terça-feira, 19 de agosto de 2014

Non plus. Nous espérions un miracle pour changer notre pays.

Pesquisa Global AdView Pulse Lite aponta que os investimentos 
globais de publicidade cresceram 4,8% no primeiro trimestre de 2014

Seguindo a tendência dos últimos trimestres, a América Latina apresentou a maior taxa de crescimento e novamente seguiu na liderança do ranking mundial da pesquisa Global AdView Pulse, feita pela Nielsen, com a cooperação do IBOPE Media, e a parceria de institutos de pesquisa de vários países. A pesquisa levantou dados globais de investimento publicitário no primeiro trimestre de 2014 e o IBOPE Media cooperou com os resultados de investimentos feitos no Brasil e Argentina.

Depois de registrar um crescimento de 3,7% no consolidado de 2013, os investimentos globais em publicidade seguiram em ascensão e registraram 4,8% no primeiro trimestre de 2014, somando 74,2 bilhões de dólares. Segundo a pesquisa, em âmbito global, o pico de investimento publicitário se deu em fevereiro (8,4%) e pode ter sido influenciado pela realização dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia.

A região da América Latina fechou o primeiro trimestre de 2014 com o melhor resultado entre todos os mercados e atingiu um crescimento de 19%, seguido pelo Oriente Médio e África (8,5%), América do Norte (6,9%), Ásia-Pacífico (2,1%), enquanto a Europa apresentou uma queda de 2,1%.



A Adidas foi a marca, dentre as patrocinadoras da Copa, que mais gerou tráfego através da busca orgânica para seus portais globalmente durante o Mundial, segundo o SEM Rush – ferramenta de rastreamento de dados orgânicos nos buscadores que mensura a visibilidade de uma marca por meio do posicionamento de palavras-chaves. De acordo com os dados para o cenário brasileiro, o site adidas.com.br conquistou 23% a mais de visitas através das buscas orgânicas que o segundo do ranking, e 45% de suas palavras-chaves ficaram entre as três primeiras posições nos resultados no Google. Para Gustavo Macedo, gerente de SEO da iProspect, agência global da marca para serviços de SEO e Mídia de Performance, conhecer os hábitos de comportamento e de busca dos consumidores é fundamental para a escolha das estratégias certeiras para o fortalecimento da comunicação entre marca e público final.


Estudo do Zoom e Consumoteca revela que ter uma boa experiência de compra na loja online, confiar na entrega do produto e preço são os fatores mais importantes para os e-consumidores.

Na edição anterior da pesquisa, a preocupação com o valor do produto aparecia como último critério dos internautas. Agora, com o objetivo de traçar o perfil e conhecer possíveis mudanças de comportamento e preferências das pessoas que compram pela internet, o Zoom, em parceria com a Consumoteca, consultoria especializada em estudos sobre o mercado online, realizou uma pesquisa exclusiva sobre esses consumidores. As principais informações levantadas neste estudo são o aumento da adesão do público masculino às compras online, predominância da classe B (representada por 53%), concentração da maior parte dos e-consumidores na região Sudeste (56%), bem como o crescimento do número de pessoas que possuem smartphone e/ou tablet (67% dos entrevistados).

A pesquisa, realizada pelo segundo ano consecutivo, revela que a principal mudança de comportamento dos e-consumidores é com o aumento da preocupação com o preço, mas ter tido uma boa experiência de compra e ter certeza de que receberá o produto comprado são os fatores primordiais para realizar uma compra pela internet. Dos entrevistados, 37% priorizam as lojas que já proporcionaram uma boa experiência, 33% estão mais preocupados com a confiança na entrega e 32% buscam pelo melhor preço. Na edição do ano passado (2013), preço aparecia em último lugar, representado por apenas 19%, como critério para decisão da compra online. 

Indo ao encontro aos dados da pesquisa, o Zoom lançou no final do ano passado o Zoom Garante com o objetivo de reafirmar sua preocupação com a confiabilidade das lojas parceiras. O serviço gratuito, que assegura ao cliente o recebimento do produto comprado nas lojas parceiras ou o dinheiro de volta (até R$ 3.000,00), já foi utilizado por 1 milhão de pessoas. “Percebemos que os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre a importância de se proteger para comprar apenas em lojas confiáveis. Serviços que garantem a entrega e sites que oferecem vantagens para que o cliente volte a comprar são algumas das ferramentas que melhoram a confiança dos internautas”, comenta Thiago Flores, diretor executivo do Zoom. 

O estudo revela ainda que 62% dos entrevistados possuem smartphones e/ou tablets e desses 62% usam esses aparelhos para pesquisar preços ou comprar produtos. Apesar do crescimento da adesão a dispositivo móveis, apenas 31% finalizam a compra pelo aparelho. A maioria das pessoas (45%) compra usando PCs, 22% apenas pesquisam preços e 2% preferem ir à loja física para comprar o item pesquisado. Segundo a pesquisa, 39% preferem comprar por sites ao invés de aplicativos por serem mais fáceis e simples de navegar e 60% acham que os sites fornecem mais informações sobre o produto. Em contrapartida, 48% das pessoas preferem os aplicativos para suas compras online por esses apresentarem menos publicidade que os sites. 

Perfil das pessoas que compram pela internet
Uma das principais mudanças do perfil das pessoas que compram pela internet diz respeito ao crescimento da adesão do público masculino pelas compras online (57% homem x 43% mulheres). Em relação à faixa etária, constata-se que comprar pela internet faz parte da realidade de todas as faixas etárias, mas a maior concentração desse público, representada por 17%, está na faixa dos 18 a 24 anos. Nota-se também um aumento significativo da presença da classe B (53%) e queda na representatividade da classe A: apenas 9%. Já os consumidores da classe C/D são os segundos mais adeptos ao comércio eletrônico, representados por 37%. A região que concentra maior número de e-consumidores (56%) é a Sudeste, seguida pelo Nordeste (19%) e Sul, com 14%. Para esta pesquisa foram entrevistadas cerca de 5,5 mil pessoas por meio de questionários quantitativos estruturados online. 

Confira abaixo o resultado completo da pesquisa realizada pelo Zoom, em parceria com a Consumoteca:

Distribuição por faixa etária
Menor de 17 anos  | 6%
18 a 24 anos | 17%
25 a 29 anos | 13%
35 a 39 anos  | 13%
30 a 34 anos  | 12%
40 a 44 anos |11%
45 a 49 anos | 10%
50 a 60 anos | 15%
Maior de 60 anos | 4%

Sexo
Masculino | 57%
Feminino  | 43%

Região 
Sudeste | 56%
Nordeste | 19%
Sul | 14%
Centro-Oeste | 7%
Norte | 5%

Classe Social 
Classe A | 9%
Classe B | 53%
Classe C/D | 37%

Como você seleciona a loja online que vai comprar?
Priorizo as lojas que já tive boa experiência | 37%
Confiança na entrega | 33%
Pelo preço | 32%
Priorizo as grandes lojas | 32%
Vejo se tem reclamações em sites como o Reclame Aqui | 29%
Avaliação de outros consumidores | 21%

Fonte: Zoom/Consumoteca– 2014


A Unidade de Inteligência Comercial da Apex-Brasil definiu os países com maior potencial de negócios com produtores independentes brasileiros. Primeira ação de aproximação de produtores brasileiros e australianos acontece durante o Mipcom.

A Unidade de Inteligência Comercial da Apex-Brasil definiu os mercados-alvos para o Brazilian TV Producers (BTVP), programa da agência de exportação em parceria com a Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV), que tem o propósito de estimular negócios entre empresas brasileiras e estrangeiras. A novidade no ranking desse ano é a Austrália. O país tem algumas características culturais parecidas às do Brasil e o inglês como idioma, o que facilita a exportação de produções.

A primeira aproximação entre produtores brasileiros e australianos deve acontecer durante o Mipcom 2014, o maior evento de conteúdo de entretenimento, que acontece em Cannes, na França, de 13 a 16 de outubro e deve contar com representantes de 50 produtoras brasileiras. O BTVP incluiu na agenda de atividades da delegação brasileira uma rodada de negócios com produtores australianos no dia 14 de outubro. Os demais mercados-alvos segundo o ranking mais recente são: África do Sul, Alemanha, Argentina (bloco que inclui o Chile e Colômbia também), China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Canadá.

A única coprodução para televisão realizada entre Brasil e Austrália é a série de animação infantil Princesas do Mar, da Flamma Films, de São Paulo. A coprodução internacional conta ainda com um terceiro país, a Espanha, e já foi exportada para mais de 128 territórios. No Brasil, foi exibida entre 2008 e 2013 no Discovery Kids, além de ter sido transmitida também pela TV Cultura. Atualmente, está na Netflix.


Fábio Bernardi*

Imagine uma pessoa pesando 150 quilos. Sempre sonhou em ser magra. Ambiciona chegar a 85 quilos e, a cada visão desse futuro esbelto, inicia uma ação imediata em busca do objetivo de se reformatar. Uma dieta aqui, uns exercícios ali, um pouco menos de cerveja acolá. Mas, apesar de um botão a menos no cinto de vez em quando, rapidamente ele descobre que um spa sozinho não faz verão. E o excesso de peso e de imobilidade continuam visíveis.

Até um dia, ainda que tenham havido sinais anteriores, soa o alarme da saúde. Infarto, diabetes, alguma coisa mais séria. E aquilo que era apenas uma meta, um sonho para algum dia, vira necessidade vital. Ou emagrece e muda de vida, ou continua igual e morre.

Pois bem: essa pessoa é uma agência de propaganda. Os alarmes são o big data, a internet das coisas, a tecnologia, o conteúdo transmídia e os novos modelos de negócio. Todos conspirando como se fossem donuts ou pastéis de rodoviária contra a boa vida das agências que ainda têm palpitações diante da mídia tradicional. Sinto muito, mas para enfrentar o que vem por aí não vai adiantar reduzir o açúcar; cortar a lactose ou caminhar na esteira cinco vezes por semana. As empresas vão precisar fazer algo mais radical do que isso.

Vão ter de partir para uma operação bariátrica, reduzindo drasticamente as formas antigas e adotando um novo corpo para enfrentar a velocidade dos novos tempos. Vão ter de iniciar uma nova vida, mais leve, arejada, rápida, flexível e atlética. E nunca mais deixarão de se preocupar com o peso que carregam. E, para sempre, terão de malhar o principal músculo do corpo: o cérebro. Falar é fácil, dizer que está fazendo, também, mas como recriar o modelo de negócio? Tudo vai mudar; mas, pense bem, essa é a tradição do mundo. Não tenha medo, mas tenha pressa.

* Fábio Bernardi é presidente da ARP e sócio-diretor da Morya Comunicação, de Porto Alegre.



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