".

Uma marca digital forte é aquela que esta na mente do e-consumidor em todos os momentos da sua presença no ambiente digital. Se o consumidor gosta de navegar nos sites de notícias, a marca deve estar lá, se o consumidor utiliza muito um determinado mecanismo de busca para pesquisar algo do seu interesse, a marca deve estar lá.

Se ele frequenta uma rede social, a marca deve se engajar neste ambiente não só através da criação de um perfil ou via publicidade, mas promover discussões de interesse deste público. Assim a marca irá se transformar em algo importante e necessário na vida deste consumidor.

Ao encerrar este artigo, gostaria de sugerir a você leitor, uma pequena pesquisa mental. Quando você pensa na internet quais as marcas veem a sua mente?

Consegue identificar quantas empresas que nasceram no meio digital e estão fixadas na sua mente?

Que existem e menos de cinco anos?

Quantas das marcas que você pensou são empresas regionais com forte presença no ambiente web?

Tenho certeza que são muito poucas. O que nos remete a um grande desafio.

Transformar as marcas tradicionais "fortes" regionalmente em empresas digitais com alcance nacional e forte lembrança na mente dos e-consumidores.

Acredito que só assim, com marcas com presença marcante nos ambiente tradicional e digital, é que poderemos afirmar que uma empresa possui uma marca forte.

*Paulo Kendzerski - atua em TI desde 1982 em empresas de grande porte, e na área de internet desde 95, como especialista em Estratégias de Marketing Digital. A partir de 2000 passou a atuar como diretor presidente da WBI Brasil (www.wbibrasil.com.br), agência de marketing digital e soluções de comunicação digital. É autor do primeiro livro escrito por um escritor brasileiro sobre plaejamento em marketing digital (1ª edição em 2005, e 2ª edição em 2009), co-autor do livro "Impressão Digital. A tecnologia a serviço da Comunicação", editado pela ABIGRAF - Associação Brasileira da Indústria Gráfica e co-autor do livro "Gigantes de Vendas". Atua como palestrante em eventos nacionais e internacionais.



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