terça-feira, 12 de agosto de 2014

Absorva tudo




O mês de agosto, mais conhecido como “mês do cachorro louco” está aí e não poderíamos deixar de aproveitar o embalo para falar desse bicho tão querido. A propósito, alguém aí sabe por que agosto é considerado o mês do cachorro louco?

A razão de agosto ser considerado um mês tão negativo vem lá de Portugal. Era o mês propício para o início das navegações que duravam meses ou anos. Solitárias, as esposas dos marujos amaldiçoavam este período do ano. Além disso, as mulheres portuguesas não casavam em agosto porque corriam o risco de perder o marido em aventuras marítimas. Essa crença chegou ao Brasil com Pedro Álvares Cabral e o vinho da Cartuxa, acompanhada do ditado “casar em agosto traz desgosto” até hoje respeitado na colônia lusitana. Nada a ver com cachorro, né?

Independente das razões do nome, separamos alguns clipes que mostram cachorros sendo cachorros, ou seja, muito fofos! Espante a teoria do azar com muita música esse mês e curta os vídeos, porque apesar do estilo musical diverso, este pessoal aí tem em comum o apego pelos pets:

OK Go – White Knuckles

Swedish House Mafia – Save The World

Turbo – Porcelana

You Scream I Scream – Dog


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Este mês faz cinco anos que John Hughes partiu deste mundo para nos deixar com saudades de suas produções épicas. Entre 1984 e 1986, Hughes dirigiu uma série de filmes marcantes: Gatinhas e Gatões, Clube dos Cinco, Mulher Nota 1000 e Curtindo a Vida Adoidado, além de ter escrito A Garota de Rosa Shocking, dirigido por seu parceiro, Howard Deutch. Hughes criou um estilo particular de filmar comédias adolescentes. Utilizava o recurso da metalinguagem em muitos deles (aquelas partes em que os personagens falam diretamente para a câmera), trilhas sonoras impecáveis e uma atmosfera que misturava picardia com uma boa dose de nostalgia. 

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O caso de Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off) extrapolou todas as expectativas do que poderia ser a repercussão de um filme. Simplesmente um épico e uma obra quase unânime. Talvez seja um dos exemplos mais usados em listas de “filmes da vida” para quem cresceu nos anos 80 e 90. Igualmente amável, o Clube dos Cinco (The Breakfast Club) conta sobre o dia de cinco adolescentes completamente diferentes que ficam confinados na biblioteca da escola, cumprindo detenção em um sábado. Após tantos embates e desconstruções de estereótipos, nos perguntamos se o grupo continuará unido na escola enquanto somos embalados pela música “Don’t you (forget about me)” nos créditos finais. Assim como Clube dos Cinco, seus filmes mantinham o ar juvenil acrescentado às incríveis descobertas de que todas as pessoas são interessantes em cada longa-metragem. 

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Acontece que a festa acabou no início dos anos 90, quando Hughes largou a maratona de filmes e sumiu de Hollywood. Resolveu voltar para os arredores de Chicago, onde cresceu, e nunca mais dirigiu um único filme. Em 1994, depois da morte do amigo John Candy, com quem filmou Antes Só Do Que Mal Acompanhado, Hughes tornou-se ainda mais recluso. O documentário Don’t You Forget About Me fala sobre John Hughes sob esse ponto de partida e mostra o esforço dos cineastas para encontrá-lo. A Sessão da Tarde nunca mais foi a mesma sem ele e por isso seus filmes figuram hoje como novos clássicos. 

Veja o trailer do documentário sobre Hughes: 



Em um experimento digno de CSI, cientistas descobriram que vídeos de objetos do cotidiano podem revelar som que foi tocado ao lado deles 

Parece um trecho digno de ficção científica ou de um episódio de CSI, mas é ciência de verdade! Um experimento realizado por pesquisadores do MIT descobriu que é possível recuperar sons com uma qualidade bastante razoável ao analisar vídeos de objetos do dia a dia que estavam no mesmo local do áudio em questão.

Isso é possível usando uma câmera de altíssima definição, capaz de identificar pequenas ‘deformações’ nos objetos, causadas pelas ondas sonoras. Através de um algoritmo, os cientistas conseguiram reconstruir quais seriam os sons correspondentes àquelas deformações, e foram capazes de recuperar o áudio original, ainda que tivesse alguns ruídos.


“Somos cientistas, e às vezes nós assistimos filmes como ‘James Bond’, e pensamos, ‘ah, isso é drama de Hollywood, não é possível fazer isso’. Isso parece mesmo ter vindo de algum filme. Você descobre que o assassino admitiu sua culpa porque existe um vídeo de segurança que mostra uma embalagem de batatinha frita vibrando”, brincou o pesquisador Alexei Efros, da Universidade da Califórnia.

É bom tomar cuidado com o tipo de coisa que você anda comentando ao lado de um pacote de salgadinhos, hein?







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