segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Vamos em frente

Jovens profissionais dizem ter maior confiança em produtos 
e marcas que são expostas nas mídias sociais

O LinkedIn, maior rede profissional do mundo na Internet, conduziu entre seus usuários a pesquisa Conectando Consumidores e Marcas, que buscou identificar o que motiva e influencia as ações de compra dos jovens que estão avançando em suas carreiras. O estudo concluiu que marcas e produtos, quando expostos na rede social - seja por meio de páginas próprias, anúncios ou conteúdo compartilhado por outros usuários - geram maior confiabilidade em seu público, fazendo com que tomadores de decisão busquem no LinkedIn argumentos para adquirirem ou trocarem produtos.

A pesquisa avaliou a opinião de brasileiros com idades entre 18 e 45 anos, com experiência profissional até o nível gerencial. Segundo Ligia Ishida, gerente de Marketing do LinkedIn, este grupo se considera leal a marcas e mostra menor sensibilidade quanto ao preço. 

“Ao falarmos em termos diretos, essa parcela de nossos usuários concorda em pagar mais, se este fator se refletir em qualidade”. Ela ainda completa, dizendo que uma em cada três pessoas busca informações referentes à marca ou ao produto dentro de sua própria rede profissional, antes de realizar uma compra. Nisso, 43% dos usuários pesquisados dizem ter mais interesse quando tais marcas são mencionadas nas atualizações de companheiros de rede.

Outra revelação do estudo mostra que os usuários mais jovens, entre 18 e 24 anos, são os que mais demandam conteúdo, principalmente sobre inovação (63%). Além disso, se destacam pelo interesse por notícias sobre a empresa, representando 56%. “Esses jovens cresceram em um ambiente mais conectado e entender sobre a organização da qual estão consumindo um produto ou serviço passa a ser natural para eles”, finaliza Ishida.

Mais informações sobre a pesquisa acesse: http://bit.ly/1nHTpY1
O infográfico do estudo pode ser conferido aqui


Estudo mostra que 34% dos executivos estão mais 
confiantes para fechar novos negócios

Os empresários das grandes companhias de mídia e entretenimento no mercado global enxergam um novo impulso para as fusões no setor no mundo todo. O Media & Entertain ment Capital Confidence Barometer, estudo da EY (nova marca da Ernst & Young) que mostra a confiança e perspectivas da indústria, destaca que 34% dos executivos estão mais confiantes na possibilidade de fechar negócios, contra 23% no ano passado. O clima de otimismo é resultado também da melhora na percepção da economia global: 64% acreditam que o cenário está melhorando, aumento de cinco pontos percentuais em relação ao ano passado.

A EY aponta que as duas maiores tendências que devem afetar as aquisições são trans formação digital (para 61% dos entrevistados) e questões relacionadas ao futuro do trabalho (para 43%). A pesquisa foi feita com 60 executivos de grandes empresas do setor de mídia e entretenimento.

Para 52% dos executivos ouvidos no estudo, a expectativa é que os negócios do próximo ano sejam maiores que US$ 251 milhões, contra 21% no ano passado. 

A confiança é alta também no quesito disponibilidade de crédito, a mais alta em cinco anos e que servirá de boa base para uma sólida plataforma de operações. Para 85% dos entrevistados, a disponibilidade de crédito ficará estável ou aumentará.

Apesar da nova força para as fusões, 92% dos executivos acreditam que as instabilidades política, regulatória e dos mercados emergentes serão os maiores riscos econômicos para seus negócios no próximo ano. “No entanto, os benefícios dos mercados emergentes, especialmente o crescimento da população de renda média, prevalecem sobre os desafios”, afirma Fábio Pires, sócio de transações corporativas da EY.

Segundo ele, os principais destinos das companhias de mídia e entretenimento são China, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Índia.

Mesmo com o cenário positivo, há também cautela: 21% dos respondentes afirmam que vão reduzir o número de funcionários (contra 13% no ano passado).


Usuários agora contam com aplicativo para anotações 
disponível para Android, Windows 8 e Kindle Fire

A Wacom anuncia o lançamento do Bamboo Paper, seu aplicativo digital de anotações para todos os tablets Android, Kindle Fire e Windows. O Bamboo Paper é o aplicativo de anotações mais popular e agora está disponível nos principais sistemas operacionais por meio da Google Play, Amazon Appstore e Windows Store.

Baseado em 30 anos de experiência da Wacom em tecnologias com canetas digitais de alta qualidade, o Bamboo Paper é um aplicativo de anotações que oferece uma experiência natural de escrever e desenhar em dispositivos móveis, com equilíbrio entre a simplicidade e uma linha completa de recursos para expressão visual e pensamento criativo.

"Aprendemos muito com nossos clientes desde a introdução do Bamboo Paper para iOS, e essas lições foram implementadas em nosso novo Bamboo Paper para múltiplas plataformas. Hoje, podemos oferecer a melhor ferramenta criativa em todos os principais sistemas operacionais", diz Mike Gay, chefe de Negócios de Consumo da Wacom. 

Convertendo tablets em blocos de anotações digitais
Os atos de fazer anotações, registrar comentários durante uma reunião e fazer esboços ao considerar questões importantes ainda são naturais para a maioria das pessoas. Vivemos em um mundo digital, mas o hábito de usar uma folha de papel e uma caneta ainda é natural para a maioria das pessoas. Isso não é nenhuma surpresa, e pesquisas revelam que o ato de escrever e desenhar ajuda o cérebro a desenvolver e conectar ideias. Escrevendo com uma caneta ajuda o cérebro a pensar com mais criatividade e mais eficiência. 

O Bamboo Paper para iPad, Android ou Windows permite usar o tablet como um bloco de anotações normal. Melhor ainda, a sua disponibilidade em múltiplas plataformas permite armazenar e compartilhar pensamentos, planos e ideias em formato digital. A introdução recente do Wacom Ink Layer Language (Tecnologia WILL) foi muito importante para obter a experiência típica e quase natural de escrever. A Tecnologia WLL também permite compartilhar trabalhos entre vários dispositivos e sistemas operacionais com a mesma qualidade. O Bamboo Paper permite registrar seus pensamentos e ideias em casa, além de refinar essas anotações, mapas de pensamentos ou esboços no escritório no dia seguinte em seu laptop Windows 8 ou desktop. 

"Esse aplicativo é um grande avanço para o compartilhamento integrado de ideias e anotações em todas as plataformas de hardware ou software disponíveis", afirma Mike Gay, fazendo referência à ideia estratégica subjacente às atividades da Wacom nessa área. Gay conta que o Bamboo Paper reflete a estratégia geral da Wacom, porque a companhia não se restringe ao desenvolvimento de apenas hardware ou software. "Precisamos oferecer soluções para o mundo criativo que suporta a expressão, registro e compartilhamento de pensamentos e ideias”. 

O Bamboo Paper é uma tela digital poderosa e fácil de usar. A Tecnologia WLL abre a porta para operação em múltiplas plataformas, mas também oferece uma interação muito natural. E, finalmente, a família do Bamboo Stylus e Intuos Creative Stylus é perfeita para viabilizar a melhor experiência possível de escrever e desenhar. 

Ferramentas gratuitas para Android e Windows 8
A Wacom está oferecendo acesso gratuito a todas as ferramentas do aplicativo Bamboo Paper durante o período de introdução para Android e Windows 8 para fornecer uma solução completa. 

O pacote premium de ferramentas para desenhar e escrever é gratuito por um período limitado, e será disponibilizado para todos que baixarem o primeiro release. O pacote inclui blocos de anotações ilimitados e canetas e pinceis adicionais para expressão ainda mais criativa, refletindo as necessidades e preferências individuais do consumidor. 

"Queremos que as pessoas curtam a experiência de redescobrir o ato de escrever em seus dispositivos digitais.", completa Mike Gay. 

O Bamboo Paper está disponível na Google Play, Amazon Appstore e Windows Store. Para saber mais, visite http://bamboopaper.wacom.com/


Gaudêncio Torquato*

Mais uma pista a indicar o andar da carruagem. Parcela da população brasileira é arrastada para cima e para baixo da pirâmide social pelas ondas de marés enchentes e marés vazantes. A primeira carrega as pessoas da classe C, a chamada nova classe média, para um passeio pelos territórios do grupo B, às vezes com direito a uma escapulida (rápida) ao topo, onde habita a categoria A. Quem propicia a subida é grana extra. A segunda maré, a baixa, empurra o contingente para as águas do fundo. Isso se dá quando a renda das famílias fica apenas no parco rendimento de aposentadoria, pensão ou bolsas, sem os ganhos com bicos e atividades paralelas. No sufoco do bolso apertado, quem foi induzido a consumir e se ver sem condição de ressarcir despesas, passa a usar de maneira indiscriminada cartões de crédito e a resvalar pela inadimplência. Tal radiografia, flagrada por pesquisa encomendada pelo Consultative Group to Assist the Poor (CGAP), organismo ligado ao Banco Mundial, pode explicar fenômenos que estão a ocorrer no país, a partir de manifestações de movimentos organizados e categorias profissionais. 

Ponderável parcela da classe média que muda de condição, muitas vezes de um mês para outro, acaba ingressando no perigoso meio fio da instabilidade, tornando-se, ela própria, um dos eixos a mover a engrenagem da insatisfação social. A expressão desolada de um microempreendedor sobre seus ganhos mensais arremata a situação que abriga milhões de brasileiros: “ganho algo entre nada e R$ 5 mil; não dá para adivinhar quando e quanto vai entrar”. A insegurança que grassa por classes, espaços, setores e profissões tem se avolumado nos últimos meses, apesar de constatarmos que a taxa de desemprego se mantém estável (em torno de 5%, em março último, nas cinco maiores regiões metropolitanas). A questão é a baixa qualidade do emprego, que leva muitos a buscar outros meios de sobrevivência. Ademais, o cobertor social tem sido curto para cobrir novas demandas. A precária estrutura de serviços não tem recebido do Estado alavancagem para oferecer bom atendimento ao povo. Portanto, por conta do estranho fenômeno que aqui se forma - uma classe C mutante que tateia na escuridão entre as portas do céu e do inferno, passando pelo limbo - as pessoas decidiram abrir a locução sob propícia temperatura ambiental.

As políticas sociais do governo, é oportuno lembrar, abriram buracos. A decisão de implantar gigantesco programa de distribuição de renda – elogiável, porquanto se vive, hoje, o menor nível de desigualdade de nossa história – não tem sido acompanhada de uma política educacional estruturante, capaz de elevar o grau civilizatório de milhões de pessoas que ascenderam na vida. Basta avaliar a estratégia de indução ao consumo, adotada pelo governo brasileiro para enfrentar a crise por que passaram as economias mundiais, a partir de 2008. Ouçam-se especialistas, dentre eles, Celso Amâncio, ex-diretor das Casas Bahia (OESP, 18/05/2014): “o governo incentivou o consumo, mas crédito é uma coisa e poder de compra é outro.” Quer dizer, o banco até oferece crédito, mas os novos consumidores não dispõem de educação financeira. Acabam usando e abusando de cartões de crédito, um pagando o outro. O governo forjou, de um lado, o populismo econômico para abrir as portas do consumo aos grupos emergentes, mas, por outro, deixou de oferecer a eles ferramentas (e valores) que balizam comportamentos da classe média tradicional. A cesta de compra dos emergentes inchou: TV por assinatura, internet, plano de saúde, escola privada para os filhos, moto ou carro novo. A ignorância em matéria financeira acabou estourando o bolso de tantos quantos achavam ter encontrado o Eldorado.

Sob essa engenharia, pode-se compreender o movimento das “placas tectônicas” que geram sismos nas camadas do centro da pirâmide. Como se recorda, o losango tem sido apresentado como o formato do novo Brasil: de topo mais espaçado, alargamento do meio e estreitamento da base. Ocorre que o saracoteio da classe C – que ora dança na pista do meio, ora na de baixo -, não permite apostar na substituição definitiva da pirâmide pelo losango. O que se vê na configuração é um redemoinho nas camadas centrais, a denotar insatisfação e impactos que afetam a vida de milhões de brasileiros, principalmente os habitantes de grandes cidades, cujas rotinas sofrem com congestionamentos, mobilizações, greves e paralisações de frentes de serviços públicos. É verdade que parte considerável da tensão urbana se deve ao momento especial do país: vésperas de Copa de Mundo e de campanha eleitoral. A estratégia de sensibilização do poder e de atores políticos ganha fôlego. Mas é inegável que há uma força centrípeta em ação, aqui mais forte e organizada, ali mais tênue e dispersa, dando a impressão de que o gigante “deitado eternamente em berço esplendido” faz parte da retórica do passado. A dissonância se forma em nossas mentes quando somos levados a cantar (sem interpretar os versos) nosso belo hino nacional.

Remanesce a questão: e para onde as altas e baixas marés carregarão a classe C (que soma 64 milhões de pessoas) e, ainda, que consequências serão sentidas em outros conjuntos? A hipótese mais provável é a que, a continuar o vaivém dos grupos emergentes, os sismos continuarão a balançar o losango e este voltará a dar lugar à velha pirâmide. As conquistas obtidas com os avanços dos programas de distribuição de renda estariam comprometidas. Reflexos (pressões, contrapressões, conflitos, demandas) aparecerão na malha de toda a classe média (cerca de 100 milhões de brasileiros). As marolas geradas por impactos no meio da lagoa acabarão chegando às margens. Em suma, enquanto as famílias de classe média se mantiverem “enforcadas”, o nó apertará o gogó de outros habitantes da pirâmide. O Brasil terá de voltar a crescer, de maneira forte e sadia, sem usar o esparadrapo de paliativos sociais.
*Gaudêncio Torquato, jornalista, professor titular da USP é consultor político e de comunicação. Twitter: @gaudtorquato


Rivaldo Chinem*

Jornalista está se achando mais importante do que de fato ele é. Com essa falsa convicção os profissionais estão sendo conduzidos para o cadafalso. A observação foi feita pelo colega Sidney Rezende, da GloboNews. “Essa longa introdução é para dizer que jornalista não gosta e nem sabe ouvir como também não aceita críticas. Somos arrogantes.Talvez, por sermos ludibriados, enganados pelas fontes maldosas e presos a horários perversos é que já partimos do princípio de que estamos certos”.

“Por não termos paciência com o outro, mesmo que estes outros sejam as fontes que alimentarão nosso produto, estamos multiplicando este ebola da arrogância para as novas gerações de profissionais. Grave é que meninos que estão chegando são filhos de uma escola deficiente com má formação cultural, educacional e intelectual”.

“O mais grave de tudo isso é que essa turma nova diz detestar política. Arrisco a dizer que eles não sabem o que faz um deputado e qual é a diferença com um senador. Nas redações, nos templos do trabalho, os jornais impressos em papel e as revistas raramente são abertos, nada é lido. Os garotos dizem que isso tudo é hábito de idoso. O aparelho de TV fica ligado num só canal, pro isso se tem uma visão única”.

“Neymar disse que os jogadores brasileiros têm preguiça de treinar. Jornalista também tem preguiça de ler. O rádio, veículo sempre atual, é algo alheia à cultura da nova geração”, observou Resende que antes da TV foi âncora em rádio e, antes disso, foi professor no Rio de Janeiro. A observação do jovem craque Neymar mostra que há, de fato, uma enorme diferença entre jogador comum e alguém que se diferencia dos demais -, e isso vale para todos os campos.

*Rivaldo Chinem é autor vários livros, como “Terror Policial” com Tim Lopes (Global), Sentença – Padres e Posseiros do Araguaia” (Paz e Terra), “Imprensa Alternativa – Jornalismo de Oposição e Inovação” (Ática), “Comunicação Corporativa” (Escala com prefácio de Heródoto Barbeiro), “Marketing e Divulgação da Pequena Empresa” (Senac) na 5ª.edição, “Assessoria de Imprensa – como fazer” (Summus) na 3ª. Edição, “Jornalismo de Guerrilha – a imprensa alternativa brasileira da censura à Internet” editora Disal, , “Comunicação empresarial – teoria e o dia-a-dia das Assessorias de Comunicação” , editora Horizonte, “Introdução à comunicação empresarial”, editora Saraiva, “Comunicação Corporativa” editora Escala com prefácio de Heródoto Barbeiro ; e "Comunicação empresarial - uma nova visão da empresa moderna" (Discovery Publicações).


Mateusz Grzesiak*
A era das organizações que gerenciam hierarquias ao invés dos 
verdadeiros níveis de habilidades dos funcionários está chegando ao fim

É estimado que aproximadamente 70% de todas as decisões de compras são tomadas de acordos com as chamadas ‘normas sociais’, ou ‘as decisões das outras pessoas’. Isso significa que a maioria das escolhas que os consumidores fazem estão pouco relacionadas com o que eles realmente querem ou precisam, e essa influência cultural tem um papel chave nas maneiras de pensar dos indivíduos.

Com a chegada da era das mídias sociais, o mundo se tornou uma enorme e única mente coletiva que é guiada, como toda comunidade, por leis invisíveis. Abaixo está a lista das 10 maiores tendências que estão afetando essa mente coletiva.

1. Vendendo histórias: Você já notou as mudanças consideráveis nas propagandas, prin cipalmente nos anúncios online? Dove te encoraja a se aceitar e a Always está tentando fazer as pessoas mudarem a maneira como elas pensam a respeito das mulheres. Os maiores jogadores do mercado estão vendendo ideias, ou histórias, com as quais as pessoas podem se identificar. A cegueira de anúncios (seu cérebro de alguma maneira ignora anúncios pagos nos websites) está limpando o caminho para o marketing de conteúdo que educa os consumidores provendo a eles informação de valor genuíno. Conte uma história dessas para seu consumidor e faça com que ele ou ela se torne um fã e defenda sua marca, e o aumento em suas vendas vai se tornar um efeito colateral desse processo.

2. Os 4 P’s: O resultado de uma pesquisa realizada pela Mercer’s, uma das mais pres tigiadas empresas de consultoria do mundo, entre um grupo de 30 mil funcionários em 17 países, revela que os maiores assassinos da motivação são a falta de respeito, a falha em perceber problemas reais e atuais, tanto quanto a “falsa democracia” (perguntar a alguém o que eles pensam sendo que a decisão já foi tomada). Hoje, os maiores vencedores são os negócios que pensam em termos dos 4 P’s: planeta, pessoas, propósito e lucro (do inglês - profit). Hoje dinheiro não importa tanto quanto costumava, porque as pessoas precisam sentir que elas são parte de algo maior que elas mesmas.

3. São as mulheres que tomam as decisões: Mulheres são responsáveis pela maioria das decisões de compras feitas por toda parte do mundo (em algumas indústrias esse número chega a 90%). Algumas empresas de relações públicas se especializaram em formular suas mensagens especificamente para refletir as necessidades femininas e seus modos de pensar. As maiores marcas do mundo já têm investido por um longo tempo nas mulheres. Harley Davidson é a líder no mercado de vendas de motocicletas para mulheres. Mais da metade de todos os clientes de hotéis são mulheres, por isso a tendência no Oeste Europeu em direção à criação de lugares ‘femininamente’ amigáveis. Em Viena, na Áustria, planejamento de gênero tem levado a mudanças de infraestrutura para facilitar para as mulheres viverem na cidade.

4. Habilidades suaves são preferidas (ex: comunicação, liderança, inteligência emocional): Para empregados americanos, inteligência emocional (QE) é três vezes mais importante que lógica (QI). Em situações onde dois médicos estão aplicando para um trabalho no mesmo hospital se um deles é melhor em termos de relacionamento com pessoas, então mesmo que ele ou ela não tenha certo conhecimento ou expertise, ele ou ela tem mais chance de conseguir o emprego do que o colega com maior educação formal, mas piores habilidades de comunicação. Novos empregos baseados nessas habilidades suaves têm surgido, como coaches, vendedores de elite, palestrantes motivacionais e grandes líderes. Apesar de sua grande popularidade, eles ainda não são bem avaliados no nível acadêmico. Hoje em dia, empregados que não tem habilidades suaves estão sujeitos a perder na corrida do sucesso.

5. Você é um produto: Mais e mais pessoas entram em contato com você antes de te conhecer. Se eles vão te ligar ou te convidar para uma reunião no mundo real depende da qualidade da relação construída entre vocês no mundo virtual. Seja através de um website, um blog formador de opinião ou um artigo de imprensa. Hoje, todo mundo é um produto e o campo que lida com isso é chamado de marketing pessoal (personal branding). É o marketing pessoal que é o maior responsável na Polônia por abrir o caminho para alfaiates ou estilistas que fazem roupas customizadas, para fotógrafos (todas as pessoas, não apenas celebridades, precisam dos serviços deles) ou para agências de relações públicas trabalhando até para pequenos negócios. Se o mercado tem confiança na sua marca, o mercado vai te perdoar por seus erros e, através dessa perspectiva positiva, vai olhar para o que você tem a oferecer.

6. O efeito de “des-escalar”: Nunca antes os indivíduos tiveram tanto poder para influenciar como hoje. Bloggers autodidatas decidem a respeito do sucesso ou fracasso de grandes marcas, um vídeo caseiro se torna viral assistido por milhões de pessoas e um crítico (hater) teimoso tem o poder de dar muita dor de cabeça para uma pessoa bem conhecida e querida. Enquanto há 20 anos atrás as pessoas eram encorajadas a investir em tamanho e crescer cada vez mais, hoje o efeito de “des-escalar” surgiu, significando que os menores podem fazer as mesmas coisas que os maiores, mas os menores tem mais mobilidade e são mais rápidos.

7. A mente global: Hoje, não é suficiente ser brasileiro para ser capaz de ser bem sucedido no mercado. Times internacionais são cada vez mais a regra, não a exceção. As melhores práticas ao redor do mundo são descritas na internet todos os dias e estão disponíveis para qualquer um. Se você quer ser bem sucedido globalmente, você precisa se enxergar mais como um cidadão do mundo, não um cidadão do seu país. Com a abordagem americana de marketing, o jeito Alemão de gerenciar e o empenho polonês, o sucesso vem mais rápido.

8. Comunicação consciente: De acordo com algumas pesquisas, habilidade de comu nicação é responsável por 85% do resultado. Os líderes hoje são pessoas que tem a habilidade de comunicar suas ideias precisamente, de ouvir aos outros sem interromper ou se opor à suas opiniões, e são aqueles que preferem coaching do que imperiosidade, que escolhem não manipular os outros e não fofocar. Eles sabem perguntar corretamente e como construir plataformas de comunicação comum. Eles não se referem ao passado e eles formulam seus objetivos de uma maneira positiva, mensurável e motivadora.

9. Agilidade ao invés de estrutura: A decisão vai passar primeiro pelo departamento de pesquisa de mercado, para depois ser analisada e aprovada pela direção, certo? Esse era o caso no passado, mas dada a velocidade de mudança do mundo contemporâneo, não existe tempo para gastar seis meses para tomar uma decisão. Times precisam estar prontos para tomar decisões rapidamente e flexibilidade é considerada uma prioridade nas pesquisas das habilidades do futuro. O slogan do futuro é: Esteja preparado para o que você pode se pre parar, mas esteja pronto para tudo. Eficiência e velocidade (agilidade) ultrapassaram tamanho e estrutura.

10. “Nós” é maior que “Eu”: A era das organizações que gerenciam hierarquias ao invés dos verdadeiros níveis de habilidades dos funcionários está chegando ao fim. Numa organização dessas, um gerente razoável, por medo, nunca contrataria um gerente excelente, e o que é pior, sabotaria o desenvolvimento do seu próprio time por medo de perder seu cargo. O futuro pertence às organizações que fizerem seus times felizes (pesquisas mostram que empregados felizes fazem mais dinheiro para seus empregadores) e a chefes que se desenvolvem junto com seus funcionários, nunca limitando seu potencial. “Nós” deve ser maior que “Eu”.

*Mateusz Grzesiak é Coach internacional em desenvolvimento pessoal e profissional, psicólogo, treinador, autor e professor. Mateusz tem dezenas de milhares de alunos pelo mundo, trabalhando por 12 anos, em 5 idiomas diferentes, em diversos países como Brasil, México, Alemanha, Polônia. Ele é autor de 7 livros, palestrante em eventos com mais de 4 mil pessoas, fundador de um dos maiores institutos educacionais da Europa e graduado em psicologia e direito, tendo finalizado seus estudos do doutorado em gestão de pessoas. Mais informações: http://www.sucessoestrategico.com.br/


https://www.youtube.com/watch?v=hkTxBSs66-M

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...