segunda-feira, 31 de março de 2014

Para não ser esquecido jamais

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Há 50 anos, o governo de João Goulart caía sob o golpe militar que empurraria o Brasil para as sombras de um longo período de sua história.

Foi um começo de ano marcado por radicalização, agitações e instabilidade, ainda enquanto não se haviam dissipado, no ambiente político conturbado, os efeitos dos conflitos  e mani-festações de meses antes. Comícios e passeatas atraíam multidões, a favor e contra o gover-no. Intensificavam-se as articulações para a disputa presidencial que se aproximava. Mas a disputa jamais teria lugar.

Quando, em 13 de março de 1964, o Rio parou para um comício em que o presidente João Goulart discursaria, seria difícil imaginar que em semanas o país estaria mergulhado em uma ditadura que, ao longo de 21 anos, cassou políticos, perseguiu adversários, torturou, assas-sinou e censurou. 

Passados 50 anos, o país mergulha fundo na memória do período ditatorial. As publicações sobre a época são abundantes e os debates, intensos e disseminados, num movimento ampli ficado de análise e interpretação das origens e fatos do tempo da ditadura.

Nos últimos anos, tornou-se comum, entre historiadores, a opção por denominar tanto o golpe de 1964 quanto o regime autoritário que se seguiu como de caráter civil-militar - não só militar. O objetivo é realçar a participação de forças políticas e o apoio de grandes grupos econômicos à conspiração contra Goulart. Para Jorge Ferreira, que em parceria com Angela de Castro Gomes escreveu “1964: O Golpe que Derrubou um Presidente, Pôs Fim ao Regime Democrático e Instituiu uma Ditadura no Brasil” (Civilização Brasileira), “o golpe foi militar, mas teve ampla participação da sociedade: empresários, meios de comunicação, políticos, setores médios. Se o golpe claramente foi uma operação militar, teve sucesso graças ao amplo apoio civil”.

Os governadores de São Paulo, Adhemar de Barros; da Guanabara, Carlos Lacerda; e de Mi-nas Gerais, Magalhães Pinto, colocaram suas polícias em ação. O presidente do Congresso Na cional, Auro de Moura Andrade, declarou vaga a Presidência da República quando Goulart ainda estava em território brasileiro. 

O Supremo Tribunal Federal, diz Ferreira, omitiu-se. 

Meios de comunicação celebraram o golpe, como se viu em dois editoriais do jornal carioca “Correio da Manhã” nos últimos dias da democracia, intitulados “Basta!” e “Fo r a ! ” A classe média se manifestou: em São Paulo, a Marcha da Família com Deus, pela Liberdade tomou as ruas em 19 de março, com milhares de participantes execrando um suposto perigo comu nista encarnado pelo governo de Goulart. 

A marcha marcada para o dia 2 de abril no Rio acabou ocorrendo depois do golpe, rebatizada Marcha da Vitória.

“Há revisões em curso sobre o período, que ora convergem, ora divergem”, afirma o historia  dor Marcos Napolitano, da Universidade de São Paulo (USP), que publicou neste ano “1964: História do Regime Militar Brasileiro” (Contexto).

“Se, por um lado, a ideia de ditadura civil-militar procura enfatizar o protagonismo civil no golpe e no regime, evitando o papel da 'sociedade vítima' do Estado, por outro, há uma ten dência para reduzir a 'ditadura' aos anos de violência policial mais direta sobre a oposição política e a classe média".

Fonte: Caderno Especial do Valor Econômico (edição 696 de 14|março|2014 e matéria assinada pelo jornalista Diego Viana)



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Faça uma compra, junte cupons, se cadastre e concorra a prêmios. A mecânica das pro-moções de fabricantes bens de consumo e do varejo varia pouco. Para saber se essa fórmula continua atraente para o consumidor, a NewStyle - agência de marketing promocional do Grupo ABC - ouviu 1.050 pessoas em cinco cidades (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife).

Concluiu que o consumidor até participa das promoções do jeito que estão, mas estaria disposto a aderir bem mais se vários aspectos fossem diferentes.

Começa pelo tempo de duração.

Esse tipo de campanha dura, em geral, de dois a três meses - uma “e t e r n i d a d e” para quem está esperando o resultado do sorteio. Alguns consumidores disseram que até esque-cem que estão participando.

Para 82% dos entrevistados, esse período deveria ser menor. E para 85%, a forma de par-ticipação tem de ser mais simples, com menos passos e exigências cadastrais. 

“O que motivou a pesquisa é que sentíamos que estava tudo muito igual, com todos trabalhando no piloto automático, com promoções muito parecidas”, disse Claudio Xavier, diretor da NewStyle.

Pelo levantamento, as agências terão de sair da zona de conforto.

Um dos principais resultados é que as campanhas teriam mais eficácia se fossem regio-nalizadas, considerando as preferências específicas do consumidor. “As agências estão muito acostumadas a fazer campanhas nacionais”, afirmou Xavier.

Os mais afeitos às promoções são os pernambucanos - 60% dos entrevistados no Recife dis-seram gostar muito de participar.

Já no Sul, a abordagem tem de ser outra: 64% dos gaúchos disseram que não são contra, mas não participam de promoções.

No geral, há uma percepção de que falta transparência a esses sorteios ou concursos. Uma reclamação

comum é que as empresas se esforçam muito para divulgar a campanha, mas o resultado, não, o que gera desconfiança. Parece óbvio?

Xavier concorda. “Fizemos descobertas muito óbvias, mas que não estão sendo usadas”, afirmou.

“Apenas alguns ajustes podem trazer resultados melhores".

Fonte: Valor Econômico



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Os gastos dos brasileiros com produtos de cama, mesa e banho devem somar R$ 10,05 bilhões neste ano, o que representará um aumento de 6% sobre os desembolsos de 2013 com o segmento.

Os números são do Ibope Inteligência. De acordo com o levantamento, o maior potencial de consumo está na classe C, que deve responder por 42% do total a ser desembolsado. 

A classe B deverá ser a segunda maior consumidora dessa categoria de produtos, com 39% das compras.

O Estado de São Paulo concentra 27% do potencial de consumo.








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