terça-feira, 17 de julho de 2012

Acontece

Os 7 elementos que formam uma marca
Marcos Hiller*
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Quando olhamos para um logo da Coca-Cola, do símbolo da Nike, do ícone do Android ou até mesmo para o boneco gordinho da Michelin, às vezes esquecemos que aquilo representa uma organização. Na verdade, tudo isso são exemplos de elementos que compõem uma marca. Alguns autores já chegaram a listar até quarenta elementos que podem formar a identidade de uma. Eu elenco sete grandes e menciono aqui o que é cada um, para que servem e como enxergá-los com a sua devida importância.

Nome
Você já reparou que toda santa marca tem um nome? Claro! O nome é o principal elemento que identifica uma marca, seja ela qual for: Danone, Guaraná Jesus, Casas Bahia, Pampers, Facebook, entre outras milhares. Muito mais do que simplesmente identificar e comunicar o que representa, o nome da marca na contemporaneidade deve ter sonoridade, ser bonito de ver, de escrever, de digitar e gostoso de pronunciar, como é o caso de Häagen Dazs, uma marca de sorvetes de Nova York e que não significa nada. Já BlackBerry quer dizer amora em inglês e não tem nada a ver com celular, mas é gostoso de falar, ouvir e ler.

Logotipo
É a forma como se escreve ou a tipologia que se usa para escrever o nome da marca. E a escolha da fonte deve obedecer à essência de sua marca, ou seja, uma fonte mais chapada como Brastemp ou uma fonte e variações de cores que a Google usa, ou então algo mais caligráfico e rebuscado como é o caso da Coca-Cola. O fato é: dependendo da tipologia adotada, a percepção da marca pelo consumidor pode ser mais distinta do que se imagina. Vale a pena perder um pouco de tempo com isso.

Símbolo
É a imagem ou figura que representa sua marca. É a parte que pode ser identificada, mas não falada pelo consumidor. Como exemplo, temos a maçã da Apple, ou o swoosh da Nike, ou o jacaré da Lacoste, ou então o ninho de passarinhos da Nestlé. E por que quase todas as marcas que conhecemos sempre elegem um símbolo para se identificar e se comunicar conosco? Simplesmente pelo motivo de que nosso cérebro memoriza melhor imagem do que palavra. Pode ser mesmo uma questão de psicologia cognitiva, pois o ser humano reconhece e grava melhor um símbolo do que palavras. Apenas isso.

Mascote
É aquele ser que representa a sua marca, como, por exemplo, o Ronald McDonald's; o Assolino, da Assolan; os Minus, da Minuano, ou então os três personagens do Blue Man Group, que representam a marca TIM. E por que grandes marcas se utilizam desses seres, na maioria das vezes, um tanto quanto esquisitos? Por que essas criaturas carregam aspectos lúdicos, que se conectam conosco de forma ainda mais intensa. Assim como o símbolo da marca, criar uma mascote intensifica ainda mais o processo de memorização da marca por parte de seu público-alvo.

Embalagem
É a roupa da sua marca, é o invólucro que se elege para vestir um produto e sua marca. E quando falamos de embalagem, desde o material até o design escolhido, ela também carrega potentes elementos de identidade e diferenciação de uma marca.

Registro
Tão importante quanto selecionar nomes, símbolos, logotipos, mascotes e embalagem para sua marca, a sua proteção legal é uma etapa de fundamental importância. Criou um nome para sua marca? Vá ao site do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e consulte se há registros dos elementos que você criou.

Brand equity (valor de marca)
O autor Joel Axelrod definiu com perfeição o conceito de brand equity: "É a importância a mais que um consumidor paga para obter a sua marca preferida e não um produto parecido sem o nome de sua marca". Podemos dizer que a Diesel, por exemplo, tem um brand equity fantástico, pois quando alguém paga cerca de R$ 2 mil para ter uma calça jeans, a pessoa poderia comprar outra, fisicamente parecida, por módicos R$ 79,90. Dessa forma, todo esforço de branding que você imprime na sua marca deve visar ao aumento do brand equity do produto.

*Marcos Hiller é coordenador do MBA Gestão de Marcas (Branding)
da Trevisan Escola de Negócios. Palestrante Keynote Speaker, consultor e
professor de diversos cursos de MBA e pós-graduação pelo Brasil. Leciona a
  disciplina 'Social Media' para o curso de MBA em Marketing Digital da FGV.
Reúne mais de 10 anos de experiência na indústria financeira, como Gerente de
Marketing do BankBoston e como Coordenador de Comunicação do Grupo
Santander Brasil. Formado em Marketing pela ESPM, tem especialização
em Marketing de Serviços da FAAP e MBA em Gestão de Marcas pela Anhembi
Morumbi, além de cursos no Brasil e no exterior. Hoje é aluno especial
do Mestrado em Artes na ECA-USP, com artigo publicado no Congresso
Internacional COMUNICON da ESPM em 2011.


E a internet virou TV...
Em um projeto que integra conteúdo gerado por afiliadas, Rede Globo olha pela primeira vez para a web como mídia estratégica e reforça importância que o meio digital assumiu no mercado brasileiro de comunicação.
Confira matéria completa no http://proxxima.digitalpages.com.br/home.aspx  página 20



Inovação: processo a ser inspirado
Em entrevista ao HSM, Michael Bedward, especialista em criatividade, detalha o processo da inovação e explica o papel do líder como inspirador.



Os três profissionais
que não podem faltar
no seu networking

Já passou do tempo em que investir em um networking era apenas conhecer muitas pessoas. Hoje, além de estratégico, uma boa rede de contatos é definida por conhecer pessoas que agregam valor à sua vida profissional e pessoal.

O co-fundador e CEO da Jackalope Jobs, Sudy Bharadwaj, afirma que é como escolher um time, que junto a você, formarão uma equipe que podem te ajudar a encontrar melhores oportunidades de emprego e entrar no mercado de trabalho.

Quem são esses contatos e como fazer essas redes? Publicado no site Carrerbliss, Bharadwaj mostra três profissionais que poderão te ajudar a alavancar seu networking:

1. Profissionais iguais a você
Você não precisa explorar seu sósia, mas uma pessoa que tenha os mesmos interesses e experiências parecidas com as suas. Isto é vantajoso em duas formas: a primeira é que você terá um amigo, um aliado que entenderá os altos e baixos da procura de um emprego. Você pode compartilhar histórias e apoiar uns aos outros quando necessário. Segundo, você poderá trocar informações de empregos, de novas vagas ou outros contatos na área em que atua.
Não se preocupe em ser competitivo - se você estiver disposto a encaminhar uma rede de contatos que se adapte a outras pessoas, elas provavelmente irão encontrar uma forma de retribuir o favor.

2. Profissionais de outras áreas
Isso pode não parecer necessário, especialmente para o emprego. No entanto, quando conhecer pessoas de outras áreas e conhecimentos, lembre-se de que vocês não têm os mesmos conhecimentos, isso é, o networking com outras áreas poderá abrir outras oportu-nidades e você terá mais contatos, consequentemente.
Outra razão para diversificar sua rede de relacioanmentos: você poderá precisar de ajuda em uma área diferente, por exemplo, profissionais que saibam sobre marketing pessoal e possam te ajudar a melhorar seu desempenho profissional. O que importa, na verdade, é que eles sejam bons em suas áreas e possam te agregar novas experiências.

3. Mentor
Com o apoio de um mentor, você será capaz de procurar um emprego de forma mais inte-ligente e sem problemas. Além disso, o mentor pode dividir sabedoria necessária sobre esta procura ou para as decisões na carreira. É como um consultor de investimento pessoal e profissional para o seu futuro.
Para achar este mentor, é preciso que você veja em alguém que tenha uma carreira parecida com a qual você gostaria de ter. Pode demorar para achá-lo ou, às vezes, achar mais de ao longo de sua carreira. Seja qual for o caso, qualquer bom mentor será alguém que você respeite e que irá te respeitar da mesma forma.
Fonte: Infomoney in www.administradores.com.br



Mais de 30% dos
profissionais brasileiros
estão desmotivados
no trabalho


Dados do Estudo Global sobre Força de Trabalho, realizado pela Towers Watson, revelam que 30% dos profissionais brasileiros estão desengajados no seu emprego atual. Apenas 28% afirmaram estar altamente motivados, 26% se sentem sem suporte por parte da empresa para realizar suas atividades, e 16% estão desvinculados de suas empresas.

Para o consultor sênior da área de Pesquisas com Empregados da Towers Watson no Brasil, Carlos Ortega, o resultado da pesquisa é considerado crítico. “Se considerarmos que as empresas hoje buscam um engajamento sustentável, isto é, que assegure uma alta per-formance e um comprometimento de longo prazo, esses números mostram que as empresas estão bastante vulneráveis”.

Ele ainda ressalta que nos últimos anos, com os empregadores se preocupando em controlar custos e manter as empresas competitivas globalmente, o suporte organizacional e o foco em bem-estar tornaram-se fundamentais. “As empresas que não se preocuparem em melhorar o ambiente de trabalho, garantir o ambiente de suporte aos funcionários e criar um sentimento de vínculo à organização, verão o engajamento dos profissionais diminuir, afetando diretamente a produtividade e a capacidade de crescimento do negócio", completa Ortega.

Principais motivações
A pesquisa aponta que o salário e benefícios são os principais fatores para o alto engaja-mento. Também, para os profissionais brasileiros, o desenvolvimento de carreira, imagem da empresa e metas e objetivos claros são importantes pontos que os motivam a criar um laço com a empresa.

No entanto, o cenário das empresas brasileiras, quando analisados esses itens, se mostrou desanimador. Para o desenvolvimento de carreira, metade dos entrevistados acreditam que se desligar da empresa é a única opção. Quase 60% afirmam não ter acesso aos treinamentos necessários para serem produtivos em suas atividades e 63% não acreditam ser efetivos os programas de treinamento.

Já nas metas e objetivos claros, 46% dos empregados não conhecem ou têm acesso às metas da empresa em que trabalha, 37% não entendem o seu papel no trabalho e 44% não sabem as ações necessárias para contribuir com a empresa.

“É preciso remover as barreiras para a realização dos trabalhos. Além de ótimas condições de emprego, as companhias precisam ser claras ao demonstrar que o funcionário é valorizado”, aponta Ortega. Para ele, o suporte organizacional é importante para propiciar as condições necessárias para melhorar a produtividade e o desempenho.

Sobre o estudo
A pesquisa foi norteada pelo conceito de engajamento sustentável, que é a soma do enga-jamento (vínculo à empresa e vontade de dar o melhor de si - esforço extra); suporte orga-nizacional (que proporcione produtividade e alto desempenho); e bem-estar (físico, emocio-nal e interpessoal). Ao todo, foram entrevistados mais de 32 mil profissionais de organi-zações de grande e médio porte de 28 países.
Fonte: Infomoney in www.administradores.com.br

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