quinta-feira, 7 de agosto de 2014

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Autoridades enfatizam, durante Congresso da ABTA, o crescimento do setor, 
mas apontam que melhorias ainda são necessárias

Comemoração, mas com a percepção de que ainda há muito a ser feito. Esse foi o tom da cerimônia de abertura da 22ª edição do Congresso da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), que começou terça-feira, 5 e termina hoje, 7.

Aberto com discurso do presidente da ABTA, Oscar Simões, o evento frisou os avanços do setor nos últimos anos, como a ampliação da base de assinantes e o aumento de audiência. Por outro lado, ficou clara a percepção de que são necessárias mais iniciativas e engajamento, tanto do governo como do setor privado, para que a indústria de TV paga volte a ter os robustos números de crescimento de anos atrás. “Essa desaceleração do setor precisa ser revertida”, frisou Simões, em referência ao ritmo deste ano, que está na casa dos 11%, quando em anos anteriores o aumento da base de assinantes superava a ordem de 30%.

Foram convidados para o Painel de Abertura, José Formoso, presidente da Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel); Manoel Rangel, diretor presidente da Agencia Nacional de Cinema (Ancine); João Rezende, presidente da Anatel; Marta Suplicy, ministra da Cultura; e Paulo Bernardo, ministro das Comunicações. Destacaram a importância da TV paga em suas esferas de atuação, ressaltando as iniciativas do governo e das agências reguladoras para a melhoria do setor.

Entre todas as declarações, foi unanime a ideia de que o brasileiro anseia por incluir a TV por assinatura em seu lazer cotidiano e que há, ainda, muito mercado a ser conquistado pela indústria. Os dados do setor indicam, na opinião das autoridades participantes, que o País caminha para uma evolução concreta do setor. “Hoje o setor representa 0,46% do PIB brasileiro. Isso é muito significativo e demonstra a robustez do negócio, dentro do qual a TV paga esta inserida e responde por boa parte desse crescimento”, destacou Manoel Rangel.

Para a ministra da Cultura, o crescimento da base de assinantes denota a importância em preservar os investimentos culturais e fornecer à população mais opções de lazer. “O papel do governo é facilitar o cenário para que as empresas realizem cada vez mais e construam um mercado grandioso no Brasil. Os brasileiros tem fome de conhecimento, de saber. Onde oferecermos cultura e informação, certamente haverá um grande números de consumidores ansiosos por ela”, declarou Marta Suplicy.

O ministro Paulo Bernardo aproveitou a ocasião para criticar a carga tributária do setor, ressaltando que o governo vem tentando buscar alternativas. “A TV por assinatura tem uma alíquota de 10%. Ela ainda é uma das menores do setor de telecomunicações, mas ainda assim é muito alta. Defendo que a diminuição seja ampliada a todo o setor, senão, inevitavelmente, o serviço ficará mais caro para o consumidor final”, enfatizou o ministro.

Fonte: M&M


Nada melhor do que uma fruta de lingerie para dizer “Eu te amo!”

A China comemorou o Dia dos Namorados no sábado, 2 de agosto. Mas por que comprar flores para seu (sua) amado (a) quando você pode dar pêssegos vestidos com lingerie? No dia, a fruta com visual sensual se tornou um viral na internet, e não apenas na China, como no mundo inteiro. A suculenta cena foi tuitada por uma agência de notícias estatal chinesa chamada People’s Daily e também chamou a atenção de veículos norte-americanos como New York e Kotaku.

Os pêssegos vestidos de lingerie foram concebidos por Yao Xiaoyang, empreendedor do mercado de frutas de Nanjing. Em parceria com uma companhia local chamada IDFIX, o empresário criou pequenas peças de roupas íntimas. Xiaoyang apelidou o produto de “Quando os pêssegos estão maduros”, uma brincadeira com o nome de um filme sexy chinês.

O empresário preparou o plano de comunicação para o Qixi Festival, como é conhecido o Dia dos Namorados por lá. Normalmente, as mulheres esperam receber flores ou um encontro especial. Fruta é um presente popular no país, mas é o tipo de coisa que você pode levar ao visitar um parente idoso.

Não surgiam notícias de produtos tão peculiares na China desde meados de julho, quando as autoridades de segurança alimentar do país baniram a venda do suco de vampiro (bebida embalada em bolsas de sangue falsas).

Segundo Xiaoyang, cuja loja se chama Fruit Hunter – Caçador de Fruta –, o produto está à venda online e no WeChat, app mobile que recentemente enveredou para o e-commerce. Ainda de acordo com o empresário, ele solicitou patente da ideia pois já surgiram imitações.

Cinco pêssegos custam a bagatela de US$ 84, cerca de 520 yuan. Mas vale a pena, já que 5, 2, 0, em chinês soa como “Eu te amo” – Awwww.

Fonte: Advertising Age


Para especialistas, parcelas não deveriam somar mais que 
5% da renda, por alongarem dívidas e tornarem conta da fatura uma loteria

Ao mesmo tempo em que é ampliado o acesso da população ao sistema financeiro, no chamado fenômeno de “bancarização”, a maioria dos brasileiros ainda comete erros graves no uso dos cartões de crédito. Segundo pesquisa do Guia Bolso - site de organização das finanças pessoais -, as parcelas da fatura representam 36% dos gastos no cartão na população de mais baixa renda, porcentual considerado alto por especialistas. Já em relação à renda mensal, as parcelas equivalem a 10% da renda.

“É um porcentual que surpreende. Se imaginarmos que a pessoa já tem outras dívidas, como o financiamento da casa ou do automóvel, e que é indicado poupar de 10% a 15% da renda todos os meses, vemos que sobra pouco no orçamento”, avalia o sócio do Guia Bolso, Thiago Alvarez. Na classe baixa (renda mensal de R$ 1 mil a R$ 5 mil), as parcelas comprometem 10% do salário, enquanto que na classe média (de R$ 5 mil a R$ 10 mil), o porcentual é de 8% e entre aqueles que ganham acima de R$ 10 mil, elas representam 4%.

O limite indicado por especialistas é menor. “Para não haver risco de se endividar, o limite razoável é comprometer até 5% da renda em parcelas”, diz Alvarez. “O gasto total do cartão de crédito deveria ser de até 10%, não somente as parcelas”, afirma o coordenador do laboratório de finanças do Insper, Michael Viriato.

Ao parcelar as compras, muitos se esquecem que estão na verdade transformando a dívida de 30 dias em algo mais longo, que pode durar meses. Se somado a outros compromissos de longo prazo, como o financiamento imobiliário, o parcelamento pode fazer com que o consumidor comprometa grande parte da renda em gastos fixos. Algo temerário, segundo os especialistas, já que pode levar à inadimplência. Além disso, com muitas parcelas, a fatura do cartão se torna uma loteria, já que nunca se sabe o tamanho da conta do mês seguinte.

Atualmente, seis em cada dez brasileiros têm conta em banco, o maior porcentual da série histórica da Fecomércio-RJ. No total, são 79,1 milhões de pessoas na rede bancária que podem ter acesso a cartões. “O problema é que o crédito é muito facilitado. É fácil conseguir um cartão hoje em dia, mas não há um controle do Banco Central que estabeleça um teto de gastos”, afirma a coordenadora do Programa de Apoio ao Superendividado da Fundação Procon-SP, Vera Lúcia Remedi Pereira, ao lembrar que no financiamento imobiliário, por exemplo, o tomador de crédito não pode engessar mais de 30% da renda na parcela mensal.

E a falta de controle ocorre justamente no instrumento de crédito mais caro do mercado. Em junho, a taxa média cobrada no cartão era de 10,70% ao mês, o que equivale a 238,67% ao ano, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). “Com um juro tão alto, em pouquíssimo tempo a dívida dobra”, diz a coordenadora do Procon-SP. Não à toa, o cartão é o grande vilão das dívidas: em São Paulo, 49,6% das famílias estão com contas atrasadas, sendo que o plástico é responsável por 69,8% dos endividamentos, segundo a Fecomercio-SP.

O que parcelar. Especialistas não condenam o uso do cartão, afinal, ele ainda é um bom instrumento para concentrar e controlar as despesas e conseguir pontos para trocar por produtos e serviços. “Costumo comparar o cartão de crédito a uma arma carregada que o consumidor anda no bolso. Não pode sair atirando para todo lado”, diz Viriato, do Insper.

“Compras cujos valores são altos, como passagens aéreas e eletrodomésticos, podem ser parceladas. O que deveria ser evitado é parcelar compras menores”, sugere Alvarez. A pesquisa do Guia Bolso aponta que 51% dos gastos parcelados correspondem a compras diversas, como roupas. E mesmo gastos correntes, como mercado e restaurantes, são parcelados por parte dos consumidores.

No total, foram ouvidas 5.649 pessoas na pesquisa, sendo a região de maior concentração o Sudeste. Nos gastos com viagens, apesar de serem maiores, Viriato afirma que a porcentagem não deveria ser superior a 10% do salário e que o ideal seria juntar dinheiro para viajar já com as contas quitadas.

A primeira sugestão para que os gastos não fujam ao controle é não carregar o cartão todos os dias na carteira. “Ou seja, a arma deve ser guardada em casa para evitar compras compulsivas. Se encontrar algo na rua que lhe interessa, a pessoa deve voltar para casa, pensar melhor e, se for o caso, ir à loja”, diz Viriato. A segunda sugestão é ter no máximo dois cartões, caso o consumidor queira dividir as datas de pagamento.

Sobre as parcelas, especialistas afirmam que é importante haver algum tipo de controle. O cliente pode fazer uma planilha de acompanhamento ou mesmo usar ferramentas online disponíveis atualmente. O Guia Bolso, por exemplo, atualiza automaticamente uma planilha de gastos no momento em que o usuário faz uma nova compra. “Se perceber que está fazendo muitas compras parceladas, a pessoa deverá se esforçar para mudar esse hábito”, afirma o professor do Insper.

Além dessas sugestões, sempre é indicado pagar a fatura total e não o mínimo, pois, nesses casos, o juro começa a trabalhar ainda mais contra o consumidor. “Se o salário já não é suficiente para pagar todas as dívidas e ele começa a rolar o pagamento é porque há algo errado”, diz Vera Lúcia.

Em casos em que a pessoa já entrou no crédito rotativo, o caminho é a negociação da dívida com a operadora do cartão de crédito, o que pode ser feito sozinho ou com ajuda. O Programa de Apoio ao Superendividado do Procon-SP, além de dar palestras gratuitas e informações sobre o tema, faz a ponte entre o devedor e o credor, sendo ele o banco, a operadora do cartão ou outra empresa.

Fonte: Guia Bolso|Ad News


Se você está dentro de um avião, talvez você prefira esperar o pouso antes de ler isso aqui. Porque o profissional de segurança cibernética Ruben Santamarta afirma ter desenvolvido um método para acessar os equipamentos de comunicação via satélite de um avião através do Wi-Fi dos passageiros e do sistema de entretenimento de bordo.

Santamarta vai apresentar sua pesquisa na conferência de segurança Black Hat em Las Vegas essa semana. A Reuters diz que é esperado que a palestra dele “seja uma das mais assistidas na conferência”. Mas como cada uma das descobertas anunciadas em conferências como a Black Hat, é importante lembrar que só porque um pesquisador especializado em segurança consegue fazer uma coisa dessas, não significa que os hackers conseguirão também. Santamarta também admite que não sabe como seria a coisa toda na prática, embora ele consiga replicar o experimento num ambiente de laboratório.

Além disso, uma vez que os detalhes específicos da invasão não serão anunciados até que Santamarta faça sua apresentação mais para o final da semana, só nos resta imaginar o tamanho da falha que permite que ele invada os sistemas (alguns dos detalhes estão no artigo que Santamarta publicou no começo do ano). No entanto, os motivos para preocupação de fato existem. Se ele realmente conseguir provar que consegue invadir os sistemas, os equipamentos mais comuns de comunicação via satélite no mercado se mostrarão hackeáveis. E esses sistemas não são usados somente em aviões, mas também em navios, veículos militares, plataformas de petróleo, gasodutos e turbinas eólicas. Como o hack afeta o firmware do equipamento, ele daria aos hackers a possibilidade de manipular os sistemas eletrônicos, que por sua vez podem afetar a navegação.

“Em alguns casos, a interação do usuário sequer é necessária para explorar a vulnerabilidade, basta enviar um SMS ou uma mensagem de um navio para outro”, Santamarta explica na descrição de sua palestra. Ele contou à Reuters que esses equipamentos são muito abertos e vulneráveis. O objetivo da apresentação é ajudar a mudar essa situação.

A boa notícia é que com as revelações que ele pretende fazer em sua palestra, as companhias aéreas poderão tornar seus equipamentos menos vulneráveis. A má notícia é que os detalhes incluem um problema sério de vulnerabilidade de senhas, o que significa que nós ainda não aprendemos a lição sobre o assunto.

Fonte: MSN|Tecnologia



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