quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Aprendendo sempre

Aprender a Aprender
 
Para a profa. Shirley Maria, muitas vezes, pensamos que para adquirir conhecimento é necessário ter um professor tempo integral ao nosso lado. Isso não é verdade. Podemos buscá-lo sozinhos - e o docente será aquele a nos amparar nessa busca. Ao termos isso em mente, vamos perceber nossa capacidade e independência. Para isso, é preciso acreditar em nosso potencial e não desistir. É um trabalho árduo, mas valoroso, pois o conhecimento é algo intrínseco a todos nós. Ao conduzirmos o leme do navio, nos tornamos sujeitos de nossa própria história.
 
O video abaixo, mostra o quanto é importante a persistência no ato do aprender e quanto os professores devem ser mediadores nesse processo, transmitir o conhecimento significa mostrar o caminho e trilhar esse caminho fica a critério do aluno, desbravar, desafiar, ir além ...
 
 
 
 
Como inovar e lucrar fazendo o bem
Lourenço Bustani*
 
A economia global está atravessando um momento muito simbólico. Foi-se o tempo em que a responsabilidade social era só tendência. Hoje é, ou ao menos deveria ser, uma regra. Por isso, o cenário atual é fértil para ações efetivamente positivas e inovações.
 
1. Siga o seu coração
Essa é a condição básica de um empreendedor que quer inovar fazendo o bem. Vai ter gente querendo colocar a casa abaixo, dizendo que o bem é uma utopia, que o importante é dar conta dos salários e da margem de lucro no final do mês, não importam os outros. Mas isso não vai ter efeito se o propósito vencer as posturas destrutivas do mercado.
 
2. Olhe pelo olhar do outro
Navegue em vários sistemas e ambientes para compreender quando e como as pessoas são impactadas por aquilo que você faz, pelo produto ou pelo serviço que você oferece. Eles melhoram a vida das pessoas? Se essa resposta for não, pare. Pense. Mude.
 
3. Sentimentos também são métricas de sucesso
Lógico que o dinheiro é importante. Com ele a empresa sobrevive, cresce; mas é impossível olhar para o ser humano e fazer o bem se o conceito de sucesso não se ampliar. Existe vida além do dinheiro: gerar felicidade e bem-estar deve fazer parte do seu lema.
 
*Lourenço Bustani é especialista em inovação e sócio-fundador da Mandalah
 
 
 
E você, como quer o
Brasil em 2016? 
 
Confira o que Béia Carvalho | palestrante, presidente e piloto da consultoria de negócios 5 Years From Now®, que criou um espaço para a reflexão sobre o futuro dos negócios. Acredita que o presente, está pronto. Irremediavelmente pronto. E exercitar o "músculo da reflexão", seguindo uma metodologia, um caminho assistido e monitorado, leva à criação do futuro. Como palestrante, seus temas são os Intangíveis, o Futuro, a Nova Era da Inteligência em Rede e a Geração Y. Foi Vice Presidente de Planejamento de Agências das Comunicação: TBWA\BR, SIGNIFICA e Grottera | nos faz refletir. Muito bacana.
 

Arrogância passou da
agência para o anunciante

Quatro CEO´s de agências repreendem concorrências
predatórias, mas divergem sobre soluções

Às 9h50, horário em que começou o primeiro painel do Maximídia 2012, a temperatura em São Paulo girava na casa dos 22ºC. Mas a apresentação “Painel CEO Termômetro” elevou um pouco essa marca e, em alguns momentos atingiu picos acima de 40ºC.
 
O tema mais quente foi, sem dúvida, o das concorrências predatórias. Os líderes concordaram sobre as mazelas de disputas que envolvem muitas agências. “Chegou a hora de peitar o anunciante. Tem concorrências sendo feitas job a job, o que é um absurdo”, diz Nizan Guanaes, Chairman do Grupo ABC. “Durante muitos anos falou-se muito sobre a arrogância dos publicitários, mas agora são os anunciantes que ficaram arrogantes”, completa. Ele defende o estabelecimento de parâmetros por parte das agências, assim como ocorre em outros mercados.
 
Além da culpa do outro lado da mesa, as agências fazem o seu mea-culpa. “O problema é nosso também. Temos que nos posicionar. Na Ogilvy, não vamos mais participar de concorrências desse tipo”, afirma Sérgio Amado, CEO ‘do grupo Ogilvy no Brasil. “Simplesmente não participamos de concorrências como essas”, completa Paulo Giovanni, CEO da Leo Burnett Tailor Made. Entretanto, para ele, cabe a cada agência decidir se vale a pena entrar em algo assim. “As concorrências predatórias são ruins para o mercado, mas todos precisam ter o direito de escolher se vão tomar o caminho errado ou o certo”, analisa.
 
Roberto Justus, CEO do Grupo Newcomm aponta que uma possível solução estaria na terceira força da publicidade. “A mídia pode ajudar a criar um mecanismo para evitar concorrências predatórias”, aponta. “A Rede Globo que tem pautado as agências poderia exigir que as disputas não ultrapassassem os limites”, conclama.
 
Os quatro líderes do mercado brasileiro discutiram também a falta de relações mais duradouras na publicidade, uma questão colocada por Mário D´Andrea, CEO da Fischer&Friends. “As mudanças de CEO e CMO´s, além da questão financeira, pesam”, analisa Giovanni.
 
Recentemente, a Y&R conquistou a conta de Peugeot graças a uma política de renovação de agência por determinado período, mas Justus aponta que este não é o modelo ideal. “Ganhamos da Loducca, que tem uma equipe fenomenal e o Celso (Loducca) à frente. Adorei a decisão que o cliente tomou, mas por outro lado este tipo de decisão é triste”, diz, apontando ainda a “juniorização” em alguns anunciantes.
 
Para Guanaes, a publicidade precisa se atentar ao seu DNA para ter de volta o respeito que sempre teve. “Devemos olhar para os fundadores desse negócio. Não podemos mais ser encarados como os caras do paletó estranho. Precisamos passar uma imagem de sérios e bacanas”, diz.
 
Os publicitários não demonstraram muita satisfação em tocar em outro assunto trazido pelo moderador José Carlos de Salles Gomes Neto, presidente do Grupo Meio&Mensagem, que os questionou sobre uma possível falta de comunicação da própria marca da agência, fato apontado por executivos de anunciantes. Justus aponta que há uma injustiça com as agências nesse caso. “Quando queremos aparecer, dizem que nossos egos são exacerbados. Mas quando não nos comunicamos , também criticam, dizendo que somos low profile”, avisa. “O anunciante que busca descobre rapidamente quais são os diferenciais. Qual agência é mais focada em planejamento, em criação, qual tem uma estrutura de entrega maior”, acredita.

Guanaes apontou falta de preparo do anunciante que diz isso. “O commodity da história é ele”, acusou. “Mas e se for um cliente seu?”, questionou Justus, em tom bem humorado. “Estou cag...”, divertiu-se Guanaes.
 
Alguns dos momentos mais divertidos do painel, aliás, foram protagonizados por Justus e Guanaes. Em determinado momento, o Chairman do ABC afirmou que a Africa não participa de determinadas concorrências. “Mas outras agências do ABC não participam?”, apontou Justus, gerando comentário divertido de Nizan. “Calma!”.
 
Do outro lado, Nizan afirmou, quando se discutiam as premiações: “Não participo de prêmios. Isso é coisa dessa gente de criatividade, como Martin Sorrell e Maurice Lévy. Eu sou homem de negócios”, brincou, ao citar dois nomes que são referências do lado de business das agências. Em alguns minutos, Justus, ao tomar a palavra, brincou também: “Somos todos homens de criação, à exceção de Nizan, que é de negócios”, afirmou.
 
Apesar das brincadeiras de lado a lado, Justus também fez elogios a Guanaes, afirmando que se tratava de um grande criativo que se tornou um grande homem de negócios. “Só lamento não poder fazer o caminho inverso”, disse. Já fora da sala onde ocorrem os painéis, Guanaes deixava o Maximídia, mas não sem antes dar um leve tapinha nas costas de Justus, que conversa com outras pessoas. Uma mostra de que a temperatura só ficou alta dentro do auditório. 
 
 
 
Contar histórias, para fidelizar marcas      
 
 
O painel “O Storytelling e a fidelização das marcas”, que aconteceu na tarde desta terça-feira 2 no MaxiMídia, trouxe um dos maiores contadores de histórias do mundo. Roberto Carlos Ramos, pedagogo, mineiro e ex-aluno da Fundação Estadual do bem-estar do Menor (Febem), foi considerado, quando criança, um caso irrecuperável diante dos olhos da instituição. Ramos contou sua história de vida aos profissionais que assistiram atentamente à palestra.
 
De menino de rua a Febem, Ramos teve a sorte de ter sido escolhido pela francesa Marguerit Duvas para ser adotado. Deixou de andar pelas ruas após participar de 132 fugas da Febem. Foi para a França com sua nova mãe onde aprendeu a ler, escrever, falar francês, além de contar histórias. Hoje, é pai adotivo de 25 meninos que também foram considerados casos irrecuperáveis. Ganha a vida contando boas histórias, cativando a atenção de diversas pessoas.
 
Com moderação de João Daniel Tikhomiroff, da Mixer, o debate teve início com as observações de Gil Giardelli, da ESPM. “O que vemos é a dificuldade das marcas em contar histórias que emocionem. Além disso, estamos em uma fase de que o importante é construir histórias em coletividade. As redes sociais nos proporcionam isso”, explica. Para ele, o storytelling é importante na construção de um posicionamento para as marcas, mas o momento é do storybuilding, onde as histórias são escritas em conjunto.
 
Já para Michel Lent, da Ponto Mobi, o grande ponto é saber como criar histórias relevantes e que sejam do interesse das pessoas. “Tem muita coisa interessante e as pessoas têm possibilidades de escolha”, conta. Sobre a entrega da mensagem aos consumidores, Mônica de Carvalho, da DM9DDB, explica que o posicionamento do cliente deve ser muito bem definido. “A história da marca é criada a partir desse relacionamento”, disse.
 
Já pelo lado do anunciante, João Ciaco, da Fiat, afirma que as marcas brasileiras estão preparadas para arriscar em diferentes ações, pois não há escolha. “E é então que eu entendo quando diziam em Cannes que só fará sucesso as marcas que tiverem boas histórias”, lembra.
 
Product Placement
Na discussão sobre o uso do merchandising ou patrocínio, os profissionais concordam que se bem feito é bem recebido pelas pessoas. “Durante quatro anos, contei histórias em praça pública patrocinado pelo Banco Mercantil. Tinha a marca deles atrás, mas era uma experiência que eles estavam proporcionando ao povo”, conta Roberto Carlos Ramos.
 
Lent citou o caso das bicicletas patrocinadas pelo Itaú em São Paulo e no Rio de Janeiro, como um case bem sucedido. O que Mônica observou foi que, para a realização desses projetos especiais com storytelling e transmídia é necessário que a marca seja madura e consistente, pois são planos extensos. Ciaco continua o raciocínio lembrando que as histórias devem ser contadas de forma linear, e que toda a construção de história deve partir do olhar do narrador, e nunca do telespectador.
Fonte: Meio e Mensagem


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