quinta-feira, 27 de março de 2014

Hoje, muito pano pra manga

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A Apple está pensando em lançar um aplicativo do iTunes para smartphones Android. A empresa também está em negociação com grandes executivos de gravadoras sobre a possibilidade de lançar um serviço de streaming para competir com a Beats Music e o Spotify, de acordo com três fontes próximas às conversações, informa o site da “Billboard”.

De acordo com o jornal O Globo, as discussões são "parte de uma estratégia para lidar com o declínio de downloads nos EUA na iTunes Music Store da Apple". 

Com o objetivo de levantar as vendas da iTunes Store, executivos da Apple como Roberto Kondrik, vêm sugerindo criar janelas exclusivas de lançamento de novos álbuns de modo que comecem a ser vendidos imediatamente antes do lançamento do CD para aumentar o número de vendas na iTunes Store.



Campanhas na rede social podem ser ótimas formas de gerar buzz
para sua marca e direcionar vendas, mas só quando são bem planejadas 

Mesmo com a diminuição do alcance orgânico dos posts, o news feed do Facebook continua sendo parte importante das estratégias de marketing de muitos anunciantes. As fan pages de marcas na rede social são um espaço de conexão com o consumidor e uma plataforma para otimizar o desempenho das campanhas.

Se você está pensando em investir em anúncios pagos na plataforma, precisa de um bom planejamento. Confira três pontos fundamentais para executar campanhas no Facebook:

1. Pense nas campanhas do Facebook como campanhas de busca
O planejamento para campanhas de SEO e campanhas no Facebook é o mesmo. Por exemplo, uma marca que vende sapatos deve inserir palavras-chave como “botas de cano alto” a fim de que seu anúncio apareça para pessoas que procuram por esse termo. Anúncios sem tags dificilmente convertem em vendas. Quando criar campanhas, você pode trabalhar com um parceiro third-party para construir uma audiência customizada.

2. Mantenha seus anúncios atualizados
Veicular as mesmas campanhas para seus produtos e serviços repetidamente pode fazer com que as pessoas escondam seus posts do news feed delas. Mantenha o interesse dos consumidores com atualizações de conteúdo e imagens.

3. Lembre-se de que os consumidores não vêm ao Facebook para comprar
Quando uma pessoa busca um produto ou serviço no Google, provavelmente ela tem a intenção de adquirir o produto. Mas quando o usuário acessa o Facebook, não está ali para ver anúncios, e sim para se conectar com seus amigos. O objetivo de qualquer campanha no Facebook é atrair a atenção de consumidores em potencial para que eles deem um Google no seu produto ou, melhor ainda, cliquem no link de seu website diretamente de sua fan page.

Com informações do Business News Daily 



Após mudanças no consumo promovidas pela estabilização da moeda, 
brasileiros voltam a rever padrões para reequilibrar orçamento
 impactado pela alta da inflação

Em 1994, surgia o Plano Real como promessa de solução para a economia brasileira, que registraria 757,29% de inflação apenas nos sete primeiros meses daquele ano. A nova moeda de fato revolucionou o mercado e os hábitos de consumo no país, mas sua desvalorização e a volta da escalada de preços acende o sinal de alerta entre empresários e consumidores. Ao longo de 2013, a inflação, que nunca chegou aos índices dos países desenvolvidos, deixou de ter as compensações presentes nos últimos tempos. A primeira retração em uma década no consumo dos cerca de 130 itens que compõem a cesta da Nielsen lança luz sobre a crise avistada pelo Real em meio às comemorações de seus 20 anos.

O retrato não é dos mais animadores. Se o crédito farto e a redução das taxas de desemprego levaram milhões de famílias às compras nos últimos tempos, o endividamento delas e a situação próxima ao pleno emprego enfraquecem o poder dessas molas propulsoras. A classe média brasileira gasta cerca de R$ 3.116,00, 15% mais do que ganha (R$ 2.924,00), o que já reflete na queda da disponibilidade de crédito ao consumidor verificada nos últimos meses. A situação não poderia mesmo ser sustentável por muito tempo.

As consequências já são evidentes. O número de pessoas físicas inadimplentes na base de registros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aumentou 5,54% em fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2013. O SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estimam que, ao fim do mês passado, 52 milhões de brasileiros tenham deixado de pagar pelo menos uma dívida nos últimos cinco anos. “O crédito veio sendo oferecido de maneira intensiva. O Plano Real é que deu condições para isso acontecer porque deixou o consumidor mais confiante para pegar empréstimos e também permitiu às instituições concedê-los”, diz Aline Sena, analista da Nielsen, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mudanças nos hábitos de consumo
À conjuntura soma-se a atual ameaça inflacionária, que ainda está longe da realidade anterior ao Plano Real, mas já provoca mudanças nos hábitos de consumo das famílias. Para manter as conquistas obtidas desde a estabilização da moeda, a população já dá indício de que passará a privilegiar uma racionalização no momento da compra. “O aumento dos preços está levando o brasileiro a novos tipos de escolha, para poder acessar todos os produtos que ele adquiriu no passado e não quer abrir mão agora”, avalia José Fraga, Analista da Nielsen, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Lojas que adotam o formato cash and carry, também conhecido como atacarejo, vêm ganhando importância por oferecerem mais competitividade em preços. Esse tipo de comércio prioriza o autosserviço e oferece a possibilidade de se comprar em quantidade pela via atacadista. A Nielsen aponta ainda, na pesquisa “Mudanças No Mercado Brasileiro 2014 – O Consumo: Renovar para Crescer”, a redução do consumo fora do lar, levando a retrações no segmento de bares, num ajuste de orçamento. Outros serviços supérfluos, como as viagens, também passam a sofrer cortes.

Por outro lado, os consumidores que não querem abrir mão de produtos mais caros optam por adquiri-los em embalagens menores, em especial em categorias relacionadas a impulso. Há também a troca de itens por similares de marcas com melhor preço, movimento notado com mais clareza na compra de café e suco pronto. “O patamar de inflação que vemos divulgado, em torno de 5% a 6%, não é o que o consumidor sente. Quando olhamos para os preços administrados pelo governo, como o do combustível e do transporte, o aumento em 2013 foi de 1,5%. Já no setor de alimentos, de cosméticos e de bebidas, esse índice chega a 8%. Por isso, a sensação de inflação do consumidor é muito maior do que a média divulgada pela União” explica José Fraga.

Perspectivas melhores no interior
As perspectivas para quem investe em mercados do interior são melhores, já que fatores capazes de compensar a inflação, mas já saturados nas capitais, ainda fazem efeito nessas regiões. O acesso ao crédito continua em expansão, assim como há uma considerável parcela da população desocupada para ser empregada e aumentar o consumo. Em paralelo, existem muitas categorias que não chegaram ao nível de penetração presente nos centros urbanos e, portanto, têm vasto mercado a explorar.

As empresas devem ainda focar nos consumidores fiéis à marca e direcionar investimentos para ele, no intuito de driblar as dificuldades que surgem no cenário atual mais competitivo. “A companhia deve concentrar esforços no heavy user ou heavy buyer da marca e naqueles que sejam muito envolvidos com ela. Esse grupo tem maior probabilidade de gerar vendas e gerar incremento de valor. Ele é o mais rentável”, garante Aline Sena.

O sinal de alerta traça um panorama de desafios para o mercado, mas essa não será a primeira vez que os gestores precisarão rever estratégias para melhor atender ao público. A própria instituição do Real enquanto moeda no Brasil, em 1° de julho de 1994, exigiu que os diversos segmentos revissem sua forma de atuar, há 20 anos. A transição começou em 1º de março daquele ano, com o lançamento da Unidade Real de Valor (URV). A abertura do mercado aos importados como forma de ampliar a concorrência e segurar a inflação exigiu do Marketing e das demais áreas maior profissionalização.

Marketing em padrão internacional
A partir do ano 2000, os departamentos passaram a usar estudos de benchmarking internacionais como referência para inovações não só em produtos e serviços, mas também em comunicação com o cliente, em posicionamento de marca, atendimento, pré-venda, pós-venda e envolvimento de parceiros. “A competência de uma empresa até aquele momento tinha muito mais a ver com arquitetura financeira do que a entrega de valor ao mercado, e esse jogo mudou. Com o Plano Real, os preços ficaram mais estáveis e esse “P” do Marketing tático ficou mais fácil, permitindo à área fazer um trabalho mercadológico mais forte”, relata Carlos Gustavo Caixeta, economista e professor de Marketing estratégico do IBMEC MG, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Os consumidores passaram a sentir o valor do dinheiro na mão deles e a comparar mais qualidade e preço. Essa exigência se acentuou no fim da década de 1990 e início de 2000 também impulsionada pela popularização da internet, que favorecia as comparações. As empresas precisaram evoluir, amadurecer, para ser de fato importantes para o seu público-alvo. “Os presidentes das companhias passam a ser mais exigentes também em relação ao retorno do investimento em Marketing e vendas”, acrescenta Caixeta.

Surge o conceito de reputação corporativa, cuja base é a credibilidade, a confiança. A habilidade de entender e trabalhar para o cliente passa a permear o trabalho de todos na empresa. A exigência do se incluir um pensamento mais estratégico para se alcançar o sucesso impactou principalmente o segmento de bens de consumo não duráveis e duráveis. Em vez de simplesmente comunicar os produtos disponíveis em seus portfólios, as companhias passaram a inovar baseadas no que já haviam observado como demandas dos clientes. O consumidor passa a dar o tom. “Vejo hoje muito mais responsabilidade nas promessas de marca nesses segmentos, como o automotivo”, completa Caixeta.

Nova comunicação com o cliente
A “revolução” acertou em cheio o modelo de negócios dos supermercados. Antes do Plano Real, as famílias iam às compras com menos periodicidade e saíam dos estabelecimentos com até cinco carrinhos repletos de sacolas. Essa era a forma de tentar diminuir os impactos da inflação galopante. Com a estabilização da moeda, estabelecimentos menores, mais próximos de casa, ganharam espaço e passaram a investir mais em comunicação com o cliente. A variedade oferecida pelos fabricantes de alimentos também se diversificou de forma considerável.

No Rio de Janeiro, o supermercado Zona Sul soube aproveitar bem a nova realidade. Fundada em 1959 com a abertura de uma loja em Ipanema, a rede varejista focada nas classes A e B conta hoje com 32 pontos de venda espalhados pela cidade. Antes de 1994, a marca chegou a oferecer como diferencial, em sua unidade do Leblon, a possibilidade de se pagar as compras no cartão de crédito durante a madrugada, sem acréscimo de juros. Isso na época levou à formação de filas enormes de carrinhos nos caixas a partir da meia-noite.

A estratégia visava atrair mais gente para a rede, marcada por lojas menores, já que a maioria dos consumidores optava por ir a hipermercados na hora de abastecer suas casas. A estabilização da moeda permitiu ao Zona Sul explorar melhor seu diferencial. “Nosso negócio é de vizinhança, o que se traduz em conveniência, sortimento e serviço. A partir da estabilização da moeda, pudemos consolidar esses pilares”, explica Pietrangelo Leta, Vice-Presidente Comercial da empresa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Nos anos 1990, a rede chegou a desenvolver uma ação de comunicação que desencorajava os clientes a fazerem compras extensas. As peças convidavam os consumidores a fazerem do Zona Sul a despensa de suas casas, algo impensável no período pré-Real e muito adequado para os dias de hoje, em que as pessoas querem evitar até usarem o carro para afazeres do dia a dia, diante dos congestionamentos. Atualmente, a média de visitas às unidades da rede é de 2,7 vezes por semana. “Nossa meta é chegar a três vezes”, diz o executivo.

Clientes conscientes com preço
No Zona Sul, os clientes ainda não manifestam considerável mudança nos hábitos de consumo motivada pelas dificuldades econômicas do momento, mas já demonstram estarem mais conscientes quanto aos gastos. “Não apostamos em sermos os mais baratos, até por conta de quem é o nosso público-alvo, mas sabemos que os produtos considerados commodities precisam estar no preço de mercado. Se nosso concorrente oferece o óleo de cozinha por um valor mais competitivo, por exemplo, o cliente hoje faz um esforço para ir até lá no fim de semana”, conta Pietrangelo Leta.

Pagar mais caro do que o necessário de fato passou a ser questionado em grande parte do Brasil, com a disseminação até de grupos que interagem em redes sociais apontando estabelecimentos que cobram valores abusivos por produtos ou serviços oferecidos por outras empresas a preços mais baixos. Criou-se a figura do Surreal no lugar do Real. Tantos questionamentos se devem a uma queda no poder de compra dos consumidores.

Inflação afeta o poder de compra
A inflação acumulada desde o dia 1º de julho de 1994, data do lançamento do Real, até 1º de fevereiro deste ano, medida pelo IPCA, foi de 347,51%. Isso significa que R$ 100,00 da época valem hoje não mais de R$ 22,35, segundo cálculos realizados pelo matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho a pedido do UOL. Já em relação ao índice Big Mac, levantado pela revista britânica The Economist, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking de preço do sanduíche, considerando 48 países. Enquanto lanche custa US$ 4,62 nos Estados Unidos, aqui é adquirido por US$ 5,25.

Quando a revista ajusta o índice considerando o PIB per capita dos países, o Brasil salta para a primeira colocação, com o sanduíche chegando a custar 72,7% a mais para o consumidor se comparado ao americano. Isso significa que o Real está sobrevalorizado em relação ao dólar, partindo do pressuposto de que o preço de bens idênticos deveria ser o mesmo independente de onde se esteja no globo, garantindo paridade ao poder de compra.

Empresas que vendem produtos supérfluos tendem a sentir mais os impactos dessas mudanças. Enquanto a Nielsen ressalta para um estado de alerta, parte do mercado já considera a situação característica de uma crise. “O reflexo no empresariado está inibindo investimentos há pelo menos dois anos. Tenho um cliente no segmento de brindes que diversificou sua linha de produtos para tentar alcançar compradores aos quais não tinha acesso antes e passou a buscar fabricantes chineses para reduzir custos. Também já há planos de demissões ou troca por da mão de obra por outra mais barata. Faltam incentivos do governo a determinados segmentos”, critica Julio Amorim, Diretor Presidente do Great Group Estratégias Empresariais, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Fonte: Mundo do Marketing



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Com data marcada para ser descontinuado, o Windows XP ainda ocupa 10,88% dos computadores brasileiros, segundo um levantamento realizado pela Kaspersky, a partir de dados dos últimos 30 dias. O número é superior ao de outros países latino-americanos, com México (7,79%), Peru (10,07%) e Colômbia (10,48%). Na Argentina, 14,32% dos usuários continuam com o XP.

Pode parecer muito, uma vez que a Microsoft vem anunciando o fim do OS há meses, mas a taxa ainda é inferior à média global (20%). Os computadores que continuarem com o Windows XP estarão mais vulneráveis a ciberataques e roubos de dados, uma vez que a empresa desenvolvedora não irá mais oferecer atualizações e suporte de segurança. E essas brechas certamente serão exploradas.

Dmitry Bestuzhev, diretor do grupo de pesquisa e análises para a Kaspersky Lab na América Latina, informa que o fato de a Microsoft parar de oferecer suporte técnico para o Windows XP implica que ela deixará de criar atualizações e patches para as vulnerabilidades que aparecerão depois da data anunciada. “Sem dúvida, os criminosos criarão exploits para comprometer as máquinas, aproveitando de suas vulnerabilidades. Em outras palavras, os cibercriminosos poderão explorar sem obstáculos qualquer vulnerabilidade no Windows XP ou componentes que encontrarão depois do dia 8 de abril de 2014, e o sistema operacional não terá nenhum patch oficial para detê-los”, afirmou.

Segundo a Microsoft, os usuários de XP se infectam três vezes mais que os usuários do Vista ou Windows 7 e dez vezes mais que os que usam Windows 8. Isso se deve, lembra Bestuzhev, aos mecanismos de proteção obsoletos do XP e à falta de atualização, já que os criminosos costumam utilizar as vulnerabilidades conhecidas.

“Realmente o uso do Windows XP não só depende da migração em si, depende também do ciclo natural da renovação do hardware por parte dos usuários, tanto individuais como empresariais", afirma. Para ele, a maior preocupação é ao nível das pequenas empresas, já que a migração para novas plataformas implicaria em um forte investimento. "Além disso, a segurança dos caixas eletrônicos é um problema em todos os países do mundo, já que a maioria ainda roda com os sistemas operacionais Windows XP”, comenta Bestuzhev.

Estima-se que 95% dos caixas eletrônicos no mundo inteiro ainda operem com o Windows XP. No Brasil, os caixas eletrônicos do BB e da Caixa Econômica Federal utilizam sistemas operacionais baseados em Linux, portanto não são atingidos com o fim do suporte. Apenas bancos particulares, como Itaú e Bradesco, precisam providenciar a migração.

Por outro lado, provedores de programas também deixaram de apoiar esta plataforma em seus próprios produtos. Deste modo, os usuários não só terão um sistema operativo vulnerável, mas também aplicações externas vulneráveis, o que multiplica as possibilidades de infecção e aumenta o risco de que os cibercriminoos consigam informações confidenciais de suas vítimas. “Na realidade, é um efeito em cadeia que não se pode solucionar sem que os usuários migrem para uma versão mais nova do Microsoft Windows”, afirmou Bestuzhev.
O que fazer?

Segundo a Kaspersky, é necessário deixar imediatamente o Windows XP e migrar para um sistema operacional mais avançado. Além disso, recomenda-se atualizar os softwares necessários, como Java, Adobe Flash e os navegadores de internet. Outra recomendação importante é trabalhar com direitos de usuário limitado em vez de administrador -- isso evita que um possível malware se instale na raiz do sistema operacional, o que dificulta sua detecção e aumenta o tamanho do estrago ao computador.

Fonte: Mundo Digital



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Motivação é a primeira coisa, praticamente o primeiro passo - apenas ficar excitado sobre algo o suficiente para começar. E então é a hora de focar em apreciar o que você está fazendo no momento, em vez de se preocupar com o que você vai ter ao chegar ao destino.

Você também precisa esquecer seus fracassos ou ao menos as partes que o desencorajam. Dos fracssos, tire uma lição sobre quais obstáculos ficam em seu caminho e deixe para trás qualquer sentimento ruim. Eles estão no passado. Foque no presente e no quão divertida a atividade é agora.

Eu não acho que isso vai ser completamente respondido, mas na minha visão nós não ponderamos racionalmente os riscos versus os custos. Quando nós fumamos, pensamos que é muito difícil parar, muito doloroso durante as semanas que levam a isso (custo), mas não pesamos adequadamente os riscos de não pararmos de fumar. O mesmo é válido para hábitos alimentares ruins - não comer fast food é muito difícil, mas há o risco de comer. 

A dor de parar é agora, enquanto a dor de continuar vem muito depois. Então, parar agora não parece ser muito ruim. A resposta é substituir hábitos ruins pelos bons que você aproveita imensamente, e então focar no aproveitamento agora, em vez da dor.

Respire profundamente e deixe o caos e frustração fluírem para além de você. Não foque em todas as coisas que você precisa fazer, ou que estão por vir, ou nas que aconteceram, mas sim no que você está fazendo agora. Apenas foque em uma coisa, agora.

Eu também tentaria dar uma caminhada, respirar um pouco de ar puro e ter alguma perspectiva. Tente pensar sobre o que é mais importante para você, em como sua vida perfeita seria ou com que seu dia perfeito se pareceria. 

E então, dê um passo de cada vez, comece a fazer as coisas acontecerem. O que está no meio do caminho? O que você pode mudar agora? O que você pode mudar amanhã? Quais são as mudanças a longo prazo que você pode começar a fazer?

Organize a área ao seu redor, um pouco de cada vez (ou tudo de uma vez, se você encontrar tempo livre e energia). Diminua a quantidade do que você está fazendo, o que significa falar para as pessoas que esperam coisas de você que não pode fazer essas coisas, porque já tem planos demais para si mesmo.

Isso vai soar trivial, mas eu diria que é pensamento positivo. Não é um dos hábitos mais fáceis, já que requer que você escute suas conversas interiores e comece a dizer coisas positivas a si mesmo, em vez das negativas.

Mas isso é algo que irá fazer uma grande diferença, porque vai permitir que todos os outros hábitos mudem. Isso fez uma enorme diferença na minha vida, e eu acho que é um componente vital para qualquer plano de mudança na sua vida.

* Leo Babauta é um dos blogueiros mais influentes do mundo, é o criador do Zen Habits, que integra o Top 25 de blogs da revista Time e conta com mais de 260 mil assinantes. É autor do best-seller "O poder do menos".



Após alguns anos de atuação interna, Martins viveu um verdadeiro 
choque ao voltar para o campo de operações e encarar o desafio de
 lidar com os anseios e necessidades dos colaboradores

“É um privilégio fazer parte de um grupo tão seleto como este. Meu primeiro sentimento ao ser convidado a integrar a Plataforma Liderança Sustentável foi de satisfação. O segundo, de surpresa. Porque percebi que realmente tinha algo a dizer”, brincou o diretor-presidente da Votorantim Metais, Tito Martins, no início de sua apresentação.

Durante 30 anos, o líder esteve constantemente ligado à área de mineração, uma das indústrias mais afetadas pelas legislações ambientais e de relacionamento social. “Meu círculo de trabalho está ligado a uma pressão externa contra o negócio. As pessoas gostam de seus celulares, de seus aparelhos domésticos, seus carros, mas nem sempre se atentam para o fato de que a fabricação desses produtos requer extrações da terra. E fazer isso é muito difícil. Mais ainda da maneira correta”, ressaltou. Segundo o líder, é preciso muito debate – à custa de muita transparência – para se chegar a um nível razoável de entendimento quanto ao que se procura obter, isto é, os potenciais benefícios dos recursos extraídos para a sociedade.

Após alguns anos de atuação interna, Martins viveu um verdadeiro choque ao voltar para o campo de operações e encarar o desafio de lidar com os anseios e necessidades dos colaboradores. Quando foi convidado a levantar recursos para manejo florestal sem sequer saber o significado daquilo, teve seu primeiro contato com o desenvolvimento das questões ambientais. Mais adiante, ao ver um megaprojeto ser interrompido devido a uma galinha roubada, aprendeu a importância da responsabilidade social.

“Eu integrava um projeto de milhões de dólares na Amazônia quando um grupo de quilombolas bloqueou a estrada de acesso e interrompeu a execução. O motivo? Dois funcionários terceirizados roubaram uma galinha de uma senhora da comunidade para comer. Parece banal, mas me fez entender que meu papel, como líder, era promover o engajamento entre colaboradores e moradores locais, para gerar compreensão e respeito mútuos. Se entendessem e respeitassem aquela cultura, o furto não teria ocorrido”, relatou Martins.

Já para a empresa a experiência ensinou: “Mais vale uma percepção e uma ação daquele que trabalha conosco do que uma palavra na parede”, disse o líder. Segundo ele, de nada adianta a companhia registrar seus valores e crenças se eles não chegarem de forma prática à força de trabalho, ao dia a dia. Na Votorantim, tal conexão é feita por meio das preocupações com segurança e integridade física dos colaboradores, que transmitem os mesmos cuidados às suas famílias.

Programas de redução de resíduos e de emissões, treinamentos e engajamento de comunidades do entorno também integram as ações estratégicas de sustentabilidade na empresa. Mais importante do que os esforços técnicos, porém, na opinião de Martins, é “agir com paixão, dedicação e transparência. Palavras não bastam. É preciso demonstrar”, ensinou.

Saiba mais sobre o líder
Tito Martins é formado em Economia na UFMG, com MBA da UFRJ e participação em programas de formação complementar na Kellogg School of Management, da Northwestern University, nos EUA, e no INSEAD, na França. Atuou por mais de 25 anos na Vale, onde ingressou como trainee. Passou por diversas posições, dentre elas CEO da Vale Inco no Canadá, diretor executivo de Assuntos Corporativos e Energia, diretor-presidente da Caemi Metalurgia e Mineração S.A., participou de várias operações de M&A e, em novembro de 2011, foi nomeado diretor financeiro. Desde outubro de 2012, é o diretor-presidente da Votorantim Metais.





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