quarta-feira, 26 de março de 2014

Não afobe não, ele pode esperar ...

o
A Copa do Mundo no Brasil deve movimentar ainda mais o e-commerce nacional. De acordo com a pesquisa “Imagina na Copa”, realizada pela empresa eCRM 123, mais da metade (56%) dos internautas pretende utilizar a web para comprar produtos relacionados ao megaevento que acontece em junho.

O estudo levantou dados de 789 entrevistados, que, por meio de questionários enviados pela internet, também avaliaram como está o relacionamento das empresas com os consumidores no período pré-Copa.

Dentre os que já recorreram às redes sociais para reclamar de algum serviço, usando a hashtag #imaginanacopa (12%), apenas 16% disseram ter recebido retorno das empresas. Os setores mais problemáticos segundo osentrevistados, são: Transporte Terrestre (28%), Aeroportos (20%) e Companhias Aéreas (20%). Para a maioria dos entrevistados, a solução para que as empresas não façam feio no Mundial é investir em infraestrutura e atendimento ao consumidor.

A imensa maioria dos entrevistados (96%) veem a internet como um canal que pode contribuir para o relacionamento com o cliente. Dentre as redes sociais, o Facebook é o que tem maior potencial junto ao consumidor.

“O acúmulo de anos de baixo investimento em infraestrutura e baixa qualidade de atendimento ao consumidor são as causas do pessimismo em relação ao evento. A pesquisa apenas confirma.”, comenta José Jarbas, CEO da eCRM 123. “Uma recomendação para as empresas é que intensifiquem o investimento em tecnologia de atendimento ao consumidor. Principalmente na web e nas redes sociais. Quem tiver diferencial real e visível vai sair na frente, além de surpreender e ganhar novos clientes fiéis. Infelizmente somos carentes destas iniciativas.” completa.

Confira o infográfico da pesquisa em http://www.talesrocha.com.br/infografico-imagina-na-copa/




Questão de interpretação e de extremo profissionalismo.

Assista e reflita como a competência desses artistas mudam toda a cena.

Simplesmente Maravilhoso.





Nessa palestra profunda, David Puttnam levanta uma grande questão sobre a mídia: Será que ela tem a obrigação moral de formar cidadãos informados, ou ela é livre para buscar lucros a qualquer custo, como qualquer outro negócio? 

Sua solução para encontrar o equilíbrio entre o lucro e a responsabilidade é audaciosa... e você pode não concordar. (Filmado no TEDxHouseofParliament.)




o
Os gastos do brasileiro com vestuário devem apresentar um leve aumento de 3% este ano, segundo pesquisa Pyxis Consumo do Ibope Inteligência. 

O consumo por pessoa deve somar, em média, R$ 810,84. 

No início de 2013, o valor projetado era R$ 786. 

No total, a expectativa é que os desembolsos com roupas atinjam R$ 138 bilhões em 2014. 

A classe C deve responder por 41% desse montante, seguida da classe B (40%). 

A participação da classe A nos gastos é de 11%. As parcelas D e E vão gastar 8%. 

Na análise por regiões, o Sul apresenta o maior potencial de desembolso por habitante no ano, de R$ 941,67, seguido por Centro-Oeste (R$ 917,49); Sudeste (R$ 863,49); Norte (R$ 695,98); e Nordeste (R$ 632,11).

Fonte: Ibope Inteligência



o
O Grupo Consultores, já conhecido do mercado pelas pesquisas que faz sobre as agências de publicidade e digitais, acaba de encerrar seu primeiro estudo sobre o setor de relações públicas. 

Foram ouvidos 142 executivos de grandes anunciantes que contratam agências externas e nove que preferem cuidar da disciplina internamente.

A parceira de relações públicas ideal é definida pelo conhecimento e experiência com o cliente (56%), relação próxima e atenciosa (38%), boa relação com a mídia (35%) e postura de parceira estratégico (28%). 

Os principais desafios do setor são o conhecimento do mundo digital e a necessidade de se adaptar constantemente aos novos tempos e à realidade do cliente.

Outra curiosidade apontada pela pesquisa do Grupo Consultores é a relação entre vendas e investimentos em relações públicas pelos anunciantes ouvidos. 

Na média, a cada R$100,00 vendidos apenas R$0,03 foram investidos em comunicação corporativa e relações públicas em 2013. 

A boa notícia para as agências é que a expectativa é de aumento de investimento: 41% dos entrevistados pretendem incrementar verbas para o setor em 2014. 

Do total de empresas ouvidas, 77% se declaram felizes com as parceiras atuais, 11% estão insatisfeitos e 11,5% pré-dispostos a mudar. 

A taxa de conversão entre a abordagem inicial de prospecção da agência e a aceitação por parte do cliente é de 50%, o que demonstra abertura dos anunciantes a conhecer novas possibilidades. 

Em média, em 2013, cada executivo de anunciante ouvido foi abordado por cinco agências diferentes e aceitou receber entre duas e três para uma apresentação de credenciais.

Fonte: Meio e Mensagem



Júlio Sortica*
o
Como parte do plano de escrever colunas sobre temas envolvendo o jornalismo, eu havia programado fazer uma abordagem sobre a importância da pauta para a dinâmica jornalística. No entanto, ao ler em Coletiva.net a reportagem sobre as considerações do professor Eugênio Bucci, diretor do curso de pós-graduação em Jornalismo da ESPM-SP, defendendo que estudo e prática devem andar juntos no jornalismo, mudei de ideia. Na palestra ‘O jornalismo e a imprensa dentro das incertezas dos negócios da mídia’, Bucci abordou a comunicação como negócio e as novas mídias.

Para os idealistas, as palavras jornalismo e negócio “não casam”. Pelo menos no utópico universo do jornalismo ideal. Mas sempre há um... porém. Desde cedo, graças a essa irrequieta vontade de participar de vários projetos ao mesmo tempo, convivi com dois tipos de jornalismo. Um deles, o primeiro e talvez mais entusiasmante, é o jornalismo tradicional, no qual você faz parte de uma equipe em um veículo independente, que trata de pautas variadas, de todos os matizes. Como repórter, de uma empresa de porte, seu dia a dia segue quase sempre uma rotina: receber uma pauta ou sugerir uma reportagem e ir à luta. A busca de dados pode exigir uma manhã, uma tarde, às vezes, dependendo do tipo de reportagem, mais tempo. Vivi essa espécie de idílio jornalístico de forma isolada por alguns anos até ser convidado a participar de um projeto independente, uma revista com foco em um tema específico.

Ora, se em um veículo de grande porte, de conteúdo multitemático, nem sempre um jornalista consegue (ou deseja) manter relacionamento mais estreito com todos os colegas, quanto mais com os integrantes de outros departamentos da empresa, como por exemplo, do comercial, do marketing. Ocorre que nessa mecânica de trabalho a maioria dos jornalistas nem estão interessados em saber como se desenvolve a luta pela venda de anúncios, as estratégias e o planejamento da propaganda e publicidade - com certeza a fonte de receita que vai garantir o salário de todos ao final do mês.

Muitos consultores dizem que o jornalista não deve se preocupar com isso, quanto mais se envolver. Vender é tarefa de outro e o profissional precisa se preocupar em fazer o melhor trabalho possível dentro da sua área. No entanto, quando um jornalista passa a desenvolver suas atividades em um veículo segmentado, certamente o relacionamento tende a mudar, pois na maioria dos casos uma empresa exerce duplo papel: é anunciante, mas também fonte de informações. E aqui ocorre de forma mais explícita o difícil convívio entre jornalismo e propaganda. Até que ponto o fato de uma empresa ser anunciante e citada (negativamente) em uma reportagem, limita a autonomia de crítica do jornalista?

Pode, primeiramente, não ocorrer envolvimento algum, a empresa aceitar a crítica e não deixar de anunciar. Mas geralmente a maioria impõe ao chamado “poder do dinheiro”, ou “lei do silêncio”, não aceitando a crítica e ameaçando suspender a publicidade. Se for um anunciante de peso, com investimento forte, qual deve ser o comportamento do dono do veículo? Manter, apoiar a chamada independência profissional do jornalista arriscando-se a perder uma receita importante, ou tentar “negociar” uma saída honrosa ponderando ao repórter (ou colunista) que, para o bem de todos, é preciso rever a forma de abordar aquele tema, ou em outras palavras, amenizar ou esquecer.

Como ressaltou Bucci, a comunicação é um negócio. E ninguém investe em um negócio para quebrar, fechar as portas! Sem dúvida uma situação citada é difícil para ambos, pois de um lado o patrão sente a pressão no caixa, enquanto no outro, o jornalista sente o peso da censura. Sabemos que isso ocorre até mesmo nos mais conceituados veículos. Esse difícil convívio entre o jornalismo e a publicidade ainda precisa ser melhor estudado.

Como parceiro de alguns amigos em projetos independentes já vivenciei as duas situações: ceder à pressão e amenizar a crítica para não comprometer a sobrevivência de um veículo, como também resistir às ameaças e sentir na pele as consequências da perda de receita, salário atrasado, investimentos suspensos etc. Sinceramente, não me arrisco a dar nenhum tipo de conselho ou dizer que esta ou aquela opção é a mais correta. Mas elas existem e, mais dia, menos dia, um jornalista vai deparar com isso. Nesse caso, cada um deve medir/pesar seus atos e agir conforme sua consciência. E, se por ventura alguém tomar uma decisão equivocada, quem poderá atirar a primeira pedra?

* Júlio Sortica é jornalista formado pela Ufrgs. Foi repórter do Diário de Notícias, Zero Hora, Folha da Tarde, Jornal do Comércio, Correio do Povo, Revista Consumidor, editor da Plástico Sul, diretor de O Sul e coordenador de Comunicação da Secretaria de Planejamento do Estado do RS. Fez várias coberturas internacionais, editou publicações segmentadas e, atualmente, presta consultoria em Comunicação.





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...