quarta-feira, 12 de março de 2014

Será que estamos entendendo tudo?

A ideia é disseminar no setor produtivo o conceito de que “o pecuarista não produz apenas boi, mas sim, alimentos, a carne que ele e sua família também consomem diariamente”

A JBS vai iniciar no Brasil sua primeira campanha publicitária voltada para o pecuarista. O objetivo é valorizar a produção pecuária do país e reconhecer a importância que o produtor tem na oferta de um produto de qualidade ao consumidor final. A ideia é disseminar no setor produtivo o conceito de que “o pecuarista não produz apenas boi, mas sim, alimentos, a carne que ele e sua família também consomem diariamente”.

Com o slogan “Juntos por um Boi de Sucesso”, a estratégia da JBS é se aproximar ainda mais do setor produtivo e demonstrar que para se produzir a carne com a qualidade que o consumidor final demanda é necessário que o pecuarista também esteja envolvido.

“As campanhas publicitárias da Friboi alavancaram a procura por carne bovina. Por isso, temos que nos preocupar cada vez com a qualidade dessa carne para que o consumidor mantenha o interesse constante”, afirma Renato Costa, presidente JBS Carnes no Brasil.

“Nessa parceria queremos fazer com que a marca Friboi seja o canal de vendas do produtor, garantindo maior liquidez para uma cadeia mais madura e integrada por meio de um acesso diferenciado aos mercados”, completa.

Para engajar o pecuarista, a JBS utilizará revistas especializadas, sites e canais de televisão que tenham o produtor como audiência principal, se valendo de uma comunicação em 360 graus. Já em março será possível encontrar anúncios nesses veículos informando que o sucesso de marcas como Friboi e Swift se deve à parceria da companhia com o produtor. “A JBS desmonta, embala e distribui a qualidade que vem do campo”, afirmou Costa em entrevista.



o
Para divulgar a Série 3, produto mais vendido pela marca no mundo, a BMW lança uma campanha publicitária exclusiva para o mercado nacional, que inclui veiculações na TV aberta pela primeira vez desde que a empresa atua no mercado nacional - a peça começou a ser veiculada na Rede Globo de Televisão nacional e regionalmente, no último dia 10 e se estenderá ate 22 de março, nos intervalos comerciais de alguns dos principais telejornais da emissora.

Além da TV aberta, o plano de mídia também contempla TV a cabo e veiculações de peças publicitárias em alguns dos principais meios de comunicação do país, entre revistas, jornais e portais. A marca investirá também em emissoras de rádio.

“A campanha publicitária da BMW Série 3 reforça ainda mais o compromisso da companhia com o país, em um momento de expansão dos negócios e construção de nossa fábrica em Santa Catarina. Nossa intenção, além de reforçar os atributos e diferenciais do produto, é demonstrar por meio desta ação inédita da marca na TV aberta, que o desejo de conquistar um veículo BMW é tangível e está mais próximo do que as pessoas imaginam”, comenta Herlander Zola, diretor de marketing da BMW do Brasil.

A campanha foi desenvolvida em parceria com a agência DPZ. O filme utilizado na iniciativa foi elaborado pela BMW globalmente e adaptado ao mercado brasileiro pela agência.



Categoria conquistou 1,7 milhão de novos lares brasileiros entre 2012 e 2013. Produto tem mais adesão no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro em famílias de classe média

O consumo de sucos prontos conquistou 1,7 milhão de novos lares brasileiros no último ano, segundo dados de uma pesquisa da Nielsen. A compra de bebidas não alcóolicas teve um crescimento de 0,3% entre novembro de 2012 e novembro de 2013, com destaque para os sucos que registraram um aumento de 12,5% no período. A adesão do novo hábito de consumo aconteceu predominantemente no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, especialmente em lares com nível socioeconômico médio e donas de casa com 51 anos ou mais.



Grupo movimenta 58% do crédito e injeta R$ 1 trilhão na economia

Serasa Experian e Data Popular anunciaram hoje parceria que levou à criação do mais completo estudo já realizado no Brasil sobre a classe C: Faces da Classe Média. O levantamento é um retrato acurado dos perfis que compões a classe média do Brasil, que vai permitir que empresas, agências e profissionais de marketing, estudiosos e gestores de políticas públicas tenham dados para traçar estratégias, desenvolver serviços e produtos e falar a mesma língua do seu público-alvo.

Nos últimos anos, o Brasil tem passado por uma das mais profundas mudanças de sua história. A pirâmide de classes econômicas se transformou em losango com o crescimento da classe média. Hoje, a classe C, como também é conhecida, é composta por cerca de 108 milhões de pessoas que gastaram mais de R$ 1,17 trilhão em 2013 e que movimentaram 58% do crédito no Brasil.

Hoje, a classe média está mais concentrada na região Sudeste do Brasil, com 43%, seguida de Nordeste (26%), Sul (15%), Centro-Oeste (8%) e Norte (8%). Para se ter uma ideia, se a classe C formasse um país, seria o 12º em população, com mais habitantes que a Alemanha, o Egito e a França, e a 18ª nação do mundo em consumo, podendo pertencer ao G20. Em 2014, pretende consumir 8,5 milhões de viagens nacionais, 6,7 milhões de aparelhos de TV, 4,8 milhões de geladeiras e 4,5 milhões de tablets, como mostra a tabela abaixo. Mesmo assim, ainda é vista pela maioria das empresas como uma massa única e homogênea. Segundo Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popular “a classe média deixou de ser um segmento de mercado e para a maioria das categorias se tornou o principal público consumidor. Entender as várias faces deste público é fundamental para que empresas e o poder público desenvolvam estratégias mais eficientes de marketing e comunicação, afinal estamos falando de mais de 100 milhões de pessoas”.


Para dar suporte na definição do alvo e das estratégias de políticas públicas e ações das empresas, a Serasa Experian, líder mundial em serviços de informação, e o Instituto Data Popular, especializado em mercados emergentes, realizaram, durante um ano, estudos inéditos sobre a classe média. Juntos, desenvolveram a solução “Faces da Classe Média”, que permitirá às empresas entender e conhecer em detalhe quem são os consumidores emergentes que se tornaram os protagonistas de um mercado interno crescente, onde eles estão, qual o comportamento e intenção de consumo, possibilitando, assim, a otimização de investimentos na busca por nichos da classe média.

“Os perfis revelados pela solução Faces da Classe Média permitem que as instituições tenham uma visão segmentada desses consumidores e possam entender de que forma devem endereçar suas ações, produtos e serviços, criando soluções para os quatro diferentes nichos, que antes eram observados como um único alvo. Isso possibilita empreender novas frentes de consumo e abordar com precisão esses mercados, gerando melhores condições de crédito para o consumidor e movimentando a economia do Brasil”, afirma Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian.

Para a construção da segmentação, essa população foi avaliada sob 400 variáveis, considerando-se informações geográficas, demográficas, creditícias e comportamentais. O resultado de sofisticadas técnicas estatísticas originou a definição dos grupos que compõem a classe média, que representa 54% da população do país e vem crescendo a cada ano, com previsão de que chegue a 58% em 2023, ou seja, 125 milhões de pessoas.


Esse percentual da população brasileira é composto por diferentes perfis, que têm comportamentos distintos de consumo, mas que representa, em todos os casos, satisfação, oportunidade e pertencimento. Os estudos permitiram segmentar a classe média em quatro grandes grupos: Promissores, Batalhadores, Experientes e Empreendedores.]

Promissores
Os Promissores totalizam 14,7 milhões de pessoas, 19% da classe média, e formam um grupo composto por jovens, com média de idade de 22,2 anos. Os solteiros são maioria (95%), 59% têm ensino médio completo e 57% têm emprego com carteira assinada. Outras características marcantes são que 72% acessam a internet e, mesmo jovens, já vivenciaram situações de aperto e a necessidade de endividamento. Ao todo, 51% confidenciaram que se descontrolam financeiramente. Para eles, a vida é feita de oportunidades e o acesso a crédito ajuda a melhorar as condições, mas a falta de prática faz com que acabem se colocando em situação de descontrole nas dívidas.

O grupo dos promissores consome R$ 230,8 bilhões e seus membros são mais propensos em gastar em beleza, veículos, educação, entretenimento, itens para casa e tecnologia. Os principais produtos e serviços que querem consumir nesse ano são academia de ginástica, faculdade, curso profissionalizante, móveis para casa, notebook, smartphone, carro e moto.

Nas regiões, estão distribuídos em 42% no Sudeste, 25% no Nordeste, 15% no Sul, 9% no Centro-Oeste e 9% no Norte.

Batalhadores
Os Batalhadores representam 39% da classe média, com 30,3 milhões de pessoas, idade média de 40,4 anos e 48% possuem ensino fundamental completo. Nesse segmento, os solteiros somam 72%, 49% possuem registro profissional com carteira assinada e 41% acessam a internet.

Para os Batalhadores, o emprego é considerado o caminho para a estabilidade, que possibilita a realização de sonhos e desejos. A casa própria, o carro, o estudo dos filhos tornam-se palpáveis e, por conseguinte, há a expectativa de um futuro ainda melhor para a geração seguinte. O estudo é visto como uma oportunidade para ascensão social.

Este é o maior grupo e, graças ao seu tamanho, é o que anualmente destina a maior verba para consumo: R$ 388,9 bilhões. Faz largo uso do crédito a que tem acesso, focando nas prioridades, geralmente vinculadas ao bem-estar familiar. O acesso ao crédito é uma alternativa para os momentos de aperto financeiro e foi fundamental para assegurar importantes conquistas, como a compra ou a reforma da casa. Membros desse grupo gastam seu dinheiro em turismo nacional, veículos, eletroeletrônicos, imóveis, movéis, eletrodomésticos e seguros. Os produtos e serviços de desejo para esse ano são viagens de avião para destinos nacionais, móveis para casa, máquina de lavar, TV (Plasma, LCD e LED), imóvel e carro.

Nas regiões, estão distribuídos em 45% no Sudeste, 24% no Nordeste, 16% no Sul, 8% no Centro-Oeste e 7% no Norte.

Experientes
É o perfil composto por 20,5 milhões de pessoas, 26% da classe média, com consumidores com idade média de 65,8 anos. Entre eles, 41% são viúvos, 36% de autônomos e apenas 7% com acesso regular à internet. Do total, 59% têm ensino fundamental completo e 31% não têm instrução. Para os Experientes, o momento pós-aposentadoria pode ser sinônimo de depressão e preconceito por parte dos mais jovens. Ainda assim, mantêm-se no mercado de trabalho, em busca de uma vida ativa para preservar o seu padrão de consumo.

O seu consumo anual é de R$ 274,0 bilhões e está relacionado à turismo nacional, eletroeletrônicos, serviços de saúde, móveis e eletrodomésticos. Os produtos e serviços dos sonhos para esse ano são viagem de avião para lugares nacionais, móveis para casa, geladeira, máquina de lavar e TV (Plasma, LCD ou LED).

Nas regiões, estão distribuídos em 42% no Sudeste, 29% no Nordeste, 16% no Sul, 7% no Centro-Oeste e 6% no Norte.

Empreendedores
Abrange 16% da classe média, com 11,6 milhões de pessoas, formando um grupo mais escolarizado que os demais. 42% estão cursando ou já concluíram o ensino médio e, 19%, o ensino superior. Além disso, também, 60% acessam a internet, a idade média é de 43 anos e 43% deles têm carteira assinada. A liberdade é bastante valorizada pelos Empreendedores e o trabalho reúne a necessidade do sustento com o gosto pela atividade, em busca da realização dos sonhos de vida.

Sendo o grupo que apresenta maior renda per capita, seu consumo anual é de R$ 276 bilhões, com investimentos em educação, eletroeletrônicos, turismo internacional, tecnologia, veículos e entretenimento. Os produtos e serviços desejados para esse ano são curso profissionalizante, viagem de avião ao exterior, móveis para casa, notebook, tablet, TV (Plasma/LCD/LED) e carro.

Nas regiões, estão distribuídos em 48% no Sudeste, 17% no Nordeste, 18% no Sul, 9% no Centro-Oeste e 8% no Norte.

Para mais informações sobre a solução “Faces da Classe Média”, acesse www.serasaexperian.com.br ou www.datapopular.com.br.


Como as máquinas e os personagens da ficção, no mundo real os humanos também estão sujeitos a manipulações em sua consciência. Temos de estar vigilantes para não engrossarmos as massas de manobras formadas pelos indolentes
Benedicto Ismael Camargo*

A fase inicial da mais recente versão do filme Robocop, que entrou em cartaz no Brasil, mais se assemelha a um videogame. Mas apesar de alguma previsibilidade, aos poucos a trama vai crescendo e começa a empolgar com a posição complicada em que Alex Murphy - o Robocop interpretado pelo ator Joel Kinnaman -, fica submetido aos interesses econômicos na produção e venda das máquinas policiais robóticas. É interessante de se ver.

O filme mostra que com o travamento decorrente da lei do senador Dreyfus, bem aceita pelo público e que impede a implantação de máquinas sem conteúdo humano no policiamento, Sellars (Michael Keaton), o CEO da Omnicorp, poderosa fabricante de armamentos, se põe a campo com o propósito de modificar a opinião da população e influenciar os congressistas para revogar a lei. 

As comunicações e a psicologia das massas são mobilizadas por ele com grande astúcia, distorcendo os fatos de acordo com suas conveniências, sendo auxiliado nisso pela cínica diretora das questões jurídicas da corporação. Novak, interpretado por Samuel L. Jackson, é o garoto propaganda, muito convincente no seu trabalho de seduzir as massas através da televisão.

Já o Dr. Dennett (Gary Oldman) apresenta um ensaio de neurociência no estudo da dinâmica cerebral de Alex para transformá-lo no Robocop. Porém o médico fica muito distante do núcleo interior, que quando desperto se sobrepõe ao raciocínio, achando que a consciência é formada pelas experiências de vida, deixando de lado a intuição e sua origem e a prerrogativa humana da livre resolução. Sua preocupação é evitar que a sensibilidade de Alex interfira no trabalho do Robocop.

Como as máquinas e os personagens da ficção, no mundo real os humanos também estão sujeitos a manipulações em sua consciência. Temos de estar vigilantes para não engrossarmos as massas de manobras formadas pelos indolentes. Edward Bernays (1891 – 1995), austríaco que foi pioneiro no campo das relações públicas e da propaganda, e que ajudou a popularizar nos Estados Unidos as teorias de seu tio, o psicanalista Sigmund Freud, disse em seu livro Propaganda, editado em 1928, que poderíamos ser largamente governados, ter nossas mentes moldadas, nossos gostos formados e nossas ideias sugeridas por homens que nunca nem ouvimos falar. Barnays se baseava no princípio de que as pessoas são irracionais, suas decisões e ações são manipuladas facilmente, e aplicava esse conceito na construção da propaganda.

Ele mostrou que a propaganda era uma arma poderosa para influenciar nas mais diversas atividades humanas, desde o consumo de produtos até as campanhas político-eleitorais, e que é possível moldar a mente das massas de forma que elas conduzam a força de sua decisão na direção desejada, supondo que estão agindo com o seu livre-arbítrio. Em uma de suas citações ele afirmou: “a manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam este mecanismo oculto da sociedade detêm um poder invisível que acaba se tornando predominante sobre os anseios da população.”

Segundo o escritor alemão Abdruschin, autor da Mensagem do Graal, o ser humano recebeu do Criador uma força de livre resolução, as faculdades de raciocinar e de sentir intuitivamente. Por isso temos o dever de praticar o poder da reflexão, acompanhando atentamente todos os acontecimentos, ligando-os com lógica, para não cairmos, por preguiça espiritual, na condição de escravos de crenças cegas. Isso levaria ao reconhecimento da existência das leis naturais da Criação, e ao respeito a elas, que traria a paz e a felicidade.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, e associado ao Rotary Club São Paulo. Realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros “ Conversando com o homem sábio”, “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”, “O segredo de Darwin”, e “2012...e depois?”. E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: bidutra7




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...