sexta-feira, 21 de março de 2014

Tudo é muito simples. Nós é que ...

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O debate acalorado sobre os preciosos dados e informações em poder dos anunciantes virou o centro das atenções na convenção anual das agências de publicidade dos Estados Unidos, realizada na última terça-feira 18, em Los Angeles. Agências e empresas de tecnologia discutiram se a informação deveria estar disponível para parceiros de negócios. Os marqueteiros parecem não confiar nos parceiros de trabalho nesse quesito – e dizem ainda não terem encontrado uma razão para acreditar.

“Os dados que tenho são mais valiosos do que nunca”, disse Robert Tas, que até o final do mês liderava o marketing digital na JPMorgan Chase, durante a sessão na Conferência 4A, em Los Angeles. Mas as agências não parecem tão interessadas nesses dados como estão com seu próprio negócio. “Ainda estou para ver como a mídia e os parceiros da agência aproveitam esses dados de forma proativa”, comentou.

Logo após Tas assumir como diretor de marketing da empresa de software de negócios Pegasystems, nas últimas semanas, a primeira pergunta que ouviu das agências foi sobre seu orçamento de mídia. “O modelo de compensação parece conduzir a discussão”, relatou Tas.

Jackie Poriadjian, vice-presidente sênior de marketing estratégico do Ultimate Fighting Championship (UFC), argumentou que, a partir das informações que detêm, as equipes dos anunciantes podem ter ideias de campanha melhores do que as agências. O UFC confiou no poder de compra das agências quando suas estratégias de mídia eram voltadas basicamente para a TV, mas, graças à ênfase direcionada para as mídias sociais “ficou mais fácil resolver os problemas por conta própria”, disse a executiva.

Segundo Ian Schafer, CEO da agência digital Deep Focus, ter acesso às informações dos anunciantes é benéfico apenas até certo ponto. “Você deve saber mais sobre seus clientes do que qualquer outra pessoa”, afirmou o executivo. Mas “é importante saber sobre os clientes que você ainda não tem. Esse é o papel da agência”, completou.

“As informações dos anunciantes são tão boas quanto às outras informações as quais está conectada”, disse Tara Walpert Levy, diretora de desenvolvimento de mercado global do Google. A opinião dela não foi unânime. Misturar dados dos anunciantes com outras informações pode torná-las vulneráveis e potencialmente menos valiosas, de acordo com Tas. Ele também ponderou se, ao disponibilizar mais dados de sua empresa – como palavras-chave de busca de alta performance –, o Google usaria essas informações para ganhar mais dinheiro dos concorrentes de Tas. E Jackie questionou se as agências usariam os dados de forma diferente dos anunciantes.

“A vantagem não são os dados em si, são os insights”, respondeu Tara.

No entanto, esse tipo de pensamento só funciona se as agências tiverem habilidade para chegar a ideias criativas a partir desses dados. “Meu desafio para as agências é: usem meus dados para serem proativas”, afirmou Tas. “Mas eu temo que elas não tenham o talento necessário para isso”, enfatizou.

Por Tim Peterson, para o Advertising Age, com tradução de Bruna Molina, veiculado no Meio e Mensagem.

COMENTÁRIOS
Segundo João José Werzbitzki (o Nem ON Nem OFF também compartilha disso) geralmente, os publicitários trabalham com as informações que os anunciantes lhes confiam, no briefing. Há agências que vão além do briefing, buscando mais informações no mercado. E há, creiam, agência que nem sabe tomar um briefing. Mas não estou aqui para falar destas agências de terceira categoria.

Uma boa agência, creio, é aquela que vai muito além do briefing, que contém as informações a ela confiada pelo cliente. Vai buscar todo tipo de informação sobre o produto em si (quem consome, como o faz, quando, onde, de que forma), sobre seus consumidores, seus concorrentes, sobre o mercado, sobre leis e sazonalidades, sobre hábitos de consumo de mídia, sobre ações de comunicação do passado do seu cliente e dos concorrentes dele, em todas as plataformas (moderno falar isso).

Uma  boa agência, antes de apresentar a solução do problema, senta com o cliente e apresenta um diagnóstico da situação, com todas as informações interessantes colhidas do cliente e em campo. Aprovando o diagnóstico, a agência e o cliente terão a clara definição do problema que a comunicação deverá resolver – e isso é metade do caminho andado.

Sabendo para onde ir fica bem mais fácil descobrir como ir, na forma mais eficiente e econômica, com qualidade.

Se você não conhece um problema a fundo, como pode querer solucioná-lo?

As boas agências, é verdade, acabam tendo um volume de informações amplo e valioso, por isso a ética recomenda a formalização de um contrato de sigilo que, entre outras coisas, assegura o sigilo de todas as informações do anunciante.

Bons profissionais são éticos, nem precisam de contrato para proteger as informações de um anunciante. Mas o mercado não é assim e a maioria dos ditos profissionais de publicidade (e de marketing) não merecem a menor confiança, o que nos leva, novamente, ao contrato de confidencialidade.

É melhor assim, para a garantia total do anunciante a respeito das informações dele. Mas há quem burle contratos, não há?

Por isso, antes de confiar numa agência e nos profissionais dela, é fundamental analisar bem com quem o anunciante vai trabalhar, o que é muito mais do que fazer uma concorrência e ver portfólios. É fundamental conhecer as pessoas e suas performances na vida pessoal e profissional, o que se consegue com dedicação de algum tempo a esta tarefa.

Quanto maior o anunciante, maior deve ser esta preocupação com a garantia de confidencialidade.

A reportagem de Advertising Age deixa claro que, nos Estados Unidos, os anunciantes não confiam nas suas agências (o que me parece uma generalização perigosa), como será no Brasil?


Instagram se mantém na liderança das fotos e Youtube representa 
98% dos vídeos compartilhados. Pesquisa mostra links mais compartilhados 
pelos brasileiros em 2013

A E.life em parceria com a Buzzmonitor mensurou os links mais compartilhados pelos internautas brasileiros em 2013 e os dividiu em quatro categorias: sites de notícias, blogs, serviço de fotos e de vídeo. O Instagram aparece na primeira colocação no compartilhamento de fotos, a segunda posição pertence ao Twitpic que representa 13% das publicações. No compartilhamento de vídeos, o Youtube lidera, com 98% dos compartilhamentos, enquanto o Vimeo é responsável por 1% dos conteúdos.

Entre os sites de notícias, o site da revista Veja ocupa a primeira colocação, com 74% dos compartilhamentos, seguido pelo do jornal O Globo, com 11%. No quesito blogs, o líder de compartilhamentos é o Globo Esporte, com 25%, seguido pelo Tecmundo, com 24%.

Publicado no Portal Mundo Marketing.


Depois de firmar parceria, a empresa busca aprimorar seu 
serviço de busca sem afetar negociações com a Microsoft

O Yahoo acaba de integrar o Yelp aos seus produtos de mapa e busca. O conteúdo do Yelp, incluindo comentários, informações comerciais e imagens, será exibido em destaque, principalmente quando os usuários buscarem por negócios locais. A integração traz o Yahoo a um nível mais próximo de competir com a busca do Google, que conta com o Zagat, comprado pela empresa por US$ 151 milhões em 2011.

A utilização do Yelp pelo Yahoo parece similar a que o Google faz do Zagat. A caixa de busca permanece com o bloco de anúncios no topo, enquanto os comentários do Yelp aparecem ao lado direito, junto com as imagens. O Yahoo está em meio a dificuldades no campo de busca, enquanto caminha para um acordo com a Microsoft. De acordo com um porta-voz do Yahoo, a parceria com o Yelp não afetará a relação da empresa com a Microsoft.




Lebron James x Samsung
Astro do basquete americano, Lebron James é garoto-propaganda do Galaxy Note II. Porém, o jogador parece ter se esquecido disso na semana passada.
Usuário assíduo das redes sociais, James foi flagrado criticando o aparelho em sua conta no Twitter, após o mesmo ter apagado todo o conteúdo armazenado no smartphone e reiniciado.
Ao perceber a gafe, o jogador apagou o post, se retratou e continuou a comentar sobre outros assuntos para tirar a foco do erro.

Luciano Huck x TIM
Parece que nem o garoto-propaganda da TIM está satisfeito com o serviço oferecido pela empresa, atual terceira colocada em reclamações de telefonia móvel no ranking da Anatel.
Isso porque no ano passado, Luciano Huck, ícone da marca na época, tirou um “print” de sua página no Facebook pelo celular, para agradecer os 10 milhões de fãs que seguem a rede social.
O que ele não percebeu é que na parte de cima da foto aparece o logo da operadora utilizada no aparelho. E, para a surpresa de todos, e da TIM, o apresentador usa os serviços da Vivo.
A gafe foi repercutida e causou um grande constrangimento na época.

Roberto Carlos x Friboi
É preciso gostar do produto para ser garoto-propaganda dele? Se a resposta for positiva, o cantor Roberto Carlos pode estar encrencado.
Recentemente, ele foi alvo de duras críticas por atuar na propaganda da Friboi, marca de carnes da JBS – apesar de ser vegetariano.
No vídeo realizado para promover a campanha, o garçom pergunta se Roberto Carlos tinha voltado a comer carne, e ele responde que sim. Porém, muitos internautas reclamaram que o cantor sequer tocou no alimento.
A reação negativa do público foi imediata, pois, muitos acreditam que Roberto Carlos continua sendo vegetariano.
Por meio do Twitter, o cineasta Fernando Meirelles criticou a propaganda e afirmou que o cantor teria recebido 25 milhões de reais para estrelar a campanha.

Alicia Keys x BlackBerry
No início do ano passado, a cantora Alicia Keys, na época recém-contratada como diretora de criatividade da marca canadense BlackBerry, foi flagrada usando um smartphone concorrente.
O caso ocorreu por meio de um post em sua conta no Twitter, já que a cantora utilizou um aplicativo disponível apenas para iOS, sistema operacional da Apple.
Em pouco tempo a gafe se espalhou e Alicia Keys chegou a dizer que sua conta na rede social poderia ter sido hackeada.

Sandy x Devassa
Quem não se lembra da cantora Sandy Leah como garota-propaganda da cerveja Devassa? A estreia foi em 2011 e a cantora chegou até ficar loira
A polêmica, no entanto, veio em seguida, já que Sandy não gosta de cerveja – e nunca escondeu isso de ninguém. Segundo declaração para o jornal A Folha de São Paulo, a cantora afirmou que o gosto da bebida é amargo e disse preferir algo como vinho.
Só que ela não parou por aí. Para se defender das duras críticas por ser garota-propaganda de um produto que não consome, Sandy questionou se o público realmente acredita que os apresentadores Luciano Huck e Angélica usam o shampoo da Niely Gold e se Xuxa é consumidora do hidratante Monange.

Ellen Degeneres x Samsung
No início deste mês, a apresentadora da TV Americana Ellen Degeneres chamou a atenção de todos com o selfie mais compartilhado na história das redes sociais.
O caso ocorreu durante a cerimônia do Oscar e, segundo o Wall Street Journal, teria feito parte do acordo publicitário de 20 milhões de dólares com a Samsung.
Até então, tudo normal. O problema é que, durante os intervalos da premiação, Ellen postava fotos em sua conta pessoal no Twitter para que os fãs pudessem acompanhar os bastidores. E ela fazia isso por meio de um iPhone.
O caso logo foi percebido pelos usuários, que não perdoaram e passaram a fazer piadas contra a Samsung.

Lionel Messi x Pepsi
No ano passado, o jogador do Barcelona e garoto-propaganda da Pepsi Lionel Messi foi flagrado tomando Coca-Cola durante um almoço em família.
O fato só tomou repercussão, pois um grupo de fãs pediu para tirar fotos e filmar o jogador. Sem perceber a gafe, o argentino saiu ao lado da lata de Coca-Cola.

Oprah Winfrey x Windows
Em meados de 2012, a apresentadora americana Oprah Winfrey quis expressar seu amor pelo tablet Surface, da Windows.
Porém, ela tuitou frases como “comprei 12 tabletes Surface para dar de natal”, por meio do aparelho concorrente, iPad
O caso foi percebido, pois o aplicativo que a apresentadora utilizou mostrava por qual aparelho ela acessava o Twitter.
Na época, o jornal britânico Daily Mail estimou que a Microsoft teria gasto cerca de 1,5 bilhão de dólares em publicidade, ao contratar nomes como o de Oprah, Gwen Stefani e Jessica Alba.

Neymar x Konami
Em 2012, a marca japonesa de viodegames Konami entrou no time de marcas que usam a imagem do jogador Neymar Junior, e o contratou para divulgar o jogo Pro Evolution Soccer.
Porém, o que ela não sabia é que o ídolo brasileiro costumava brincar com o game Fifa, da rival Eletronic Arts.
Sem perceber que estava cometendo uma gafe, Neymar postou em sua conta do Instagram uma foto em que ele jogava o game da concorrente.
Assim como em outros casos, o erro foi percebido por internautas, que não perdoaram.

Jessica Alba x Windows Phone
Em 2013, a atriz Jessica Alba, garota-propaganda do Windows Phone, foi flagrada usando um smartphone de uma marca rival.
O fato ocorreu durante o desfile da estilista Diane Von Furstenberg, na semana de moda de Nova York. A atriz, que estava na primeira fileira, passou a fotografar o evento com um iPhone.
E não parou por aí. Logo após mostrar seu iPhone na semana de moda, a atriz foi vista usando o aparelho enquanto assistia a uma partida de tênis do US Open, também em Nova York.
Na época, a Microsoft não comentou a polêmica.

Fonte: Exame.com



Por enquanto, o Vitalbox permite armazenar informações
na nuvem e fazer uma avaliação de saúde. Mas os planos dos 
criadores do app vão muito além disso

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