quarta-feira, 11 de julho de 2012

É. Fazer o que

Dê duro para poder relaxar nas férias


Há poucos dias, o New York Times publicou um artigo longo sobre um assunto de alta relevância. O título é “Sabotagem de férias: não deixe acontecer com você!”. Quem assina é Matt Richtel, que, segundo a  biografia disponível no site do jornal, não cobre a área de turismo, mas a de tecnologia. Isso já revela a abordagem dada ao assunto, que pode ser resumida, grosso modo, a considerações sobre como é difícil desplugar neste mundo alucinante em que vivemos. Já não somos escravizados por mensagens e informações, mas pelos aparelhos em si.



Uma vida ilustrada no papel


A International Paper América Latina, fabricante das marcas de papel Chamex, Chame-quinho e Chambril, decidiu criar o blog “Adoro Papel”, dirigido a…quem ama papel. Serão três posts inéditos a cada semana, divididos em quatro grandes áreas: ‘você conhece o papel?’; ‘diversão e mão na massa’; ‘sustentabilidade’; e ‘educação e cultura’.



Dentro do metrô

Já pensou em fazer supermercado dentro do metrô, aproximando seu celular dos produtos (que estão representados em prateleiras impressas num painel) para comprá-los com um click e receber tudo em sua casa logo após chegar em casa do trabalho?

A rede de varejo Tesco criou isso na Coréia e o projeto, da Cheil de Seul, conquistou o Grande Prêmio de Media da edição de 2011 do Cannes Lions. O case chama-se “Loja virtual da Homeplus no metrô”, para a rede de supermercados Tesco, e tinha como objetivo resol-ver a vida dos coreanos que trabalham demais e não têm tempo de abastecer duas despen-sas: consistiu na aplicação de adesivos nas estações coreanas que imitavam gôndolas de lojas da rede. Os pôsteres continham códigos reconhecíveis pelo celular, que possibilitavam a montagem de uma lista virtual de compras. Virtuoso.



Kinder Chocolate levará
consumidores mirins à embalagem


A Kinder, marca do Grupo Ferrero, vai selecionar seis crianças brasileiras para estampar a embalagem de Kinder Chocolate no próximo ano. Os interessados em participar da ação devem inscrever seus filhos entre quatro e nove anos no site da ação até 31 de agosto, envi-ando as imagens que serão votadas entre 1º e 25 de setembro. A divulgação do resultado final acontece no Dia das Crianças, em 12 de outubro.

A primeira votação será aberta ao público, quando 30 concorrentes serão pré-selecionados, que receberão, como prêmio, um iPad2 e uma caixa personalizada Kinder Chocolate com sua foto. Após esse processo, os seis vencedores serão definidos por uma comissão julgadora interna. Além de estampar as caixinhas do produto, os escolhidos receberão uma câmera digital, um iPhone, uma impressora multifuncional e um notebook.

A ação já foi realizada pela Kinder em outros mercados, como os de França, Inglaterra, Espanha, Portugal e Rússia. O objetivo de trazer a iniciativa ao Brasil é aumentar a identi-ficação do consumidor local com a marca. A criação e desenvolvimento da promoção envolve trabalho da Age e da White Propaganda.



Alta rotatividade: por que acontece?
Bernt Entschev*

 

Existem empresas que parecem não ser capazes de reter seus talentos, há muito que se pla-nejar quando se fala em gestão de capital humano.

Quando a rotatividade de funcionários é alta, os gestores de todas as áreas deveriam se questionar sobre os possíveis problemas da empresa ou do setor que comandam. Claro que há uma movimentação natural do mercado de trabalho, onde pessoas começam e encerram vínculos com as empresas de maneira orgânica. Trata-se de um fenômeno comum e é influenciado por fatores como a oferta e demanda do mercado, momento de carreira, vida pessoal ou mesmo mudanças de objetivos do profissional.

Porém, existem empresas que parecem não ser capazes de reter seus talentos. Há muito que se planejar quando se fala em gestão de capital humano - e isso começa na contratação. A empresa deve escolher aqueles cujos perfis são aderentes à cultura da empresa e que podem agregar competências e qualidades para a organização. O caminho inverso, ou seja, a contratação de profissionais com perfis contrários dos objetivos da empresa podem, sim, levar ao colapso de equipes de trabalho e seus respectivos projetos.

Além disso, a empresa deve pensar em sua estrutura física. Esta deve permitir que o co-laborador trabalhe com qualidade e segurança. Organizações que não oferecem equi-pamentos ágeis e seguros pecam contra a própria velocidade e eficiência de execução dos trabalhos.

Outro item é o planejamento de carreira oferecido aos colaboradores. A empresa deve re-conhecer e fornecer oportunidades de desenvolvimento, além de uma gestão que ofereça desafios constantes para estimular o desenvolvimento e autonomia da equipe. Quando algum desses três itens começa a apresentar falhas, o moral e o quesito permanência dos colaboradores na empresa começam a ser abalado.

A saída constante de profissionais cria uma imagem negativa internamente, prejudicando o clima organizacional também. Cria também uma imagem externa ruim, principalmente entre os colabores de concorrentes diretos.

A produtividade também pode ser prejudicada, afinal gasta-se tempo para integrar e treinar um funcionário. Portanto, quanto maior é a rotatividade, maior a dificuldade para estabelecer uma cultura organizacional e voltar a um nível de produtividade estável. Além disso, o relacionamento com clientes e fornecedores também pode ser comprometido porque se baseia em confiança - o que demora a ser construído.

Dentre outros influenciadores da rotatividade estão ainda: o salário abaixo da média do mercado, a cultura mal definida, restrições extremas à autonomia e liberdade, ambiente formal ou informal demais, parentes e amigos não capacitados em cargos de gestão, enfim.

O ideal é que a empresa valorize seus profissionais e invista em reconhecimento, clima orga-nizacional e outros fatores que influenciam a motivação dos funcionários. Perceba que eu não disse “gasto”, mas sim “investimento”. Uma empresa com clima organizacional mais saudável, com funcionários mais motivados e felizes, também é uma empresa mais próspera.
*Bernt Entschev é Headhunter, trabalha na área de Executive Search há mais de 25 anos. Ocupou diversas posições executivas na Souza Cruz, além de ter sido CEO e membro do Board da Manasa. Bernt é colunista nos jornais Gazeta do Povo, de Curitiba; Correio do Povo, de Jaraguá do Sul; Revista Amanhã, do Rio Grande do Sul; e no La Nación, do Paraguai. Também é comentarista de Recursos Humanos no telejornal Bom Dia Paraná, da Rede Paranaense de Comunicação, filiada da TV Globo; e nas rádios CBN e Transamérica, de Curitiba. Autor dos livros "Executivos, Alfaces& Morangos" e "Talento em Pauta", Bernt atua como conselheiro das instituições AMCHAM, AHK, ABRH e IBEF e já foi eleito o 4º Melhor Headhunter do Brasil pelo Canal RH
e-mail pessoal: executivos@debernt.com.br



Perda de dados afeta imagem corporativa

 

A integridade da marca pode realmente sofrer com a vulnerabilidade dos dados. Pesquisa mostra que 87% dos consumidores afirmam ter perdido respeito por companhias que perderam informações pessoais dos clientes. Os dados são da InfoSurv, que consultou 400 pessoas nos Estados Unidos, em estudo encomendado pela Tablus, empresa de software de segurança.

Segundo a pesquisa, 96% dos entrevistados acreditam que a proteção de dados de clientes contra vulnerabilidades deve ser prioridade das companhias. Ainda, 95% dos respondentes disseram que não aceitam qualquer desculpa para a exposição de informações confidenciais, e 93% apontam a segurança de conteúdo sensível como obrigação dos negócios.

O estudo também mostra que 94% dos entrevistados apostam que existe tecnologia para prevenir perda de dados, e que todas as companhias deveriam usá-las. Outros 90% dos consumidores disseram que não confiam em empresas que não demonstram segurança para informações confidenciais, 85% afirmam que preferem fazer negócios com organizações que nunca sofreram acidentes de perda de dados, e 82% dizem que avisariam outras pessoas sobre tais fatos.

 

Endividado, brasileiro
corta gastos e começa
a olhar taxa de juro

Após o boom na oferta de crédito nos últimos anos, os consumidores brasileiros agora querem economizar. Uma pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group (BCG) em abril, com 1.440 pessoas no país, mostra que, por conta do alto endividamento, já está havendo uma diminuição no consumo e que 56% pretendem reduzir ainda mais seus gastos. Em São Paulo, 20% dos entrevistados informaram que 50% de sua renda já está sendo usada para pagamento de dívidas atreladas a cartão de crédito, cheques pré-datados e empréstimos.

Segundo reportagem publicada ontem (10|julho)  no jornal Valor Econômico, o brasileiro tem dívidas para pagar compras de sapatos/roupas, carros, celulares/tablets, eletrodomés-ticos e produtos eletrônicos (ver tabela abaixo). A pesquisa da BCG foi feita pela internet com consumidores de todo o país, com renda mensal na casa dos R$ 1,1 mil e de diferentes faixas etárias.

 

Os entrevistados, segundo o levantamento, já estão reduzindo seu consumo em itens como água engarrafada, produtos lácteos, creme para o rosto, destilados, café e chá, entre outros. No segmento de duráveis foram citados, por exemplo, sapatos, calçados, carros e joias. Em prestação de serviços, houve uma redução de gastos com serviços de internet, telefone fixo, celular/tablet, imóveis e entretenimento.

O atual cenário econômico também está provocando modificações de outra ordem.

Conhecido por parcelar as compras conforme o valor da prestação que cabe no bolso, o consumidor começa a prestar atenção na taxa de juros: 30% dos entrevistados querem pagar a vista suas compras para não ter que arcar com os juros.

Uma outra mudança que chama atenção é que agora a principal justificativa do brasileiro para uma aquisição não é mais "porque eu mereço" e sim porque o produto adquirido proporciona melhores resultados. "Hoje, a compra é mais técnica e não tão emocional como antes. Pela primeira vez nas pesquisas no Brasil, a principal justificativa para uma compra é a qualidade ou o que dá mais resultados", explica Olavo Cunha, sócio da consultoria Boston Consulting Group no Brasil. "Essa mudança súbita é por causa do endividamento. Há uma preocupação maior com a qualidade dos gastos", complementou Cunha.

Segundo o executivo, essa alteração no consumo também é um indicativo de maturidade no consumo. Nos Estados Unidos, Japão e países europeu, apenas 21% a 24% dos entrevistados justificam suas compras como "porque eu mereço". Já no Brasil, Rússia, Índia e China esse percentual varia de 40% a 56%.

Nesse novo cenário, o consumidor está fazendo mais pesquisa e a principal ferramenta tem sido a internet. Dos 1.440 entrevistados, 84% responderam que pesquisam preços na web, 83% levam mais tempo fazendo compras, 81% negociam mais o preço ou compram menos roupa de marca. O levantamento do BCG mostra, por exemplo, que 44% dos entrevistados buscam na web informações sobre computadores, tablets e notebooks; 41% comparam preços; 29% adquirem esses equipamentos e 5% postam informações sobre sua aquisição em redes sociais.

A pesquisa mostra também em quais categorias os consumidores estão migrando para produtos mais caros ou mais baratos (movimentos classificados como "trading up" e "tra-ding down"). Há, por exemplo, uma maior demanda por frutas e vegetais frescos em detri-mento de comidas congeladas e industrializadas. "É uma demonstração de que o consumi-dor busca por mais qualidade", diz o sócio do BCG. Outra demanda é o investimento no lar, com decoração e equipamentos para uma melhor qualidade de vida. Ambas as demandas já eram apontadas na pesquisa do ano passado.

O levantamento feito no Brasil faz parte de um pesquisa mais ampla feita pela Boston Consulting Group. Foram ouvidos 15 mil consumidores, em 16 países.

A maioria dos consumidores americanos e europeus afirmou que se sente insegura e ainda mais pessimista quanto à recuperação econômica. Em média, uma em cada quarto pessoas nos Estados Unidos e na Europa está preocupada com a possibilidade de perder o emprego e poucos acreditam que seus filhos terão uma vida melhor.

Já na China, o sentimento é o oposto. Os consumidores chineses e brasileiros lideram a lista dos mais otimistas quanto ao futuro econômico. O trabalho, batizado de Pesquisas sobre o sentimento do consumidor, está em sua 11ª edição.


Dívidas de universidades
se transformação em
bolsas do ProUni

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