quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Qui vult fieri consurgens movit humo


No mundo da música existia uma prática comum, entre gravadoras, de se gravar absolutamente tudo produzido em estúdios de gravação, desde o momento em que bandas e artistas entravam e pegavam seus instrumentos até o final do dia. Fitas eram usadas para gravar sessões inteiras, incluindo pausas e momentos mais descontraídos.

Hoje, é possível encontrar áudios dessas fitas, chamadas de sessions tapes, de artistas como Frank Sinatra e The Beatles. São gravações sem nenhum tipo de edição, que além de servir como um ótimo entretenimento, podem ensinar como ideias inovadoras surgem.

Nessas sessões de gravações você pode escutar músicas em estágios iniciais, músicos experimentando instrumentos e ritmos novos enquanto esperam dificuldades técnicas serem revolvidas, piadas e, claro, uma boa quantidade de conversas inúteis.Em uma das gravações dos Beatles, por exemplo, você pode escutar Paul McCartney derrubando um copo e John Lennon cantarolando ˜Paul quebrou um copo, Paul quebrou um copo" logo em seguida, enquanto Ringo Starr acompanha a brincadeira na bateria. Mas em outra é possível ouvir o início do que se tornaria a música Fool on the Hill, sucesso da banda, perdida entre trechos de outras coisas.

Com os áudios você também pode escutar quando os artistas percebem que algo deu muito certo. No caso de Sinatra, quando ele terminava uma gravação e ficava extremamente satisfeito com o resultado, dizia apenas "Próximo", como se dissesse "Isso já está perfeito e não há como melhorar. Vamos gravar outra música sem defeitos."

A lição que você pode aprender com as sessões de gravação de grandes astros da música é: documente tudo. Cada pequeno passo que você tomar em qualquer projeto que estiver desenvolvendo. Você pode gravar áudios, vídeos, escrever detalhes. Lápis e papel são baratos e você só irá gastar um pouco da memória do computador.

Aderindo a essa prática você manterá um registro de seus erros e saberá o que não dá certo nas próximas tentativas. Em nenhuma das sessões de gravações você escuta os músicos cometendo o mesmo erro duas vezes. E o mais importante: você poderá registrar o momento exato em que tiver um insight ou ideia genial na hora exata em que ela ocorrer.



A rede social é acessada diariamente por 59 milhões de brasileiros

Facebook divulgou dados relativos aos usuários brasileiros da plataforma. A rede social possui 89 milhões de brasileiros que acessam o site todos os meses. O número corresponde a oito de cada dez internautas, sendo que o número total no país chega a 107,7 milhões, segundo a consultoria eMarketer. Os internautas que acessam o Facebook diariamente totalizam cerca de 59 milhões. Os dados são referentes ao segundo trimestre de 2014.

O número de acessos de dispositivos móveis cresceu 55%, o que representa 68 milhões de pessoas. No último ano, a base de pessoas ativas na rede aumentou 105%, atingindo 41 milhões de pessoas.

Fonte: Meio & Mensagem


Desenvolvido por um neurocientista, app tem o objetivo de 
aprofundar vínculo entre pessoas e lugares

Com o intuito de fazer com que as pessoas enxerguem um mesmo espaço sob diferentes perspectivas, o neurocientista Beau Lotto desenvolveu o Traces. Trata-se de um app que permite que usuários deixem conteúdo digital em lugares específicos e convide outros a acessá-lo.

Funciona assim: a pessoa ‘planta’ uma música ou uma mensagem e convida um amigo para rastreá-la. Para destravar o conteúdo, é preciso ir até o lugar onde ele foi ‘plantado’. É possível enxergar a exata localização do material pela tela do celular, como se fosse uma bolha d’água suspensa no ar. 

Veja: 
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O diferencial da ferramenta, segundo seu criador, é aprofundar as relações humanas de uma maneira que serviços como Facebook e Whatsapp não conseguem. Em entrevista ao Contagious, ele disse que as atividades do app mexem com os níveis de dopamina do cérebro.

“O grande prazer do cérebro está na antecipação; não na realização. E é aí que você obtém uma dose de dopamina – e essa dose de antecipação é proporcionada pelo Traces”.

Lotto também destacou que o serviço pode ser bem aproveitado pelas marcas que querem ser criadoras de experiências. Uma empresa que trabalha com música, por exemplo, pode deixar músicas em certos locais para que os seguidores obtenham notificações sobre lançamentos. 

Por enquanto, o Traces está disponível somente para sistema iOS no Reino Unido.

Fonte: Proxxima


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Delegar a liderança de um projeto numa empresa para um gerente especializado é uma tendência atual para manter a qualidade. Qualquer atividade que necessite de maior atenção e cuidado ou seja mais complexa pode constituir um projeto. O gerenciamento destes pode servir também como metodologia de gestão num contexto mais geral.

Pode ser entendido também como um conjunto de eventos e atividades relacionadas, que se iniciam em um momento determinado previamente, encerrando em outro momento definido anteriormente, quando se tenham completado de forma bem-sucedida as metas planejadas. O gerente de projetos é, então, a pessoa alocada pela organização executora para liderar a equipe responsável por alcançar os objetivos determinados, de acordo com o Guia PMBOK.

O profissional é responsável pelo atendimento de necessidades: de tarefas, da equipe e individuais. É dever dele também definir, planejar, desenvolver e controlar projetos, atendendo aos requisitos de custos, prazos, qualidade e especificações estabelecidas pelas empresas. Para que um projeto seja bem montado e executado, é preciso que o responsável leve em consideração: o tempo estimado, o custo previsto, um bom nível de aceitação do cliente, as regras, procedimentos da organização e os aspectos culturais.


Tomás H. Trojan*

Dentre todos os benefícios existentes nos esforços empreendidos em comunicação digital, talvez o maior de todos seja a possibilidade de mensuração de resultados. Certamente é esse o principal motivo pelo qual os investimentos em mídia online crescem mais rapidamente do que em qualquer outro meio.

Cada centavo que investimos hoje no meio interativo pode e deve ser medido. Todo ponto de conversão dentro do nosso site, seja ele primário (como vendas ou geração de leads) ou secundário (opt-in na newsletter, realizar o download de algum documento, share da página no Facebook, etc) tem de ser cuidadosamente monitorado, assim como os nossos indicadores de rentabilidade do investimento, ROI, CPL (custo por lead), CPA (custo por aquisição) e outros.

Paralelamente a isso, os usuários estão tendo cada vez mais acesso a informações e se tornando ainda mais exigentes. Antes de converter, principalmente se estivermos falando da compra de um produto ou serviço, os usuários vão interagir com determinada marca pelos mais diversos pontos de contato: buscadores, comparadores de preço, e-mail marketing, redes sociais, sites de referência, entre outros.

A forma como o mercado mensura esse investimento, porém, não acompanhou essa evolução; seguimos utilizando basicamente modelos obsoletos:

- Última Interação / Último Clique: o famoso “last click”, que dá todo o crédito para a última fonte de tráfego que levou o usuário que converteu até o site;

- Última Interação / Último Clique não direto: esse é o modelo utilizado nos relatórios padrão do Google Analytics. Ele é idêntico ao acima, exceto se esse foi tráfego direto. Se foi esse o caso, é considerada a última fonte não-direta.

O consumidor digital evoluiu e está exigente, mas a forma como mensuramos o seu comportamento simplesmente parou no tempo! Há dez anos já eram conhecidos e utilizados os dois modelos citados acima.

As principais ferramentas de web analytics disponíveis no mercado já possuem relatórios por meio de diferentes modelos de atribuição, como:

- Modelo de Atribuição Linear: o “mérito” da conversão (e o seu valor) é dividido igualmente entre todas as fontes de tráfego envolvidas. Vamos supor que o usuário interagiu com o site cinco vezes antes de converter, nesse caso, cada fonte de tráfego fica com 20% do valor gerado;

- Modelo de Redução com o Tempo: a distribuição não é linear, como o modelo acima. Nesse, o “valor” da conversão vai subindo ao longo do tempo, fazendo com que a primeira interação tenha o menor peso, enquanto a última tenha o maior;

-Modelo Baseado na Posição: aqui temos um valor maior para as posições consideradas mais importantes, geralmente a primeira e a última. É entendido, aqui que a primeira interação é quem fez com que o usuário passasse a conhecer determinada marca, e a última, com que ele convertesse.

Não existe uma regra de qual modelo usar, embora os dois últimos citados sejam os mais frequentemente utilizados por equipes que possuem a disciplina de web analytics mais desenvolvida. Cada empresa precisa encontrar o modelo de atribuição que melhor mostra os resultados gerados pelos seus esforços de comunicação digital.

No final das contas, o desafio será trazer para a mesma medida os chamados investimentos de “branding” e “performance” e avaliá-los lado a lado. Precisamos entender de onde está vindo o resultado efetivo dos nossos esforços em comunicação, e não apenas dos últimos cliques.

* Tomás H. Trojan (tomas@cadastra.com.br) é Diretor de Estratégia da Cadastra, uma das maiores agências de comunicação digital do país.




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