segunda-feira, 24 de junho de 2013

Abrimos com as mãos e deixamos você olhar

Ao contrário do que alguns podem pensar, esse post não é diretamente relacionado às manifestações que estão rolando no Brasil inteiro, apesar de que qualquer semelhança seja mera coincidência. Esse post veio do blog do Seth Godin, que sempre tem coisas boas, práticas e objetivas para dizer. Tomamos a liberdade de traduzir o que ele escreveu por lá e que com certeza faz muito sentido para muita gente (esperamos que pra você também):

“O confronto que te espera
Não é entre você e seu chefe, seus críticos, seus políticos, a sua concorrência, o seu cônjuge ou alguma outra pessoa de fora.
O confronto essencial, é claro, é com você mesmo.
Você é seu próprio maior crítico. E o seu próprio maior concorrente.
Agora que é mais fácil do que nunca escolher a si mesmo para confrontar, a pergunta é: “Por que não?”
E agora que é mais fácil ignorar a concorrência, a questão é a mesma.
Nosso instinto é exteriorizar as forças que estão nos segurando, mas na verdade, isso não é o problema, não é?”


Achamos essa reflexão sensacional. Muitas vezes colocamos a culpa em tantas coisas que esquecemos do poder que temos para mudar. Essa movimentação nacional é um dos exemplos da força que temos individualmente. A questão que fica é, será que depois de toda essa movimentação seremos capazes de utilizar toda esse desejo para mudar o nosso dia a dia e nossas ações? 

Esperamos que sim…



O mundo está mudando muito mais rápido do que a maioria das pessoas percebe, diz o professor de negócios Eddie Obeng - e a produção criativa não consegue acompanhar. 

Nesta palestra espirituosa, ele destaca três importantes mudanças que precisamos entender para melhorar a produtividade, e defende uma cultura mais forte da "falha inteligente". 




Que anúncio bacana criado pela BBDO.



Você é neogótico ou está mais inclinado para Bauhaus? Curte estilo artesanal ou prefere um visual industrial? Ein? Não faz sentido nenhum pra você? Então relaxa, a Open University fez questão de explicar 

Em um novo curso, a universidade online aberta e gratuita faz um baita tour pela história do design e ainda permite que você faça um teste para descobrir qual estilo é mais próximo do seu, além de se aprofundar em aulas completas em até 10 horas. 

A série “Design in a Nutshell”, algo como Design em uma Casca de Noz (em tradução livre), que remete ao livro do físico Stephen Hawking (O Universo em uma Casca de Noz), conta em poucos minutos a relevância, o nascimento e os parâmetros de cada fase da arte, design e arquitetura desde muito antes do que conhecemos atualmente. 

As aulas começam com o estilo neogótico, que revisitou o visual das catedrais medievais e inspirou fortemente Lewis Carroll na criação de Alice no País das Maravilhas: 


O próximo passo é o movimento Arts & Crafts, ou ‘artes e ofícios’, que buscou contrapor a produção em massa da revolução industrial com um estilo mais artesanal: 


Depois vem Bauhaus, estilo surgido na Alemanha que revolucionou o design com as suas formas retas e simples – e peitou o governo conservador com as suas festas: 


O modernismo veio a seguir – o estilo tomou o mundo após a Primeira Guerra Mundial: 


A grande depressão e a queda no consumo motivaram uma nova geração de design industrial – era preciso resgatar o desejo das pessoas e construir objetos úteis e bonitos: 


O modernismo falhou. Com base nessa premissa, surgiu o pós-modernismo, na década de 70, que incorporou elementos como colagens e repetições para revolucionar os padrões: 




Flávia Brandão*

É fundamental para uma empresa saber quais públicos são de seu interesse, com quais públicos ela se relaciona. Em geral, para todo negócio, o cliente vai ser importante, mas será que você não está deixando de lado algum outro público? Parar para pensar com quais públicos sua empresa mantém mais contato e quais os atualmente mais importantes para ela, pode ajudar seu negócio a dirigir os esforços em comunicação (e recursos), sendo mais efetivo no relacionamento com aqueles públicos que poderão ajudar a alavancar o negócio.

De acordo com cada negócio, os públicos de relacionamento (também conhecidos como stakeholders no comuniquês) podem variar.

Mas quais são os principais públicos que uma empresa pode ter?
Alguns dos públicos importantes para uma empresa, principalmente uma pequena empresa, seriam:
clientes (são eles quem geram receita),
colaboradores (fundamentais para colocar em ação os planos da empresa),
concorrência (já pensou que podem ser aliados?),
fornecedores (uma boa relação com eles pode reduzir o preço com compras e também gerar novas ideias para sua empresa).

Quais os públicos são mais importantes para minha empresa?
Para saber qual público é mais importante para seu negócio você deve se perguntar: qual o poder de influência desse público na minha empresa? qual a urgência que eu tenho em me comunicar com eles? como estou me comunicando atualmente com ele?

Como me relacionar/comunicar com esses públicos?
Depois que você já conseguir identificar esses públicos e priorizá-los, ou seja, identificar os mais importantes, é a hora de pensar em como vai ser relacionar com eles, como vai se comunicar.

1| Básica
Uma maneira simples é listar os públicos que considera principais e fazer ações de comunicação/relacionamento para eles.

Por exemplo, para os clientes, fazer uma segmentação em qual o perfil de cliente mais importante e, de acordo com essa divisão, oferecer diferentes vantagens de pagamento, pacotes de produtos ou serviços diferenciados. Já para fornecedores, pode ser interessante fazer programas de incentivo, oferecendo brindes, palestras para capacitação para alinhar as expectativas com o fornecimento, ou também mostrar-se aberta a cocriar novas soluções com eles.

2| Organizada
Outra forma é você utilizar uma planilha pronta, como a planilha de Comunicação com Stakeholders da LUZ, que vai te dizer quais seus principais públicos e te dar sugestões de ações de comunicação com eles.

3| Avançada
Se você está disposto a investir mais dinheiro, pode comprar softwares de gerenciamento de marketing online com o do HubSpot e o do Moz.

E aí, quais são seus principais públicos? Como vai melhorar o relacionamento com eles?

*Flávia Brandão é consultora da
 Luz Consultoria  http://blog.luz.vc/sobre/





O produto da colisão ou coalizão determinará a característica do relacionamento com seu ecossistema que poderá ser construtivo ou destrutivo, afetando sempre a Marca.

Independentemente do segmento de mercado que atuam, todas as empresas sofrem uma pressão selvagem, difícil de domesticar, relacionada ao ecossistema formado por seus parceiros, clientes e fornecedores. Antes chamávamos tecnicamente de “dinâmica do mercado”. Hoje, o termo foi traduzido para simplesmente correria, principalmente para as empresas que insistem em não ter um planejamento bem definido e compreensível. Como consequência,  vivem entrando em colisão com os players do ecossistema ao invés de usá-los como aliados numa coalizão. 

A Marca da empresa tem que obrigatoriamente adaptar-se às evoluções e mutações para aproveitar as novas oportunidades. A Personalidade da Marca que foi moldada por sua história pode garantir, ou não, a permissão dos clientes para que explore futuras possibilidades. A Kodak é um ótimo exemplo de Marca que tinha total permissão de explorar e dominar a fotografia digital e falhou.

Adaptar-se ao novo ambiente significa na prática reforçar sua personalidade através do aperfeiçoamento de seus atributos. Os clientes percebem a evolução e mudam de atitude passando do simples reconhecimento da marca, para preferência e quem sabe, a convicção.


Diferentemente do passado recente onde os ciclos de amadurecimento de produtos e serviços eram mais longos, hoje a comoditização é quase que instantânea como consequência do impacto das várias mídias que mudaram de característica no sentido de permitirem a interatividade com a Marca.

O racional do marqueteiro acomodado e as ferramentas de marketing tradicionais não servem para o desafio de perpetuar a Personalidade da Marca da sua empresa. 

As ferramentas que as agências ainda insistem em oferecer para seus clientes menos informados ou com pouca experiência surtem pouco ou nenhum efeito.  Pior, quando o desafio é reforçar a Personalidade da Marca, são absolutamente inúteis.... miseravelmente pior ainda para aquelas empresas que mantém uma mini agência dentro de casa. Esse é um caso típico de cego dirigindo cego!

Veja o tamanho desse impacto na indústria editorial, por exemplo. Imagine a renovação da imagem da McGraw Hill que tradicionalmente pertence a uma indústria com uma história antiga, consolidada, mas que com a introdução do tablet está sendo obrigada a se reinventar. Muitas editoras infelizmente deixarão de existir nessa transição.

Buscar a singularidade no posicionamento e, portanto diferencial competitivo, é o desafio das empresas que precisam literalmente escapar da estratégia do menor preço que esmaga a margem. Conquistar valor agregado percebido pelo cliente, quando bem trabalhado, se transforma em estratégia de aprisionamento que é o sonho de toda empresa. Nesse caso, grande parte da receita é recorrente. 

Um exemplo clássico de aprisionamento é a Microsoft. Para rodar o Windows e Office na sua empresa você tem que assinar o contrato de licença de uso que o vendedor todos os anos passa para colher sua assinatura... e o chequinho, é claro. Enquanto isso durar, e acredite, não será por muito tempo, a Microsoft será a empresa que tem o melhor balanço (financeiro) do mundo. Mérito deles que conseguiram criar esse modelo de negócio. Quem fala mal desse modelo da Microsoft, é porque tem inveja!

A Personalidade da Marca tem vida! Provoca fisicamente o consumidor que percebe e reage instantaneamente a um estímulo promovido por uma campanha ou propaganda. Ora provoca desejos incontroláveis de compra, ora gargalhadas de desprezo.

Um grande erro gerado pela ansiedade ou pela falta de preparo dos gestores de marketing e/ou vendas é comunicar-se com seus clientes sem saber exatamente se eles, os clientes, percebem a empresa da mesma forma com que a empresa gostaria de ser percebida. Em muitos casos, a IMAGEM e PERSONALIDADE não estão equalizadas, o que gera “dissonância” e que confunde o cliente.


O sistema de gestão brasileiro e sul americano aprecia a possibilidade de cortar caminho mesmo sabendo que na maioria das vezes tem um rio intransponível que o fará voltar ao ponto de partida. “Gerson, até criou uma lei sobre esse tema!”. O processo de criação de marca exige resistência e resiliência. Muitas vezes a empresa, por absoluta inexistência de credenciais e credibilidade paga fortunas para uma personalidade emprestar sua imagem e credibilidade.  Essa tática é péssima, pois gera um reconhecimento de marca ilusório por ser volátil, ou seja, desaparece no próximo segundo caso a promessa não seja cumprida. Como cumprir promessa normalmente leva tempo, a promessa acaba virando frustração que afeta a satisfação do cliente de uma forma geral. 

O público, especialmente no mercado automobilístico, é tão bem informado que é capaz de cruzar com Fausto Silva na rua e dizer.... “ai Faustão, propaganda de carro xing ling? Te pagaram uma grana preta eihnnn MEU?... ou ainda “PORRA MEU, fim de carreira heihnn”. A Personalidade da Marca telegrafada pelo carimbo ou selo “Made in China” é absolutamente dissonante da Marca “Faustão”. A China do carro é a China que todo mundo já conhece das cópias, trabalho quase escravo, qualidade péssima etc.. Esse potencial barco furado que o Faustão entrou é perigoso para sua imagem impecável de um individuo corretíssimo. Provavelmente os milhões a mais, não compensam o risco!


A melhor forma de compreender as nuances que envolvem a Personalidade da Marca é conduzir uma pesquisa formal. Uma pesquisa conduzida sempre por um profissional da área que se utilizará da própria base de clientes ativos, ou seja, compradores recentes da empresa para garantir a acuracidade ou frescor do feedback. Ao receber os resultados lembre-se de que receber elogios da sua própria base de clientes ativos não representa nada mais que o esperado, sua obrigação. Por outro lodo, a crítica deve ser escutada com muita atenção já que os próprios clientes estão reportando as deficiências da sua empresa.

Na hora da apresentação dos resultados, não se surpreenda se colaboradores da empresa, de certa forma magoados com os resultados, tentarem sabotar o resultado ou colocar dúvidas sobre a empresa que conduziu a pesquisa. Infelizmente, muitas vezes o próprio presidente ou a gerência sênior não aceita que seus clientes não os reconheçam ou que critiquem sua operação ou produto.

Saber ouvir e aprender com seus clientes nesse momento fará toda a diferença na escolha, priorização e refinamento das estratégias.  Encurtar a distância entre o que a empresa julga ser sua personalidade perante o cliente versus o entendimento do cliente é o desafio a ser perseguido com foco, determinação e disciplina. Afinal, as atitudes e ações da empresa estão sempre limitadas pelo que a própria empresa falhou em observar.


Fonte: http://www.brandme.com.br/6-personalidade-marca/


Ana Paula Hinz*

Spoleto, Koni Store, Domino´s, Totem e Reserva já se manifestaram sobre o assunto. Se engajar ou não ao tema, no entanto, tem mais a ver com essência do que com estratégia.

As manifestações por todo o país envolvem o governo, as pessoas e até mesmo as marcas, que precisam estar atentas aos interesses dos seus públicos. Algumas já se posicionaram favoráveis às reivindicações pacíficas nas redes sociais. É o caso da Totem, da Reserva e das redes Spoleto, Koni Store e Dominos´s, do Grupo Trigo. Se envolver ou não no tema, no entanto, vai além de uma questão estratégica e depende da essência da empresa.

Aquelas que buscam se posicionar e desenvolver iniciativas sobre o tema sem uma identidade compatível ou um histórico de engajamento social tendem a passar uma imagem negativa, ainda que seus consumidores estejam abertos a dialogar sobre os protestos. “Se a empresa não defende a ideia e não costuma se envolver com questões similares pode soar falso, como um oportunismo”, opina Ricardo Guimarães, Presidente da Thymus Branding, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Por outro lado, as empresas que se manifestam sobre o assunto e são coerentes com seu DNA não agem apenas pensando na visibilidade. A atitude tem relação direta com o que são e como enxergam o mundo. “As marcas que são mais interativas, que participam dessa sociedade em rede e são ativas, naturalmente se posicionam porque isso tem a ver com suas crenças e com o perfil dos seus públicos e donos”, avalia Guimarães.

Marcas se mobilizam
A Reserva tem publicado imagens de pessoas que postam fotos do protesto com a hashtag #tonaruapelobrasil em suas redes sociais e envolvido seus funcionários na causa. “A Reserva é uma marca idealista, sempre foi, e nada nos impede de dizer o que pensamos e de seguir os movimentos que acreditamos. São 500 pessoas trabalhando conosco, então são 500 cidadãos que querem que algo mude”, explica Rony Meisler, Sócio e Fundador da Reserva, em entrevista ao portal.

Além de publicar imagens dos consumidores nos protestos, a marca usará as redes sociais para escolher as principais palavras que representam o movimento e desenvolver uma camisa inspirada no tema. “A ideia é vender em todas as lojas e na internet por quase metade do preço das camisetas normais. A Reserva enquanto entidade está preocupada em se envolver. Fortaleceria muito o processo democrático se todas as empresas se engajassem nessa causa também”, destaca Rony Meisler.

Os colaboradores da Reserva foram liberados mais cedo para participarem dos protestos. O mesmo ocorreu com a Totem, que também postou mensagens de apoio às reivindicações na internet e terminou o expediente mais cedo ontem, dia 20. Além das duas marcas, o Grupo Trigo publicou nas redes sociais do Spoleto, da Koni Store e da Domino´s Brasil uma mensagem avisando que, durante o período das manifestações, os canais não divulgarão informações sobre produtos e serviços porque abrirão espaço para imagens de consumidores fazendo protestos pacíficos.

Atenção ao cenário do país
A maior vantagem da participação das marcas está no vínculo criado com as pessoas, já que elas se sentem compreendidas e acolhidas em um momento em que o governo não estabelece um diálogo maior. “As marcas são mais do que um nome, uma embalagem ou um design diferente. Por isso, é muito importante que estabeleçam um contato próximo com o consumidor e que tenham atitudes condizentes com o que passam para a sociedade. Uma ação vinda de uma essência verdadeira pode gerar uma grande identificação e aproximação com seus públicos”, analisa Carolina Soihet Cohen, Sócia e Coordenadora da Top Branding, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apesar de todos os pontos positivos, o conteúdo e a maneira como as empresas comunicam seus posicionamentos devem ser analisados com cautela para que a percepção das pessoas seja em relação ao apoio à liberdade de expressão e à melhora de qualidade de vida da população e não ao vandalismo ou a determinados partidos políticos.

Posicionando-se ou não, as marcas não podem ignorar o atual momento do país. Em um cenário completamente novo e até pouco tempo atrás imprevisto, as empresas que lidarem com o novo ambiente social terão mais chances de compreenderem as necessidades e exigências do mercado e dos clientes. “A marca tem que mostrar que está antenada com o momento e com o que é importante para os seus consumidores. Se eles são um público mais jovem, que quer fazer a diferença, e a marca está falando sobre si ou assuntos que não interessam, com certeza abrirá espaço para a concorrência que estiver mais em sintonia com eles”, destaca Carolina Soihet Cohen.

Veja abaixo algumas imagens publicadas nos canais digitais das marcas:
*Ana Paula Hinz escreve no blog Mundo do Marketing
 anapaula@mundodomarketing.com.br






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