segunda-feira, 3 de junho de 2013

Não sei porque nessas lacunas vejo ...

Só uma agência mineira

No ranking das 50 maiores agências brasileiras, somente a Pro Brasil aparece (43ª. colocada com valor investido pelos clientes somando R$ 103 milhões).

Fonte:  Meio & Mensagem - Especial Agências e Anunciantes da edição 1561.

Comentários:
Nós do Nem ON, Nem OFF ainda questionamos esses números das agências brasileiras, quem não são números das agências e sim o resultado dos investimentos de seus clientes.
Não estaria na hora de mostrar realmente quem é bom na gestão do seu negócio?
Que tal também divulgar os resultados reais das agências?
Aí, saberemos quem é bom naquilo que está fazendo.
Não é?



Concorrências: 
ideias de graça? 
Não mais!


A revista Forbes publicou artigo assinado por Will Burns, 
que discorre sobre o processo de concorrência (leia aqui em inglês).

Eliane Peres, do CCSP,  fez uma tradução, para os 
que preferirem ler em português.
Vale a leitura.

A APRESENTAÇÃO E O PONTO CEGO E CARO
O raciocínio convencional para solicitar qualquer apresentação de agência é este: certificarmo-nos de que (nós, o cliente) teremos as melhores cabeças pensando no nosso negócio. Tudo bem. E é de graça, certo? 

Ninguém nunca derramou lágrimas por conta das milhares de horas e centenas de milhões de dólares que agências gastaram nestas concorrências simplesmente pela chance de ganhar um novo negócio. Por que alguém derramaria uma lágrima? As agências parecem mais do que dispostas a jogar o jogo - uma área de injustiça onde todos os envolvidos parecem dispostos a viver.

Mas, pela primeira vez, está se tornando claro que ideias de graça são um custo sério não só para as agências, mas para os clientes, em si. Um custo que arranca o sangue da própria razão pela qual se decide reavaliar o negócio em primeiro lugar: os clientes não estão mais necessariamente sendo atendidos pelos melhores talentos, ou usufruindo das melhores experiências e ideias por meio destes tradicionais processos de concorrência.

Por que? As agências estão dizendo NÃO a estas apresentações.

CANÁRIO, CONHEÇA A MINA DE CARVÃO
Meu amigo e companheiro expecialista da Ideasicle, David Baldwin, recentemente escreveu um artigo excelente no Advertising Age cujo título é:


Aqui está uma passagem que vai direto ao ponto:

Nós realmente lutamos com a economia do mundo das concorrências. Uma empresa do tamanho da nossa competindo com agências muito maiores - gastando uma tonelada de dinheiro numa remota possibilidade de ganhar uma conta - é realmente meio ridículo. É como o mercado funciona, e é uma pena que as agências permitam que isto aconteça. (Clientes não têm noção do que significa trabalhar com uma agência neste tipo de situação e nenhuma quantidade de vídeos de química vai consertar isso)’

E isto vem de um diretor de criação/redator de categoria mundial, vencedor de prêmios, equivalente ao Don Draper (sem as mulheres e bebidas) cuja agência, Baldwin&, que foi nomeada “Pequena Agência do Ano” pelo Advertising Age no ano passado e cuja equipe coletiva, por acaso, tem uma década de experiência automotiva dos seus anos na McKinney cuidando da conta de Audi.

Quantos outros como a Baldwin estão por aí? Quantas ideias brilhantes nunca aconteceram porque estas mentes criativas não são escutadas? Quantos “simplesmente faça” (numa alusão ao slogan da Nike - Just do It) nunca puderam ser feitos porque o processo de apresentação é muito caro?

PONTO CEGO: SOMENTE AQUELES EM EVIDÊNCIA DEVEM PARTICIPAR
As agências que dizem SIM são sempre as mesmas agências. Aquelas grandes com muitos recursos. As agências com equipes craques em novos negócios que não fazem nada além de ir atrás de novos negócios (e disso eu entendo pois liderei uma dessas equipes na Arnold Worldwide). São agências que têm disponíveis US$ 200 mil no seu budget para gastar em uma apresentação fadada ao fracasso, isso para não dizer nada sobre as milhares de horas gastas no trabalho. Faz parte do seu plano de negócios. Está no seu budget. Ganhar alguns, perder alguns, tudo bem.

Estas agências são más? Claro que não. Mas uma concorrência típica exclui os grandes pensadores criativos das agências menores que poderiam influenciar positivamente o futuro da sua marca. Presume-se que nunca ninguém foi despedido por contratar a BBDO. Mas tampouco nunca ninguém foi despedido por injetar energia na sua conta com uma grande ideia, independentemente de onde tenha vindo.

Tornar o ponto cego ainda mais cego é o que o processo de concorrência em si faz. No seu melhor, ela é uma ilusão fabricada sobre como uma relação agência/cliente irá efetivamente funcionar.

Grandes ideias necessitam de ‘intimidade criativa’ entre agência e cliente, necessitam de repetição, discussão, onde cada lado é livre para falar, reagir e pontificar sem o medo de ‘perder’. Você quer honestidade? Você a terá depois de contratar a agência.

EVITE O PONTO CEGO COM DOIS INGREDIENTES: UMA REUNIÃO E UM JANTAR
Claro, a maneira simples de evitar esta situação é pagar as agências para participar da oportunidade de lhe fazer uma apresentação. Não algo simbólico como US$ 20 mil por agência, mas algo como US$ 100 mil ou mais para verdadeiramente cobrir os custos das agências. Mas, se este custo é proibitivo para você, aqui está uma ideia: mude o processo de concorrência.

Vá além dos poucos privilegiados e convide mais agências - grandes e pequenas - para uma reunião e um jantar. Vá até a agência, não faça com que venham até você. Mais de 75% dos custos são referentes a viagens e, mais, assim você poderá ‘sentir’ melhor a ‘transmissão da agência se puder chutar pessoalmente seus pneus’. Nessa reunião, peça simplesmente para que 4 tópicos sejam trabalhados:

1. Um resumo das credenciais da agência
2. Uma revisão de cases relevantes
3. Uma oportunidade de conhecer a equipe que trabalharia no seu negócio
4. O ponto de vista deles sobre a sua marca


Deixe claro que você irá desqualificar imediatamente qualquer agência que mostrar sequer alguma coisa parecida com um anúncio. E então vá jantar com a equipe, álcool incluso (se você beber). Em outras palavras, realmente conheça a equipe. Química alimenta a criatividade.

Uma reunião e um jantar é algo que qualquer agência pode permitir-se, o que significa menos ‘nãos’ dos Don Drapers de verdade com a vontade de abrir suas próprias agências. Você não vai ver ideias para campanhas, mas é raro ver as ideias vindas de uma apresentação tradicional chegar às vias de fato de qualquer jeito. Nenhuma grande perda.

Consultores para concorrências, como Pile & Company, Strategic Resources, Ark Advisors, Madam e outros, têm um papel fundamental. Um papel que é um ajuste fino naquilo que eles já fazem, que é conhecer, melhor do que ninguém, o mercado de agências. Mesmo as pequenas e iniciantes agências. Contrate um desses consultores para ajudar você a criar uma lista pequena de agências baseada nas suas necessidades e vontades específicas, Depois disso, vá para as suas reuniões e jantares.

Você pode considerar presentear a agência com mais negócios depois deste processo, para ver como realmente trabalham. Boa ideia. Vamos fazer isso. Deixe que recebam mais trabalho ao longo do tempo baseado na sua atuação. (ex.: fazer apresentações enquanto estiverem sendo pagas). Livre-se de desempenhos fracos. Mas pelo menos pague enquanto estão produzindo trabalho para você.

Se você baixar as barreiras para participação, vai eliminar o ponto cego intelectual que agora é inerente ao processo de concorrências. E você terá uma chance de realmente conseguir as melhores cabeças trabalhando no seu negócio.

Ideias de graça? Não mais!

Por Will Burns, fundador e CEO da Ideasicle, pioneira no modelo Expert Sourcing.


Fonte: FORBES e CCSP (Clube de Criação de São Paulo)


Comentários
Até que enfim alguém teve a coragem de apresentar estes fatos ao mercado.
Quando será que veremos os maiores publicitários brasileiros fazendo isso?
Defendemos esta ideia há mais de 30 anos.
“Grandes ideias necessitam de ‘intimidade criativa’ entre agência e cliente, necessitam de repetição, discussão, onde cada lado é livre para falar, reagir e pontificar sem o medo de ‘perder’. 
Você quer honestidade? 
Você a terá depois de contratar a agência”. 
Perfeito.



Pepsi provoca Coca



Uma ação simples da Pepsi em sua página no Facebook já está provocando uma avalanche de comentários na rede  (notícia divulgada em nosso blog na edição de quarta-feira, 22 de maio de 2013).

Uma foto exibe uma latinha encoberta por papel branco, no qual fica à mostra somente parte da lata, um círculo, que remete imediatamente à logomarca da Pepsi.

A questão é que a latinha coberta é uma das latas comemorativas da Coca-Cola – a azul – para a Copa das Confederações. Enquanto a página da Pepsi não tem qualquer tipo de legenda, um dos internautas colocou uma montagem das duas latas, uma ao lado da outra “para quem não entendeu”.

O post já recebeu milhares de “curtir”, centenas de compartilhamentos e de comentários, que vão de “Legal, mas Pepsi continua sendo ruim” a elogios como “Pepsi, você me ganhou”, “Trollando a concorrência com finesse” e “Isso foi uma senhora alfinetada. Design like a Boss”.

Depois da publicação da ação da Coca-Cola pelo Meio & Mensagem, um dos leitores já havia feito, na edição seguinte (1560, de 20 de maio), o comentário “A lata de Coca-Cola azul deu um tom de Pepsi”.

Fonte: Meio e mensagem



Antes que a vaca vá pro brejo


Relatório divulgado na última quarta-feira (29.maio) por um dos mais respeitados centros de ensino na Suíça, indicou que o Brasil é um dos países menos competitivos do mundo. 

“O Brasil deixou de fazer reformas importantes que, se postas em prática, poderiam aumentar a competitividade do país frente a outras nações do globo”, afirmou à BBC Brasil o diretor do centro de competitividade mundial do IMD, Stéphane Garelli. 

“Além disso, o país possui uma economia mais baseada no consumo do que na produção. Como resultado, deixou de priorizar investimentos em setores em que poderia ser se tornar competitivo”, acrescentou. ( O país se desindustrializa depois que os dirigentes passaram a andar em más companhias - Kirchener, Maduro, Castro e ditadores africanos… O vice-presidente dos EUA veio ao Brasil convidar a Dilma a mudar o rumo da conversa, antes que “the cow goes to the swamp”. segundo já lembrava o Millor.)



Para começar uma semana bem informado


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